Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Macron convoca eleições a 30 de junho e anuncia dissolução da Assembleia Nacional

    Emmanuel Macron anunciou a dissolução da Assembleia nacional, após os maus resultados desta noite, convocando eleições legislativas para 30 de junho a primeira volta e a 7 de julho a segunda volta.

    “Decidi voltar a dar-vos uma escolha sobre o futuro parlamentar”, disse o líder francês. “Esta decisão é séria, ponderada e acima de tudo um ato de confiança”, declarou Emmanuel Macron.

    De acordo com o líder francês, esta decisão é ponderada. Emmanuel Macron mantém “confiança em França” para “moldar o futuro”.

    “Ouvi a vossa mensagem”, disse o líder francês numa mensagem ao país, garantindo que “não vai” ficar “sem resposta”.

    “Num momento de verdade democrática e, apesar de não ser um líder político com prazo eleitoral, eu sei que posso contar com vocês”, apelou Emmanuel Macron.

    “França precisa de uma maioria clara em serenidade e harmonia. Ser francês basicamente significa escolher escrever história”, indicou o líder de França.

  • PPE vence eleições europeias com 46 lugares à frente de socialistas

    O Partido Popular Europeu conseguiu com 184 lugares, mais 47 do que os socialistas, revela uma nova estimativa do Parlamento Europeu.

    PPE vence eleições europeias com 46 lugares à frente de socialistas

  • Meloni diz que a Europa “precisa de olhar mais para a direita”

    A primeira-ministra italiana de extrema direita, Giorgia Meloni, vencedora nas eleições europeias em Itália, disse hoje que o resultado “obriga a Europa a olhar mais para a direita”, a propósito dum possível novo mandato de von Der Leyen.

    “Ainda é muito cedo para falar sobre isso [eleição de Ursula von Der Leyen para um eventual segundo mandado na Comissão Europeia]. Uma parte da maioria que apoiou Ursula (Populares, socialistas e liberais europeus) está a resistir, mas outros partidos que não fazem parte dessa maioria também estão a crescer bem”, disse Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana, à estação de rádio RTL, citada pela agência de notícias espanhola Efe.

    Giorgia Meloni considera que uma das conclusões das eleições na União Europeia é que “a resposta dos cidadãos impõe que a Europa olhe mais para a direita” e que “a Itália tem um papel fundamental” no bloco comunitário.

    “Saímos das eleições como um governo absolutamente mais forte, na tendência oposta à dos restantes partidos na Europa”, afirmou.

    A primeira-ministra italiana não só venceu as eleições europeias com o seu partido Irmãos de Itália-Aliana Nacional (fundado em 2012), como, ao obter 28,8% dos votos, saiu reforçada em relação ao resultado das eleições gerais de setembro de 2022 (26%).

    Por isso, garantiu a continuidade da coligação com que governa desde então, com a conservadora Forza Italia de Antonio Tajani, que obteve 9,6% um ano após a morte do seu histórico fundador, Silvio Berlusconi, e a ultradireitista Liga de Matteo Salvini (9,0%), relegada para quinto partido.

  • Da moderada à mais radical, direita vence eleições europeias. O "centro vai aguentar-se"?

    Partido Popular Europeu vence europeias e tem de escolher se mantém aliança com liberais e socialistas, ou se se coliga com partidos à sua direita. Meloni terá papel fundamental nas negociações.

    Da moderada à mais radical, direita vence eleições europeias. O “centro vai aguentar-se”?

  • Eleições europeias 2024: os resultados país a país

    Os 27 países da União Europeia foram às urnas para definir um novo Parlamento Europeu. Acompanhe aqui os partidos, percentagens e número de deputados que resultaram destas eleições.

    Eleições europeias 2024: os resultados país a país

  • Duas ecologistas e o benjamim de Le Pen: três jovens promessas do novo Parlamento Europeu

    Kira Marie Peter-Hansen foi a eurodeputada mais jovem de sempre em 2019, Jordan Bardella é o presidente da Frente Nacional Francesa. Lena Schilling vai estrear-se no Parlamento Europeu.

