Momentos-chave
- Em queda. Brasil regista 179 mortes e 8.501 infeções em 24 horas
- "Tem sido ver governos e presidentes a perder eleições em contexto de pandemia", antevê Marcelo. E dá exemplo de Churchill
- Marcelo reconhece que houve "erros" na gestão da segunda vaga e diz que se evolução for matemática haverá 8/9 mil casos no final de novembro
- Marcelo diz que está a ser ponderado "estado de emergência diferente, muito limitado e de efeitos preventivos, sem confinamento total"
- Marcelo elogia capacidade de testagem. Mas não de rastreio: "Não houve máquina para isso"
- Entrevista. "Verdadeiramente, nunca deixámos de estar em emergência", diz Marcelo
- França atinge novo máximo de casos diários
- PS "favorável" ao Estado de Emergência, e confiante em "maioria confortável" no Parlamento
- Espanha. O pior fim de semana da segunda vaga
- PSD diz que "não se opõe" à declaração do Estado de Emergência
- Graça Freitas: Certezas sobre as causas de morte só no próximo ano
- Adolescentes transmitem mais o vírus, mas Graça Freitas não refere se haverá alterações no ensino secundário
- Itália conta 22.253 casos do novo coronavírus na últimas 24 horas
- Reino Unido regista 18. 950 novas infeções e 136 mortes
- Graça Freitas: "Estamos a correr uma maratona sem fim"
- "O que foi pedido pelo Governo era possível sem estado de emergência", diz Bloco de Esquerda
- Graça Freitas: "As escolas têm sido locais relativamente seguros"
- PCP vai votar contra o estado de emergência
- Graça Freitas: Futebol retoma jogos com público quando achatarmos a curva
- Graça Freitas pede "paciência" aos feirantes
- DGS vai começar a divulgar casos por população para avaliar risco nos concelhos
- Boletim DGS. 37 das 46 vítimas tinham mais de 80 anos
- Boletim DGS. Distribuição por concelhos será publicada "durante a semana"
- Boletim DGS. Mais 1.523 recuperados da Covid-19
- Conferência de imprensa sobre Covid-19: 96% dos casos ativos a recuperar em casa
- Boletim DGS. Mais 937 casos ativos em Portugal
- Boletim DGS. Novos máximos nos números de internamentos
- Boletim DGS. 2506 novos casos e 46 mortes no domingo
- CDS critica Governo mas está disponível para votar a favor do estado de emergência
- Itália cria sistema de três níveis para impor medidas
- PAN concorda com estado de emergência mas quer garantia sobre a existência da campanha presidencial
- Estado de emergência "pode ser fatal para a estrutura empresarial e a classe média", diz Chega
- "É remota" a possibilidade do Iniciativa Liberal aprovar o estado de emergência
- Costa diz que no futuro é preciso "avaliar quadros constitucional e legal de exceção". Mas "não legislar a quente"
- "Decretar recolher obrigatório ao fim de semana é de uma grande violência e um excesso"
- "Podemos impor a limitação de circulação em algumas horas do dia"
- Costa diz que não espera "o mesmo consenso de março e abril"
- "Limitar liberdade de circulação pode vir a justificar-se de forma geral ou pontual"
- PM: "Estado de emergência deverá ter extensão bastante superior a 15 dias"
- Primeiro-ministro pede ao Presidente estado de emergência "com natureza preventiva"
- Costa já está reunido com Marcelo em Belém
- Alemanha regista 12.097 casos nas últimas 24h
- Governo italiano pode antecipar recolher obrigatório para as 18h
- Presidente, primeiro-ministro e partidos debatem estado de emergência
Histórico de atualizações
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Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar os principais acontecimentos relativos à pandemia do novo coronavírus aqui:
Portugal registou mais 45 mortes por Covid-19 e 2.596 infetados nas últimas 24 horas
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Gaia tem três espaços para receber doentes e aliviar hospitais
A Câmara de Vila Nova de Gaia tem disponíveis três espaços para receber doentes Covid-19, afastada a hipótese de reativar no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho o hospital de campanha, disse hoje o presidente da câmara.
Neste momento acho que um hospital de campanha está fora de hipótese porque é muito mais fácil montar um na primavera/verão do que no outono/inverno”, disse Eduardo Vítor Rodrigues no final da reunião do município.
