Momentos-chave
- Kamala Harris: "A democracia da América não está garantida, é tão forte como a nossa vontade de lutar por ela"
- Antigo chefe de gabinete defende Trump. "Vai lutar como um gladiador até que esta eleição seja determinada de forma conclusiva"
- Lady Gaga pede a Trump que desista
- Presidente francês dá os parabéns a Biden e sublinha que há "muito por fazer"
- Primeiro-ministro da Austrália sublinha aliança "profunda e duradoura" com EUA
- Nicolas Maduro disponível para dialogar com Biden
- Giuseppe Conte dá os parabéns ao povo americano pela "vitalidade democrática"
- Merkel quer trabalhar com Biden para "enfrentar os maiores desafios do nosso tempo"
- Trump volta ao Twitter e insiste que ganhou a eleição. "Aconteceram coisas más que os nossos observadores não puderam ver"
- Donald Trump chegou à Casa Branca sob apupos e gritos de "falhado!". Não deverá falar esta noite
- Jeb Bush: "Agora é o tempo de curar feridas profundas"
- Christine Lagarde deseja sucesso a Biden e Harris para enfrentarem "desafios tremendos"
- Bill Clinton: "A América falou e a democracia ganhou"
- Presidente do Conselho Europeu diz que UE está pronta para uma "parceria transatlântica forte"
- Ginasta Simone Biles celebra vitória de Kamala Harris como primeira mulher vice-presidente dos EUA
- Sacha Baron Cohen para Trump: "A tua performance esta última semana foi trágica e triste"
- LeBron James celebra vitória de Biden com humor e basquetebol
- "You're fired", dizem apoiantes de Biden à porta do clube de golfe onde Donald Trump permanece
- Presidente do Parlamento Europeu quer combater com Biden a Covid-19, alterações climáticas e desigualdades
- Republicano Mitt Romney diz que Joe Biden e Kamala Harris têm "carácter admirável"
- Bill Gates dá os parabéns a Biden e agradece a aos funcionários eleitorais
- Joe Biden declarado vencedor também no estado do Nevada, consolidando margem de vitória sobre Trump
- "Tão orgulhoso de ti". Marido de Kamala Harris celebra vitória histórica
- Mulher de McCain acredita que o amigo Biden vai unir o país
- Joe Biden nomeia task-force para a Covid-19 já na segunda-feira
- Marcelo felicita Biden e lembra papel dos EUA na Nato
- Stephen King: "Um dos melhores dias da minha vida"
- Hillary entende que vitória de Biden é um "repúdio a Trump e uma nova página na América"
- Nanci Pelosi celebra manutenção da república nos EUA
- Líder supremo iraniano não se junta à festa, falando na "faceta feia da democracia liberal nos EUA"
- Primeiro-ministro canadiano sublinha relação "única no palco mundial" com EUA
- Ursula von der Leyen dá os parabéns a Biden e lembra as "ligações mais profundas" de europeus e americanos
- Obama festeja vitória de Biden. "Tem o que é preciso para ser Presidente"
- Em que estados Biden já foi declarado vencedor (e por quem)
- Biden faz declaração de vitória: "É tempo de a América se unir. E de se curar"
- É Rudy Giuliani quem fala, não Trump – e diz ter testemunhas de fraude
- Trump recusa derrota e anuncia processos judiciais a partir de segunda-feira
- Associated Press também declara Biden próximo Presidente dos EUA
- CNN declara Joe Biden próximo Presidente dos EUA
- Biden alarga a liderança na Pensilvânia. Obteve 85% dos novos votos
- Trump recupera algum terreno no Arizona, mas menos do que precisa
- Presidente da Comissão Federal de Eleições: "Não há qualquer prova de fraude"
- Alguma confusão. Trump apaga "tweet" e afinal "grande conferência de imprensa" é às 16h30 (hora Lisboa)
- Trump anuncia que advogados vão dar conferência de imprensa em Filadélfia
- Trump, de volta ao Twitter, fala novamente em "votos ilegais" e "coisas más"
- Pensilvânia: "Campanha de Trump, não comprem bananas verdes. Está quase", diz governador-adjunto
- Trump não tem qualquer intenção de desistir (disse-o a aliados)
- Bernie Sanders agradece a apoiantes pela "vitória de Biden". Irá tentar um lugar ao sol?