    Duas ecologistas e o benjamim de Le Pen: três jovens do novo Parlamento Europeu

  • Salvini: “Deram-nos como mortos, mas estamos vivos e de boa saúde"

    Afirmando que a Liga nasceu há 40 anos ” e continuará a existir daqui a 40 anos”, Matteo Salvini atribuiu aos maus resultados (passou de 34,3% em 2019 para 8,81% nestas eleições) a problemas internos.

    “Há um ano que todos nos davam como mortos, mas estamos vivos e de boa saúde”, garantiu o líder da Liga, e vice-primeiro ministro e ministro das Infraestruturas e dos Transportes italiano, na sede do partido, em Milão.

    “Estamos vivos, certamente com algumas coisas estranhas, com o antigo secretário-geral do partido a dizer, na véspera da votação, que vai votar noutro partido…. “, disse comentando a posição do fundadot Umberto Bossi que um dia antes das eleições anunciou que que ira votar no Forza Italia.

    “Agradeço aos que nunca traíram, não gosto daqueles que fogem e mudam de bandeira de acordo com as conveniências”, acrescentou, citado pelo La Repubblica.

  • "Uma dura derrota", diz líder do SPD

    Resultado “muito amargo”, uma “dura derrota”, admite o líder do SPD, Partido Social Democrata alemão, que, se as projeções se confirmarem, ficará com o pior resultado de sempre do partido em eleições democráticas: 14% dos votos, atrás do partido da extrema-direita AfD.

    Em declarações à ARD alemã, Kevin Kühnert disse que o partido precisa aceitar os resultados e analisar os erros cometidos.

  • Chanceler austríaco diz que ouviu a mensagem dos eleitores e vai reforçar combate "à imigração ilegal"

    Depois de os resultados quase finais mostrarem que o partido de extrema-direita FPOe ficou em primeiro lugar na Aústria, com 25,7% dos votos, logo à frente do Partido Popular Conservador (OeVP), no poder, que ficou com 24,7% Karl Nehammer afirmou que ouviu a “mensagem” dos eleitores.

    Ou seja, o chanceler austríaco assegurou que vai procurar responder às preocupações dos eleitores antes das legislativas do final do ano, incluindo o combate à “imigração ilegal”.

    Já Herbert Kickl, na festa do FPOe — onde os jornalistas internacionais foram impedidos de entrar (AFP diz que foi invocado falta de espaço) — frisou que os eleitores tinham aberto uma nova era na política na Áustria e na Europa”.

    “Uma era caracterizada pelo facto de que são as pessoas que estão no centro e não as elites desconectadas do sistema”, concretizou, crescentando que o “próximo passo é a chancelaria”.

  • Líder conservador da Eslovénia pedo ao governo para seguir Macron

    O Presidente francês “compreendeu a mensagem dos eleitores” ao dissolver o parlamento depois de o partido de Le Pen ter vencido as eleições europeias em França, disse Janez Janša líder do SDS, Partido Democrático da Esloveno (PPE), que arrebatou 31,1% dos votos.

    Ficando à frente do Movimento da Liberdade do primeiro-ministro Robert Gollob (dos Renew, liberais), que teve apenas 21,9%, o antigo primeiro-ministro pediu ao governo que seguisse os passos de Macron,

  • Meloni: Itália tem o governo mais forte da UE e do G7

    “Estou orgulhosa porque esta nação [Itália] pode agora apresentar-se no G7 e na Europa com o governo mais forte de todos, o que é uma satisfação e também uma grande responsabilidade”sublinhou Giorgia Meloni na sede de campanha eleitoral do partido vencedor FdI (Os Irmãos de Itália).

    “O sistema está a tornar-se novamente bipolar, é uma boa notícia, há visões opostas e os cidadãos são questionados sobre o lado em que estão. Hoje disseram-nos que estão do nosso lado”, congratulou-se a primeira-ministra italiana e presidente do FdI, para quem “esta noite foi ainda mais bonita do que a de há dois anos”.

    “Para mim, esta [noite] é ainda melhor porque, há dois anos, foi uma aposta baseada na esperança. Mas depois de dois anos de governo na pior situação possível, as mesmas pessoas disseram: ‘vocês estão lá para nós'”. Meloni diz que a mensagem dos italianos foi: “Continuem e façam-no com mais determinação, se possível”.

