Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente.

    Pode continuar a acompanhar-nos neste novo liveblog.

    “Israel usa fome como arma?” Biden desvia a pergunta e diz que EUA não reconhecem TPI

  • Gabinete de guerra instrui delegação a continuar a trabalhar em acordo de libertação de reféns

    O gabinete de guerra de Israel instruiu a delegação responsável pelas negociações com o Hamas para continuar a trabalhar para conseguir um acordo para a libertação de reféns.

    A informação é avançada pelo Haaretz, que mais cedo tinha escrito que o gabinete de guerra estaria reunido esta noite.

  • Médio Oriente. Comunidade Israelita repudia cânticos antissemitas em manifestação em Lisboa

    A Comunidade Israelita de Lisboa (CIL) repudiou esta quarta-feira a manifestação de ativistas pró-palestinianos junto ao Cinema São Jorge, em Lisboa, acusando os participantes de “cânticos ofensivos, antissemitas e assumidamente contra a existência do Estado de Israel”.

    Em comunicado, esta associação acusou os manifestantes, que se concentraram esta quarta-feira nas portas de acesso ao cinema São Jorge onde decorrem as celebrações do 76.º aniversário da fundação do Estado de Israel, de proclamarem “cânticos, insultuosos e radicais”.

    “A par de tais cânticos (…) os manifestantes procuraram intimidar quem entrava no cinema para, pacificamente, participar numa cerimónia protocolar, simbólica e evocativa de uma efeméride crucial para o Povo que sobreviveu ao Holocausto: a criação de um país ao qual podem, há 76 anos, chamar o seu país”, realçou a CIL.

  • Presidente da Colômbia ordena instalação de embaixada colombiana em Ramallah

    O Presidente colombiano, Gustavo Petro, ordenou hoje a instalação de uma embaixada da Colômbia em Ramallah, a capital administrativa do Estado palestiniano, depois de cortar relações diplomáticas com Israel a 2 de maio.

    “O Presidente Petro deu instruções para instalarmos a embaixada da Colômbia em Ramallah – esse é o próximo passo que vamos dar”, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) colombiano, Luis Gilberto Murillo, à imprensa.

    O chefe da diplomacia colombiana não especificou se se trata da abertura de uma embaixada na Palestina que funcionará em paralelo com a de Israel, situada em Telavive e atualmente encerrada, após a rutura de relações entre os dois países.

  • Ajuda chegada à doca dos EUA em Gaza já está a ser entregue

    A Casa Branca indicou hoje que a ajuda humanitária chegada à Faixa de Gaza através da doca artificial norte-americana já está a ser distribuída, após dias em que nenhum carregamento pôde ser entregue por razões de segurança.

    Exatamente dois terços das 695 toneladas de alimentos que foram descarregadas na doca flutuante instalada pelos Estados Unidos foram enviados ou estão em vias de distribuição à população palestiniana, declarou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, numa conferência de imprensa.

    O conselheiro do Presidente norte-americano, Joe Biden, explicou que o problema não é transportar os alimentos para terra uma vez chegados à doca, mas sim conseguir garantir as medidas de segurança necessárias para a sua distribuição, uma tarefa que é maioritariamente assegurada pelas agências especializadas da ONU no terreno.

  • Pelo menos 11 palestinianos mortos por militares israelitas em cidade da Cisjordânia

    Uma operação militar israelita na cidade de Jenin, na Cisjordânia, matou pelo menos 11 palestinianos.

    O Ministério da Saúde palestiniano, de acordo com a CNN, avançou que existiam 10 mortos e 25 feridos, incluindo quatro com gravidade, na sequência do ataque. Depois, o Crescente Vermelho palestiniano disse que as suas equipas encontraram mais um corpo e que a região de Haifa Street está a ser alvo de buscas devido à possibilidade de existirem mais vítimas.

  • Egito ameaça deixar de mediar negociações para cessar-fogo em Gaza

    O Egito ameaçou deixar de ser mediador nas negociações entre Israel e o Hamas para um acordo de cessar-fogo e libertação dos reféns. A possibilidade foi levantada por Diaa Rashwan, diretor do Serviço de Informação do Estado, depois de um artigo da CNN — que citava três fontes familiarizadas com as negociações — ter alegado que o país tinha alterado os termos de uma recente proposta e, consequentemente, “arruinado” o acordo.

    “As tentativas de lançar dúvidas e ofender os esforços de mediação do Egito só levarão a mais complicações da situação em Gaza e em toda a região e poderão levar o Egito a retirar-se completamente da sua mediação no conflito atual”, afirmou Diaa Rashwan, citado pelo Haaretz.

