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  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Continuaremos a acompanhar aqui a evolução da guerra na Ucrânia ao longo desta quarta-feira. Obrigado por ter estado connosco.

  • Ponto de situação. O que aconteceu na tarde e noite do 118º dia de guerra?

    Nas últimas horas, Joe Biden afirmou que a guerra será um “jogo de paciência”, Zelensky apelou a um sétimo pacote de sanções da União Europeia contra Moscovo e as forças ucranianas tentaram reconquistar a Ilha das Cobras. Além disso, pelo menos 15 pessoas morreram na região de Kharkiv e começou o julgamento de um deputado municipal de Moscovo por ser contra a guerra, sob a acusação de ter declarado “informação falsa”, enfrentando uma pena de até 10 anos de prisão.

    Saiba aqui quais as informações mais relevantes das últimas horas em relação à guerra na Ucrânia:

    • O Presidente norte-americano Joe Biden afirmou hoje que não teme uma fratura na aliança do Ocidente com o desenrolar da guerra na Ucrânia, embora tenha expressado preocupação com um prolongamento do conflito no leste da Europa. “Acho que, a dado momento, a guerra será uma espécie de jogo de paciência”, disse o líder dos EUA.
    • No seu discurso diário, Zelensky explicou que tanto ele como Costa concordaram em “envolver a experiência do país [Portugal] na aproximação à União Europeia”. Segundo o site da Presidência, em todas as conversas, o Presidente da Ucrânia salientou a necessidade de adotar um sétimo pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, irá realizar uma visita oficial ao Irão esta quarta-feira, afirmou a agência de notícias estatal russa Tass
    • As forças ucranianas lançaram uma missão noturna “extensa” para reconquistar a Ilha das Cobras, um posto no Mar Negro capturado pelas tropas russas no início da guerra. Moscovo afirma ter repelido o ataque.
    • Os Estados Unidos consideram “horrível” que a Rússia pondere condenar à morte dois norte-americanos capturados na Ucrânia e confirmaram que um segundo cidadão norte-americano foi morto em combate no país.
    • O ministro alemão da Economia e Clima, Robert Habeck, disse hoje que as reduções nas entregas de gás russo para a Europa através do Nord Stream são um “ataque” que visa “semear o caos no mercado energético europeu”.
    • Pelo menos 15 pessoas morreram na região de Kharkiv, esta terça-feira, na sequência de um bombardeamento russo. A informação foi transmitida pelo governador regional Oleh Synegubov. Kharkiv voltou a ser um dos alvos preferenciais da Rússia nos últimos dias.
    • Um responsável sénior do governo ucraniano foi detido por suspeita de passar informação para a Rússia relativa a capacidades de defesa e dados pessoais de oficiais ligados à justiça.
    • A Ucrânia confirmou ter atingido uma plataforma de exploração de petróleo no Mar Negro, por estar a ser utilizada como instalação militar pelas tropas russas. Tropas russas estariam a utilizar a plataforma para “armazenar equipamento de defesa aérea, radares e equipamento de reconhecimento” que “ajudava os russos a ter o controlo do noroeste do Mar Negro”.
    • O Alto Representante da Comissão Europeia para a política externa, Josep Borrell, afirmou hoje que o trânsito entre Kaliningrado e o resto da Rússia não foi bloqueado. “Não existe nenhum bloqueio” disse Borrell, citado pela CNN. “O trânsito de passageiros e bens que não foram sancionados [pela União Europeia] continua.”
    • O embaixador da Rússia junto da ONU incluiu hoje Portugal numa lista de países fornecedores de equipamento militar a Kiev, acusando-os de serem “diretamente responsáveis pelo arrastar” da guerra. Vasily Nebenzya criticou o Ocidente por fornecer armamento e artilharia de longo alcance a Kiev, visando atingir “a população civil de língua russa” na região do Donbass.
    • Os Estados Unidos da América afirmaram hoje discordar “vigorosamente” da posição russa em relação aos dois cidadãos norte-americanos capturados na Ucrânia não serem protegidos pela Convenção de Genebra.
    • A Estónia acusou a Rússia de violar o seu espaço aéreo pela primeira vez, no que é considerado um “ato altamente provocativo” em véspera de uma importante cimeira da NATO. A Estónia acusou ainda a Rússia de simular diariamente ataques de mísseis ao país.
    • Em resposta ao Observador, governo lituano garante não estar a aplicar “qualquer sanção unilateral” contra a Rússia no bloqueio parcial a Kaliningrado. “Lituânia aplica as medidas da UE”, diz MNE.
    • A polícia de Miami está a comprar as armas dos residentes da cidade para que sejam enviadas para os combatentes ucranianos, numa tentativa de retirar o armamento das ruas. Ao todo, foram recolhidas 68 armas no domingo.
    • Um tribunal de Moscovo iniciou hoje o julgamento de um deputado municipal da capital russa por se opor à invasão da Ucrânia. Alexei Gorinov enfrenta até 10 anos de prisão por ter dito, em março, que a Rússia é um “estado fascista” que quer conquistar a Ucrânia. Uma nova lei aprovada após a24 de fevereiro estipula que qualquer declaração contra a “operação especial militar” é proibida no país.

