Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Israel: “Controlar a Faixa de Gaza é a primeira etapa de uma longa guerra”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Filho de um político do Hezbollah morre num ataque israelita no sul do Líbano

    Um ataque israelita no sul do Líbano esta quarta-feira terá feito cinco mortos, entre eles o filho do líder do bloco do Hezbollah no parlamento libanês, segundo o Haaretz. O filho de Mohammed Raad terá morrido com outros membros do Hezbollah.

  • Comunidade Israelita do Porto diz que 3 israelitas relacionados com Portugal estão na lista de reféns a serem libertados

    A Comunidade Israelita do Porto revelou que três israelitas relacionados com Portugal fazem parte da lista de reféns do Hamas que vão ser libertados nos próximos dias após o acordo assinado entre o grupo palestiniano islâmico e o governo de Israel.

    Os reféns em causa são dois filhos e um sobrinho de Dror Or, de 48 anos e já com nacionalidade portuguesa, também ele sequestrado – mas que se manterá no cativeiro. Os filhos, Noam Or, de 17 anos, e Alma Or, de 13 anos, encontram-se em processo de nacionalização.

    O sobrinho é Liam, de 23 anos. A mãe Dana, também ela raptada, encontra-se igualmente à espera de receber nacionalidade portuguesa.

    Os nomes dos três jovens surgem também numa lista publicada em várias contas de redes sociais com aproximadamente 50 nomes e que terá sido a lista entregue pelo gabinete do primeiro-ministro.

    Nesta altura, surgem dúvidas quanto à existência de uma lista oficial. Segundo algumas fontes das autoridades de Israel, um dos problemas para o adiar da libertação de reféns e do cessar-fogo é o facto de não estar fechado o documento sobre quem será libertado.

  • Cessar fogo também está adiado até sexta-feira

    O início das tréguas acordadas entre Israel e o Hamas está também adiado até sexta-feira, noticia a CNN, citando um oficial israelita. O jornal Haaretz acrescenta que não haverá cessar fogo na Faixa de Gaza até haver um calendário finalizado no acordo com o Hamas, segundo uma fonte israelita.

    As tréguas e a libertação de reféns estavam previstas começar na manhã desta quinta-feira, mas esta noite surgiu a notícia de que a saída dos israelitas não iria acontecer “antes de sexta-feira”.

    A imprensa internacional aponta dois motivos para o atraso no cessar fogo e libertação dos reféns de Gaza. Um oficial disse à CNN que o facto de Israel ainda não ter recebido a lista de nomes dos reféns que serão libertados pelo Hamas, é uma das razões. Por outro lado, meios israelitas dão conta que nem Israel nem o Hamas terão ainda assinado o acordo de libertação dos israelitas.

  • Netanyahu disse à Mossad para "agir contra os líderes do Hamas onde quer que eles estejam"

    O primeiro-ministro israelita disse ter dado “instruções à Mosssad para agir contra os líderes do Hamas onde quer que eles estejam”. A afirmação de Netanyahu foi uma resposta a uma pergunta sobre Ismail Haniyeh e Khaled Mashaal, líderes do grupo terrorista que terão dito que esperam continuar a mandar em Gaza depois da guerra, segundo noticia o Times of Israel.

    O primeiro-ministro foi também questionado se as tréguas se aplicam aos chefes do Hamas, que estão fora de Gaza, e respondeu que “não existe essa obrigação”.

    As afirmações de Benjamin Netanyahu aconteceram durante as perguntas dos jornalistas, na conferência de imprensa desta noite.

    O ministro da Defesa, Gallant, acrescentou que os líderes do grupo terrorista “estão a viver tempo emprestado”.

    O líder da Mossad, os serviços secretos israelitas, David Barnea, foi hoje ao Qatar finalizar pormenores do acordo de libertação de reféns.

