Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, terça-feira.

    Gabinete de guerra de Israel instrui delegação a continuar a trabalhar em acordo de libertação de reféns

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Irlanda poderá reconhecer Estado Palestiniano na quarta-feira

    O governo irlandês poderá anunciar o reconhecimento do Estado Palestiniano já esta quarta-feira de manhã. Segundo apurou a Reuters, o primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris, e o chefe da diplomacia irlandesa, Micheál Martin, poderão falar à imprensa para fazer o anúncio.

    Outros membros da União Europeia, como a Irlanda, Espanha, Eslovénia e Malta já indicaram que queriam reconhecer o Estado Palestiniano.

    No entanto, o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, deixou cair recentemente o reconhecimento do Estado Palestiniano, esperando por mais países.

    A Irlanda pode agora reconhecer unilateralmente o Estado Palestiniano, não esperando por outros países.

    Na conta pessoal do X (antigo Twitter), o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel escreveu esta terça-feira que o reconhecimento do Estado Palestiniano levará a “mais terrorismo, instabilidade na região e pode colocar em risco quaisquer perspetivas de paz”.

    A diplomacia de Telavive colocou ainda um vídeo a aconselhar diretamente a Irlanda a não reconhecer o Estado Palestiniano.

  • Israel vai devolver equipamento de gravação confiscado à Associated Press em Sderot

    Israel vai devolver à Associated Press o equipamento que confiscou em Sderot, sul de Israel, esta terça-feira, enquanto a agência noticiosa captava imagens em direto da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza.

    Num comunicado, o ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, informou que “ordenou o cancelamento da operação e a devolução do equipamento” à agência noticiosa.

    A devolução acontece enquanto o Ministério da Defesa de Israel examina a questão das transmissões a partir destes locais no que respeita ao risco” para as nossas forças israelitas.

  • Moção que considera crime proferir o lema “Do rio ao mar, a Palestina será livre” é aprovada no parlamento holandês

    O parlamento holandês aprovou esta terça-feira uma moção segundo a qual proferir o lema “Do rio ao mar, a Palestina será livre” constitui um ato criminoso de incitamento à violência.

    Na moção, defende-se que o slogan “vem diretamente da carta do Hamas” e é, portanto, um “apelo à violência contra todos os judeus do mundo”.

    A moção não vinculativa foi aprovada graças a um único voto — 74-73 — na câmara baixa do parlamento holandês, que tem 150 lugares. Não vincula o Ministério Público e tribunais do país, mas é, até ao momento, e como explica o The Times of Israel, o documento com mais força a ser emitido no sentido de restringir protestos pró-palestina.

    O autor da moção é Maikel Boon, deputado do Partido para a Liberdade de Geert Wilders, que faz parte da coligação governamental dos Países Baixos.

    O partido de extrema-direita, que também se identifica como anti-islâmico, é um defensor de Israel e um autodenominado promotor daquilo a que chama valores judaico-cristãos.

  • Polónia reage a pedido do TPI: comparar primeiro-ministro israelita a líderes do Hamas é "inaceitável"

    O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, criticou o pedido do Tribunal Penal Internacional de mandados de captura contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e líderes do Hamas.

    “Uma tentativa de mostrar que o primeiro-ministro de Israel e os líderes de organizações terroristas são iguais — e o envolvimento de instituições internacionais — é inaceitável”, afirmou Tusk, em conferência de imprensa, citado pela Al Jazeera.

  • Apreensão de equipamento da Associated Press é "preocupante", diz Casa Branca

    A Casa Branca disse que a apreensão de equipamento de transmissão da Associated Press, por parte de autoridades israelitas, é “preocupante”.

    “Obviamente que isso é preocupante e queremos investigar”, afirmou Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, aos jornalistas, segundo o The Times of Israel.

  • Equipamento da Associated Press apreendido no sul de Israel. Agência de notícias "lamenta veemente" ação do Governo israelita

    Autoridades israelitas apreenderam uma câmara e equipamento de transmissão pertencentes à Associated Press no sul de Israel. O episódio ocorreu esta terça-feira, com acusações à agência de notícias de violar uma nova lei dos media ao fornecer imagens à Al Jazeera.

    A informação foi avançada pela própria agência noticiosa. O canal de satélite do Qatar está entre os milhares de clientes que recebem imagens em direto da Associated Press e de outras organizações.

