Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Encerramos este liveblog. Pode acompanhar os acontecimentos desta segunda-feira neste outro artigo em direto.

    César diz que “voto seguro” é no PS e que “votar na AD é votar numa direita que não se sabe onde acaba”

  • Bloco "solicitou" a autor de tweet sobre o Chega que apagasse publicação e se retirasse das mesas de voto

    Partido pediu a eliminação da publicação e saída das mesas de voto no dia em que tweet foi publicado. Classifica a mensagem como uma “piada de mau gosto”. Ventura admitiu fazer queixa à CNE.

    Bloco “solicitou” a autor de tweet sobre o Chega que apagasse publicação e se retirasse das mesas de voto

  • Ventura atira-se ao "gamanço" nos radares e à "verdadeira caça à multa"

    André Ventura dedica parte do comício da noite, em Leiria, aos radares para rejeitar a ideia de que se trata de segurança rodoviária e que é apenas para “a segurança dos bolsos do Estado”.

    Depois de reiterar que Portugal paga uma “roubalheira de impostos”, o líder do Chega refere que “o Estado português foi recordista em multas de trânsito”. “Aí é que eles são bons, a caçar a multa à malta”, atira o presidente do Chega.

    “Disseram que iam pôr radares porque é uma questão de segurança. Foi segurança, mas para os bolsos do Estado”, acusa Ventura, argumentando que entendia se dinheiro fosse para “as vítimas da segurança rodoviária” ou para “ter estradas melhores” — “mas não, num país onde já se paga todos estes impostos e taxas estão a fazer uma verdadeira caça à multa com estes radares”.

    E prossegue para dizer que o Chega: “Nós queremos segurança, mas uma coisa é segurança, outra é gamanço e o que estão a fazer é gamanço.”

  • Pedro Nuno diz que Montenegro e Moedas se gabam de entregarem chaves de casas "pagas e desenhadas" pelo Governo PS

    Em Viana do Castelo, no comício do PS, fala por fim Pedro Nuno Santos que aproveita ter ali a ministra da Habitação para pegar no tema e atirar não só a Luís Montenegro, como também a Carlos Moedass em matéria de habitação pública que está a surgir em Lisboa.

    “Gabam-se das chaves que entregaram em Lisboa, mas elas foram lançadas por quem? São pagas e desenhadas por um programa nosso e lançadas por um presidente da Câmara do PS”, diz referindo-se a Medina. Para Moedas, atira, ficou a entrega de chaves.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    E diz que “só ficava bem ao presidente da Câmara de Lisboa e ao líder da AD” assumir isso mesmo e dizer: “Estou a concluir obra iniciada por outros e que resulta de um programa nacional diferente lançado por um partido diferente do meu”.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]

    Pedro Nuno na rua: vaso a voar e arrogância da AD

    E atira ainda sobre a habitação, que “nem é preciso ir às câmaras do PS, podemos ir às câmaras do PSD e ver lá obra, não é preciso escondê-la em muitas delas já vive gente”.

    Acusou ainda a AD de querer “voltar a criar pressão” sobre o mercado imobiliário, depois de o PS ter “retirado pressão” com o fim dos vistos gold.

    Quanto aos outros temas, o socialista repetiu as ideias em que tem insistido, voltando a apelar ao voto no PS para evitar que seja “posto em causa” o legado de António Costa e a dizer que está convencido que no país não há quem queira voltar a 2015.

    No comício, Pedro Nuno Santos teve sala cheia e até dançou à entrada com um grupo de danças populares do Alto Minho. E no segundo balcão, discreto, esteve Miguel Alves, o ex-secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, que saiu do Governo depois de acusado de prevaricação na contratação pública, no âmbito da Operação Teia. O antigo líder distrital (também abandonou o cargo nessa altura) foi absolvido há menos de um mês.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • "PSD ficou com sensação de insegurança quando trouxe para o debate público a lei Cristas", atira Mortágua

    A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, falou hoje sobre o caso da avó. No programa Isto é Gozar Com Quem Trabalha, a bloquista foi questionada com a questão, preferindo atirar ao PSD.

