Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia! Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para atualizar as notícias sobre a guerra no Médio Oriente neste novo link.

    Alto funcionário do Hamas diz que Israel “virou-se contra a proposta dos mediadores”

  • Netanyahu diz que Biden cometeu erro ao pausar envio de armas, mas espera ultrapassar diferenças

    O primeiro-ministro israelita descreveu a decisão do Presidente norte-americano de interromper o fornecimento de algumas armas a Israel como um “erro”. Numa entrevista no programa norte-americano do Dr. Phil, Benjamin Netanyahu admitiu que tem esperança de que possam ultrapassar as suas diferenças.

    “Conheço Joe Biden há muitos anos, há mais de 40 anos. Concordamos muitas vezes, mas também tivemos os nossos desentendimentos. Fomos capazes de ultrapassá-los. Espero que possamos ultrapassá-los agora”, afirmou, citado pela CNN.

    Netanyahu acrescentou que Israel vai fazer tudo ao seu alcance para proteger o seu futuro. Defendeu que isso implica derrotar o Hamas, nomeadamente em Rafah, apesar de os Estados Unidos serem contra uma operação em larga escala nessa cidade. “Vamos derrotar o Hamas, incluindo em Rafah. Não temos outra escolha”, sublinhou.

  • Pedido do Hamas por 12 semanas de cessar-fogo terá sido obstáculo nas negociações. Israel quer pôr fim a batalhões do grupo em Rafah

    Na mais recente fase de negociações o Hamas terá exigido um cessar-fogo de 12 semanas em vez de seis, o que viria a revelar-se como um obstáculo, segundo disseram à CNN três fontes com conhecimento do assunto.

    As mesmas fontes indicaram que Israel rapidamente se opôs à ideia, apontando que essa hipótese não seria diferente de acordar um fim efetivo do conflito. Isto porque, disse um funcionário sénior da administração de Joe Biden, Israel que acabar com os quatros batalhões do Hamas que permanecem na cidade de Rafah, no sul de Gaza. Isso não seria possível com um período de cessar-fogo de seis semanas que se fosse imediatamente seguido por uma segunda fase, como refere a proposta do Hamas, apontou a mesma fonte.

  • Presidente do Egito e Guterres avisam Israel de impacto humanitário da invasão de Rafah

    O Presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, advertiram hoje Israel sobre as “enormes consequências humanitárias” de uma invasão em larga escala de Rafah, sul da Faixa de Gaza.

    No decurso de um contacto telefónico, ambos emitiram “uma advertência das enormes consequências humanitárias das operações militares israelitas na cidade palestiniana de Rafah”, principal ponto de entrada da ajuda humanitária e de saída de milhares de feridos que necessitam de intervenções fora de Gaza, indica um comunicado da presidência egípcia.

  • ONU: civis estão a morrer em Gaza e "estamos a ser impedidos de os ajudar"

    Por três dias nada nem ninguém entrou na Faixa de Gaza, denunciou o secretário-geral adjunto da ONU para os Assuntos Humanitários. “O fecho da passagem significa que não há combustível. Não há camiões, não há geradores, não há água, não há eletricidade e nenhum movimento de pessoas ou bens. Significa que não há apoio”, lamentou.

    Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), Martin Griffiths escreveu que os civis estão a passar fome e a ser mortos e que a organização está a ser impedida de os ajudar. “Os nossos mantimentos estão retidos. As nossas equipas estão retidas”, criticou.

  • Hamas pede fim das entregas humanitárias aéreas depois da morte de mais duas pessoas

    Um porta-voz do Hamas apelou ao fim das entregas de bens humanitários por via aérea, indicando que mais duas pessoas morreram quando um caixote lançado a partir de um avião caiu num armazém onde estas se abrigavam Gaza. Terá ocorrido, como em casos anteriores, um problema com um paraquedas.