  • Biden: "A dado momento, a guerra será uma espécie de jogo de paciência"

    O Presidente norte-americano Joe Biden afirmou hoje que não teme uma fratura na aliança do Ocidente com o desenrolar da guerra na Ucrânia, embora tenha expressado preocupação com um prolongamento do conflito no leste da Europa.

    Acho que, a dado momento, a guerra será uma espécie de jogo de paciência”, disse o líder dos EUA, citado pela CNN. “Sobre o que a Rússia consegue aguentar e o que a Europa está preparada para manter.”

    O desenrolar da guerra, segundo Biden, será um dos tópicos abordados na cimeira da NATO que se realizará na próxima semana em Madrid.

  • Zelensky em "maratona de conversas telefónicas" com líderes europeus apela a sétimo pacote de sanções

    No seu discurso diário, Zelensky explicou que tanto ele como Costa concordaram em “envolver a experiência do país [Portugal] na aproximação à União Europeia”. Além de ter conversado com figuras como Pedro Sánchez e Viktor Orbán, Zelensky recebeu em Kiev o primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel.

    Segundo o site da Presidência, em todas as conversas, o Presidente da Ucrânia salientou a necessidade de adotar um sétimo pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia. Para Zelensky, Moscovo deve sentir um constante aumento da pressão pela guerra e pela sua agressiva política anti-europeia.

    Mais uma ameaça russa contra a Lituânia, mais uma vaga de crise energética e mais um conjunto de mentiras de oficiais de Moscovo sobre a escassez alimentar são argumentos suficientes para chegar a acordo sobre um sétimo pacote de sanções”, afirmou o Presidente ucraniano.

  • Lavrov visita o Irão esta quarta-feira

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, irá realizar uma visita oficial ao Irão esta quarta-feira, afirmou a agência de notícias estatal russa Tass, citada pela Reuters.

    No mês passado, Moscovo afirmou que a Rússia e o Irão, ambos sob sanções do Ocidente, tinham discutido a hipótese de um abastecimento mútuo de gás e petróleo.

  • Ucrânia lançou missão noturna para reconquistar Ilha da Cobra. Moscovo afirma ter repelido o ataque

    As forças ucranianas lançaram uma missão noturna “extensa” para reconquistar a Ilha da Cobra, um posto no Mar Negro capturado pelas tropas russas no início da guerra.

    De acordo com o The Telegraph, Moscovo afirma ter repelido o ataque “com recurso a fogo massivo aéreo e de artilharia, antes do desembarque e captura”.

    A 20 de junho, às 05h00, o regime de Kiev realizou mais uma tentativa louca de capturar a Ilha da Cobra”, afirmou o Ministério da Defesa da Rússia.

    De acordo com o mesmo ministério, 15 drones de ataque e reconhecimento ucranianos foram utilizados no ataque, tendo 13 destes dispositivos sido abatidos. Houve ainda disparos de peças de artilharia e mísseis na direção da ilha.

    No mês passado, a Ucrânia tinha já tentado recapturar a ilha, explica o jornal britânico.