    “É uma sensação que eu tenho que é uma lei tão má que foi declarada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional”, afirmou Mariana Mortágua, acrescentando: “O PSD ficou com uma sensação de insegurança quando trouxe para debate pública a Lei Cristas”.

    Sobre a relação com o PS, Mariana Mortágua acusou os socialistas por não quererem assinar um acordo escrito em 2019, porque estavam de “olho na maioria absoluta”, que acabou por deixar o “país como deixou”.

  • PS. Marina Gonçalves atira aos "fantasmas do passado" trazidos por uma AD de "memória curta"

    Mais um comício do PS com Pedro Nuno Santos, desta vez em Viana do Castelo onde fala a cabeça de lista pelo distrito Marina Gonçalves. Junta-se à caravana no tiro à AD e aos fantasmas do passado que trouxe às campanha eleitoral.

    Atacou ainda o seu adversário da AD no distrito, Aguiar Branco que acusa de não conhecer o território e de ter estado na privatização dos estaleiros navais de Viana do Castelo e que continua a dizer que “foi uma opção política”. “Mais de 600 trabalhadores viram a sua vida na berlinda de um dia para o outro e o seu trabalho ser desvalorizado”, afirma dizendo que foi o “PS que garantiu que havia investimento”. A AD, conclui, “apresenta-se com a conquista que é uma macha no nosso território”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    No Teatro Sá de Miranda, que tinha lotação esgotada, a ainda ministra da Habitação atribui a Pedro Nuno Santos a responsabilidade por hoje existir “um serviço publico de habitação”: “Foi ele que iniciou esse trabalho”.

    Também lhe dá créditos na maior mobilidade no país, apontado a aposta na Alta Velocidade que “não é para ligar Lisboa a Madrid, mas para ligar o território”, afirma.

    Neste ponto acusa a AD de pôr em causa décadas de dossiês estruturantes” sobretudo nesta matéria. E acusa ainda os adversários de terem “memória curta” e que é por isso que “apareceram vários fantasmas do passado” na campanha da AD.

  • Ventura diz que palavras de Marcelo nesta altura são "incendiárias", ainda que considere a mensagem "positiva e interessante"

    André Ventura considera que a mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa ao Congresso dos Magistrados do Ministério Público foi “positiva e interessante”, ainda que tenha “algumas dúvidas de que tenha sido o melhor momento”.

    “Ao enviar agora pode passar, e não creio que tenha sido a intenção de Marcelo Rebelo de Sousa, de uma crítica ao trabalho que o Ministério Público está a fazer”, entende o líder do Chega.

    Reiterando que há “uma tentativa de interferência política em relação à justiça”, uma posição que tem assumido em várias circunstâncias, Ventura considera que “estas palavras neste contexto eleitoral são incendiárias ainda que não pareçam incendiárias”.

    “Se tivesse a intenção de querer pressionar a justiça penso que não, mas fica essa leitura”, reconhece o líder do Chega, que entende que o Presidente da República “devia ter feito melhor a avaliação”.

    “Acho que se tem mantido com alguma equidistância e não foi mantida da melhor forma, ainda que não ache que tenha sido essa a intenção do Presidente da República”, refere André Ventura, com o sublinhado: “Todos exigimos resultados para a justiça, é evidente, dizê-lo assim pode ser uma ideia de que pode querer pressionar.”

  • Ventura denuncia tweet que diz que "votos no Chega e AD serão considerados nulos" e pede que CNE investigue

    Depois de, na noite de ontem, Ventura ter alertado que estava em curso uma “tentativa de desvirtuar eleições”, voltou a ser questionado sobre o tema, já após a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ter dito que não há queixas sobre as suspeitas levantadas. O presidente do Chega admite a possibilidade de fazer uma participação, mas sublinha que o caso é público e que a entidade tem competência para agir.