    “Reiteramos que as entregas aéreas são um perigo real para as vidas dos cidadãos e não uma solução verdadeira para aliviar a crise de fome que está a afetar o norte de Gaza”, disse Salama Marouf, segundo um comunicado a que a Al Jazeera teve acesso.

    De acordo com o Hamas, no total já morreram 21 pessoas devido a problemas que resultaram na queda descontrolada dos caixotes com bens humanitários.

  • Israel garante ter armas necessárias para missões em Gaza, incluindo em Rafah

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) assegurou que o exército tem as armas necessárias para as operações que estão a ser preparadas na Faixa de Gaza.

    “As IDF têm as armas que precisam para as missões que estão a planear e para as missões em Rafah. Temos as armas que precisamos”, sublinhou Daniel Hagari, segundo o Times of Israel.

    Apesar de os EUA terem ameaçado interromper o envio de armas para Israel caso avance a operação em larga escala em Rafah, Hagari elogiou o apoio de Washington. “Até agora os Estados Unidos têm providenciado uma assistência sem precedentes a Israel e às IDF”, destacou.

  • Negociações entre Israel e Hamas estarão em pausa devido a operações em Rafah

    As operações israelitas na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, motivaram uma pausa nas conversações para negociar um cessar-fogo, segundo revelaram duas fontes norte-americanas à CNN.

    No início da semana as autoridades norte-americanas expressaram otimismo sobre a possibilidade de resolver os aspetos em conflito nas negociações. “Acreditamos que há um caminho a seguir, mas será preciso liderança de ambos os lados. Vai ser necessária coragem de ambos os lados para finalmente ambos os lados conseguirem chegar à mesa e fechar este acordo”, admitiu o porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby.

  • Eslovénia arranca processo para reconhecer estado da Palestina

    O primeiro-ministro da Eslovénia anunciou que o governo deu início ao processo para reconhecer a Palestina como um estado, uma medida que já tinha sido anunciada em maio.

    “Os horrores a que assistimos todos os dias em Gaza são inadmissíveis e têm de parar”, sublinhou Robert Golob, citado num vídeo divulgado pelo governo na conta oficial na rede social X (antigo Twitter).

    Golob apelou a que Israel ponha fim aos ataques em Gaza e que se sente à mesa de negociações. Disse esperar que este passo da Eslovénia seja um “incentivo” para que as negociações avancem mais rapidamente para assegurar um cessar-fogo, a libertação de reféns, medidas de segurança para proteger Israel e a implementação da solução de dois estados.

    A data para o reconhecimento da Palestina vai depender do progresso nas conversações de paz, acrescentou o governante. Segundo Golob, o processo pode estar concluído até junho ou até mais cedo caso haja sucesso nas negociações.

  • Israel eleva para 150.000 civis palestinianos deslocados por ofensiva a Rafah

    O Exército israelita indicou hoje ter retirado cerca de 150.000 pessoas da cidade de Rafah desde que ali iniciou uma ofensiva, na segunda-feira, tendo também neutralizado 50 “homens armados”, horas após a ONU referir mais de 90.000 deslocados.

    No âmbito da operação que iniciaram na zona oriental de Rafah, com o controlo da parte palestiniana do posto de passagem fronteiriça com o Egito, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter localizado nas últimas horas uma dezena de túneis subterrâneos que serão demolidos, noticiou o diário The Times of Israel.

    A passagem para o Egito continua encerrada e as FDI não têm, por enquanto, intenção de estender a ordem de evacuação a outras zonas de Rafah, situada no extremo sul da Faixa de Gaza, enquanto aguardam avanços nas negociações com o movimento islamita palestiniano Hamas para a libertação dos reféns que mantém em cativeiro.

  • Kirby clarifica que EUA continuam a enviar armas para Israel

    O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca disse ainda que os Estados Unidos continuam a enviar carregamentos de armas para Israel. “Os carregamentos de armas continuam a ser enviados para Israel. Continuam a receber uma vasta, vasta maioria de tudo o que precisam para se defender”, garantiu.

