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    Zelensky em “maratona de conversas telefónicas” com líderes europeus apela a sétimo pacote de sanções

  • Mapa da guerra. O que aconteceu durante a tarde e noite desta segunda-feira?

    O maior partido pró-russo do país foi considerado ilegal por um tribunal de Lviv. Olaf Scholz considera que Putin tem receio de que a “faísca de democracia” se espalhe até à Rússia. O ator norte-americano Bem Stiller reuniu-se com Zelensky na Ucrânia. O Kremlin descartou a proteção da Convenção de Genebra para os dois cidadãos norte-americanos detidos pelas tropas russas. Joe Biden considerou “pouco provável” uma viagem para a Ucrânia quando visitar a Europa no fim de semana. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Lituânia defendeu esta segunda-feira a decisão de bloquear parcialmente a chegada de bens ao enclave russo de Kaliningrado, depois de o governador do enclave ter ameaçado a nação do báltico.

    Fique com um resumo das informações mais relevantes das últimas horas:

    • A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, disse que a Rússia conseguiu reunir quase todas as suas forças para invadir as povoações perto da cidade de Severodonetsk.
    • No dia em que o maior partido pró-russo do país foi considerado ilegal por um tribunal de Lviv, o Presidente da Ucrânia considera que os desenvolvimentos políticos de Kiev estão a incomodar Moscovo.
    • -Putin tem receio de que a “faísca de democracia” se espalhe até à Rússia, considera Olaf Scholz, o chanceler alemão. Na ótica do político germânico, Putin está a tentar dividir a Europa para regressar a um mundo dominado por esferas de influência.
    • Dmitri Mouratov, chefe de redação do jornal de investigação independente Novaïa Gazeta vai leiloar hoje a medalha de laureado do prémio Nobel da paz, em benefício das crianças deslocadas pelo conflito na Ucrânia.
    • Em entrevista à estação de televisão norte-americana MSNBC, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que não é possível “chamar refém” à jogadora norte-americana de basquetebol Brittney Griner. A jogadora da WNBA está detida na Rússia desde fevereiro, por alegadamente ter entrada no país com óleo de canábis.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Joseph Wu, prometeu esta segunda-feira que o país enviará 500 mil dólares (cerca de 476 mil euros) em ajuda humanitária para Bucha.
    • O governador militar de Luhansk, Sergei Haidai, afirmou esta segunda-feira que as forças russas que atacam a cidade de Severodonetsk são em número suficiente para lançar uma ofensiva de larga escala à localidade.
    • O ator norte-americano Ben Stiller reuniu-se esta segunda-feira com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Os dois discutiram a importância no mundo de relembrar o conflito atual com a Rússia.
    • Segundo a vice primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk,, foram deportados 1,2 milhões de cidadãos ucranianos para o território russo desde o início da invasão, incluindo 240 mil crianças. Além disso, mais de 300 pessoas estarão presas na fábrica de Azot em Severodonetsk, impedidas de abandonar o local pelas tropas russas. Cerca de 1.500 civis ucranianos estarão também detidos em prisões russas.
    • O Kremlin afirmou esta segunda-feira que os dois cidadãos norte-americanos capturados pelas tropas russas não podem ser protegidos pela Convenção de Genebra, uma vez que não são tropas regulares do exército ucraniano. Os dois cidadãos foram considerados “mercenários” por Moscovo.
    • O governo italiano terá afastado por agora a necessidade de acionar um plano de emergência para o gás. Em causa estará o aumento do fluxo de gás natural vindo de África, que estará a permitir ao país “contornar” a hipótese de um menor abastecimento de gás vindo da Rússia.
    • Os Países Baixos e a Dinamarca ativaram planos de emergência energética perante a ameaça do abastecimento de gás russo. O governo neerlandês vai suspender a limitação de produção nas centrais de carvão do país para preservar gás natural. A Dinamarca, por seu lado, irá redobrar a monitorização do mercado energético, numa preparação para possíveis cortes de gás russo.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, realizou esta segunda-feira uma visita “secreta” a Lysychansk, uma localidade na linha da frente no oblast de Luhansk, perto da cidade de Severodonetsk.
    • O Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou esta segunda-feira ser “pouco provávelque visite a Ucrânia quando viajar no fim de semana para a Europa. Biden irá deslocar-se para a Alemanha e para Espanha no âmbito das reuniões do G7 e da NATO.
    • A NATO organizou em Bruxelas conversações entre a Turquia, Suécia e Finlândia, com o objetivo de tentar mudar a posição de oposição da Turquia à adesão dos outros dois países à aliança militar.
    • Os dois cidadãos norte-americanos detidos pelas tropas russas a 9 de junho poderão enfrentar pena de morte, à semelhança do que aconteceu aos dois britânicos e ao soldado de cidadania marroquina detidos por separatistas do Donbass. Os dois homens estariam a lutar, como voluntários, ao lado das forças ucranianas antes de serem capturados em Kharkiv.
    • Suíça vai acolher a 4 e 5 de julho uma conferência internacional sobre a reconstrução da Ucrânia, com os organizadores a recusarem um adiamento para demonstrar apoio ao país invadido pela Rússia.
    • O defesa polaco Maciej Rybus foi excluído da seleção nacional e vai falhar o Mundial2022, por continuar a competir no campeonato russo apesar da atual guerra na Ucrânia, anunciou hoje a Federação Polaca de Futebol em comunicado.
    • Um partido pró-russo da Ucrânia foi esta segunda-feira ilegalizado por um tribunal ucraniano. Localizado em Lviv, o tribunal decidiu transferir todos os bens e fundos do partido “Plataforma de Oposição — Pela Vida” para o Estado. A organização era liderada pelo aliado de Vladimir Putin, Viktor Medvedchuk, um empresário acusado de traição.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, assumiu hoje que a União Europeia (UE) precisa de contrariar melhor a “narrativa falsa” de Moscovo sobre a segurança alimentar, que admitiu estar a ganhar “alguma tração”, designadamente em África.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou hoje que África “está refém” da invasão russa da Ucrânia e isso provoca fortes tensões no mercado de cereais para exportação para o continente.
    • A Ucrânia tem planos para mostrar à Europa o equipamento militar russo destruído, de acordo com os planos revelados esta segunda-feira pelo ministro da Defesa ucraniano. Oleksii Reznikov detalhou que esta mostra deverá percorrer várias cidades europeias, incluindo também Lisboa.
    • Moscovo prevê reduções da produção de petróleo bruto de 9,3% este ano e de 9,8% em 2023 devido ao embargo parcial decretado por Bruxelas ao petróleo e produtos petrolíferos russos.
    • Vários países da União Europeia estarão interessados em desenvolver um novo pacote de sanções contra a Rússia e a Bielorrússia, com o objetivo de condenar os dois países pela invasão à Ucrânia. “Cerca de um terço” do grupo dos 27, mas principalmente os países nórdicos e de leste, querem que a Comissão Europeia comece a trabalhar naquela que poderá ser a sétima ronda de sanções contra Moscovo.
    • O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Lituânia defendeu esta segunda-feira a decisão de bloquear parcialmente a chegada de bens ao enclave russo de Kaliningrado, depois de o governador do enclave ter ameaçado a nação do báltico. A Lituânia “não impôs restrições unilaterais, individuais ou adicionais”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros aos representantes russos em Vilnius.
    • Se no início da invasão da Rússia à Ucrânia o rublo, a moeda russa, desvalorizou de forma significativa contra moedas como o dólar norte-americano ou o euro, esta divisa dá agora mostras de recuperação.
    • Esta segunda-feira, o rublo está mesmo a valorizar face ao dólar norte-americano, a pairar próximo de um máximo de sete anos, de junho de 2015.

