Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, estamos a seguir o 702º dia da guerra na Ucrânia nesta outra ligação.

    EUA acusam Rússia de antissemitismo para lançar falsidades sobe o conflito na Ucrânia

    Obrigada por nos ter acompanhado, até já!

  • Rússia importou mais de mil milhões de dólares em chips dos EUA e da Europa em 2023

    Apesar das sanções internacionais, a Rússia importou chips avançados de mil milhões de dólares de empresas norte-americanas e europeias durante os primeiros nove meses de 2023, escreve a Bloomberg.

    De acordo com as empresas que venderam estes produtos à Rússia, as normas das sanções estão a ser cumpridas e a Bloomberg reitera que não há dados que demonstrem que as empresas violaram as sanções.

    A tecnologia terá entrado na Rússia através de países como China, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

  • Presidente ucraniano diz que processo que estabelece as bases para a adesão da Ucrânia à União Europeia começou oficialmente

    Volodymyr Zelensky recorreu hoje ao X (antigo Twitter) para dar conta que o processo que estabelece as bases para as negociações sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia começou oficialmente em Bruxelas.

    O Presidente ucraniano assegurou que “há um trabalho árduo pela frente para avaliar a conformidade da legislação ucraniana com as normas da União Europeia, a formação da delegação ucraniana e a nossa posição negocial”.

    “Conto com a máxima mobilização da equipa governamental e com a realização da primeira conferência intergovernamental já na primavera deste ano”, concluiu.

  • Zelensky: "A Rússia deve sentir que a Europa, a todos os níveis, continua pronta a defender os seus valores"

    No discurso diário ao povo ucraniano, Volodymyr Zelensky começou por dizer que esta quinta-feira ficou marcada pelos “preparativos para a reunião do Conselho de Segurança da ONU”, que vai acontecer em Nova Iorque.

    O dia ficou ainda marcado por uma conversa entre o Presidente ucraniano e o seu homólogo da Eslovénia, onde foram abordados “tópicos de interação bilateral e internacional”.

    Acima de tudo, é muito importante manter a confiança nas relações com os nossos parceiros, em particular na União Europeia. Estou grato pela compreensão da situação relativa ao macro-financiamento e pela necessidade de um apoio contínuo e imutável à Ucrânia. Este é o principal sinal que o inimigo deve ver. A Rússia deve sentir que a Europa, a todos os níveis, continua pronta a defender os seus valores, a sua unidade”, acrescentou Zelensky.

    O chefe de Estado ucraniano também esteve reunido com os representantes da Suíça, com Zelensky a dizer que, atualmente, “a situação social na Ucrânia baseia-se em grande parte na qualidade da implementação dos acordos internacionais”.

  • "Não se consegue confiar na informação da Rússia"

    “Não é crível que ucranianos deliberadamente atingissem avião com prisioneiros ucranianos”, diz Bruno Cardoso Reis. Vitor Gabriel Oliveira afirma que “é importante para UE perceber como pensa Orbán”.

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Não se consegue confiar na informação da Rússia”

  • Ucrânia quer que Viktor Orbán visite Kiev e está a planear visita do primeiro-ministro húngaro

    Tem sido um dos críticos mais vocais do apoio do Ocidente à Ucrânia, mas nem por isso a presidência ucraniana está a tentar organizar uma visita de Viktor Orbán a Kiev.

    A vice-primeira-ministra ucraniana, Olha Stefanishyna, confirmou à agência Reuters que existem planos para uma visita de Viktor Orbán.

    Uma das ocasiões para discutir a visita a Kiev será o encontro entre os chefes da diplomacia húngara e ucraniana, marcado para a próxima segunda-feira.

  • Nos próximos dois anos, a "possibilidade de uma guerra entre a Rússia e a NATO é muito baixa", diz líder militar da Lituânia

    O comandante das forças armadas da Lituânia, Valdemaras Rupšys, tentou meter água na fervura sobre a possibilidade de uma guerra direta entre a Rússia e a NATO.