  • É horrível ponderar pena de morte para dois norte-americanos capturados na Ucrânia, diz EUA

    Os Estados Unidos consideram “horrível” que a Rússia pondere condenar à morte dois norte-americanos capturados na Ucrânia e confirmaram que um segundo cidadão norte-americano foi morto em combate no país.

    “É horrível que um responsável governamental russo sugira a pena de morte para dois cidadãos norte-americanos que estavam na Ucrânia”, declarou hoje um porta-voz da Casa Branca encarregado das questões de segurança nacional, John Kirby, reagindo às declarações do porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, numa entrevista à estação televisiva norte-americana NBC.

    Peskov declarou que os dois norte-americanos capturados no início de junho no leste da Ucrânia quando combatiam com as Forças Armadas ucranianas, Alexander Drueke e Andy Huynh, “colocaram em perigo” soldados russos e deverão ser “responsabilizados por esses crimes”.

  • Reduções nas entregas de gás russo através do Nord Stream são “ataque” à Europa

    O ministro alemão da Economia e Clima, Robert Habeck, disse hoje que as reduções nas entregas de gás russo para a Europa através do Nord Stream são um “ataque” que visa “semear o caos no mercado energético europeu”.

    “O que vimos na semana passada tem outra dimensão. A redução nas entregas de gás através do Nord Stream é um ataque” que nos é dirigido, disse num discurso a responsáveis da indústria em Berlim.

    Segundo o responsável alemão, este “ataque económico” foi “deliberadamente realizado” pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

    “Já vimos várias vezes esta forma de agir, com a redução das entregas de gás, na Bulgária, Polónia ou Dinamarca”, acrescentou, considerando que se trata “de semear o caos no mercado energético europeu”, “aumentando os preços”.

  • Quinze mortos em bombardeamento russo em Kharkiv

    Pelo menos 15 pessoas morreram na região de Kharkiv, esta terça-feira, na sequência de um bombardeamento russo. A informação foi transmitida pelo governador regional Oleh Synegubov, segundo a Reuters.

    Kharkiv voltou a ser um dos alvos preferenciais da Rússia nos últimos dias. De acordo com Synegubov, seis pessoas morreram nos arredores de Kharkiv e outros seis em Chuhuhuiv, cerca de 40 quilómetros a sudeste de Kharkiv. Já três morreram em Zolochiv, 40 quilómetros a noroeste da cidade.

  • Responsável sénior do governo ucraniano detido por suspeitas de passar informação à Rússia

    Um responsável sénior do governo ucraniano foi detido por suspeita de passar informação para a Rússia relativa a capacidades de defesa e dados pessoais de oficiais ligados à justiça.

    Em conjunto com um empresário, o membro do governo de Kiev terá recebido entre 1,9 mil euros e 14,2 mil euros por informação, adiantaram os Serviços Secretos da Ucrânia, citado pela Sky News.

    Os dois elementos foram detidos numa operação para destruir uma rede de espionagem de um agente russo do FSB, explicaram os Serviços Secretos da Ucrânia esta terça-feira.

  • Ucrânia confirma ter atingido plataforma de petróleo que seria instalação militar da Rússia

    A Ucrânia confirmou ter atingido uma plataforma de exploração de petróleo no Mar Negro, por estar a ser utilizada como instalação militar pelas tropas russas.

    O porta-voz da administração militar de Odessa, Sergiy Bratchuk, disse que as tropas russas estariam a utilizar a plataforma para “armazenar equipamento de defesa aérea, radares e equipamento de reconhecimento” que “ajudava os russos a ter o controlo do noroeste do Mar Negro”, explicou o The Telegraph.

  • Borrell reafirma livre trânsito de pessoas e bens entre Kaliningrado e o resto da Rússia

    O Alto Representante da Comissão Europeia para a política externa, Josep Borrell, afirmou hoje que o trânsito entre Kaliningrado e o resto da Rússia não foi bloqueado.

    Não existe nenhum bloqueio” disse Borrell, citado pela CNN. “O trânsito de passageiros e bens que não foram sancionados [pela União Europeia] continua.”

    A lista de bens sancionados inclui materiais de construção, cimento, metais e “um número de bens importantes para as áreas de construção e produção“, explicou o governador de Kaliningrado, Anton Alikhanov.