  • Manifestações em Telavive pela libertação de reféns

    Centenas de pessoas manifestam-se esta noite junto ao Ministério da Defesa de Israel, em Telavive, pela libertação dos reféns do Hamas e por um cessar-fogo no conflito em Gaza.

    Em imagens que têm sido partilhadas nas redes sociais e que foram verificadas pela Al Jazeera mostram os manifestantes a erguer cartazes que contestam o facto de o governo israelita ainda não ter conseguido chegar a acordo com o Hamas para libertar os reféns.

  • Tensão entre polícia e ativistas pró-Palestina na celebração em Lisboa da fundação de Israel

    Cerca de duas centenas de ativistas pró-palestinianos, rigorosamente controlados pela polícia de intervenção portuguesa, estão a manifestar-se contra as celebrações do 76.º aniversário da fundação do Estado de Israel, no centro de Lisboa.

    O protesto junto ao Cinema São Jorge, convocado pela Plataforma Unitária em Solidariedade com a Palestina (PUSP), tem estado a ser acompanhado por um forte contingente policial, iniciado com a Equipa de Intervenção Rápida (EIR) e, depois, pelo Corpo de Intervenção da PSP, sem registo de confrontos até ao momento.

    A entrada dos convidados para a cerimónia de celebração dos “76 anos da independência” de Israel, organizada pela embaixada israelita em Lisboa, inicialmente prevista para a entrada principal do cinema, está a processar-se pelas traseiras do ‘São Jorge’, para onde alguns manifestantes ainda conseguiram atirar sacos com tinta, que acertaram nalguns dos convidados.

    A decisão de fazer entrar os convidados pelas traseiras do cinema foi tomada pela polícia, depois de dezenas de manifestantes se prostrarem defronte da entrada principal, do lado na Avenida da Liberdade.

  • Marcelo considera ainda não ser momento para reconhecimento da Palestina

    Presidente da República considerou hoje que Portugal tem sido “muito claro” na defesa da solução de dois povos, dois Estados, mas entende, “como um todo”, que este ainda “não é o momento adequado” para o reconhecimento da Palestina.

    No dia em que três países europeus – Espanha, Irlanda e Noruega – anunciaram que vão reconhecer o Estado da Palestina a 28 de maio, Marcelo Rebelo de Sousa, questionado em Roma sobre esta questão, começou por notar que “a posição portuguesa é uma posição muito clara”, pois “Portugal defende desde há muito tempo, na linha das Nações Unidas, a existência de dois povos e dois Estados” e tem dado vários passos nesse sentido.

    Marcelo lembrou que “Portugal deu em determinado momento um passo quando entendeu que a Palestina devia ser associado, em termos de estatuto, no quadro do regime jurídico das Nações Unidas” e “deu agora outro passo, quando entendeu que [a Palestina] devia passar a membro de pleno direito nas Nações Unidas”, numa votação a 10 de maio na Assembleia Geral da ONU, que foi, aliás, “esmagadora”, notou.

  • Reconhecer Estado Palestiniano é "recompensar o terror", diz Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou os países europeus que vão reconhecer o Estado Palestiniano de “recompensarem o terror”.

    Numa declaração partilhada pelo seu gabinete e citada pela CNN, Netanyahu afirmou que este “será um Estado de terror, que tentará perpretrar o ataque de 7 de outubro uma e outra vez”. “Uma recompensa para o terror não trará a paz — e também não nos impedirá de vencer o Hamas”, acrescentou.

  • Docentes e investigadores da UPorto exigem corte de relações com Israel

    Docentes, investigadoras e investigadores da Universidade do Porto (UP) exigiram hoje àquela academia que não tenha relacionamento com o Estado de Israel nem com empresas e instituições israelitas envolvidas na guerra contra o povo palestiniano.

    No documento subscrito por 65 académicos, defende-se que a atenção ao que se passa em Gaza “é uma prioridade ética”, pois “ensina a resistir, mesmo se em condições inimagináveis, aos intentos colonizadores e neoimperialistas” ao mesmo tempo que “elucida, sobre o quanto mais fortes que a repressão podem ser as ideias e o saber que continuarão resistentes mesmo debaixo dos bombardeamentos contínuos de já há longos sete meses”.

    “Já depois de destruídas todas as universidades em Gaza, como exemplo de resistência, fomos surpreendidos recentemente com uma prova de mestrado a ser efetuada no interior de uma tenda, num campo de refugiados. Esse exemplo é toda uma lição de resistência”, assinalam.

  • Borrell insiste em posição comum na UE sobre Palestina

    O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros disse hoje que “tomou nota” da decisão de Espanha e da Irlanda de reconhecerem o Estado da Palestina, mas insistiu numa posição comum a 27.