    Perante os jornalistas e à entrada do jantar comício, Ventura tira do bolso uma folha e mostra-a: é possível ver um tweet da conta “Joard5” onde se lê “Mesas de voto. Here we go, votos no Chega e AD serão considerados nulos”. A conta que diz ter sido apagada está privada, mas Ventura atribui a afirmação a alguém do Bloco de Esquerda (tal como já tinha dito ontem) que irá estar numa das mesas de Aveiro.

    “Este membro da mesa está a dizer que vai anular os votos do Chega. Se isto não é grave para a CNE então não está aqui a fazer nada”, refere, recusando estar a fazer “imitações do Brasil e EUA” (numa referência a Bolsonaro e Trump) e dizendo que “isto faz mal à democracia”.

    E insiste: “A CNE, em vez de dizer que não recebe nada, que não viu nada e que não sabe de nada, olhe para isto e diga que vai abrir um procedimento sobre a viabilidade das pessoas que estão nas mesas e sobre o processo eleitoral nas comunidades emigrantes.”

    Após várias insistências, Ventura acaba por admitir vir a apresentar uma participação caso seja necessário e ainda que diga que a CNE o pode fazer com os dados que tem: “Se precisarem que o Chega meta por escrito e envie coisas como esta, enviamos”.

    Ainda sobre a denúncia, Ventura insiste que nos consulados se está a passar o mesmo do que em 2022. “Temos relatos de emigrantes quase todos os dias ou que não conseguem votar, ou que ligam para o consulado e não lhes dão nenhuma informação ou que lhes pedem dinheiro ou que dizem simplesmente que não se pode votar”, denuncia, reiterando novamente o anúncio na página de Facebook de Joanesburgo que refere a data oficial.

  • Sondagem diária da CNN mostra AD com 29% a distanciar-se do PS. Diferença é de oito pontos percentuais

    A sondagem diária publicada pela CNN Portugal e pela TVI mostra a Aliança Democrática (AD) a consolidar a sua vantagem face ao PS. A coligação entre PSD, CDS e PPM está com 29% das intenções de voto, ao passo que os socialistas se ficam pelos 21%.

    Esta é a maior diferença entre a AD e o PS desde o início da tracking poll elaborada por IPESPE/Duplimétric para a CNN Portugal e a TVI. Em relação a ontem, a coligação liderada por Luís Montenegro sobe um ponto percentual, enquanto os socialistas caem um ponto percentual.

    Em terceiro lugar, mantém-se o Chega, que cai um ponto percentual em relação a ontem. Em quarto lugar, está o Bloco de Esquerda, subindo um ponto percentual face à tracking poll de ontem, superando a Iniciativa Liberal na luta pelo quarto lugar.

    Já a Iniciativa Liberal, cai um ponto percentual relativamente a ontem e fica-se pelos 3%. Os liberais estão empatados com a CDU, que sobe um ponto percentual, e o Livre, que se mantém com as mesmas intenções de voto de ontem.

    Com 1% das intenções de voto, está o PAN, mantendo o mesmo valor de ontem. Além disso, os indecisos voltaram a cair, constituindo 17% dos inquiridos.

    A tracking poll foi elaborada entre 29 de fevereiro e entre 1 a 2 de março e contou com 600 respostas.

  • Pedro Nuno responde a Carneiro e diz que não é com "quem desvia recursos do SNS que se fará hospital público em Barcelos"

    No comício em Braga, Pedro Nuno Santos carregou nas tintas da ideia de que “a mudança necessária que não põe em causa o que foi conquistado continua a passar pelo PS”. E também deu resposta ao pedido de José Luís Carneiro que tinha pedido um compromisso com um novo hospital em Barcelos.

    “Não é com quem quer desviar recursos do Estado para o privado que se vai fazer um hospital público em Barcelos. Não é quem não acredita no SNS é quem acredita e quer salvar o SNS. Somos nós que fazemos hospitais públicos, não são eles”, disse.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    “E continuará a ser assim também em Braga e também em Barcelos”, disse em resposta a José Luís Carneiro.