Em contrapartida, acrescentou, existe “a cedência de espaços, como a Casa do Bombeiro, na Aguda, ou centro de hospedagem do Parque Biológico e, se necessário, o Centro de Alto Rendimento, na Lavandeira, para ceder ao hospital. E aí tem tudo, casas de banho, aquecimento, é um edifício, não uma tenda”.
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Novo centro no Porto com capacidade para realizar 300 testes por dia
A cidade do Porto tem operacional em Campanhã, a partir de hoje, um novo centro de testes à Covid-19 em regime drive-thru com capacidade para 300 rastreios diários, revelou hoje a autarquia e o grupo laboratorial responsável.
Numa publicação no seu site oficial, a Câmara do Porto explica hoje ter cedido o parque de estacionamento de S. Roque, na freguesia de Campanhã, para um segundo centro de testagem ao novo coronavírus, que provoca a Covid-19.
A autarquia acrescenta que este centro de rastreio, na zona oriental da cidade, está “operacional desde hoje”.
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Covid-19: OMS aceita protestos, mas lembra que situação “é muito complicada”
A Organização Mundial de Saúde compreende que as pessoas protestem contra as medidas da Covid-19, mas frisa que a “situação é muito complicados” e a ação dos governos são “limitadas”.
Covid-19: OMS aceita protestos, mas lembra que situação “é muito complicada”
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Mais uma morte e três infetados no surto no Lar Mansão de São José em Beja
Mais uma idosa morreu e mais três pessoas estão infetadas no surto de Covid-19 no lar Mansão de São José, em Beja, subindo para oito o número de mortes e para 110 o total de infeções, foi esta segunda-feira divulgado.
A oitava morte foi a de uma idosa utente do lar que estava internada numa enfermaria da área dedicada à Covid-19 no hospital de Beja, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.
Segundo o autarca, há registo de mais três pessoas infetadas com Covid-19, nomeadamente uma utente e duas funcionárias, o que fez subir de 107 para 110 o número total de casos de infeção no surto no lar: 88 utentes (oito das quais já morreram) e 22 funcionárias.
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Surto em lar no Carregado com 72 infetados e duas mortes
O surto no Lar do Centro Social e Paroquial do Carregado, em Alenquer, passou de 29 para um total de 72 infetados pela Covid-19, registando-se ainda duas mortes e três recuperados, disse esta segunda-feira o delegado de saúde.
Pompeu Balsa afirmou à agência Lusa que, como o surto foi detetado numa fase muito inicial, as autoridades de saúde decidiram, na semana passada, efetuar novos testes a 47 utentes que no primeiro teste tiveram resultado negativo.
Após serem conhecidos os resultados dos segundos testes, a instituição aumentou o total de infetados de 29 para 77, dos quais 72 estão ativos. Além disso, dois residentes morreram e três funcionários recuperaram.
Entre os utentes, oito estão internados em hospitais e a maioria está assintomática, acrescentou o delegado de saúde.
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Açores com seis novos casos elevam para 83 número de ativos
Os Açores registaram seis novos casos positivos de Covid-19 nas últimas 24 horas, quatro em São Miguel e dois no Pico, elevando para 83 o total de doentes ativos na região, anunciou hoje a Autoridade de Saúde Regional.
O comunicado diário daquela entidade informa ainda que foi registada, nas últimas 24 horas, uma recuperação na ilha de São Miguel, de uma mulher de 45 anos, elevando para 238 o número total de casos recuperados.
Quanto aos doentes diagnosticados nas últimas 24 horas, a Autoridade de Saúde açoriana explica que “três dos casos detetados na ilha de São Miguel resultam de teste de despiste à SARS-CoV-2 realizado à chegada à região, na sequência de ligação aérea com território continental português”.
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Surto com 20 trabalhadores imigrantes infetados em Ferreira do Alentejo
Os infetados fazem parte de um grupo de 24 imigrantes que vivem juntos num espaço com várias casas naquela aldeia e trabalham também juntos, em explorações agrícolas no concelho.
Surto com 20 trabalhadores imigrantes infetados em Ferreira do Alentejo
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Feiras e mercados de levante mantêm-se abertos em todos os municípios da AML
As feiras e mercados de levante vão continuar em funcionamento nos 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), foi hoje anunciado, depois do Governo ter decidido deixar ao critério dos municípios a realização destas atividades.
