Atualizações em direto
  • Rocha recorda feitos dos últimos anos e ataca quem continua a "amarrar as pessoas ao SNS"

    Rui Rocha recorda que a IL fez questão de descer a Avenida da Liberdade no 25 de Abril e também que vai continuar a festejar o 25 de Novembro. E olha para os tempos da pandemia para dizer que os liberais “tiveram a coragem de fazer um arraial de liberdade e dar o sinal à sociedade portuguesa”.

    Prossegue para enumerar os feitos dos últimos anos e destaca o facto de a IL ter um vice-presidente da Assembleia da República: “Até isso tentaram condicionar.” “Muito trabalho”, repete, desta vez para relembrar a eleição de dois eurodeputados e um vice-presidente do Renovar Europa, João Cotrim Figueiredo.

    “Foi a IL que liderou a discussão do crescimento económico, aparentemente mais ninguém se preocupava”, afirma Rocha, sublinhando que também foi a IL a falar sobre “a necessidade de descer impostos para as pessoas e empresas”.

    “E [houve] liderança numa proposta para a saúde completamente diferente que recusa que SNS que já não responde esteja no centro da solução”, afirma, apontando que há quem queira continuar a “amarrar as pessoas ao SNS”.

    Realça que há pessoas com acesso à ADSE, outras com seguros de saúde e conclui: “Há pessoas que não têm dinheiro para pagar alternativas e estão reféns de quem diz que têm de sofrer primeiro e só depois têm acesso à saúde.”

  • Rui Rocha: "Estamos aqui porque partido cresceu, teve sucesso e é o único que cresceu em número de votos em todas as eleições"

    É a vez de Rui Rocha, presidente da IL, para o primeiro discurso na convenção que tem como mote “sempre a crescer”. “Estamos aqui hoje a discutir instrumentos importantes na vida do partido porque partido cresceu, teve sucesso e em todas as eleições nacionais teve crescimento de número de votos, é o único”, começa por dizer.

    O líder liberal destaca o facto de a IL ser o quarto partido nacional e de ter representação em todos os parlamentos, destacando a importância de “continuar a olhar para o futuro” para “continuar a crescer”.

    Prossegue para usar a palavra “obrigado” a quem criou o partido, a quem o faz e a quem vota. mas também aos que “ainda não votaram” mas sentem que vão votar. “Acreditamos que a mão invisível existe, mas é preciso muito trabalho.”

  • "A concorrência não está aqui, está lá fora." Miguel Barbosa fala na necessidade de estatutos sem experiencialismos nem paternalismos

    Miguel Barbosa é o primeiro a tomar a palavra na apresentação da proposta de estatutos do Conselho Nacional e começa por assegurar que “há espaço para visões diferentes, mas não há espaços para inimigos”, alertando que “os estatutos não podem tratar nenhum de nós como inimigos”. “A nossa concorrência não está aqui, está lá fora”, atira o liberal.

    Frisando que é preciso “a coragem de não centrar o partido em si mesmo”, entende que isto deve ser feito “sem os experiencialismos que ninguém sabe se funciona e sem paternalismos que ninguém pediu”. “A vontade desta sala seja sempre quem mais ordena”, aponta.

    Também Miguel Meira aborda o tema para dizer que “Conselho Nacional e Comissão Executiva são órgãos políticos e o que os membros esperam não é que não sejam adversários nem que funcionem como trincheiras para guerrilhas internas, é que colaborem e funcionem como duas fases da mesma moeda”.

  • Hugo Condesa apresenta proposta dos "Estatutos + Liberais": "Como liberais, como podemos defender um partido centralizado?"

    Hugo Condesa apresenta a proposta de “Estatutos + Liberais”, encabeçado por Miguel Ferreira da Silva, o primeiro presidente da IL. “Quero um partido que potencialize e otimize o valor dos membros e que cumpra os valores e princípios básicos do liberalismo”, afirma o ex-candidato ao núcleo do Porto, destacando uma das críticas que mais tem sido feita à direção da IL — a ideia de que os membros não estão a ser valorizados.