    Sobre o projeto da direita, repetiu os argumentos que tem usado, com ataques ao “choque fiscal” e ao “rombo” nas contas públicas que aponta ser a proposta do PSD. Está convencido de que “não deve haver nenhum português que preferisse voltar a 2015”, ainda que assuma saber que há problemas por resolver.

    “Sabemos que há portugueses que não estão satisfeitos” mas que a “tarefa do PS” nesta última semana é “convencê-los de que a mudança necessária, que não põe em causa o que conquistámos continua a passar pelo PS”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Carneiro avisa Pedro Nuno: "Futuro Governo tem de assumir compromisso de construir hospital de Barcelos"

    Agora, no comício do PS em Braga, fala José Luís Carneiro e garante um amplo movimento em Braga para “levar Pedro Nuno Santos a primeiro-ministro”. Carneiro foi adversário de Pedro Nuno Santos nas últimas diretas do PS, em dezembro passado.

    Carneiro diz que há dois anos foi a partir de Braga que o PS ganhou a “energia que levou a uma grande vitória” e que espera o mesmo desta vez: “Eu sei do que estou a falar, este sitio é um barómetro do país”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Passa em revista as questões de governação que tiveram impacto no distrito e fala na “mobilidade” onde diz que “Pedro Nuno Santos teve grande responsabilidade nesses movimentos”.

    E também avisa Pedro Nuno que o próximo Governo terá de cumprir a promessa de “criar o novo hospital” de Barcelos com capacidade de cirurgia de ambulatório e que reforçará o de Braga. “Esse compromisso tem de ser assumida pelo futuro Governo”, avisou dizendo que gostaria que fosse o “primeiro-ministro Pedro Nuno” a cumprir isso.

    Carneiro ainda atira à direita e também às “outras direitas” que “gravitam entre um estado natureza de afirmação da lei do mais forte aos que têm uma visão revisionista da história. essa direita não queria que tivesse havido 25 de abril”, diz. E aproveita para o forte apoio ao voto: “Porta a porta, rua a rua, bairro a bairro, café a café, um a um para lembrar as conquistas que fizemos ao longo destes 50 anos”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Isabel Soares vai a um comício dizer que "foi o PS e não a direita que defendeu a liberdade" no PREC

    O PS já está em Braga para um comício no Theatro Circo onde falou Isabel Soares, filha do fundador Mário Soares, que veio apelar ao voto no PS “nas eleições mais importantes nos últimos anos”. E disse que, no PREC, “não foi a direita, foi o PS que defendeu a liberdade na rua”.

    Lembrou um comício, nessa altura, no mesmo espaço em Braga, com Soares e Zenha. “Foram ele e o PS que defenderam de novo a liberdade que estava a ser ameaçada”.

    Agora, nestas eleições, diz ser “imperioso e urgente” convencer os indecisos “para defender Abril, a liberdade e a democracia”. refere que “a subida da extrema direita é assustadora” e que a “vitória de Trump que instigou o ataque ao capitólio” o que, somado ªas guerras em curso, “faz temer o pior” e “exigem posições sem tibiezas”.

    “Não podemos permitir que o racismo e a xenofobia se instalem neste país e que as conquistas que alcançámos sejam postas em causa”, afirmou Isabel Soares no comício apontando como exemplo a questão da despenalização do aborto.

    Disse também ter “o maior orgulho” na governação do PS. elogiando mesmo a as “contas certas de Medina”, um crédito do PS que “eles querem apagar”, acusou sem nomear.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Montenegro: "Este país que temos está a afastar as famílias, a desperdiçar o maior capital que tem: as pessoas"

    O presidente do PSD, Luís Montenegro, recordou hoje a iniciativa “Sentir Portugal” em que percorreu os 308 concelhos no país e contou uma história que aconteceu em Viseu. Num comício naquela cidade, o social-democrata lembrou hoje que se encontrou com uma “senhora de que não se lembra o nome” que estava a chorar, uma vez que sentia “uma mágoa enorme”, porque o filho “tinha decidido naquele dia ir trabalhar para o estrangeiro”.