De acordo com uma publicação do presidente da AML e também da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), feita na rede social Twitter, “ficou decidido manter abertas as feiras e mercados de levante em todos” os concelhos desta área metropolitana.
A AML integra os municípios de Lisboa, Loures, Sintra, Mafra, Odivelas, Amadora, Oeiras, Cascais, Vila Franca de Xira, Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo, Alcochete, Sesimbra, Setúbal e Palmela.
As feiras e os mercados de levante vão poder continuar a funcionar nos 121 concelhos sujeitos a medidas mais restritivas para conter a propagação da pandemia, se tiverem autorização das respetivas autarquias, confirmou hoje à agência Lusa fonte do Conselho de Ministros.
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Surto com 20 trabalhadores imigrantes infetados em Ferreira do Alentejo
Um surto com 20 trabalhadores imigrantes infetados pelo vírus que provoca a Covid-19 foi identificado na aldeia de Santa Margarida do Sado, concelho de Ferreira do Alentejo, distrito de Beja, disse hoje o presidente do município.
Os infetados fazem parte de um grupo de 24 imigrantes que vivem juntos num espaço com várias casas naquela aldeia e trabalham também juntos em explorações agrícolas no concelho, explicou à agência Lusa o presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, Luís Pita Ameixa.
Após ter sido confirmada a infeção num dos imigrantes, foram feitos testes de despiste da presença do vírus que provoca a doença Covid-19 aos restantes 23 elementos do grupo, tendo mais 19 tido resultados positivos e os restantes quatro dado negativos, disse.
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Paredes anuncia que vai autorizar feiras e mercados
A câmara de Paredes, no distrito do Porto, anunciou hoje que “com reforço das medidas de segurança” vai autorizar a realização das feiras e mercados, decisão tomada depois do Governo corrigido a proibição anunciada sábado.
Desde logo, estamos disponíveis para rever a situação e como tal vamos autorizar a realização de feiras. Paredes irá repor as feiras com o reforço das medidas de segurança”, refere o presidente da câmara de Paredes, Alexandre Almeida, citado em comunicado enviado à Lusa.
O Governo confirmou hoje que as feiras e os mercados de levante vão poder continuar a funcionar nos 121 concelhos sujeitos a medidas mais restritivas para conter a Covid-19 caso tenham autorização das respetivas autarquias.
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Madeira assinala 16 novos casos e um total de 184 infeções ativas
A Madeira registou hoje 16 novos casos de Covid-19, elevando para 184 o número de infeções ativas no arquipélago, indicou o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), notificando ainda quatro recuperações e 76 situações suspeitas em estudo.
“Hoje há 16 novos casos positivos a reportar, pelo que a região passa a contabilizar 471 casos confirmados de Covid-19”, refere o instituto, em comunicado, esclarecendo que se trata de 12 casos importados (seis provenientes da Polónia, três do Reino Unido, dois de França, e um de Bélgica) e quatro de transmissão local.
No total, a região contabiliza 184 casos ativos, dos quais 155 foram identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e 29 são de transmissão local.
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Em queda. Brasil regista 179 mortes e 8.501 infeções em 24 horas
O Brasil contou 179 mortes e mais 8.501 novas infeções nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais.
Apesar de ser o terceiro país do mundo com maior número acumulado de infetados — 5.554.206 contágios — a curva da pandemia está, nesta fase, em sentido decrescente.
No total, o país sul-americano conta 160.253 vítimas mortais, com mais 2.355 óbitos a ser investigados.
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Madeira assinala 16 novos casos e um total de 184 infeções ativas
A Madeira registou esta segunda-feira 16 novos casos de Covid-19, elevando para 184 o número de infeções ativas no arquipélago, indicou o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), notificando ainda quatro recuperações e 76 situações suspeitas em estudo.
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"Já fiz 20 e tal testes", diz Presidente
Na fase final da entrevista, o Presidente disse estar preocupado com a pandemia e que esteve “sempre”, mesmo quando a evolução foi favorável. Apesar dessa preocupação garante que “no momento de decidir”, decide “friamente”.
Marcelo Rebelo de Sousa confessou ainda que já fez “20 e tal testes” não para se proteger a si “mas as as outras pessoas.”
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Marcelo diz que em Operação Marquês, Tancos e BES "culpa não morrerá solteira"
Sobre o processo de Tancos, Marcelo Rebelo de Sousa diz que “tudo tem de ser apurado, de alto a baixo, doa a quem doer”.
