Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Biden avisa Israel que EUA vão interromper fornecimento de armas se ofensiva em Rafah avançar

    O Presidente norte-americano alertou publicamente, pela primeira vez, que os Estados Unidos vão parar de fornecer armas a Israel se as suas tropas avançarem para uma invasão em larga escala de Rafah, cidade no sul de Gaza onde milhares de palestinianos se refugiaram com o início das operações militares no norte do enclave. Também admitiu que civis têm sido mortos devido ao armamento enviado.

    As declarações surgem num dia em que os Estados Unidos admitiram que interromperam o envio de um carregamento de bombas a Israel, uma notícia que terá sido recebido com descontentamento. “Os civis têm sido mortos em Gaza como consequência dessas bombas e de outras formas como atacam os centros populacionais”, disse Joe Biden em entrevista à CNN.

    “Eu deixei claro que se eles forem para Rafah — eles ainda não foram para Rafah — se eles forem para Rafah, não vou fornecer armas que foram historicamente usadas para lidar com Rafah, para lidar com as cidades”, acrescentou.

  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra no Médio Oriente neste novo artigo em direto.

    Netanyahu diz que Biden cometeu erro ao pausar envio de armas, mas espera ultrapassar diferenças

  • Hezbollah reivindica 12 ataques contra Israel

    O grupo do Líbano afirmou esta quarta-feira que realizou 12 ataques contra Israel, tendo como alvo várias posições israelitas, incluindo edifícios que acolhem tropas israelitas em Manara, Metula e Shlomi.

    O Hezbollah acrescentou ainda que utilizou drones suicidas para atingir equipamentos de espionagem, cita a Al Jazeera. Em sentido inverso, Israel disse ter atingido alvos ligados ao Hezbollah no sul do Líbano.

  • Funcionário do Hamas acusa Israel de "não estar a falar a sério" sobre o acordo de paz

    Izzat al-Risheq, funcionário do Hamas, acusou Israel de estar a utilizar as negociações de cessar-fogo como disfarce para invadir Rafah.

    “Netanyahu está a tentar criar desculpas para evitar as negociações e colocar a culpa no Hamas e nos mediadores. A aceitação da proposta dos mediadores pelo Hamas desorientou Netanyahu e colocou-o em apuros. O Hamas mantém a posição que transmitiu aos mediadores”, afirmou o funcionário, citado pela Al Jazeera.

  • Emirados Árabes Unidos condenam ataque de Israel a Rafah

    Os Emirados Árabes Unidos condenaram esta quarta-feira o ataque de Israel contra a cidade de Rafah, juntando-se a múltiplos países de todo o mundo.

    “Os Emirados Árabes Unidos condenaram nos termos mais fortes a invasão e apreensão, pelas forças israelitas, da passagem fronteiriça de Rafah, no sul de Gaza, e alertaram contra a escalada militar que ameaça causar a perda de mais vidas inocentes e exacerbar a catástrofe humanitária na Faixa de Gaza”, indica o ministério dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, citado pela Al Jazeera.

    “Além disso, os Emirados Árabes Unidos sublinham a necessidade de garantir o fluxo seguro e desimpedido da ajuda humanitária e a entrega de bens vitais à população da Faixa”, conclui a nota.

  • Imagens de satélite mostram expansão da atividade de Israel e operações terrestres em Rafah

    As operações das Forças de Defesa de Israel expandiram as atividades em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Estão a decorrer não só ataques aéreos, mas agora também operações terrestres, noticia a CNN depois de obter e analisar imagens de satélite captadas pela empresa Planet Labs, que tem acompanhado este e outros conflitos.

    A cadeia de notícias norte-americana diz ainda que as novas operações vistas nas imagens de satélite têm várias semelhanças com a fase inicial da invasão terrestre de Gaza, em outubro de 2023, e de outras zonas do enclave desde então.

    As imagens também mostram que a atividade das forças israelitas estão a mais de um quilómetro e meio do portão da passagem de Rafah.