  • Rússia ordena às tropas que cheguem às fronteiras de Luhansk até sábado, revela Ucrânia

    A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, disse que a Rússia conseguiu reunir quase todas as suas forças para invadir as povoações perto da cidade de Severodonetsk.

    “O exército russo lançou praticamente todas as suas forças e meios para invadir as povoações ao redor. Procura romper as defesas das nossas tropas e está a tentar cercá-las, enquanto estas defendem Lysychans e Severodonetsk”, disse Hanna Maliar, citada pelo The Guardian.

    Maliar lembra que a situação é “extremamente difícil”, dada a vantagem do “inimigo” ao nível do armamento.

  • "A Rússia está muito nervosa com a nossa atividade". Zelensky diz que esta semana será de extrema importância para a Ucrânia

    No dia em que o maior partido pró-russo do país foi considerado ilegal por um tribunal de Lviv, o Presidente da Ucrânia considera que os desenvolvimentos políticos de Kiev estão a incomodar Moscovo.

    “A Rússia está muito nervosa com a nossa atividade”. Zelensky diz que esta semana será de extrema importância para a Ucrânia

  • Chanceler alemão diz que Putin receia que "faísca de democracia" contagie a Rússia

    Putin tem receio de que a “faísca de democracia” se espalhe até à Rússia, considera Olaf Scholz, o chanceler alemão, em declarações ao jornal alemão Muenchner Merkur. Na ótica do político germânico, Putin está a tentar dividir a Europa para regressar a um mundo dominado por esferas de influência.