    O liberal aponta ainda que esta proposta permitirá “retomar a rota de crescimento sustentável e com respeito pelos membros”, que sublinha, devem estar sempre no centro da ação do partido. “Como liberais, como podemos defender um partido centralizado?”, questiona, afirmando que é preciso uma separação de poderes e funções “clara”.

    “Cada um de nós deve ter a possibilidade de dar o seu contributo”, realça, frisando que foi essa dinâmica que permitiu o crescimento da IL, e que é preciso voltar a fazer dos liberais um “partido de quadros”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • IL aprova regimento da convenção

    O regimento da VIII Convenção Nacional da Iniciativa Liberal foi aprovado com 328 votos a favor, dois contra e 61 abstenções.

  • Nuno Santos Fernandes agradece contributos de Mayan e direção de Rocha e apela a trabalho conjunto

    Arrancam os trabalhos da Convenção com o presidente da Convenção, Nuno Santos Fernandes, a explicar que o lema da reunião magna corresponde aos resultados do partido: “Sempre a crescer”.

    Nuno Santos Fernandes apela a um trabalho de equipa e agradece a Rui Rocha por ter suscitado a revisão estatutária. Além disso, agradece a Tiago Mayan Gonçalves, o mais desalinhado, e à comissão executiva, pelas emendas feitas às propostas de revisão estatutária.

  • Rui Rocha não teme nem que o céu lhe caia em cima: "Unanimismos num partido liberal não fazem sentido"

    Rui Rocha recusa a ideia de que o seu lugar esteja em causa nesta convenção e atira: “Não há nada que eu tema do que vai sair daqui. Neste momento não temo sequer que o céu me caia em cima.”

    “Os instrumentos que existem já não são adequados a potenciar o partido no país e a capacitar o partido para fazer mais combate político e continuar a trajetória de crescimento”, alerta o presidente do partido, que considera que “aquilo que pode sair [da convenção] é um partido reforçado, por muito que discussão seja intensa e haja animosidade”.

    Questionado sobre a presença de oposição interna, realça que “unanimismos num partido liberal não fazem sentido” e afirma que a proposta de estatutos do Conselho Nacional faz uma evolução do partido” mas os atuais “não impediram IL de crescer”. E recusa que a proposta dê mais poderes à direção, como tem sido acusado, frisando que é o “inverso”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Cotrim Figueiredo recusa cenário de divisão interna e assegura opiniões diferentes não significam "desunião"

    João Cotrim Figueiredo, ex-líder do partido e recém eleito eurodeputado, recusa o “cenário de divisão interna” e reconhece que “há opiniões diferentes” mas que “isso não é desunião, é debate, é pluralidade”.

    “Todos as organizações têm dores de crescimento e na IL não será exceção, a exceção será que somos capazes de ultrapassar com sucesso”, refere o ex-presidente liberal.

    “É importante que as pessoas percebam que os estatutos têm de acompanhar o crescimento do partido e estou com muita fé que quando chegar a altura seja possível ter essa votação de 2/3”, afirma Cotrim Figueiredo, sublinhando que a questão estatutária não é fulcral, mas alerta: “Uma organização que não se adapta ao seu próprio crescimento e às circunstâncias políticas não vai conseguir ter sucesso no futuro”.

    Questionado sobre se esta reunião magna pode ser um barómetro para medir a força da corrente da liderança e a oposição interna, Cotrim Figueiredo considera que “não foi suficientemente detalhada a intenção das diversas fações para poder concluir”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • A convenção é no rescaldo de sucesso europeu, mas Mayan quer estragar a festa

    A convenção estatutária foi adiada e acabou por cair num timing quase perfeito para Rocha, depois de umas europeias de boa memória para a IL. Mas oposição interna não baixa a guarda.

    A convenção é no rescaldo de sucesso europeu, mas Mayan quer estragar a festa

  • Bom dia,

    neste liveblog vamos acompanhar a atualidade política nacional, com destaque para a VIII Convenção da Iniciativa Liberal, que não é eletiva, mas estatutária.

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