  • Israel fecha novamente passagem no sul da Faixa de Gaza

    O Exército israelita revelou hoje que voltou a fechar a passagem de Kerem Shalom, no sul da Faixa de Gaza, após um alegado novo ataque do grupo palestiniano Hamas, limitando ainda mais a entrada de ajuda humanitária ao enclave.

    “Hoje o Hamas atacou Kerem Shalom, pela terceira vez esta semana”, disse à agência EFE um porta-voz militar israelita.

    A agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) alertou hoje que nenhuma ajuda estava a entrar na Faixa de em Gaza, apesar do anúncio das autoridades israelitas de que reabriram Kerem Shalom na parte da manhã e estavam a inspecionar camiões de ajuda.

  • Protesto estudantil em Lisboa prossegue com o dobro das tendas

    O protesto de estudantes iniciado na terça-feira na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, contra a guerra em Gaza e os combustíveis fósseis, prosseguiu hoje, com quase o dobro das tendas, disse à Lusa a porta-voz da ocupação.

    “Continuamos aqui”, afirmou Catarina Bio, que indicou que o protesto quase duplicou — se na terça-feira, estavam no átrio da faculdade oito tendas, hoje são 15 e já se alargaram para um pátio interior do edifício.

    Movimentos de estudantes universitários e do ensino secundário portugueses, incluindo a Greve Climática Estudantil e os Estudantes pela Justiça na Palestina, convocaram a ocupação, associando-se a um protesto estudantil que se iniciou nos campus norte-americanos e já se estendeu a universidades de várias cidades europeias, do Canadá, México e até Austrália, a exigir o fim da ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

  • Entrada plena da Palestina na ONU será votada sexta-feira na Assembleia-Geral

    A entrada da Palestina como membro pleno das Nações Unidas, rejeitada pelo Conselho de Segurança em abril devido ao veto exclusivo dos Estados Unidos, chegará na sexta-feira à Assembleia Geral, onde será votada sem efeitos vinculativos.

    A votação na Assembleia – onde se espera que a Palestina obtenha um apoio esmagador – foi inicialmente uma mera questão de procedimento, uma vez que todas as resoluções que são vetadas no Conselho de Segurança são obrigadas a ir à Assembleia para um novo debate, de acordo com uma reforma interna de 2022.

    No entanto, os países árabes elaboraram uma nova resolução, envolta em polémica e na qual propõem que a Assembleia conceda à Palestina certos direitos que lhe faltam agora como Estado Observador – um estatuto que só partilha com o Vaticano -, segundo um rascunho do projeto.

    Estes incluiriam o direito de sentar-se entre os Estados-membros, propor leis ou alterações em nome de um grupo, pedir para falar sobre questões não necessariamente relacionadas com o conflito palestiniano, copatrocinar resoluções ou – nos pontos mais controversos – ser eleita para todos os comités da Assembleia e participar em todas as sessões de alto nível da ONU, onde teria o “direito de voto”.

  • Reitor da Universidade do Porto suspenderá projetos de cooperação militar com Israel caso existam

    O reitor da Universidade do Porto (UP) comprometeu-se nesta quarta-feira a verificar os projetos em curso com potencial uso militar por Israel e, caso existam, à sua suspensão imediata, revelou fonte da instituição.

    O compromisso de António Sousa Pereira foi assumido perante os emissários do coletivo de estudantes em defesa da Palestina que lhe entregaram uma carta aberta a exigir o fim das parcerias com universidades israelitas no âmbito do protesto que organizaram em frente à reitoria da UP.

    Segundo a fonte da UP, o reitor “comprometeu-se a ver os projetos em curso com potencial de uso militar para serem suspensos imediatamente, mas acredita que não existam”.

    Na reunião que durou cerca de 90 minutos, Sousa Pereira “esclareceu que a UP não tem relações com o Estado israelita” e que as unidades de investigação que foram identificadas na carta aberta entregue pelos estudantes “fazem parte de consórcios internacionais em que participam instituições de ensino e científicas israelitas, mas sem ligação direta ao Estado”, acrescentou a fonte.