    “O presidente russo tem de aceitar que existe uma comunidade de democracias na sua vizinhança que está a tornar-se cada vez mais próxima”, disse o chanceler. “Ele claramente tem receio de que a faísca de democracia chegue ao seu país.”

    As declarações de Scholz já mereceram um comentário por parte de Maria Zakharova, porta-voz do ministério de Negócios Estrangeiros da Rússia. “As faíscas alemãs já nos apanharam algumas vezes. Não vamos permitir mais fogos.”

  • Jornalista que venceu Nobel leiloa medalha pelas crianças deslocadas

    Dmitri Mouratov, chefe de redação do jornal de investigação independente Novaïa Gazeta vai leiloar hoje a medalha de laureado do prémio Nobel da paz, em benefício das crianças deslocadas pelo conflito na Ucrânia.

    O jornalista conquistou o prémio em 2021, juntamente com a jornalista filipina Maria Ressa — pelos esforços para preservar a liberdade de expressão.

    O jornal Novaïa Gazeta anunciou no final de março que suspendia a publicação online e em formato de papel na Rússia, até ao fim da intervenção na Ucrânia, em pleno endurecimento do Kremlin contra as vozes dissonantes.

  • Porta-voz do Kremlin diz que jogadora de basquetebol americana não é "refém". "Violou a lei russa"

    Em entrevista à estação de televisão norte-americana MSNBC, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que não é possível “chamar refém” à jogadora norte-americana de basquetebol Brittney Griner. A jogadora da WNBA está detida na Rússia desde fevereiro, por alegadamente ter entrada no país com óleo de canábis.

    A jogadora deslocou-se à Rússia em fevereiro, com ações para promover a modalidade no país. De acordo com as autoridades russas, foram encontrados na bagagem da norte-americana cartujos de “vaping”, que teria óleo de canábis. Esta versão é contestada pela esposa da jogadora de basquetebol, Cherelle Griner, que veio a público afirmar que a mulher foi usada como um peão político.

    “A Rússia não é o único país do mundo a ter leis rígidas nesse sentido (…) é a lei. Não podemos fazer nada sobre isso”, afirmou Peskov durante a entrevista, quando questionado sobre o assunto. O porta-voz do Kremlin disse também que “discorda fortemente” da teoria de que Griner esteja a ser mantida como refém.

    “Não lhe podemos chamar refém. Porque lhe chamaríamos refém?”, avançou. “Violou a lei russa e agora está a ser julgada. Não está a ser feita refém.”

    Na semana passada, o tribunal de Khimi, que tem em mãos o a acusação da jogadora da WNBA, adiou novamente o julgamento da desportista. A agência russa TASS avançou que Griner vai continuar detida até pelo menos dia 2 de julho. Brittney Griner, de 31 anos, pode enfrentar até dez anos de prisão na Rússia caso seja considerada culpada.

    Esta é a segunda vez em que o julgamento da jogadora norte-americana é adiado. Na terça-feira, dia 14 de junho, foi avançado que deveria ficar detida durante mais 18 dias “a pedido da investigação”.

  • MNE de Taiwan promete enviar 500 mil dólares de ajuda para reconstruir Bucha

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Joseph Wu, prometeu esta segunda-feira que o país enviará 500 mil dólares (cerca de 476 mil euros) em ajuda humanitária para Bucha.

    De acordo com o Kiev Independent, o dinheiro será utilizado para reconstruir a cidade, afirmou o ministro de Taiwan numa videochamada com o autarca da cidade, Anatoliy Fedoruk.

  • Forças russas que atacam a cidade de Severodonetsk são em número suficiente para lançar uma ofensiva de larga escala

    O governador militar de Luhansk, Sergei Haidai, afirmou esta segunda-feira que as forças russas que atacam a cidade de Severodonetsk são em número suficiente para lançar uma ofensiva de larga escala à localidade.

    De acordo com a CNN, o governador de Luhansk explicou ainda que dezenas de peças de artilharia pesada tinham sido colocadas na região e estão já a ser utilizadas em batalha.

    Atualmente, segundo o Sergei Haidai, as forças ucranianas em Severodonetsk controlam apenas a zona industrial da cidade, assim como a fábrica de Azot.

  • Ben Stiller reuniu-se hoje com Zelensky na Ucrânia

    O ator norte-americano Ben Stiller reuniu-se esta segunda-feira com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

    Os dois discutiram a importância no mundo de relembrar o conflito atual com a Rússia, explicou o Daily Mail.

