Os sintomas incluem cansaço e dores musculares e, no Reino Unido, um em cada sete doentes de Covid-19 ainda os manifesta três meses depois da ter alta — o chamado Covid longo.

Os dados do estudo do Gabinete Nacional de Estatísticas britânico, que analisou 20 mil infetados, foram hoje divulgados e Matt Hancock, o ministro da Saúde britânico, considerou os resultados “inquietantes”.

Milhares de jovens juntaram-se esta tarde no falso festival “La Boum”, uma mentira de 1 de abril, em Bois de la Cambre, Bruxelas. Depois da intervenção em força da polícia belga, que foi recebida com violência e que recorreu a canhões de água para dispersar a multidão, pelo menos 22 pessoas foram detidas e vários dezenas de agentes ficaram feridos, escreve a imprensa local.

Também sete cavalos da polícia e oito manifestantes sofreram ferimentos.

Algumas pessoas atiraram garrafas contra os agentes e gritaram “Liberdade”

Vários manifestantes ficaram feridos, segundo a imprensa belga, durante a intervenção policial

Não tinham hora marcada, como é necessário para se ser vacinado contra a Covid-19 em Espanha, mas milhares de idosos foram, mesmo assim, até ao centro de vacinação instalado provisoriamente em Sevilha. Uma mensagem falsa, partilhada via Whatsapp no Dia das Mentiras, enganou milhares de idosos: segundo o El País, as filas chegaram a ter mais de 4 mil pessoas, já que a maioria dos idosos ia acompanhada de familiares.

“Quem não estiver vacinado, com mais de 80 anos pode ir para o Sadus de Bermejales. Não importa se é de Muface [Fundo Mútuo Geral para Funcionários Públicos do Estado]. É para todos os maiores de 80 anos que não foram vacinados”, lia-se na mensagem que foi recebida por milhares de pessoas.

No centro de vacinação do Sadus — Serviço de Atividades Desportivas da Universidade de Sevilha — a contabilidade estava feita: 2 mil vacinas deveriam ser administradas entre as oito da manhã e as oito da noite, mas ao meio dia e meia o stock estava esgotado. A decisão foi reforçar a operação do dia e, para além de mais duas mil vacinas administradas, foram chamados profissionais de saúde que estavam a gozar folga.

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Mensagem falsa causa fila com milhares de idosos à porta de centro de vacinação em Sevilha

Angola registou 88 novos casos de Covid-19, um óbito e 14 recuperações da doença, totalizando 22.399 casos positivos, dos quais 538 mortes, informaram hoje as autoridades sanitárias. O total de pessoas que tiveram alta da doença é agora de 20.507 recuperações.

Com os dados das últimas 24 horas, Angola passa a ter 1.354 casos ativos, dos quais seis em estado crítico, igual número em estado grave, 42 moderados, 25 leves e 1.275 assintomáticos, estando em internamento 79 pessoas nas unidades de tratamento do país.

A Madeira registou hoje 17 novos casos de Covid-19 e 33 recuperações, indicou a Direção Regional de Saúde.

Entre os novos positivos, um foi importado da Polónia e 16 são de transmissão local, sendo que a região passa a contabilizar 8.395 casos confirmados de infeção desde o início da pandemia, já com 7.929 recuperados. A Madeira regista também 71 óbitos associados à doença. O arquipélago conta com 395 casos ativos, dos quais 18 são importados e 377 de transmissão local.

“No total, há 101 situações que se encontram hoje em apreciação pelas autoridades de saúde, estando estas relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou ao Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram)”, indica a DRS.

As autoridades sanitárias cabo-verdianas diagnosticaram mais 117 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 17.587 o total de casos desde o início da pandemia, divulgou hoje o Ministério da Saúde.

Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 1.099 amostras desde quarta-feira — um dos valores diários mais elevados desde o início da pandemia —, com o concelho da Praia, capital do país, a confirmar mais 35 infetados (em 531 amostras), contando agora com 550 casos ativos, além de um óbito por complicações associadas à doença.

O registo de 117 casos sucede a um recorde de 191 novos infetados em todo o arquipélago na quarta-feira, que foi o maior desde o início da pandemia em Cabo Verde.

A Guiné-Bissau registou 11 novos contágios, segundo dados do Alto Comissariado para a Covid-19. Na quarta-feira foram registados mais 11 casos, elevando o total acumulado para 3.661. O número de vítimas mortais registadas desde o início da pandemia é de 63.