- Recorde as palavras de Joe Biden, que falou aos americanos esta madrugada:
- Ainda não há Presidente nos EUA — mas pode estar por horas. Um ponto de situação
Histórico de atualizações
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Jared Kushner abordou Donald Trump sobre a possibilidade de conceder a vitória a Joe Biden
Jared Kushner, marido de Ivanka Trump, filha de Donald Trump, e conselheiro próximo do ainda Presidente, terá abordado Trump sobre a possibilidade de conceder a vitória a Joe Biden. A informação está a ser avançada pela CNN, que cita fontes da Casa Branca.
Até agora, Trump não fez o tradicional telefonema do derrotado para o vencedor das eleições, admitindo a derrota. A CNN diz que a conversa com Kushner também não terá mudado isso. No Twitter, há algumas horas, o republicano continuava a apontar para o contrário, insistindo que venceu as eleições.
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Kamala Harris, depois de fazer história: “Posso ser a primeira mulher neste cargo, mas não serei a última”
A futura vice-presidente dos EUA dedicou grande parte do seu primeiro discurso pós-vitória a “todas as meninas” que a estavam a ver. “Este é um país de oportunidades”, garantiu-lhes.
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Trump Jr. provoca democratas: "70 milhões de republicanos furiosos e nenhuma cidade queimada"
O filho mais velho do Presidente norte-americano, Donald Trump Jr., recorreu este sábado ao Twitter para deixar uma provocação ao Partido Democrata e àqueles que, nos últimos meses, participaram em manifestações contra o racismo e contra a violência policial nos EUA.
“70 milhões de republicanos furiosos e nenhuma cidade queimada”, escreveu Trump Jr.
O filho de Trump referia-se aos protestos que se seguiram à morte de George Floyd e, mais recentemente, ao tiroteio que envolveu Jacob Blake. A violência policial contra estes (e outros) afro-americanos espoletou este ano uma onda de protestos por todo o país — alguns bastante violentos, que incluíram incêndios e vandalismo em várias cidades.
O próprio Joe Biden, que se tem posicionado a favor do movimento Black Lives Matter, condenou a violência dos protestos, assinalando que a solução para o problema não passa por mais violência.
70 million pissed off republicans and not one city burned to the ground.
— Donald Trump Jr. (@DonaldJTrumpJr) November 7, 2020
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Fogo de artifício nos céus de Wilmington após discurso de Biden
Neste momento, há todo o tipo de fogo de artifício a rebentar nos céus de Wilmington.
Já se viu a bandeira americana, a expressão “Presidente-eleito”, o nome de Biden e o número “46” — Biden é o 46.º Presidente dos EUA.
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Biden não se referiu a Trump durante o discurso em que apelou à união e ao fim da "era da demonização na América"
No discurso, Joe Biden insistiu nos apelos à união e dirigiu-se aos cidadãos que não votaram nele.
Porém, ao contrário do que é habitual nestes discursos, Biden não fez nenhuma referência ao candidato que perdeu a eleição — numa altura em que Trump recusa aceitar o resultado eleitoral e ainda não reconheceu a vitória do democrata.
“Vamos fazer com que o fim da era da demonização na América comece aqui e agora”, pediu Biden já na parte final do discurso — numa tirada direta para Trump, que nos últimos meses veio acentuando a retórica anti-democrata na gestão da pandemia.
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Após o discurso, ouviram-se canções como “I Won’t Back Down”, de Tom Petty, e “A Sky Full of Stars”, dos Coldplay.
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Biden termina discurso de vitória com apelo à fé em Deus
A última palavra de Joe Biden vai para a religião. “Vamos ser a nação que sabemos que conseguimos ser, uma nação unida”, pede.
