Histórico de atualizações
  • "Tempo trabalhado não pode ser roubado" e fim do trabalho "quase até ao limite". As exigências da Fenprof para as negociações com o Governo

    A Fenprof exige que o Governo dê “muitos passos em frente”. Mário Nogueira coloca a “negociação do tempo de serviço da carreira docente” e “aposentação” entre as principais reivindicações.

    “Tempo trabalhado não pode ser roubado” e fim do trabalho “quase até ao limite”. As exigências da Fenprof para as negociações com o Governo

  • Pestana ao Observador: "Infelizmente, o S.TO.P. é o único a querer unidade"

    Em declarações ao Observador, André Pestana garantiu que o facto de não lhe ter sido dada oportunidade de ter discursar no palco do Terreiro do Paço não fragilizou a causa dos professores. Ainda assim, o líder do S.TO.P. não deixou de criticar Mário Nogueira.

    “Esta causa não é só de professores. Estavam aqui milhares de não docentes. Isso é aquilo que o STOP trouxe ao sindicalismo, uma luta contínua que junta docentes e não docentes. Queremos contribuir para isso, não queremos contribuir para a desunião. Somos os paladinos dessa grande unidade”, começou por dizer André Pestana.

    O líder do S.TO.P. disse ainda não ter ouvido o caderno de encargos exigido por Mário Nogueira. “Sinceramente não ouvi. Dou de barato que sejam relativamente justos. Mas, acima de tudo, só se conseguirá aquilo que os profissionais de educação querem, se continuarmos essa unidade. Infelizmente, o S.TO.P. é o único a querer isso.”

    *Com João Porfírio

  • As imagens do comício de André Pestana, líder do S.TO.P

  • André Pestana ataca Mário Nogueira: "Não falámos ali porque eles não quiseram"

    André Pestana, que fez um comício durante o discurso de Mário Nogueira, apontou diretamente o dedo ao líder Fenprof, acusando-o de ter impedido que o S.TO.P. se juntasse no palco para discursar.

    “Não falámos ali porque eles não quiseram. Eles é que não quiseram. Nós estávamos disponíveis. Mas mesmo assim viemos pela escola pública, viemos juntar forças. Não abandonámos. Assim se vê a diferença”, disse André Pestana.

    * Com João Porfírio

  • André Pestana, do S.TO.P, faz comício paralelo durante discurso de Mário Nogueira

  • Se não existir acordo com Governo, Fenprof propõe greves para 2 e 3 de março

    Se não existir um acordo a 15 ou 17 de fevereiro, “as negociações avançam para a chamada negociação suplementar”, que deverá ocorrer a 2 ou 3 de março.

    Por isso, a Fenprof propõe que no dia 2 de março “todos os distritos do país, de Coimbra para Norte, façam greve”, com a realização também de uma manifestação no Porto. Já no dia 3 de março, a greve segue para “todos os distritos de Leiria para Sul”, com uma “grande manifestação em Lisboa”.

  • Fenprof anuncia "quatro dias de debate pela dignificação da docência"

    “Vamos fazer um momento 4D, que não 4 dimensões, é de quatro dias de debate democrático pela dignificação da docência”, anunciou Mário Nogueira.

    Desta forma, a Fenprof pretende “colocar em todas as escolas” as propostas do Ministério ou a “ausência delas” após as negociações e “perguntar aos colegas se são ou não de ser aceites, se merecem ou não acordo”.

    O “momento 4D” ocorrerá nos dias 23, 24, 27 e 28 de fevereiro.

  • Mário Nogueira quer que próxima semana seja "de luto e de luta", com "faixas negras" em todas as escolas

    Ainda a discursar perante os professores presentes na manifestação, Mário Nogueira propôs que a próxima semana seja “em todas as escolas” e em “todo o país” de luto e luta pela profissão.

    Assim, o secretário-geral da Fenprof quer que todas as escolas tenham “faixas negras” e que, especificamente no dia 15 e 17, dias de negociações com o Ministério da Educação, “todas as escolas do país tenham momentos de paragem e de permanência à porta”.

  • "Governo tem que dar muitos passos em frente" nas negociações, diz Mário Nogueira

    A Fenprof garante que nas negociações com o Ministério da Educação, que se realizam nos próximos dias 15 e 17 de fevereiro, “o Governo tem que dar muitos passos em frente”.

    Desta forma, Mário Nogueira garante que a estrutura sindical não vai “aceitar nunca que desta negociação não saia a recuperação integral do tempo de serviço”, uma vez que “o tempo trabalhado não pode ser roubado”.

    Enumerando as questões que “não vão aceitar”, como o facto de existirem professores com 15 ou 16 anos de serviço que “não vinculam”, Mário Nogueira afirma que o “Governo não pode continuar a faltar ao respeito aos professores”.

    Para o secretário-geral da Fenprof, os professores merecem “respeito”. “Não gozam mais connosco, respeitam a profissão porque”, caso contrário, “um dia as escolas não têm professores”,afirmou, acrescentando que a “escola do futuro” tem que ter “professores qualificados”.

  • Mário Nogueira diz que greve de professores por distritos teve adesão de 94%

    Mário Nogueira, em Lisboa, afirmou que “feita a média” é possível “dizer sem errar que”, as greves distritais “nestes 18 dias úteis” tiveram uma adesão de 94%.

    Considerando que o Ministério da Educação faltou ao respeito aos professores devido às declarações feitas quanto à adesão à greve, o secretário-geral da Fenprof pediu para que o Governo não seja “desonesto” com as contas: “Como é que tem a lata para dizer que uma greve que fecha as escolas quase todas num distrito tem uma adesão de 10%? Anda a ver muito mal o doutor João Costa, aconselha-se a comprar uns óculos.”