    “Este ano, no próximo ano, a possibilidade de uma guerra entre a Rússia e NATO é muito baixa, é extremamente baixa”, disse Valdemaras Rupšys, citado pelo Politico.

    O líder militar reconheceu, não obstante, que as condições podem mudar no futuro, mas, por agora, as forças russas estão concentradas na Ucrânia. Não existe, assim, nenhum risco imediato de uma guerra.

  • Erdoğan promulga entrada da Suécia na NATO. Turquia ratifica entrada do país na aliança

    O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, promulgou hoje o diploma do parlamento turco que prevê a entrada da Suécia da NATO.

    Em consequência, a Turquia ratifica a entrada do país nórdico na aliança transatlântica, faltando apenas a Hungria a dar luz verde à adesão da Suécia à NATO.

  • Putin aberto a negociações com os EUA sobre a guerra na Ucrânia, diz a Bloomberg

    O Presidente russo, Vladimir Putin, está aberto a negociações com os EUA quanto à guerra na Ucrânia, escreve a agência Bloomberg, citando duas pessoas próximas do Kremlin.

    Putin terá dado a entender aos EUA, através de pessoas próximas do Kremlin, que está aberto a discutir cenários de segurança para a região. Essas pessoas, que pediram para não serem identificadas, disseram que os sinais de disponibilidade do Presidente russo foram transmitidos a altos funcionários dos EUA no mês passado através de um intermediário.

    Putin, disseram aos EUA as tais pessoas próximas do Kremlin, pode estar disposto a considerar abandonar a exigência de um estatuto neutro para a Ucrânia e até mesmo a oposição à eventual adesão à NATO por parte de Kiev — uma das razões que Moscovo usa para justificar a invasão da Ucrânia.

    Em troca, o Presidente russo exige que a Ucrânia aceite o controlo russo sobre os territórios atualmente ocupados pelas forças de Moscovo, e que equivalem a cerca de 18% da Ucrânia.

    No entanto, as autoridades norte-americanas consideram que Putin não está verdadeiramente interessado em negociações que ponham termo à guerra e admitem que este tipo de abordagens servem para semear a divisão entre os aliados da Ucrânia, pressionando-os a abandonar a ideia de que é a Ucrânia a decidir quando quer começar a negociar com a Rússia.

  • Ataque ucraniano com HIMARS matou 24 soldados russos num campo de treino em Donetsk

    Um ataque ucraniano, levado a cabo com recurso ao sistema de lançamento de mísseis HIMARS, causou a morte a 24 soldados russos que se encontravam num campo de treino na cidade ocupada de Ilovaisk, na região de Donetsk. A informação está a ser avançada pela agência de notícias Ukrinform, que cita um blogger militar ucraniano.

    “Hoje é um dia de boas notícias. Comandantes militares russos confirmam que um ataque com HIMARS a um local de treino de pessoal militar em Ilovaisk. Pelo menos 24 mortos reportados” , escreve Denys Kazanskyi, no Telegram.

    A cidade de Ilovaisk, cerca de 40 quilómetros a leste de Donetsk, está ocupada pelas forças separatistas pró-russas desde 2014.

  • Lista de passageiros do avião que caiu tinha nomes de prisioneiros que já tinham sido devolvidos

    Dmytro Lubinets disse à Reuters, citado pela Sky News, que a lista de passageiros ucranianos que estavam alegadamente a bordo do avião que se despenhou ontem apresenta algumas discrepâncias. De acordo com o comissário ucraniano para os direitos humanos, a lista tinha nomes de prisioneiros que já tinham sido devolvidos em trocas de prisioneiros anteriores.

    A lista foi divulgada pela propagandista russa Margarita Simonyan. Embora a imprensa ucraniana tenha confirmado, numa primeira análise, que os nomes pertenciam, de facto, a prisioneiros de guerra ucranianos, não foi ainda possível confirmar se esses prisioneiros estavam, de facto, a bordo do avião que caiu ontem em Belgorod.