    “Eu nunca mais me esqueci disso”, afirmou Luís Montenegro num discurso transmitido pelas televisões, indicando que muitos jovens “estão a passar pelo mesmo”. No comício de hoje, o social-democrata sublinhou que tinha de contar aquela história e a “mensagem” que lhe foi transmitida pela mulher na iniciativa “Sentir Portugal”: “Espero que faça alguma coisa para que as mães de Portugal não passem aquilo que estou a passar”.

    Para Luís Montenegro, Portugal está hoje a “afastar as famílias” e a “desperdiçar aquilo que é o melhor capital” que dispõe: “As pessoas e os mais jovens”.

    O líder social-democrata passou depois a elencar os problemas que o país enfrenta: desde os tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde à falta de professores.

    Voltando à história da mãe que encontrou em Viseu, Luís Montenegro disse que a partir daquele momento “ficou ainda mias convencido” de que tinha “contribuir através das políticas públicas para servir os cidadãos e as pessoas”.

    Naquele momento, o líder do PSD realçou igualmente que ainda ficou “mais convencido” de que tinha construir “um programa e uma equipa” para levar a cabo essas políticas públicas.

  • Marcelo vaiado em Vizela, com autarca local a dizer que Presidente "vai criar condições para AD se coligar com o Chega"

    Ainda em Vizela, Pedro Nuno Santos teve ao seu lado o autarca Victor Hugo Salgadoque se juntou aos ataques à direita, mas também ao Presidente da República.

    O autarca enumerou, num palco instalado junto ao coreto na praça central, que foi a “AD que cortou as progressões na função pública, não aumentou as reformas, não aumentou o salário mínimo” e do público um apoiante gritou: “E os feriados”. O autarca agradeceu a deixa e concluiu que, sim, “cortaram os feriados”.

    E ainda se dirigiu a Montenegro que “andou a vida toda a trabalhar para se primeiro-ministro”, por isso, disse perguntando ao público: “Se ele precisar de uma coligação com o Chega para chegar ao poder, acham que vai para Espinho? Não, vai coligar-se com o Chega”, respondeu logo. Também tinha reservada um alinha para Marcelo Rebelo de Sousa que diz que “vai criar condições para ele fazer esse acordo”. Aqui ouviram-se apupos dos muitos simpatizantes que estavam a assistir ao mini-comício.

  • Rui Tavares alerta para “cartilha da extrema-direita” quanto a fidedignidade de votos

    O porta-voz do Livre alertou hoje para a “cartilha do costume da extrema-direita” quanto à fidedignidade do processo eleitoral, depois de o líder do Chega ter alegado uma tentativa de “desvirtuar o resultado” das legislativas.

    Em declarações aos jornalistas, após uma visita de campanha para as legislativas ao News Museum [Museu das Notícias], no centro histórico de Sintra, Rui Tavares foi questionado sobre as declarações de André Ventura no sábado, respondendo que “é a cartilha do costume da extrema-direita”.

    “Primeiro falaram dos votos como se já tivessem os votos no bolso, anunciarem resultados que não têm e tem sido assim em todas as eleições, com uma desonestidade intelectual flagrante, e depois quando percebem que não vão ter esses votos porque há uma mobilização e os portugueses não querem um país dividido, com discursos de ódio, querem um país de progresso e de cordialidade em que juntos avancemos para o futuro, colocam em causa a fidedignidade das eleições”, defendeu.

    Rui Tavares avisou que este tipo de alegações já foi feito nos Estados Unidos da América, com o presidente Donald Trump, e no Brasil, com Jair Bolsonaro, afirmando que “acabou mal”.