  • Libertação de reféns não começará "antes de sexta-feira", garante principal assessor de Netanyahu

    O conselheiro de segurança Tzachi Hanegbi disse que os primeiros reféns só serão libertados na sexta-feira, contrariando o acordo que entraria em vigor amanhã, às 10 horas locais, noticia o Times of Israel.

    O principal assessor de Benjamin Netanyahu disse que “as negociações para a libertação dos nossos reféns estão a progredir constantemente”, e que tal “começará segundo o acordo original entre as partes, e não antes de sexta-feira”.

  • Israel bombardeia "intensamente" leste de Khan Younis

    O correspondente da Al Jazeera, Hani Mahmoud, que está em Khan Younis, disse que Israel está a conduzir “fortes” ataques aéreos e bombardeamentos no leste da cidade, horas antes de se iniciarem as tréguas.

    Segundo o jornalista, os ataques “aumentaram em termos de escala e magnitude”, acrescentando que atingiram as localidades de Abassan, Bani Suhaila e Khuzaa.

    Já os residentes, dizem que as forças israelitas lançaram panfletos a apelar para que abandonassem a zona.

  • Israel já libertou prisioneiros palestinianos em troca de reféns. Mas, pela primeira vez, estão envolvidos civis israelitas

    Ao longo da história, Israel já trocou reféns por prisioneiros. Em 2011, por exemplo, trocou o soldado Gilad Shalit por 1.027 palestinianos. Doze anos depois, acordo envolve civis — e isso é inédito.

    Israel já libertou prisioneiros palestinianos em troca de reféns. Mas, pela primeira vez, estão envolvidos civis israelitas

  • "Um processo penoso de cinco semanas." Os bastidores de um acordo difícil mediado pelo Qatar e pelos EUA

    Bases para o acordo de reféns foi impulsionado pelo Qatar, mas contou com grupo de trabalho entre EUA e Israel. Durante semanas, houve avanços e recuos com Biden a pressionar Netanyahu — que cedeu.

    “Um processo penoso de cinco semanas.” Os bastidores de um acordo difícil mediado pelo Qatar e pelos EUA

  • Hezbollah reivindica 12 novos ataques contra Israel, dois com mísseis balísticos

    O grupo xiita libanês Hezbollah anunciou hoje ter efetuado 12 ataques contra o norte de Israel, dois deles com mísseis balísticos, a poucas horas do início de uma trégua temporária na Faixa de Gaza à qual também admitiu aderir.

    As ações de hoje incluíram o lançamento de dois mísseis balísticos “Burkan”, de elevado calibre e que foram dirigidos contra objetivos militares do Estado judaico, indicou em diversos comunicados o movimento político libanês, que possui uma ala militar.

    O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, anunciou num discurso recente a incorporação deste sofisticado armamento no seu arsenal operacional, e assegurou que os mísseis têm capacidade para transportar ogivas nucleares até meia tonelada, apesar de até ao momento terem sido utilizados de forma limitada no sul do Líbano.

    A formação xiita também desencadeou hoje outra dezena de ataques com armamento não especificado contra posições israelitas, grupos de soldados e um equipamento de apoio logístico que se encontrava num posto militar, segundo os comunicados.

    Uma destas ações, desencadeada às 16h50 (hora local, 14h50 em Lisboa), teve por objetivo, e de forma simultânea, um total de cinco postos militares situados no norte de Israel.

  • Gantz afirma que "acordo foi imposto pela realidade da situação"

    Benjamin Gantz, atual ministro sem pasta e antigo ministro da Defesa israelita também falou na conferência de imprensa desta noite e garantiu: “Não vamos recuar até termos alcançado [a libertação de todos os prisioneiros]”, cita a Al Jazeera.

    Gantz alertou para o facto de a libertação de reféns vai “aumentar o sofrimento” das pessoas que não vão ver os seus familiares regressarem a casa.

    “O acordo que foi alcançado ontem foi, na realidade, imposto a todos nós pela realidade da situação. Alguns podem pensar que este acordo não está correto e eu respeito as suas opiniões.Esta não é uma escolha fácil que nós tivemos de fazer, esta não é uma escolha fácil entre o bem o mal.”