    Obrigado pela oportunidade de o conhecer, obrigado pelo seu tempo, é o meu heróis”, afirmou Ben Stiller ao conhecer Zelensky pessoalmente.

    O ator norte-americano disse a Zelensky que o Presidente ucraniano era uma inspiração “pelo que fez na Ucrânia e pelo mundo“.

    Ben Stiller, de 56 anos, é embaixador do Alto Comissariado de Refugiados da Organização das Nações Unidas.

  • Cerca de 1.500 cidadãos ucranianos estarão detidos em prisões russas

    A vice primeira-ministra da Ucrânia e ministra da Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados, Iryna Vereshchuk, adiantou esta segunda-feira alguns dos números referentes a cidadãos ucranianos deportados para a Rússia.

    Segundo a vice primeira-ministra, foram deportados 1,2 milhões de cidadãos ucranianos para o território russo desde o início da invasão, incluindo 240 mil crianças.

    Das cerca de 240 mil crianças, duas mil eram órfãs. Além disso, mais de 300 pessoas estarão presas na fábrica de Azot em Severodonetsk, impedidas de abandonar o local pelas tropas russas.

    Apelámos à abertura de um corredor humanitário, com o uso da ponte Jubileu, que ainda não foi destruída, mas o inimigo não nos deixou fazê-lo”, afirmou.

    De acordo com o Ukrinform, cerca de 1.500 civis ucranianos estarão também detidos em prisões russas. “Estão detidos como prisioneiros de guerra, mas não são prisioneiros de guerra, deviam ser libertados.”

  • “A Rússia já não pode ganhar a guerra na Ucrânia”, diz presidente da Comissão Europeia

    “A Rússia já não pode ganhar a guerra na Ucrânia”, garantiu Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, em entrevista ao jornal Público. “Nós somos e seremos absolutamente intransigentes para que a Ucrânia vença, é para isso que estamos a trabalhar. Mas a Rússia já perdeu esta guerra”, frisou a líder da instituição europeia.

    Numa entrevista que antecede a reunião do Conselho Europeu, a guerra foi um tema inevitável – assim como a candidatura da Ucrânia à adesão à União Europeia. Questionada sobre o tema, von der Leyen frisou que o processo foi “baseado no mérito e não houve qualquer atalho”. A presidente da Comissão Europeia sublinhou que a “Ucrânia cumpriu os critérios de forma substantiva: tem uma democracia parlamentar funcional; tem uma excelente administração pública, que está a resistir ao teste de stress da guerra; tem uma sociedade civil extraordinária e unidade política.”

    Ursula von der Leyen mostrou-se ainda “muito confiante” de um resultado positivo sobre o estatuto de candidata da Ucrânia no Conselho Europeu desta semana. “Aliás, o parecer da Comissão já está a ter uma influência muito positiva sobre a moral na Ucrânia. Este é um país corajoso que está a lutar pela sua liberdade e independência. O estatuto de candidato é outra manifestação política do nosso total apoio. A Ucrânia precisa dele. Mas para entrar na UE, precisa muito claramente de preencher todos os critérios.”

  • Vice-ministra da Defesa da Ucrânia diz que luta no leste de Luhansk "é extremamente difícil"

    A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, afirmou esta segunda-feira que a luta no leste da região de Luhansk “é extremamente difícil“, e que não é possível prever o cenário final dada a “natureza dinâmica” dos conflitos, conta a CNN.

    “A cada meia hora a informação muda”, disse a vice-ministra, explicando que a não ser que as tropas russas ou ucranianas controlem totalmente uma localidade, “é impossível dizer com certeza qual a situação atual“.

    Em relação a Severodonetsk, Hanna Mailar não conseguiu também fazer nenhuma previsão quanto ao destino da cidade no Donbass.

  • Kremlin diz que cidadãos norte-americanos capturados não podem ser protegidos pela Convenção de Genebra por serem mercenários

    O Kremlin afirmou esta segunda-feira que os dois cidadãos norte-americanos capturados pelas tropas russas não podem ser protegidos pela Convenção de Genebra, uma vez que não são tropas regulares do exército ucraniano.

    Segundo a agência estatal russa RIA Novosti, citada pela Sky News, os norte-americanos eram “mercenários” em atividades ilegais, além de “terem alvejado soldados russos e colocado a vida destes em perigo”.

  • Governo italiano terá afastado para já plano de emergência para o gás

    O governo italiano terá afastado por agora a necessidade de acionar um plano de emergência para o gás, avança a agência Bloomberg, citando uma fonte próxima do tema.