    Antes disso tinha colocado no X um obrigada, lembrando que os resultados do FdI tinham superado o das anteriores eleições.

    As projeções apontam para a vitória do partido de Meloni com 28,3%, quatro vezes mais do que obteve nas últimas eleições europeias em 2019 e acima dos 26% que lhe deram o poder nas eleições nacionais de 2022.

  • Hungria: "O que aconteceu aqui foi um terramoto politico", diz adversário de Orbán

    No seu discurso de vitória Viktor Orbán sublinhou que os resultados das eleições desta noite transmitem uma mensagem clara: o povo húngaro rejeita os candidatos que se opõem ao seu país em Bruxelas. O primeiro-ministro subiu ao palco ao som de Listen to Your Heart, como impõe uma tradição do Fidesz, e garantiu que o seu partido continuará a vencer qualquer oposição em futuras eleições.

    Mas num outro palco, numa outra celebração, a do Tisza, a multidão canta: “Nós somos o futuro”. E Péter Magyar, antigo aliado do Fidesz, dizia que “o que aconteceu aqui foi um terramoto político.[Foi um confronto entre a mentira e a verdade, a propaganda e o discurso honesto, a corrupção e a vida pública limpa, o Leste e o Oeste, o passado e a nova força”.

    Para o adversário de Orbán, que juntou 30,09% dos votos (com 84,36 contados) contra 44,17% do Fidesz, este foi o “Waterloo do governo” e “início do fim”.

    Magyar sublinhou que, apesar de o Fidesz liderar a lista húngara, registou o seu pior resultado no Parlamento Europeu dos últimos 20 anos.

  • Nas últimas projeções do Parlamento Europeu os liberais ganham mais três lugares

    A última projeção publicada pelo Parlamento Europeu antes de encerrar o acompanhamento da noite eleitoral dá mais lugares aos liberais. Segundo estes dados, será a seguinte a composição do hemiciclo europeu:

    • Partido Popular Europeu: 189 (mais 11 do que a atual composição);
    • Socialistas e Democratas: 135 (menos quatro do que a atual composição);
    • Renew (liberais): 83 (menos 19 do que a atual composição);
    • Conservadores e Reformistas Europeus: 72 (mais três do que a atual composição);
    • Identidade e Democracia: 58 (menos um do que a atual composição)
    • Verdes: 53 (menos 15 do que a atual composição)
    • Esquerda Unitária: 35 (menos dois do que a atual composição).
    • Sem ligação a qualquer grupo: 45
    • Outros: 50

  • Alberto Núñez Feijóo fala num "novo ciclo político", Sánchez diz que PSOE é a "única opção de governo capaz" de derrotar extrema-direita

    Em Espanha, já há reações aos resultados das eleições europeias. O presidente do Partido Popular (PP), Alberto Núñez Feijóo, declarou a abertura de um “novo ciclo político”.

    “Demos a volta ao marcador”, saudou Alberto Núñez Feijóo num discurso, lembrando que o PP ganhou dez lugares face a 2019. Além disso, o popular destacou que o PP ganhou “mais 700 mil votos do que PSOE” e houve uma diferença de quatro percentuais em relação aos socialistas.

    Alberto Núñez Feijóo vai assumir este resultado com “humildade” e promete voltar a “construir pontes”.

    Por sua vez, o secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, reagiu no X (antigo Twitter), felicitando Alberto Núñez Feijóo.

    Pedro Sánchez salientou que, apesar da derrota, o PSOE “converte-se na única opção de governo capaz de fazer frente à onda de extrema-direita que varre a Europa e Espanha”.

    “Vamos continuar a trabalhar para consolidar uma Europa de avanços e progressos”, garantiu Pedro Sánchez.

  • Fidias e Se Acabó La Fiesta: das redes sociais para o Parlamento Europeu

    Partido com cara de Anonymus e cauda de esquilo elege três eurodeputados, à frente do Podemos espanhol. YouTuber que abraçou Musk é eleito e promete a maior festa do Chipre. Dois fenómenos das redes.