  • Israel: tomada de controlo de passagem de Rafah não viola tratado com Egito

    Desde o início da semana que Israel controla a passagem de Rafah algo que, dizem agora as autoridades israelitas, não viola o tratado e paz com o Egito, assinado em 1979.

    “Israel está ciente da sensibilidade das operações militares junto da fronteira egípcia. Reafirmamos que esta operação não viola o tratado de paz entre os dois países”, sublinhou Ofir Gendelman, porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, numa mensagem de vídeo no X (antigo Twitter).

    “A operação na passagem de Rafah vai continuar até que o Hamas seja eliminado e os reféns israelitas libertados”, assegurou, segundo uma tradução da Al Jazeera.

  • Em privado, Israel expressou frustração contra suspensão de envio de armas

    Se em público Israel desvalorizou a suspensão do envio de armas pelos EUA, em privado vários responsáveis israelitas terão mostrado o seu descontentamento.

    Em declarações à CNN, uma fonte com conhecimento do assunto revelou que os responsáveis israelitas deixaram clara uma “profunda frustração” face à interrupção do envio de um carregamento de armamento, mas também pelo facto da imprensa norte-americana ter sido informada do caso.

    Os israelitas, explicou a mesma fonte, temem que tudo isso “coloque em risco as negociações para um acordo de libertação de reféns num momento crítico”. “Os israelitas também enfatizaram que essa pressão devia ter como alvo o Hamas, não Israel, e reiteraram as expectativas de que os EUA continuem a estar ao lado de Israel na luta para derrotar o Hamas”, acrescentou.

  • Israel diz ter eliminado um comandante da unidade naval do Hamas em Gaza

    As Forças de Defesa Israelitas (IDF na sigla em inglês) comunicaram através de uma publicação na rede social X que eliminaram Ahmed Ali, um comandante da unidade naval do Hamas. O oficial foi eliminado na cidade de Gaza durante uma operação militar conjunta com a ISA (Agência de Segurança de Israel, na sigla em inglês).

    “Durante a guerra, Ali foi responsável por vário ataques em território israelita e contra grupos terrestres das IDF a operar em Gaza.”

  • OMS diz que hospitais em Rafah só têm combustível para três dias e um deles já deixou de funcionar

    O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde diz que um dos três hospitais de Rafah deixou de funcionar por causa das hostilidades da operação militar na área. Tedros Ghebreyesus alertou também para o facto de os hospitais na zona sul da Faixa de Gaza terem apenas combustível para três dias, o que vai levar alguns serviços a pararem em breve.

    “O encerramento da fronteira na passagem continua a impedir a ONU de levar combustível. Sem combustível todas as operações humanitárias vão parar”, escreveu o líder da OMS numa publicação na rede social X.

    “Numa altura em que as frágeis operações humanitárias precisam de expansão, a operação militar em Rafah está a limitar ainda mais a nossa capacidade para chegar a milhares de pessoas que têm vivido em condições terríveis, sem comida adequada, condições sanitárias, serviços de saúde e segurança”, pode ler-se na publicação. “Isto tem de parar.”

  • Cerca de 50 estudantes em protesto diante da reitoria da Universidade do Porto

    Cerca de 50 estudantes da Universidade do Porto estão desde as 14h00 acampados em frente à reitoria em defesa do fim da guerra em Gaza, seguindo os protestos que estão a acontecer em universidades europeias e norte-americanas.

    O protesto é dinamizado pelo coletivo de estudantes em defesa da Palestina e na carta que vão entregar na reitoria exigem o fim das parcerias com universidades israelitas.

    Em declarações à Lusa, a porta-voz do movimento, Bárbara Molnar, explicou que o protesto visa entregar à reitoria “uma exigência de rotura de todas as relações académicas, desportivas, de financiamento, de troca de conhecimento com instituições de Israel”.