    Em causa estará o aumento do fluxo de gás natural vindo de África, que estará a permitir ao país “contornar” a hipótese de um menor abastecimento de gás vindo da Rússia.

    A italiana Eni, que importa energia, disse nos últimos dias que as importações de gás vindo da Algéria “mais do que duplicaram”.

    O fornecimento de gás tem sido usado como uma arma pela Rússia neste conflito, uma vez que o país de Vladimir Putin é o principal fornecedor do mercado europeu. Antes da invasão, a Itália importava cerca de 40% do gás da Rússia.

  • Países Baixos e Dinamarca ativam planos de emergência energética

    Os Países Baixos e a Dinamarca ativaram planos de emergência energética perante a ameaça do abastecimento de gás russo.

    Segundo a Sky News, o governo neerlandês vai suspender a limitação de produção nas centrais de carvão do país para preservar gás natural.

    A Dinamarca, por seu lado, irá redobrar a monitorização do mercado energético, numa preparação para possíveis cortes de gás russo.

  • Zelensky visitou secretamente Lysychansk, cidade na linha da frente

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, realizou esta segunda-feira uma visita “secreta” a Lysychansk, uma localidade na linha da frente no oblast de Luhansk, perto da cidade de Severodonetsk.

    A informação foi avançada pela deputada Mariana Bezugla.

  • Biden não deverá visitar Ucrânia durante viagem à Europa

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou esta segunda-feira ser “pouco provávelque visite a Ucrânia quando viajar no fim de semana para a Europa.

    Biden irá deslocar-se para a Alemanha e para Espanha no âmbito das reuniões do G7 e da NATO. A sua visita, ao contrário do que fizeram já o secretário de Estado dos EUA Antony Blinken, o secretário da Defesa Lloyd Austin e a primeira-dama Jill Biden, não passará por território ucraniano.

    De acordo com a CNN, o líder norte-americano considerou ainda que a entrada da Ucrânia na União Europeia será algo “muito provável de acontecer“.

  • NATO organizou em Bruxelas conversações entre Turquia, Suécia e Finlândia

    A NATO organizou em Bruxelas conversações entre a Turquia, Suécia e Finlândia, com o objetivo de tentar mudar a posição de oposição da Turquia à adesão dos outros dois países à aliança militar.

    De acordo com a nota divulgada pela NATO, as conversações decorreram esta segunda-feira, lideradas por Stian Jenssen, que lidera o gabinete dos secretário-geral da NATO.

    “Dou as boas-vindas à reunião construtiva que se realizou hoje sobre as históricas candidaturas da Finlândia e da Suécia à NATO”, comentou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, citado nesta nota de imprensa. “O acesso da Finlândia e da Suécia à NATO tornaria a aliança mais forte e toda a área Euro-Atlântica mais segura”.

    A candidatura da Suécia e da Finlândia a esta aliança foi acelerada pela invasão da Rússia à Ucrânia – e o tema foi fortemente contestado pela Rússia, que deixou ameaças aos dois países caso avançassem para a NATO. A Turquia tem demonstrado estar contra a candidatura dos dois países, alegando que são “viveiros de terroristas”, de acordo com as palavras de Erdogan.

    “A Turquia tem legítimas preocupações de segurança sobre terrorismo que precisamos de abordar”, reconheceu Stoltenberg. “Por isso vamos continuar com conversas com a Finlândia e a Suécia para a adesão à NATO e estamos entusiasmados por encontrar uma forma de avançar o mais depressa possível.”

    A adesão de novos países à NATO tem de reunir o acordo de todos os países que integram a aliança. A NATO promete discussões sobre o tema ao longo dos próximos dias.

  • Norte-americano capturado por exército russo em Kharkiv admite que pode ser executado

    Os dois cidadãos norte-americanos detidos pelas tropas russas a 9 de junho poderão enfrentar pena de morte, à semelhança do que aconteceu aos dois britânicos e ao soldado de cidadania marroquina detidos por separatistas do Donbass.

    De acordo com o Telegraph, num vídeo publicado num site britânico de extrema-direita, os dois soldados foram questionados –no que terá sido uma conversa preparada — ao longo de uma hora. No vídeo, Alexander Drueke, de 39 anos, terá pedido por “uma solução diplomática para terminar a guerra“, e Andy Huynh terá afirmado saber que poderia ser executado pelos seus “crimes” e que “aceitava a sua punição”.

    Os dois homens estariam a lutar, como voluntários, ao lado das forças ucranianas antes de serem capturados em Kharkiv.

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