  • Associações pedem próximo Governo a "atenção que os militares merecem" e não descartam protestos

    Associações representativas de oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas pedem mais “atenção” ao próximo governo e a Marcelo. Protestos? Se não for dada “atenção especial”, intenção mantém-se.

    Associações pedem ao próximo Governo e a Marcelo a “atenção que os militares merecem” e não descartam protestos

  • Mortágua apela ao voto das mulheres e pede "maior manifestação feminista" para dia 8 de março. "Este país vai ouvir um não passarão"

    A coordenadora do BE fala agora da violência de género, frisando que o BE conseguiu melhorar a proteção das mulheres. “No ano passado ainda houve mais de 22 vítimas de violência doméstica, quase todas mulheres, duas delas meninas”. Diz que não vai desistir de melhorar esta “listagem tenebrosa que envergonha o país”. E promete lutar pela “verdadeira segurança coletiva deste país: a segurança das mulheres”. Mais uma vez, a sala levanta-se para aplaudir.

    “A história do BE tem sido a história da luta das mulheres por um país de iguais”, resume. “A voz das mulheres é a força da democracia. E não, não aceitamos que nos interrompam”, diz, em referência à resposta que deu a Luís Montenegro no debate entre os dois, quando este perguntou se podia interrompê-la. Volta a levantar-se a sala, onde se ouvem gritos de “mexeu com uma, mexeu com todas”.

    Critica a extrema-direita, dizendo que a força do BE não tem medo e “avança”. E defende quem tem enchido as ruas em protesto são as mulheres: a luta dos professores tem sido em primeiro lugar a luta das professoras; médicas e enfermeiras lutam pelo SNS; e fala das cuidadoras informais e das mulheres LGBT que se manifestam “orgulhosas de serem quem são”, assim como das “imigrantes e racializadas”.

    “Não estou aqui para ignorar o óbvio: estamos sob ameaça”, frisa. “O primeiro ataque é às mulheres, aos imigrantes, a quem trabalha. Começam por uma e atacam toda a gente”, diz, num ataque em que refere a direita e a extrema-direita. “Têm medo da nossa energia porque sabem que ela é a igualdade”. Pede que dia 8 de março, dia Internacional da Mulher, último dia de campanha, se faça a “maior manifestação feminista” do país. E mais uma vez a sala levanta-se. Nesse dia, diz, vai-se ouvir um “não passarão” imponente e com alegria nas ruas, para “Portugal inteiro” — o lema de Pedro Nuno Santos — ouvir. Lembra mulheres como Maria Lamas, Maria Barroso, Maria de Lurdes Pintassilgo ou Maria António Palla, assim como as fundadoras do BE. Mais um momento em que a sala se levanta, o que se repete segundos depois. Mortágua está a ser constantemente interrompida, mas por aplausos da sala.

    Pede a todas que votem “como mulheres”. “Votem pela igualdade como mulheres, pela casa, pela Saúde, pela escola, pela creche. Votem BE, a força da igualdade e do respeito”.

  • Depois de tensão em Guimarães, Pedro Nuno pede "serenidade" e "respeito pelos outros"

    Esta tarde, em Guimarães o PS viveu um momento de tensão, com um homem a insultar a caravana q respondeu com arremesso de paus de bandeira e até um guarda chuva. Pouco depois, já em Vizela, Pedro Nuno Santos disse aos jornalistas que não acha que o ambiente esteja extremada e defendeu “respeito por quem pensa diferente”.

    Questionado sobre se ficou triste com o que se passara em Guimarães, o socialista respondeu que “não” e que os candidatos têm de fazer o seu “trabalho, todos, com serenidade, apresentando as diferentes visões mas sempre respeitando os outros com humildade”.

    “A democracia é isso, visões diferentes que devem ser partilhadas com respeito pelos outros”, afirmou ainda o candidato do PS que disse ser “fundamental conseguir apresentar as ideias e propostas, mobilizar o povo português com serenidade e tranquilidade”.