    “Sabemos que a universidade sustenta o aparato ideológico que permite que este genocídio siga em frente”, acrescentou a estudante, defendendo “a importância de a universidade se posicionar para pressionar os governos tanto de Portugal, como da União Europeia e, também, a importância dos estudantes assumirem esse papel na história, na política e na sociedade”,

  • Casa Branca otimista sobre acordo entre Israel e Hamas

    Os Estados Unidos mantêm-se confiantes de que será possível fechar um acordo entre Israel e Hamas. “Uma avaliação às posições de ambos os lados sugere que é possível fechar as lacunas (…), por isso vamos continuar a apoiar o processo”, disse uma porta-voz da Casa Branca em declarações à imprensa.

    Citada pela CNN, Karine Jean-Pierre acrescentou que a prioridade da administração de Joe Biden continua a ser a libertação dos reféns e aumentar o nível de ajuda à população da Faixa de Gaza. “Vamos continuar otimistas. Vamos continuar a fazer disto uma prioridade. Sabemos o quão importante é fazer isto”, acrescentou.

    Esta semana um dirigente do Hamas avisou que não existirá um acordo para cessar-fogo se a ofensiva israelita em Rafah continuar. Desde o início da semana que Israel controla a passagem de Rafah.

  • EUA confirmam pausa no envio de carregamento de armas a Israel. Ainda não há decisão final sobre o seu destino

    O secretário de Defesa norte-americano confirmou que na semana passada os Estados Unidos “pausaram um carregamento de munições de alta carga” para Israel devido a preocupações sobre uma operação militar israelita em Rafah.

    Para já, os EUA ainda não tomaram uma decisão final sobre o destino do carregamento, explicou Lloyd Austin durante uma audição no congresso.

    “Vamos continuar a fazer o que for necessário para garantir que Israel tem meios para se defender (…). Dito isto, estamos a rever alguns carregamentos de assistência de curto prazo no contexto dos eventos que se estão a desenrolar em Rafah”, afirmou, citado pelo Financial Times.

    “Fomos claros desde o início em como gostávamos de ver Israel ter em conta o cuidado com os civis antes de um combate em larga escala. Certamente não gostaríamos de ver um combate de grandes proporções em Rafah, o nosso foco em garantir que protegemos os civis”, acrescentou.

  • Relação EUA-Israel melhor que nunca? "É bluff"

    Francisco Pereira Coutinho considera que as clivagens entre Israel e EUA são inquestionáveis. Ainda, o silêncio da Rússia quanto ao plano para matar Zelensky.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Relação EUA-Israel melhor que nunca? “É bluff”

  • Funcionários da UE protestam contra guerra na Faixa de Gaza

    Mais de 100 membros de instituições da União Europeia reuniram-se em protesto contra o conflito na Faixa de Gaza e para defender os “direitos, princípios e valores sob os quais as instituições europeias foram construídas”.

    “As razões pelas quais trabalhamos aqui e adoramos trabalhar aqui. Esses valores de direitos humanos, de dignidade humana e, particularmente, de liberdade”, disse à Reuters Manus Carlisle, funcionário da Comissão Europeia.

    “A ideia deste protesto é que nós somos neutros (…). Não somos políticos, mas estamos a defender os valores da UE”, acrescentou Simona Baloghova, também funcionária das instituições europeias, à agência de notícias norte-americana.

  • Cerca de 50.000 pessoas terão deixado a cidade de Rafah em 48 horas

    Cerca de 50.000 pessoas deixaram a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, nas últimas 48 horas. Os números foram avançados por um membro da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) em declarações à CNN.

    Esta semana Israel lançou uma ofensiva e assumiu o controlo sobre a passagem de Rafah. Até agora, esta cidade, para onde milhares de pessoas se deslocaram devido às operações israelitas no norte da Faixa de Gaza, era o local mais seguro para os palestinianos da Faixa de Gaza e mesmo aí as condições eram muito difíceis, como relatou o porta-voz da Unicef James Elder.

    Médio Oriente. Israel assume controlo da fronteira entre Gaza e Egito em Rafah

1 de 3