  • Manifestação com "mais de 150 mil pessoas a descer" a Avenida da Liberdade, afirma Mário Nogueira

    Nas ruas, a manifestação de professores (“com as suas famílias ou gente solidária”) contou com “mais de 150 mil pessoas a descer a Avenida” da Liberdade.

    O número foi avançado por Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, que afirmou que “quando os colegas de Faro” iam a meio a Avenida, as autoridades disseram que “à vontade, até ali, já tinham passado mais de 100 mil pessoas”.

  • Professores pressionam Governo: "Não paramos"

  • “Não nos vamos calar. Habituem-se”. Professores continuam a chegar ao Terreiro do Paço

    Os professores começaram a descer a Avenida da Liberdade pouco depois das 15h e continuam ainda a chegar ao Terreiro do Paço, que está praticamente cheio. Professores e auxiliares continuam a pedir melhores condições de trabalho e o fim do sistema de quotas.

    “Não nos vamos calar. Habituem-se”, vão gritando vários grupos que chegam ao fim do percurso da manifestação deste sábado.
    Neste momento, os professores aguardam a chegada dos restantes grupos para que comecem os discursos no palco montado próximo do rio Tejo.

  • Professores enchem Terreiro do Paço

    Os milhares de professores que se deslocaram este sábado a Lisboa continuam a chegar ao Terreiro do Paço, cada vez mais preenchido.

    A organização da manifestação está agora a fazer um compasso de espera para que as pessoas se concentrem em no último local deste protesto. Em breve começarão os discursos.

  • Milhares de professores em protesto. As imagens da marcha em Lisboa

    Protesto arrancou da praça do Marquês de Pombal e culmina numa concentração na Praça do Comércio. Milhares de docentes juntos para responder ao apelo lançado pelos sindicatos para uma “grande adesão”.

    Milhares de professores em protesto. As imagens da marcha em Lisboa

  • Professores. "Governo partiu a corda", acusa BE

    Na marcha dos professores em Lisboa, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, critica falta de “abertura” do Governo nas negociações com os sindicatos. “Professores estão pior que nunca”.

    Ouça aqui a entrevista a Catarina Martins.

    Professores. “Governo partiu a corda”, acusa BE

  • "Foi o Governo quem partiu a corda", defende Catarina Martins

    Também presente no protesto, a coordenadora do Bloco de Esquerda considera que “os professores estão em luta pela escola pública”. E defende que “os professores esperaram e desesperaram” por uma resposta da tutela. “Quem partiu a corda foi o governo”, acusa Catarina Martins.

    Depois de semanas de greve, que impediram milhares de alunos de ter aulas, a líder bloquista defende que “muitas crianças não têm professores, não é por causa da greve, é porque hoje não há professores no país”. “Os mais jovens não querem ser professores e com razão: porque os professores pagam parta trabalhar.”

    Sobre as negociações em curso entre Ministério da Educação e sindicatos, Catarina Martins considera que “não podemos fazer de conta que há ministro da Educação a negociar” quando, em simultâneo, o ministro das Finanças garante que não há margem para aumentar custos públicos. “Se acho estanho que o primeiro-ministro ainda n tenha tido uma palavra sobre as escolas? Acho.”

  • “O Governo não tem alternativa” a responder às reivindicações dos professores, diz líder do PCP

    O líder do PCP, Paulo Raimundo, juntou-se à manifestação dos professores para mostrar “solidariedade” com o protesto dos professores. “Tem de haver caminho para resolução” dos problemas nas escolas e nas carreiras dos professores, defendeu em declarações aos jornalistas.

    “Não temos a pretensão de que os problemas se resolvam de um dia para o outro”, diz Paulo Raimundo, que, ainda assim, ressalva: “Olhando para o caminho desenvolvido nos últimos anos, percebe-se que ele não corresponde às necessidades” dos professores e da escola pública. Perante o protesto que concentra milhares de docentes, o líder comunista defende: “O Governo não tem alternativa” a apresentar uma solução aos docentes.

    Questionado pela presença de outras classes profissionais na manifestação — como militares aposentados e elementos das forças de segurança (em particular, da PSP) —, Raimundo diz que o que está em causa são problemas que afetam “um conjunto de setores e carreiras especiais da Administração Pública”. E, por isso, “é natural que solidarizem” com os docentes.

  • Uma classe em greve: as propostas do Ministério da Educação e a resposta dos sindicatos

    Há pouco menos de um mês, o Ministério da Educação colocou em cima da mesa negocial um conjunto de 10 propostas que pretendia discutir com os sindicatos de professores.

    “Aproximar, fixar, vincular.” Com que propostas vai o Governo negociar com os professores?

    As propostas, que assentavam em três princípios basilares — “aproximar, fixar, vincular” — não foram suficientes para que os professores desmobilizassem e os protestos fossem suspensos.

    Além de uma análise das medidas que o ministério de João Costa disse estar disposto a discutir, o Observador ouviu também a posição dos sindicatos a cada um desses pontos.

    Ministério fez propostas, mas greves e salas vazias vão continuar. Como os sindicatos de professores avaliam as propostas do Governo

  • Uma dezena de sindicatos integram protesto

    Entre sindicatos e federações sindicatos, cerca de uma dezena de organizações representativas dos professores confirmaram a sua participação no protesto deste sábado. A uni-los, a garantia de que a “luta vai continuar”.

    Da lista de organizações na origem do protesto estão a Fenprof, mas também a FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU. Também o Sindicato de Todos Os Professores (STOP), que têm estado na origem de várias das mobilizações — e paralisações — de docentes das últimas semanas, já disse que pretende juntar-se aos protestos.

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