    Esta segunda-feira, o Kremlin afirmou que esta ação foi “ilegal”, acusando a Lituânia de um bloqueio.

  • Embaixador russo na ONU aponta Portugal entre países “responsáveis por arrastar” guerra

    O embaixador da Rússia junto da ONU incluiu hoje Portugal numa lista de países fornecedores de equipamento militar a Kiev, acusando-os de serem “diretamente responsáveis pelo arrastar” da guerra.

    Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Ucrânia, Vasily Nebenzya criticou o Ocidente por fornecer armamento e artilharia de longo alcance a Kiev, visando atingir “a população civil de língua russa” na região do Donbass (leste ucraniano).

    “Os Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França, Polónia, Áustria, Austrália, Bélgica, Bulgária, Grécia, Dinamarca, Espanha, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Portugal, Roménia, Macedónia do Norte, Eslováquia, Eslovénia, Turquia, Finlândia, República Checa, Suécia (…) uma lista dos maiores fornecedores de equipamento militar ao regime ucraniano, gastando milhares de milhões de dólares”, afirmou Nebenzya.

  • EUA discordam "vigorosamente" da posição russa em relação aos dois cidadãos norte-americanos capturados na Ucrânia

    Os Estados Unidos da América afirmaram hoje discordar “vigorosamente” da posição russa em relação aos dois cidadãos norte-americanos capturados na Ucrânia não serem protegidos pela Convenção de Genebra, afirmou uma fonte oficial do Departamento de Estado citada pela Sky News.

    A mesma fonte adiantou que Washington já manifestou a sua posição a Moscovo.

    Esta segunda-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que os dois cidadãos eram “mercenários que colocaram em perigo vidas russas”, e que deveriam ser responsabilizados por tais atos.

  • Estónia acusa a Rússia de violar espaço aéreo e simular ataques com mísseis diariamente

    A Estónia acusou a Rússia de violar o seu espaço aéreo pela primeira vez, no que é considerado um “ato altamente provocativo” em véspera de uma importante cimeira da NATO.

    “Este é o nível de ameaça”, afirmou o representante do Ministério de Defesa da Estónia, Kusti Salm, citado pela Sky News.

    A Estónia acusou ainda a Rússia de simular diariamente ataques de mísseis ao país.

    O embaixador da Rússia foi convocado a Talin para discutir a entrada, durante dois minutos e sem autorização, do helicóptero da guarda fronteiriça russa no espaço estónio no sábado.

    Atravessar a fronteira com um helicóptero não pode ser um erro, e houve vários exemplos nos dias recentes”, continuou Kusti Salm. “Além das ações na fronteira houve várias provocações aéreas com voos muito próximos do limite territorial nos últimos dias.”

  • Kaliningrado. Governo da Lituânia garante não estar a aplicar qualquer "sanção unilateral" à Rússia

    Em resposta ao Observador, governo lituano garante não estar a aplicar “qualquer sanção unilateral” contra a Rússia no bloqueio parcial a Kaliningrado. “Lituânia aplica as medidas da UE”, diz MNE

    Kaliningrado. Governo da Lituânia garante não estar a aplicar qualquer “sanção unilateral” à Rússia

  • Polícia de Miami compra armas a cidadãos norte-americanos para serem enviadas para a Ucrânia

    A polícia de Miami está a comprar as armas dos residentes da cidade para que sejam enviadas para os combatentes ucranianos, numa tentativa de retirar o armamento das ruas, explicou o The Telegraph.

    No domingo, as autoridades organizaram um ponto de recolha por carro intitulado “Guns 4 Ukraine”, um trocadilho que em inglês significa “Armas para a Ucrânia“. Por cada arma de fogo de pequeno calibre eram oferecidos 50 dólares — cerca de 47 euros.

    As espingardas foram compradas pela polícia por 100 dólares, o equivalente a 95 euros, e as metralhadoras de maior potência valeram 150 dólares — aproximadamente 142 euros.

    Ao todo, foram recolhidas 68 armas no domingo.

  • Julgamento do deputado municipal de Moscovo acusado de divulgar falsas informações por se opor contra a guerra começou hoje

    Um tribunal de Moscovo iniciou hoje o julgamento de um deputado municipal da capital russa por se opor à invasão da Ucrânia.