“Como o meu avô dizia quando eu saía da casa dele, quando eu era um miúdo em Scranton. Ele dizia ‘mantém a fé’, e a minha avó dizia ‘não, Joey, espalha-a’. Espalhem a fé! Deus ama-vos a todos. Que Deus abençoe a América e proteja a nossa igreja”, termina Biden.
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Biden para os apoiantes de Trump: "É altura de baixar a temperatura, voltarmos a ouvir-nos uns aos outros"
Biden agradece “a todos aqueles que se voluntariaram e que trabalharam nas assembleias de voto no meio desta pandemia”, que, diz, “merecem um agradecimento especial de toda a nação”.
Diz ainda estar orgulho da sua “campanha” e da “coligação” que montou, a mais “ampla e diversa de sempre”. Juntou “republicanos, democratas, independentes, progressistas, moderados, conservadores, jovens, mais velhos, urbanos, suburbanos, gays, heterossexuais, transgéneros, brancos, latinos, asiáticos, nativo-americanos”.
Especialmente nos momentos mais complicados desta campanha, a comunidade afro-americana voltou a erguer-se por mim. Estiveram sempre lá para me defender — e eu estarei sempre cá para vos defender”, referiu.
“Queria que esta campanha representasse e se assemelhasse à América. A todos vocês que votaram no Presidente Trump, digo: compreendo a desilusão, também já perdi algumas vezes, mas vamos lá dar uma oportunidade uns aos outros. É altura de nos voltarmos a ouvir uns aos outros. É altura de deixar para trás a retórica dura, baixar a temperatura. Para progredirmos, temos de parar de tratar os nossos oponentes como inimigos. Não são nossos inimigos, são americanos”.
Este é, diz Biden, o tempo de “sarar na América”. Que mandato lhe foi dado? Para Biden, foi este: restaurar “a decência, a justiça, a ciência e a esperança”. E ainda “travar as grandes batalhas do nosso tempo: a batalha de controlar o vírus, de criar prosperidade, de garantir os cuidados de saúde das famílias, alcançar justiça racial e excluir o racismo sistemático neste país. E a batalha para salvar o nosso planeta, controlando o clima. E a batalha para restaurar a decência, defender a democracia e dar a todos neste país uma oportunidade justa. É só isso que nos pedem: uma oportunidade justa”.
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Joe Biden: "Acredito na América das possibilidades"
Joe Biden resume os EUA numa palavra: possibilidade. “Acredito na América das possibilidades”, diz o democrata.
“Somos os Estados Unidos da América e nunca houve nada que não conseguíssemos fazer quando o fizemos juntos”, afirma Biden.
O Presidente-eleito lembra o seu filho Beau Biden, que morreu em 2015, para oferecer consolo a todos os que perderam familiares durante a pandemia.
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Depois de Lincoln, Roosevelt, Kennedy e Obama, a América está noutro momento de viragem, defende Biden
Joe Biden anuncia agora aquilo que já tinha sido noticiado este sábado: uma das primeiras medidas do período de transição será a nomeação de uma task-force de especialista para o aconselhar no que diz respeito à pandemia.
“Sou um democrata orgulhoso, mas vou governar como um Presidente americano. Vou trabalhar tanto pelos que não votaram em mim como pelos que votaram em mim”, diz Biden, num discurso em que está a procurar apresentar-se como a cura para quatro anos de polarização acentuada por Trump.
Biden afirma que procurará a união no Congresso entre republicanos e democratas em todos os assuntos.
“A América sempre foi moldada por pontos de inflexão, momentos em que escolhemos o que somos e o que queremos ser”, diz Biden, referindo-se a Presidentes como Lincoln, Roosevelt, Kennedy e Obama. “Estamos noutro ponto de inflexão.”
“Há muito que falo da batalha pela alma da América. Temos de restaurar a alma da América”, pede o Presidente-eleito.
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"Deram-nos uma vitória clara. Uma vitória convincente", diz Joe Biden
Joe Biden diz que “o povo desta nação falou”. “Deram-nos uma vitória clara. Uma vitória convincente.”