    “Sim, encontrámos cidadãos ucranianos na lista que já tinham sido trocados”, disse Lubinets. O Instituto para os Estudos da Guerra confirmou que pelo menos uma pessoa na lista já tinha sido devolvida a 3 de janeiro.

  • Seis feridos na sequência de um ataque em Odessa

    Seis pessoas ficaram feridas na sequência de um ataque com drone russo durante a noite passada, que atingiu um bloco de apartamentos residenciais no sul de Odessa. Na imagem em baixo, é possível ver parcialmente os danos na fachada do edifício.

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  • Oficiais russos terão sido impedidos pelos serviços secretos de entrar no avião que caiu em Belgorod

    Vários oficiais russos de alta patente não terão sido autorizados a embarcar no avião russo que caiu em Belgorod. A indicação veio dos serviços secretos russos (mais precisamente do FSB), segundo disse, esta quinta-feira, o porta-voz dos serviços secretos militares da Ucrânia, Andrii Yusov, em declarações à rádio Svoboda.

    De acordo com Yusov, a estes oficiais foi recomendada a utilização de outros meios de transporte em vez do aéreo. Depois da queda do avião, nem o FSB nem os militares russos autorizaram que as equipas de emergência inspecionassem o local do acidente, como manda o protocolo.

    O avião, um Ilyushin 76, de transporte de pessoal, caiu esta quarta-feira na região de Belgorod. A Rússia alega que o aparelho transportava 65 prisioneiros ucranianos, que iriam ser trocados por prisioneiros russos nas mãos de Kiev.

    A Ucrânia não confirma que os ucranianos estivessem no avião que caiu mas admitem que havia uma troca de prisioneiros agendada para o mesmo dia. Segundo o porta-voz dos serviços secretos militares da Ucrânia, nenhuns vestígios de corpos humanos foram encontrados no local onde o avião caiu.

    No entanto, ontem a agência de notícias Reuters disponibilizou no seu serviço de fotografia uma captura de ecrã onde se via um corpo na neve ao lado de um elemento dos serviços de emergência, no local.

  • Europa tem de estar preparada para a guerra sem os EUA por causa de Trump, avisa presidente do PPE

    Manfred Weber diz que a UE deve preparar-se para um cenário onde, com Trump no poder, os EUA não irão opor-se a Putin, frisando que, neste momento, a Europa está longe de conseguir defender-se.

    Europa tem de estar preparada para a guerra sem os EUA por causa de Trump, avisa presidente do PPE

  • Kremlin acusa NATO de querer intimidar Rússia com manobras militares

    O Kremlin acusou a NATO de querer intimidar a Rússia com o início esta semana dos maiores exercícios militares da Aliança Atlântica desde a Guerra Fria.

    “São exercícios sem precedentes e não escondem a razão pela qual são organizados”, disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, acrescentando que a Rússia não se sente intimidada e “conhece as infraestruturas militares da NATO”, que descreveu como “uma aliança criada para o confronto”.

    “Isto prova mais uma vez que a Rússia estava certa quando o seu Presidente, Vladimir Putin, falou das nossas profundas preocupações em relação à nossa segurança durante este lento processo de aproximação das infraestruturas militares da NATO às nossas fronteiras”, explicou Peskov.

    A NATO iniciou na quarta-feira a maior simulação de guerra organizada pela Aliança Atlântica desde o fim da Guerra Fria, o exercício militar ‘Steadfast Defender 2024’, tendo em vista a defesa da Europa.

    O ‘Steadfast’, que nos próximos meses mobilizará até 90 mil soldados em ambos os lados do Atlântico, deverá, entre outros objetivos militares, verificar a capacidade da Aliança para mobilizar e transportar rapidamente tropas norte-americanas para “fortalecer a defesa da Europa”.