O Presidente regozija-se por durante o seu mandato terem avançado processos encalhados como o “Operação Marquês, BES, Tancos” e não tem dúvidas que “em todos estes processos, a culpa não morrerá solteira”.
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Marcelo enquanto fala da recandidatura: "Nunca mais digo que Cristo não desce à Terra"
Sobre a recandidatura, Marcelo Rebelo de Sousa esclareceu que não se repete para a pandemia a garantia que tinha dado nos incêndios: que se se repetisse “em 2018 ou 2019 ou 2020 uma tragédia de incêndios igual à de 2017” não se recandidatava.
Mas agora é diferente e, explica Marcelo, estamos “no meio da pandemia”. O Presidente diz estar mais preocupado em exercer as suas funções e diz não estar “a fazer cálculos eleitorais”.
Diz ainda que não tomou a decisão e que só o fará depois de convocar eleições, o que só fará no final de novembro. E aproveita estar a falar do estado de emergência para repetir uma frase que marcou a sua candidatura à liderança do PSD: “Não disse: ‘Não haverá mais estado de emergência’. Desde que disse uma vez: Cristo não desce à terra e depois Cristo desceu à terra, eu nunca mais digo que Cristo não desce à Terra”.
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Marcelo atira a bola da decisão dos Açores para o representante da República
O Presidente da República diz que nos Açores “é o representante da República que vai tratar da composição do Governo”.
Marcelo Rebelo de Sousa diz que não se “pode substituir ao representante da República”.
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"Tem sido ver governos e presidentes a perder eleições em contexto de pandemia", antevê Marcelo. E dá exemplo de Churchill
Questionado sobre o contexto político, Marcelo lembra o que tem dito: partidos não devem acrescentar crise à crise e antevê dificuldades na reeleição tanto do Governo como do Presidente. Até Churchill ganhou uma guerra e foi corrido.
“Temos uma pandemia que está a conhecer um agravamento, temos uma situação económica e social que só se agravará em função da duração da pandemia, vamos juntar uma crise política a isto? Os portugueses percebem?”, diz Marcelo, admitindo que deixou de haver unanimidade em relação ao estado de emergência e à pandemia — “acontece”. Mas nem isso é motivo para provocar uma crise política.
“Convinha que não se juntassem três crises. Três crises tornam pior a capacidade do governo de responder às outras duas crises. Dizem os opositores que, ainda bem, porque é da maneira que cai o governo. Mas é que não cai. Não cai porque o PR não tem o poder de dissolução do Parlamento durante 6 meses até à eleição de novo PR, porque há presidência da UE a seguir, e porque não é indiferente governar com duodécimos de 2020 ou com o dinheiro de 2021”, diz.
Mas pode cair a seguir? É aí que Marcelo não vaticina bom futuro a Costa. “Tenho visto com atenção o que acontece lá fora, e conta-se por um ou dois dedos da mão os governo que foram reeleitos em contexto de pandemia. Tem sido governos a perder eleições e Presidentes a perder eleições, mas quem é eleito é para ser punido perante o que corre mal, não é so para ser louvado“, diz.
“Dizer que há cheiro a crise, isso há desde que surgiu a pandemia e a crise económica e social, o que é normal é que caiam a seguir”, antevê dando o exemplo de Churchill — “que ganhou a guerra e foi corrido a seguir”. E dá depois o exemplo de Passos, que ganhou em votos depois da crise e não teve maioria parlamentar a seguir.
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Marcelo lembra as "guerras de estimação" que ganhou e perdeu
O Presidente da República lembra que teve “algumas guerras de estimação” durante a pandemia. “Umas ganhei, outras não”, disse Marcelo.
O chefe de Estado lembra que começou a “usar máscara nos estabelecimentos comerciais” e diziam: “Isso é uma estupidez, não está provado que seja necessário usar máscara”. Diziam o que dizia “a OMS”.
Marcelo diz que utiliza a máscara para “não ser apanhado numa fotografia”, mas explica que se estivesse “numa rua sozinho” à noite ao ar livre, não era necessário utilizar máscara.
O Presidente diz que perdeu “a guerra do número”, de que podia haver muita gente, desde que rigorosamente separadas, mas que embora isso não seja um risco de infeção, não é compreendido. “Perde-se o apoio popular”.