    “Tomo nota do anúncio de dois Estados-membros – Espanha e Irlanda – e pela Noruega de reconhecerem o Estado da Palestina. No quadro da política externa e de segurança comum, vou trabalhar sem descansar com todos os Estados-membros para promover uma posição comum na UE baseada na solução dos dois Estados”, escreveu Josep Borrell na rede social X (antigo Twitter).

  • Gabinete de guerra israelita reúne-se esta noite. Libertação de reféns é prioridade

    Num dia em que foi divulgado um vídeo de mulheres ao serviço das Forças de Defesa de Israel que foram raptadas pelo Hamas, o gabinete de guerra israelita vai reunir-se com a libertação de reféns no topo da agenda.

    De acordo com o The Times of Israel, a equipa israelita que tem negociado a libertação de reféns com o Hamas encontra-se a pressionar o gabinete de guerra com vista a receber ordem para recomeçar as conversações.

    Neste momento, as negociações encontram-se num impasse porque a principal exigência do Hamas é um cessar-fogo permanente, enquanto Israel pretende apenas tréguas temporárias.

  • Presidente israelita sobre vídeo de mulheres raptadas: "O mundo deve olhar para esta cruel atrocidade"

    O Presidente israelita, Isaac Herzog, pediu ao mundo para “olhar para esta cruel atrocidade” ao reagir ao vídeo que mostra cinco mulheres que estavam ao serviço das Forças de Defesa de Israel e que foram raptadas pelo Hamas.

    “Aqueles que se preocupam com os direitos das mulheres devem falar. Todos aqueles que acreditam na liberdade devem falar abertamente e fazer todo o possível para trazer todos os reféns para casa agora”, disse o líder israelita, em comunicado citado pelo The Times of Israel.

  • "É nossa responsabilidade criar uma realidade diferente", diz Gantz sobre vídeo divulgado

    O ministro sem pasta do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, afirmou no X, após a divulgação do vídeo de cinco mulheres reféns do Hamas, que a responsabilidade dos líderes “é criar uma realidade diferente mesmo quando se trata de decisões difíceis.”

    “Os pensamentos sobre elas não cessam e não cessarão até que regressem, e todas as raparigas e rapazes regressem. Mas a responsabilidade dos líderes não é apenas olhar a realidade nos olhos — é criar uma realidade diferente, mesmo quando se trata de decisões difíceis. É essa a nossa responsabilidade”, pode ler-se na publicação.

  • Famílias de reféns divulgam vídeo de mulheres ao serviço das IDF raptadas pelo Hamas

    O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos divulgou hoje imagens de cinco mulheres ao serviço das IDF que foram raptadas pelo Hamas a 7 de outubro no posto avançado de Nahal Oz, próximo à Faixa de Gaza. O vídeo foi captado por câmaras corporais dos combatentes do grupo.

    Segundo o Hareetz, o vídeo, com cerca de três minutos, foi editado e cortado de forma a remover qualquer conteúdo excessivamente gráficas.

    Eli Elbag, o pai de Liri Elbag, uma das mulheres que aparece no vídeo, disse que as famílias debateram durante algum tempo a publicação das imagens, mas decidiram que “se este vídeo não mudar a direção do pensamento, este é o último recurso que temos para lhes dizer [ao Governo] o que queremos”.

  • IDF anuncia morte de três soldados em Gaza

    Três soldados israelitas foram mortos hoje no norte da Faixa de Gaza, avançaram as IDF, citadas no Times of Israel.

    Com 33 anos, Gideon Chay DeRowe foi morto na sequência de uma explosão num edifício. Os outros dois, de 22 e 21 anos, foram mortos a tiro.

  • Presidente de Belas Artes solidário com ativistas apela a cessar fogo em Gaza e fim ao fóssil até 2030

    O presidente da Faculdade de Belas Artes de Lisboa (FBAUL) apelou hoje a um cessar fogo em Gaza e a esforços para o fim dos combustíveis fósseis até 2030, solidarizando-se com reivindicações de estudantes que ocupavam faculdade.

    Jovens do movimento Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil estavam desde dia 13 a ocupar a faculdade, exigindo o fim “do genocídio” em Gaza e o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável.

    Os jovens, em comunicado, disseram hoje que perante a posição do presidente, António de Sousa Dias, iam sair da FBAUL e juntar-se a outros jovens que estão a ocupar a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

  • "Reconhecimento da Palestina deixa Israel isolada"

    Vítor Gabriel Oliveira diz que o facto de Espanha reconhecer a Palestina é uma derrota para Israel que está cada vez mais isolado. Sobre a Ucrânia, Zelensky “sonha” que os EUA lhe forneçam aviação.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Reconhecimento da Palestina deixa Israel isolada”

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