  • Ex-comandante que criticou Putin condenado a quatro anos em colónia penal

    O ex-comandante russo, e acérrimo defensor da guerra na Ucrânia, Igor Girkin vai passar os próximos quatro anos detido numa colónia penal. A decisão de um tribunal de Moscovo surge na sequência de acusações de incitamento ao extremismo de que Girkin era alvo por ter acusado Putin de não levar a cabo uma estratégica militar eficaz na Ucrânia, escreve a Associated Press.

    Girkin, que chegou a anunciar a intenção de concorrer contra Putin nas eleições presidenciais de 2024, foi o líder militar mais proeminente dos grupos separatistas que lutaram contra a Ucrânia em 2014 na região de Donetsk. Girkin já tinha sido condenado nos Países Baixos pela destruição do voo MH17 sobre o leste da Ucrânia em 2014. epa10826862 Former military commander of the self-proclaimed Donetsk People's Republic (DPR) Igor Strelkov (Girkin) attends a hearing on complaints from the defense against his arrest at the Moscow City Court in Moscow, Russia, 29 August 2023. Strelkov has been charged with public calls for extremist activity on the Internet and faces up to five years in prison. He was detained and a measure of restraint was chosen for him in the form of detention until 18 September.  EPA/MAXIM SHIPENKOV

    À sentença, Girkin reagiu com um “Eu sirvo a Pátria!”. Várias dezenas de apoiantes do ex-comandante, incluindo a mulher, assistiram à audiência que ditou a condenação a quatro anos numa colónia penal.

  • Jovem russa que matou blogger militar condenada a 27 anos de prisão

    A russa Darya Trepova, de 26 anos, foi condenada por um tribunal de São Petersburgo pelo homicídio do blogger militar Vladlen Tatarsky. O tribunal condenou Trepova também pelo crime de terrorismo.

    A jovem terá entregado a Tatarsky uma estatueta armadilhada, durante um evento que decorria num café em São Petesburgo. O objeto, que foi dado ao blogger como uma prenda, acabou por explodir nas mãos de Tatarsky, provocando a morte ao homem de 40 anos.

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    Darya Trepova sempre alegou que não sabia que a estatueta continha uma bomba no interior. Pensava, antes, que continha um dispositivo de escuta.

  • Putin visita enclave de Kaliningrado. Kremlin garante que não é "mensagem para a NATO"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, chegou esta manhã ao enclave russo de Kaliningrado, junto ao mar Báltico, para uma visita oficial, de acordo com a Sky News, que cita a agência de notícias RIA.

    Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a visita não tem como objetivo enviar uma “mensagem para a NATO”. Ainda assim, Peskov sublinhou que as afirmações de cariz militar feitas pelo países bálticos, todos membros da Aliança Atlântica, acarretam um risco para o enclave de Kaliningrado, que se encontra entre a Polónia e a Lituânia.

  • Ucrânia foi informada do voo do avião que caiu mas não interrompeu o seu sistema de defesa anti-aéreo

    Os serviços de informações da Ucrânia (GUR) tiveram conhecimento do voo do avião militar russo Ilyushin-76 que, segundo Moscovo, transportava prisioneiros de guerra ucranianos, mas não bloqueou o seu sistema de defesa anti-aéreo na sua rota, disse o chefe da Comissão de Defesa da Duma (o parlamento russo).

    “A parte ucraniana foi oficialmente notificada. Quinze minutos antes de o avião entrar na zona, foram-lhes dadas todas as informações, que receberam e confirmaram a sua receção”, disse Andrey Kartapolov, citado pela TASS.

    Segundo o russo, depois disso “deveria ter sido dada a ordem ‘Air, stop’ para um determinado sector”. Mas não foi, continua, e “em vez disso, foi dada uma ordem para abrir fogo”.

  • Encontrados fragmentos que parecem pertencer a um míssil perto do avião que caiu

    Fragmentos do que parece ser um míssil de cruzeiro foram encontrados no local onde o avião militar russo se despenhou na região de Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia, diz a agência de notícias estatal russa TASS.

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