Mais 10 pessoas foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 2.982 e há 610 casos ativos no país. O número de pessoas internadas aumentou para 12, segundo o boletim diário.

São Tomé e Príncipe registou nas últimas 48 horas 11 casos positivos, seis dos quais na ilha do Príncipe, onde a infeção aumentou de três para 20 em cerca de um mês, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades sanitárias referem também que foram recuperados da doença 22 pacientes, aumentando o total para 2.092 recuperações. Continuam internados no hospital de campanha três doentes e outras 67 pessoas estão em isolamento domiciliar, totalizando 90 são-tomenses com Covid-19 sob vigilância.

O país não registou mais óbitos e desde a segunda quinzena de março que o número de mortes se mantém em 34.

Moçambique não registou nas últimas 24 horas qualquer óbito por Covid-19, pela primeira vez em meses, num dia em que foram diagnosticados 150 novos casos, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

O país mantém-se com 775 óbitos e sobe o número de casos para 67.729, dos quais 83% são considerados recuperados da doença.

Um total de 10.115 pessoas ainda estão infetadas no país e, destas, 91 estão internadas (61% na cidade de Maputo).

O Ministério da Saúde disse ao Observador que está previsto o pagamento de horas extraordinárias aos profissionais de saúde no âmbito do combate à pandemia de Covid-19, incluindo aquelas que se destinem a dar cumprimento à campanha de vacinação.

“Os mecanismos de gestão previstos no Decreto-Lei n.º 10-A/2021, de 2 de fevereiro, que abrange a remuneração do trabalho suplementar, destinam-se para fazer face ao aumento excecional e temporário das funções diretamente relacionadas com a pandemia da doença Covid-19, incluindo o respetivo Plano de Vacinação, e enquanto se mantiver essa necessidade”, respondeu fonte oficial do Ministério da Saúde.

A questão foi levantada pelo Observador depois da bastonária da Ordem dos Enfermeiros ter afirmado em entrevista à TVI24 que há centros de saúde a recusarem-se a pagar as horas extra aos enfermeiros que participam na vacinação.

Itália registou 23.649 contágios do novo coronavírus e 501 mortes nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde, após o governo ter anunciado o prolongamento das restrições até 30 de abril.

Os números de infetados hoje revelados mantêm-se estáveis face a quarta-feira (23.904) e quando foi efetuado um número similar de testes, 356.085 face aos 351.221 apurados na quarta-feira.

O total de mortes eleva-se em Itália a 109.847, com um total de 3.607.083 infeções detetadas.

A pressão hospitalar permanece estável, com 32.630 pessoas hospitalizadas entre os atuais 563.479 casos positivos, menos 260 doentes que na quarta-feira. Entre eles, 3.681 permanecem nos cuidados intensivos (menos 29).

É uma queda em relação à véspera. A França contou mais 50.659 novos contágios (contra 59.038 na quarta-feira), segundo dados oficiais. O país registou também mais 308 novas mortes em hospitais de doentes Covid.

Dentro de 7 dias, máximo 10, a França deve chegar ao pico da terceira vaga da pandemia. Ontem, o presidente francês Emmanuel Macron ordenou o regresso ao confinamento, fechando as escolas por três semanas.

Evolução da curva pandémica em França. Fonte: Worldmeter

A China considera que a investigação à origem do vírus SARS-CoV-2 no país está concluída e que agora a Organização Mundial da Saúde (OMS) se deve focar noutros países, noticiou o jornal El País.

Liang Wannian, chefe da equipa chinesa na missão da OMS, disse, em conferência de imprensa esta quarta-feira, que a fase da investigação correspondente à China “foi concluída” e não confirmou se o país voltará a aceitar a presença de investigadores internacionais.

OMS. Não houve pressão da China para remover informação no relatório final, garantem cientistas

A OMS, no entanto, não está plenamente satisfeita com o resultado da investigação. O diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, considerou que houve dificuldade em aceder a certos dados e que, mesmo a hipótese menos provável — a de que o vírus teve origem num laboratório — deve ser alvo de mais investigação.

Peter Ben Embarek, que liderou a missão da OMS à China, admite que houve dificuldade em aceder a alguns dados e sugere que a investigação continue, numa segunda fase, exatamente nessas áreas. A China, por sua vez, diz que outros países devem ser investigados, incluindo o laboratório militar em Fort Detrick, nos Estados Unidos.