    Gantz aproveitou a conferência de imprensa para ameaçar o Hezbollah. “O que está a acontecer agora no norte de Gaza também pode acontecer no sul do Líbano e me Beirute”, acrescenta o Times of Israel. “Nenhum mal feito à soberania de Israel ficará sem resposta”, afirmou o membro do gabinete de guerra, e lembrou que os israelitas são “um povo que sofre há muito tempo e é muito paciente”.

  • MNE de Israel diz que secretário-geral da ONU “pode servir de porta-voz do Hamas”

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, sustentou hoje que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, “pode servir de porta-voz do [movimento islamita palestiniano] Hamas”.

    “Na minha opinião, o secretário-geral da ONU pode servir de porta-voz do Hamas”, declarou Cohen, acusando Guterres de “ser conhecido pela sua parcialidade contra Israel”.

    Segundo o chefe da diplomacia israelita, na terça-feira Guterres “foi convidado a ver o vídeo das atrocidades [cometidas pelo Hamas no ataque de 07 de outubro a Israel], que foi projetado na ONU, e negou-se a assistir”.

    Por Guterres ter afirmado que Israel violou o direito internacional humanitário na sua ofensiva à Faixa de Gaza, Israel mantém um conflito aberto contra ele, tendo mesmo chegado a exigir a sua demissão do cargo de responsável máximo das Nações Unidas.

  • "É uma operação muito delicada, resoluta e letal" disse o ministro da Defesa israelita

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, falou depois de Netanyahu e também garantiu que a guerra vai continuar depois de concluído o acordo e que foi a operação no terreno que criou condições para a libertação dos reféns.

    O ministro afirmou que “o Hamas só percebe a linguagem do poder” e que quanto mais Israel luta pelos seus objetivos, mais provável é que consigam libertar os prisioneiros.

    “A operação é muito delicada, a operação é resoluta e a operação é letal”, disse Gallant acrescentando que Israel “estava a ter sucesso no desmantelamento do Hamas enquanto força de combate”, cita a Al Jazeera.

    O ministro disse que teve uma sensação “agridoce”antes da implementação do acordo para a libertação de reféns. Mas reafirmou a sua posição. “É um compromisso pessoal e vou garantir que este compromisso se concretiza e que os nossos objetivos são cumpridos.”

  • "Todos os reféns serão trazidos para casa", diz Netanyahu

    Benjamin Netanyahu já está a falar em conferência de imprensa. O primeiro-ministro israelita disse que “todos os reféns serão trazidos para casa” e que a “guerra continua”, segundo cita a Sky News.

    “A guerra continua”, disse Netanyahu duas vezes e acrescentou que durante o cessar fogo as Forças de Defesa Israelitas vão preparar-se para a continuação da guerra. “Estamos a ganhar e vamos continuar a lutar até conseguirmos a vitória absoluta.”

    Netanyahu disse ainda que foi graças a uma “significativa pressão militar” e à pressão política que a libertação de reféns foi alcançada. “Vamos continuar esta guerra até os nossos objetivos serem alcançados , incluindo o regresso dos nossos prisioneiros e a eliminação do Hamas e garantindo que no dia a seguir ao Hamas, Gaza não vai ficar sob o controlo de nenhum partido que esteve envolvido com terrorismo ou que promova o terrorismo”, acrescenta a Al Jazeera.

    O primeiro-ministro disse que o acordo de cessar fogo dops próximos dias implica que membros da Cruz Vermelha visitem os reféns e levar material médico. Também garantiu a segurança dos soldados israelitas durante os quatro dias de cessar fogo.

    Netanyahu começou a sua intervenção dirigindo-se às famílias dos reféns. “Desde o início da guerra, nunca parei de pensar neles, nunca parei de pensar em vocês.”