    Fidias e Se Acabó La Fiesta: das redes sociais para o Parlamento Europeu

  • Eslovénia. Centro-direita arrasa e socialistas não elegem

    As urnas estão quase a fechar na Eslovénia e os resultados mostram um arraso do centro-direita no país. O Partido Democrático Esloveno — pertencente ao Partido Popular Europeu e do ex-primeiro-ministro Janez Jansa — obteve 31,79% dos votos e elege quatro eurodeputados.

    Em segundo, ficou o Movimento da Liberdade (dos liberais da Renew) com 21,66%, elegendo dois eurodeputados.

    Em terceiro, ficou o Vesna — Partido Verde com 10,12%, elegendo um eurodeputado.

    Em quarto ficou o Nova Eslovénia, pertencente ao Partido Popular Europeu, com 7,84%. Muito próximo o Partido Popular Esloveno, com 7,48%. Os dois elegem um eurodeputado e integram a família política dos populares.

    O Partido Social Democrata esloveno fica também com 7,48%, mas não elege qualquer eurodeputado.

  • Lituânia. Centro-direita vence eleições europeias, mas com centro-esquerda perto

    Na Lituânia, a União da Pátria, de democrata-cristãos e pertencentes ao Partido Popular Europeu, venceu as eleições europeias com 21,33%, elegendo três eurodeputados.

    Muito próximo está o Partido Social-Democrata lituano, obtendo 18,03%, elegendo dois eurodeputados.

    Em terceiro lugar, ficou a União dos Camponeses e Verdes Lituanos, angariando 9,13% e pertencendo aos Verdes europeus. Elege um eurodeputado, tal como o Partido da Liberdade, da família europeia dos liberais, que fica com 8,07% .

    Há mais partidos a elegerem um eurodeputado: a União dos Democratas (Verdes, 5,96%), a Ação Eleitoral dos Polacos na Lituânia (conservadores e reformistas, 5,77%), a União do Povo e Justiça (independente, 5,46%) e ainda o Movimento Liberal (liberais, 5,41%).

  • Letónia. Centro-direita vence. Em segundo fica a direita radical

    Na Letónia, a direita sagrou-se vencedora nestas eleições europeias. O centro-direita, o partido Nova Unidade, ganhou o ato eleitoral (25%), seguido do partido de direita radical, Aliança Nacional (22%). Os dois elegem dois eurodeputados cada.

    Segue-se o Desenvolvimento para a Letónia, um partido dos liberais europeus, que elege um deputado e angaria 9,36% dos votos. A coligação dos Verdes elege também um (8,18%), tal como os Progressistas (Verdes, 7,42%), os sociais-democratas (socialistas europeus, 7,14%) e o Letónia Primeiro (independente, 6,16%).

  • Von der Leyen assume que vai contactar socialistas e liberais para replicar solução no Parlamento Europeu: "O centro aguentou-se"

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reafirmou o seu orgulho em que o PPE tenha vencido as eleições europeias. “Ganhámos as eleições, somos o partido mais forte, somos a âncora da estabilidade”, reiterou, citado pelo Politico.

    Apesar de reconhecer o crescimento dos extremos, Ursula von der Leyen louvou que o “centro se esteja a aguentar”: “O resultado vem com uma grande responsabilidade para os partidos do centro”.

    Neste sentido, Ursula von der Leyen prometeu que vai contactar os liberais e os socialistas para replicaram a mesma aliança do anterior mandato do Parlamento Europeu. “Queremos construir uma relação construtitiva.”

  • Elon Musk critica "reação negativa" contra a AfD, cujas políticas "não parecem extremistas"

    O milionário e dono do X Elon Musk comentou as eleições europeias, focando-se no partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD).

    “Por que há uma reação tão negativa de alguns em relação à AfD?”, questionou no X. “As políticas da AfD sobre as quais li não me parecem extremistas. Talvez me esteja a escapar algo.”

    A AfD viu-se envolvida em vários escândalos nas últimas semanas de campanha. Primeiro, o cabeça-de-lista, Maximilian Krah, afirmou que não considera que todos os que usaram uniformes das SS devam ser apelidados de “criminosos de guerra”. Depois, uma investigação judicial liderada por República Checa e Bélgica concluiu que o número dois da lista, Petr Bryston, pode ter recebido diretamente pagamentos do Kremlin para influenciar o Parlamento Europeu.

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