    Ainda questionado sobre a mais recente sondagens, Pedro Nuno desvia a resposta para o “entusiasmo popular extraordinário” que “mostra a força” do seu projeto. “António Costa ajudou-nos a garantirmos o presente e agora queremos construir o futuro”, acrescentando o apelo direto aos indecisos: “Confiem em nós e no projeto de futuro do PS”.

  • Rui Rocha desvaloriza perda de apoio de Adolfo Mesquita Nunes: "As pessoas fazem as suas opções"

    Rui Rocha tentou esta tarde desvalorizar a perda do apoio de Adolfo Mesquita Nunes, ex-vice-presidente do CDS, que há dois anos declarou o seu apoio à Iniciativa Liberal e hoje apelou ao voto na AD, liderada por Luís Montenegro.

    “Vejo com normalidade. As pessoas fazem as suas opções. Temos tido muitas pessoas que votaram na AD ou PSD noutras eleições a declararem-nos o seu apoio, porque querem mesmo uma transformação e acreditam que só com a Iniciativa Liberal essa transformação vai acontecer”, contrapôs Rui Rocha.

    O líder da Iniciativa Liberal condenou também o episódio de violência que envolveu a caravana do PS no centro de Guimarães, apesar de ainda não ter muitas informações sobre o que tinha acontecido: “Vi ações com alguma agressividade da caravana do PS, com paus de bandeiras atirados, houve uma tentativa de agressão, tudo isso é condenável. Apelo a que até às eleições todos os envolvidos ajam com tranquilidade, sentido democrático, elevação. Todas as manifestações de violência são condenáveis”.

    Rui Rocha falava aos jornalistas numa ação de campanha em Mangualde, junto à Linha da Beira Alta, para denunciar o atraso na renovação desta ferrovia e atacar o líder socialista: “Não sei se sabe do atraso desta obra, mas se soubesse não punha cartazes em todo o país a dizer Ação. PNS é Pedro não sabe, é mais isso do que ação”

  • Mortágua garante que lei do aborto será "melhorada" e "completada" na próxima legislatura

    Fala agora, no comício lisboeta do BE, Mariana Mortágua. Agradece “de coração” ao jornalista e a outras personalidades, sobretudo da área da Cultura. de Jorge Palma a Fernando Tordo ou a José Luís Peixoto, pelo apoio ao BE. Quando refere também o apoio da jornalista Alexandra Lucas Coelho voltam os gritos de “Palestina vencerá”.

    Quer trazer “outras pessoas”, anunciando que hoje vai falar das “mulheres do nosso país”. Refere as empregadas domésticas, as cuidadoras, as trabalhadoras por turnos e as professoras deslocadas, as que temem andar sozinhas na rua. São “muitas e em todas há uma força enorme”, frisa. “É a consciência de ser mulher em Portugal. Nós somos a força das mulheres em Portugal”, atira.

    Lembra as posições do BE para despenalizar o aborto. “Fizemos a esquerda mais forte, juntámo-nos e ganhámos um novo referendo”, lembra. Diz que não se “espantou” ao ouvir Paulo Núncio a defender um novo referendo, “falando em nome da AD”. “Essa direita não desiste” da perseguição às mulheres, avisa. E pergunta qual seria a pergunta do “fantasioso referendo”: “Concorda que se volte a aplicar a pena de três anos de prisão? Seria essa a pergunta? É claro que não. Não têm coragem”, declara. “A direita perdeu. Mesmo que o grotesco nunca seja impossível ganharíamos sempre esse referendo, e eles sabem bem”, por isso “desmentiram” Núncio. “Perderam”, atira.

    O perigo está “noutra ameaça”, frisa. A repetição das “manhas” do governo PSD/CDS para restringirem o acesso ao aborto. “Nenhum desses truques passará. A lei será melhorada”, promete. “Oiçam bem: a lei irá ser completada. Nem um passo atrás”. A sala levanta-se.

1 de 3