    As declarações surgem depois de ter sido noticiado que os EUA interromperam o envio de um carregamento de bombas para Israel e pode voltar a fazê-lo. Na quarta-feira, o Presidente norte-americano alertou publicamente que o país pode parar de fornecer armas a Israel se as suas tropas avançarem para uma invasão em larga escala de Rafah, cidade no sul de Gaza onde milhares de palestinianos se refugiaram com o início das operações militares no norte do enclave.

  • EUA: operação terrestre em Rafah vai "fortalecer" Hamas à mesa das negociações

    O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca rejeitou os argumentos de que as palavras do Presidente Joe Biden dão força ao Hamas para rejeitar negociações para um cessar-fogo e libertação de reféns israelitas.

    “Se eu fosse o sr. Sinwar [um dos líderes do Hamas] e estivesse sentado no meu túnel … a ver pessoas inocentes serem vítimas de combates significativos nas operações em Rafah, teria menos incentivo para me querer sentar à mesa de negociações”, afirmou John Kirby durante uma conferência de imprensa esta tarde.

    Kirby deixou claro que os EUA não acreditam que uma operação israelita alargada em Rafah contribua para acelerar a derrota do Hamas. “Qualquer operação terrestre de larga escala iria na verdade fortalecer as cartas do Hamas à mesa de negociações, não Israel. É o nosso ponto de vista”, explicou, citado pelo Times of Israel.

    O porta-voz norte-americano confirmou que o diretor da CIA, que esteve no Cairo para negociar um acordo entre Israel e o Hamas, já está a regressar a Washington. A delegação israelita também já partiu, mas segundo Kirby as negociações prosseguem.

  • Hezbollah bombardeia norte de Israel em retaliação a morte de combatentes

    O movimento xiita libanês Hezbollah anunciou hoje ter bombardeado uma posição militar israelita em represália pela morte de vários dos seus membros num ataque esta manhã no sul do Líbano, na fronteira com o norte de Israel.

    Quatro combatentes do Hezbollah foram mortos num ataque israelita a um carro em Bafliyeh, a cerca de 15 quilómetros da fronteira com Israel, disse uma fonte de segurança libanesa à agência de notícias France-Presse (AFP).

    Numa declaração entretanto divulgada, o Hezbollah anunciou que tinha utilizado “drones de ataque” (aeronaves não tripuladas) para atingir uma posição militar no norte de Israel.

    O Hezbollah declarou que a ação foi uma resposta ao assassínio dos seus membros em Bafliyeh.

  • INESC TEC refuta ligação à produção de drones para uso militar de Israel

    O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) refutou hoje, em comunicado enviado à Lusa, estar ligado à produção de drones para uso militar de Israel em Gaza.

    O instituto sediado no Porto foi uma das duas unidades de investigação identificadas na carta aberta entregue na quarta-feira pelo coletivo de estudantes em defesa da Palestina ao reitor da Universidade do Porto, como tendo parcerias com universidades israelitas.

    O projeto de investigação europeu, ‘ResponDrone’, continua o comunicado, contou “com 21 participantes de 13 países” e foi “liderado pela agência espacial alemã, focado na investigação e desenvolvimento em soluções integradas de resposta a situações de emergência assentes em drones, contribuindo precisamente na área das comunicações. O consórcio envolveu organizações de 11 países europeus, Israel e a Coreia do Sul”.

    “Desenvolvido para melhorar a resposta a catástrofes naturais e, no futuro, permitir às equipas de socorro auxiliar as populações com rapidez, eficácia e eficiência, em situações de emergência”, o projeto, enfatiza o instituto, “não visa a aplicação na área militar”.

  • Diretor da CIA regressa aos EUA depois de conversações no Egito, no Qatar e em Israel

    William Burns está a regressar a Washington depois do périplo pelo Médio Oriente com paragens no Egito, no Qatar e em Israel para tentar fechar um acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

    Em declarações à CNN, uma fonte com conhecimento das reuniões do diretor da CIA confirmou que este partiu do Cairo esta quinta-feira.