    Numa declaração pública, a A Associated Press diz “lamentar veementemente as ações do governo israelita” para encerrar a transmissão “que mostra uma visão geral de Gaza”.

    A agência apela às autoridades para que devolvam o equipamento e, consequentemente, permitam o reestabelecimento da transmissão.

  • UNRWA diz que distribuição de alimentos em Rafah está suspensa

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) disse que a distribuição de alimentos em Rafah está, atualmente, suspensa devido à falta de mantimentos e à insegurança sentida nessa região.

    Em comunicado, citado pela agência Reuters, a UNRWA indicou ainda que apenas sete dos 24 centros de saúde estavam operacionais e disse que não tinha recebeu qualquer suprimentos médicos devido a “disrupções” na passagem de Rafah e Kerem Shalom para Gaza.

  • Porta-voz israelita apela a que países se demarquem de pedido do TPI

    Um porta-voz do governo de Israel, citado pela Reuters, apela a que os “países do mundo civilizado” se demarquem do pedido do procurador do Tribunal Penal Internacional para a detenção de Benjamin Netanyahu e líderes do Hamas.

    Israel “apela aos países a dizerem que não irão implementar quaisquer mandados de captura do TPI contra líderes israelitas”.

    Questionado sobre se Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, iriam abster-se de viajar para países que tenham apoiado a decisão, se esta for em frente, Tal Heinrich não se compromete. “Vamos esperar para ver.”

  • Netanyahu rejeita acusações e acusa TPI de tentar "demonizar" Israel

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse ao programa “Good Morning America”, da ABC, que rejeita as acusações que lhe foram feitas, pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), de estar a cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.

    “Estamos a fornecer agora quase metade da água de Gaza. Antes da guerra, fornecíamos apenas 7%. Isto é completamente o oposto do que ele [o procurador Karim Khan, do TPI] está a dizer. Está a dizer que estamos a matar as pessoas à fome? Fornecemos meio milhão de toneladas alimentos e medicamentos com 20 mil camiões. Esse homem está a tentar demonizar Israel”, afirmou o governante israelita.

  • Mais de 35 mil palestinianos mortos em Gaza desde o início do conflito, segundo Hamas

    O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que 35.647 palestinianos morreram e 79.852 ficaram feridos desde o início do conflito na região, a 7 de outubro.

    Os números, avançados pelo Ministério da Saúde de Gaza, foram partilhados pelo Haaretz.

  • Negociações para acordo de cessar-fogo continuam "perto de um impasse", diz Qatar

    O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majed Al-Ansari, disse que as negociações entre Israel e o Hamas para um acordo de cessar-fogo em Gaza e para a libertação de reféns continuam “perto de um impasse”.

    Questionado, segundo o Times of Israel, acerca da decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de pedir mandados de captura contra dirigentes de Israel e do Hamas, Majed Al-Ansari considerou que é demasiado cedo para que o Qatar comente o assunto.

  • Algemados às camas, vendados, obrigados a usar fralda. Médicos denunciam condições em que estão prisioneiros em hospitais de Israel

    Algemados às camas dos hospitais, vendados, por vezes nus, obrigados a usar fralda. Os relatos referem-se ao estado em que são mantidos prisioneiros palestinianos de Gaza em hospitais de Israel e foram dados a conhecer à BBC por médicos israelitas e antigos detidos. Um dos profissionais de saúde fala mesmo em “tortura”.

    À estação televisiva, uma fonte acrescenta que, num hospital militar, os procedimentos são “rotineiramente” efetuados sem analgésicos, o que provoca uma dor “inaceitável” aos prisioneiros. Uma outra fonte adianta que os analgésicos foram usados “seletivamente” e “de forma muito limitada” durante procedimentos médicos mais invasivos a um detido de Gaza, num hospital público, e que doentes críticos detidos em instalações militares improvisadas não estavam a receber tratamento adequado.

    Já uma pessoa que foi levada de Gaza para interrogatório pelo exército israelita, e depois libertada, contou que teve a perna amputada porque lhe foi negado tratamento para uma ferida infetada. Um médico do hospital militar negou que tenham sido feitas amputações como resultado das condições existentes no hospital, mas reconheceu que a forma como os prisioneiros estavam algemados era “desumana”.