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"Procurei este cargo para tornar a América num país respeitado no mundo outra vez"
“Procurei este cargo para tornar a América num país respeitado no mundo outra vez”, diz Joe Biden, numa altura em que entra numa parte do discurso em que sublinha a importância da sua família. “A Jill vai ser uma grande primeira-dama.”
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Joe Biden: "Prometo ser um Presidente que procurará unir, não dividir"
O presidente-eleito começa com agradecimentos ao estado do Delaware, aos amigos e à família — e refere-se aos festejos por todo o país e todo o mundo.
“Prometo ser um Presidente que procurará unir, não dividir. Que não vê estados vermelhos e estados azuis, só vê os Estados Unidos”, diz Biden.
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Kamala lembra "geração de mulheres negras, asiáticas, brancas, latinas e nativo-americanas" que "abriram caminho a esta noite"
Kamala Harris diz que Joe Biden, de quem será ‘vice’, é “uma pessoa cuja experiência própria de perda dá-lhe um sentido de propósito que nos ajudará como nação, a reclamar os nossos próprios propósitos”. E é, diz Kamala, “um homem com um grande coração”.
De seguida agradece ao marido, aos filhos, à irmã e a toda a sua família. “Amo-vos mais do que alguma vez poderei traduzir para palavras”.
De seguida, lembra o percurso da sua mãe: “Quando veio para a Índia, com 19 anos, possivelmente não imaginaria este momento. Mas ela acreditava profundamente que na América um momento como este é possível. Estou a pensar nela e em toda uma geração de mulheres negras, asiáticas, brancas, latinas e nativo-americanas que ao longo da nossa história abriram caminho a este momento esta noite”.
Foram “mulheres que lutaram e se sacrificaram muito pela igualdade, liberdade e justiça para todos. Incluindo mulheres negras que são muitas vezes, demasiadas vezes, esquecidas mas que se prova que são a espinha dorsal da nossa democracia”.
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Vai agora falar Joe Biden.
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Kamala Harris lança apelo à unidade: "Não vai ser fácil, mas a América está preparada, e eu e o Joe também"
Kamala Harris reitera o apelo à unidade. “Não importa em quem votaram”, diz a próxima vice-presidente dos EUA, prometendo que ela e Biden vão trabalhar em prol de todos os americanos. “Não vai ser fácil, mas a América está preparada, e eu e o Joe também.”
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Kamala Harris: "Posso ser a primeira mulher neste cargo, não serei a última"
Kamala Harris continua a referir-se às mulheres e elogia a “audácia” de Joe Biden ao “quebrar uma das barreiras mais substanciais do nosso país e escolher uma mulher como sua vice-presidente”.
“Posso ser a primeira mulher neste cargo, não serei a última”, garante Harris. “Todas as meninas que estejam a ver hoje veem que este é um país de oportunidades.”
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Kamala Harris: "Escolheram a esperança, a unidade, a decência, a ciência e a verdade"
Harris agradece aos trabalhadores e voluntários que colaboraram no processo eleitoral e a todos os que acorreram às urnas.
“Os últimos tempos não foram fáceis”, diz Harris, referindo-se à pandemia e também aos protestos em nome da justiça racial nos EUA. “Vocês votaram e deixaram uma mensagem clara: escolheram a esperança, a unidade, a decência, a ciência e a verdade.”
“Escolheram Joe Biden como o próximo Presidente dos Estados Unidos”, acrescenta.
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Kamala Harris: "A democracia da América não está garantida, é tão forte como a nossa vontade de lutar por ela"
Começa Kamala Harris, que se desdobra em agradecimentos aos apoiantes que aplaudem.
“O congressista John Lewis, antes de morrer, escreveu que a democracia não é um estado, mas um ato. A democracia da América não está garantida, é tão forte como a nossa vontade de lutar por ela, de a guardar e de não a tomar por garantida”, diz a vice-presidente-eleita, que agradece pelo número recorde de eleitores na eleição deste ano.
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Kamala Harris já está em palco
A futura vicepresidente chega ao som de Beyoncé e vai começar a discursar.
Os quase 400 carros desta espécie de comício “drive-in” buzinam à sua chegada.