    Alexei Gorinov enfrenta até 10 anos de prisão por ter dito, em março, que a Rússia é um “estado fascista” que quer conquistar a Ucrânia. Uma nova lei aprovada após a24 de fevereiro estipula que qualquer declaração contra a “operação especial militar” é proibida no país.

    De acordo com o The Telegraph, Alexei Gorinov permaneceu, durante o julgamento, dentro de um compartimento de vidro enquanto segurava um cartaz com a frase “Sou contra a guerra“.

  • Ponto de situação. O que aconteceu no final da manhã e início de tarde do 118º dia de guerra?

    Nas últimas horas, o primeiro-ministro António Costa informou ter conversado por telefone com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, os EUA confirmaram a morte do segundo cidadão norte-americano nos conflitos e o site do jornal The Telegraph foi bloqueado na Rússia. Vladimir Putin anunciou ainda que vai “desenvolver e reforçar” as forças armadas do país.

    Estas são as informações mais relevantes relativas à guerra na Ucrânia nas últimas horas:

    • Um edifício universitário em Kharkiv foi atingido por bombas russas. O chefe da polícia de Kharkiv disse que o ataque teve como objetivo a intimidação da população.
    • Lituânia cortou o acesso a Kaliningrado. Especialista em assuntos europeus acredita que se “pode tentar uma via diplomática numa altura em que a Rússia está a bloquear o acesso aos cereais ucranianos”.
    • O Departamento de Estado dos EUA confirmou hoje a morte do segundo cidadão norte-americano na Ucrânia, que terá morrido a 15 de maio enquanto participava na luta contra as tropas russas na vila de Dorozhniank.
    • O presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, anunciou que não conseguiu chegar a um acordo com a Turquia. Sauli Niinisto constatou que, provavelmente, a adesão à NATO não ocorrerá antes do mês de setembro.
    • O primeiro-ministro António Costa confirmou nas redes sociais que esteve à conversa por telefone com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
    • A Rússia acusou hoje a União Europeia de encorajar uma escalada de tensões com as restrições à passagem de bens através da Lituânia para o enclave de Kaliningrado e ameaçou com represálias.
    • Uma escola na cidade de Avdiivka, na região de Donetsk, ficou em chamas após os ataques das tropas russas durante a noite, avançou a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Emine Dzheppar.
    • O site do jornal britânico The Telegraph foi bloqueado na Rússia. O The Telegraph divulgou “informações imprecisas sobre a operação militar especial conduzida pelas Forças Armadas da Rússia no território da Ucrâniae, por esta razão, o acesso ao site foi restringido, explicou o regulador do país, Roskomnadzor.
    • A Rússia voltou hoje a repudiar o bloqueio parcial de mercadorias que a Lituânia aplicou ao enclave de Kaliningrado. Um dos aliados de Vladimir Putin e o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, afirmou que a população lituana sofrerá “impacto muito negativo” se o bloqueio não for imediatamente levantado.
    • O Presidente da Rússia anunciou hoje que vai continuar a “desenvolver e reforçar” as forças armadas do país, “tendo em conta as potenciais ameaças e riscos militares.
    • Dmitri Mouratov, chefe de redação do jornal de investigação independente Novaïa Gazeta, leiloou a medalha que recebeu pela conquista do prémio Nobel da Paz em benefício das crianças deslocadas pelo conflito na Ucrânia. O leilão decorreu na madrugada desta terça-feira, em Nova Iorque, e a medalha foi vendida por 103,5 milhões de dólares, o equivalente a 98 milhões de euros.

  • Edifício universitário em Kharkiv destruído por bombas russas

    Um edifício universitário em Kharkiv foi atingido por bombas russas, afirmou hoje a polícia regional, citada pela Sky News.

    Imagens do edifício mostram que a parte frontal do mesmo foi completamente arrasada pelos bombardeamentos. O chefe da polícia de Kharkiv disse que o ataque teve como objetivo a intimidação da população.

    O diretor da universidade, Viktor Lukyanov, explicou que o edifício tinha já sido atingido uma vez por bombas russas.

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