    Segundo a BBC, o exército de Israel garantiu que os detidos são tratados de forma “adequada e cuidadosa” e disse que a decisão de algemar ou não os detidos é analisada “individual e diariamente”, e “nos casos em que o risco de segurança o exija”. As fraldas são usadas “apenas para os detidos que foram submetidos a procedimentos médicos” e cujos movimentos estão “limitados”. Esta garantia é contrariada por testemunhas contactadas pela BBC, que dizem que o uso de fraldas e de algemas é universal no hospital.

  • Decisão do TPI contra Israel e Hamas foi unânime

    Um painel de peritos aconselhou por unanimidade o Tribunal Penal Internacional (TPI) a pedir mandados de captura contra dirigentes de Israel e do Hamas, disse hoje a advogada Amal Clooney, membro do grupo de conselheiros.

    “As conclusões do painel de peritos foram unânimes, apesar da diversidade de antecedentes dos seus membros”, afirmou num comunicado publicado no site da Clooney Foundation for Justice, criada pela advogada e pelo marido, o ator George Clooney.

  • China quer objetividade em processos contra dirigentes de Israel e Hamas

    A China defendeu esta terça-feira que o Tribunal Penal Internacional (TPI) se mantenha objetivo, após os mandados de captura solicitados por um procurador contra dirigentes israelitas, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e do movimento islamita Hamas.

    “Esperamos que o TPI mantenha a sua posição objetiva e imparcial e exerça os seus poderes em conformidade com a lei”, declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, apelando ao fim da “punição coletiva do povo palestiniano”.

    “A China esteve sempre do lado da justiça e do Direito internacional na questão palestiniana“, afirmou Wang, acrescentando que Pequim apoia “os esforços para promover uma solução global, justa e duradoura para a questão palestiniana”.

    O país há muito que apoia a causa palestiniana e uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano.

    China apoia “reconhecimento total” da Palestina e insiste na solução de dois Estados

  • Israel reitera que não reconhece autoridade do TPI

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, diz que o pedido do procurador do Tribunal Penal Internacional para a detenção de Benjamin Netanyahu e três líderes do Hamas é uma “tentativa de negar ao Estado de Israel o direito a defender-se”.

    Na rede social X, Gallant defendeu que o “paralelismo” traçado pelo procurador entre o Hamas e Israel “é desprezível e repugnante”. “O Estado de Israel não é parte do tribunal e não reconhece a sua autoridade. A tentativa de negar ao Estado de Israel o direito de se defender e de libertar os seus reféns deve ser liminarmente rejeitada”, pediu.

    Gallant voltou a defender que as forças israelitas cumprem a lei internacional.

  • "Acusações do TPI a Israel criam situação difícil para EUA"

    Bruno Cardoso Reis destaca que Biden tem várias frentes para gerir, internacionalmente e a nível interno, devido às eleições. O historiador afirma que não vai ser fácil conseguir um equilíbrio.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Acusações do TPI a Israel criam situação difícil para EUA”

  • Itália considera "absurdo" que TPI coloque Israel e o Hamas "ao mesmo nível"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália apelida como “inaceitável” e “absurdo” que o procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, tenha colocado Israel e o Hamas ao mesmo nível, ao pedir a detenção de Benjamin Netanyahu e para três líderes do Hamas.

    “É completamente inaceitável que o Hamas e Israel sejam colocados ao mesmo nível”, disse Antonio Tajani numa entrevista ao Corriere della Sera, acrescentando que é “absurdo” que o procurador tenha traçado esse “paralelismo”. “É preciso ter cuidado para não legitimar posições anti-israelitas que podem alimentar fenómenos anti-semitas”.

  • Espanha defende independência do TPI após pedidos de detenção

    O Governo de Espanha defendeu esta madrugada a independência do Tribunal Penal Internacional (TPI), que solicitou mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e líderes do grupo islamita palestiniano Hamas.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros disse que “a Espanha reitera o seu compromisso” com o TPI “e com a sua independência e imparcialidade”.

    “O seu trabalho crucial deve ser realizado livremente e sem interferência”, sublinhou a diplomacia espanhola, numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).

  • Faculdade de Ciências da Universidade do Porto cancela aulas

    Devido à “ocupação de parte das instalações” do departamento de Ciência de Computadores (DCC) na segunda-feira, essa parte do edifício “estará encerrada de manhã” nesta terça-feira.

    Faculdade de Ciências da Universidade do Porto cancela aulas

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