    Os Estados Unidos mantêm-se confiantes de que será possível fechar um acordo entre Israel e Hamas. “Uma avaliação às posições de ambos os lados sugere que é possível fechar as lacunas (…), por isso vamos continuar a apoiar o processo”, disse na quarta-feira uma porta-voz da Casa Branca em declarações à imprensa.

  • Manifestantes protestam na Suécia contra participação de Israel na Eurovisão

    Centenas de pessoas estão hoje a manifestar-se em Malmo, cidade na Suécia onde vai decorrer a semi-final da Eurovisão, contra a participação de Israel na 68.º edição da competição internacional.

    “Os jovens estão a liderar o caminho e a mostrar ao mundo como deve reagir a isto”, disse a ativista climática Greta Thunberg, que se uniu esta tarde ao protesto, em declarações à Reuters.

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  • Houthis preparam novas ações contra Israel face à "agressão" a Rafah

    O líder dos houthis, Abdul Malik al-Houthi, disse hoje que o grupo vai continuar a atingir quaisquer navios envolvidos no fornecimento e transporte de bens para Israel, independentemente da empresa envolvida e do seu destino.

    Descrevendo esta medida como uma quarta fase da retaliação pela “agressão” israelita em Rafah, avisou que estão a preparar mais ações. “A partir de agora estamos a pensar na quinta e sexta fase. Temos escolhas muito importantes, sensíveis e influentes sobre os inimigos”, afirmou, citado pela Reuters.

  • EUA vão fazer primeiras transferências de bens humanitários para plataforma ao largo de Gaza

    Os Estados Unidos vão começar em breve a entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza através de uma plataforma militar no Mediterrâneo. Já na próxima quinta-feira está prevista a primeira transferência de bens humanitárias vindos do Chipre para a plataforma de apoio.

    A informação foi avançada pelo major norte-americano Pete Nguyen em declarações à CNN.

    A Reuters noticiou esta manhã que o navio Sagamore, que vai transportar os bens humanitários para a plataforma, partiu hoje do Chipre.

  • Netanyahu responde aos EUA que lutará sozinho contra Hamas

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, divulgou hoje uma intervenção sua prometendo que o país enfrentará o Hamas sozinho, se necessário, pouco após os Estados Unidos anunciarem que deixarão de fornecer armas a Israel, face à ofensiva em Gaza.

    “Digo aos líderes do mundo que nenhuma pressão, nenhuma decisão de qualquer fórum internacional impedirá Israel de se defender (…) Se Israel for forçado a permanecer sozinho, Israel permanecerá sozinho”, disse Netanyahu, esta semana, por ocasião do Dia do Holocausto, num evento em Jerusalém.

    “Inúmeras pessoas decentes em todo o mundo apoiam a nossa causa justa (…) Derrotaremos os nossos inimigos genocidas”, disse o primeiro-ministro israelita no vídeo hoje divulgado nas suas redes sociais.

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nas últimas horas que deixaria de fornecer armas a Israel, perante a intensificação dos ataques em Rafah, na Faixa de Gaza.

  • Gallant diz que Israel vai alcançar os seus objetivos em Gaza

    O ministro da Defesa israelita disse aos “inimigos e amigos” que as tropas de Israel vão alcançar os seus objetivos na Faixa de Gaza, avançou a Al Jazeera.

    “Dirijo-me aos inimigos de Israel, bem como aos nossos melhores amigos, e digo-lhes que o Estado de Israel não pode ser subjugado. Manter-nos-emos fortes. Vamos atingir os nossos objetivos. Atacaremos o Hamas. Atacaremos o Hezbollah e alcançaremos a segurança”, disse Yoav Gallant.

    “Não temos escolha. Não temos outro país. Faremos tudo o que for necessário, e repito, tudo o que for necessário, para defender os cidadãos de Israel, para eliminar as ameaças maléficas contra nós e para fazer frente àqueles que tentam destruir-nos”, acrescentou.

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