  • Biden confirmou detalhes do acordo em chamada telefónica com o Presidente do Egipto e com o Emir do Qatar

    O Presidente Joe Biden falou esta quarta-feira ao telefone com o Presiedente do Egipto, Abdel-Fattah el-Sissi, e com o Emir do Qatar, Tamim bin Hamad Al Thani, para confirmas os últimos pormenores do acordo de libertação de reféns, noticia o Times of Israel.

    Segundo a Reuters, o Presidente norte-americano agradeceu ao Emir o seu papel na mediação neste acordo.

  • Netanyahu falou ao telefone com Biden e agradeceu ajuda no acordo para a libertação de reféns

    O primeiro-ministro israelita falou ao telefone com o Presidente norte-americano esta tarde. Benjamin Netanyahu agradeceu a Joe Biden a assistência no acordo alcançado para a libertação de reféns em Gaza, segundo o Times of Israel.

  • A libertação dos reféns é complicada e ainda não está finalizada

    O porta-voz das Forças de Defesa Israelitas, Daniel Hagari, disse esta quarta-feira que a libertação dos reféns em Gaza é um processo complicado que ainda tem de ser finalizado e que pode levar o seu tempo, segundo noticia o Haaretz.

  • G20 defendem solução de dois Estados para acabar com conflito em Gaza

    Os líderes do G20 defenderam hoje a solução de dois Estados para pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, na cimeira virtual convocada pela Índia, que preside ao grupo.

    “Sobre a grave situação na Ásia Ocidental, e depois de ouvir todos, o G20 está de acordo em várias questões: (…) a necessidade de resolver o problema entre Israel e a Palestina através de uma solução de dois Estados”, declarou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, no encerramento da reunião do G20 (grupo das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e a União Africana).

    Além de apoiarem essa solução, os países desenvolvidos e emergentes condenaram o terrorismo e a morte de civis — especialmente de crianças — durante o conflito desencadeado a 7 de outubro por um ataque do Hamas a Israel que fez 1.200 mortos e cerca de 240 reféns; acordaram o envio “rápido e eficiente” de ajuda humanitária; e apelaram para “o diálogo e a diplomacia como única forma de resolver os conflitos internacionais”.

  • Entre os reféns do ataque de 7 de outubro deverão estar 39 crianças, 44 mulheres, 89 homens e 29 maiores de 65 anos

    Uma lista de 201 israelitas que se acredita terem sido feitos reféns no ataque de 7 de outubro dá conta de 39 crianças com idade igual ou inferior a 18 anos, 44 mulheres adultas, 89 homens que têm entre 19 e 64 anos e 29 pessoas com 65 anos ou mais, que estarão presas em Gaza, segundo a CNN.

    O refém mais novo tem 10 meses os três mais velhos têm 85 anos.

    A lista foi elaborada pelo Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos que foi criado na sequência do ataque. A CNN lembra que nem todas as pessoas que foram feitas reféns naquele momento estão com o Hamas. Há também pessoas presas por outros grupos, nomeadamente, pela Jihad Islâmica Palestiniana.

  • MNE diz que trégua é “passo muitíssimo importante”

    O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) português considerou hoje “um passo muitíssimo importante” e “uma oportunidade” para abrir caminho para o diálogo o acordo entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas para a troca de reféns e prisioneiros.

    “É um passo muitíssimo importante. Em primeiro lugar, porque implica a libertação de reféns [israelitas] que nunca deveriam ser reféns e fazemos um apelo para que todos os outros reféns sejam também libertados. E também porque cria uma oportunidade de cessar-fogo temporário, mas que gostaríamos de ver evoluir para um cessar-fogo permanente”, disse João Gomes Cravinho, em declarações à comunicação social portuguesa, incluindo à Lusa, em Madrid.

    O ministro acrescentou que “enquanto chovem as bombas é muito difícil haver progresso no sentido de um diálogo” e o acordo de hoje “é um primeiro momento sobre o qual se precisa agora construir para que haja condições para um diálogo”.

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