Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa tarde, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Explosões junto a base aérea de Dyagilevo, a menos de 200 quilómetros de Moscovo. Autoridades dizem ter sido destruídos três drones na região de Ryazan

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Kremlin: "Ainda não há bases para negociações"

    Em declarações ao jornal russo Izvestia, Dmitry Peskov confirma que “ainda não há bases para negociações” de paz entre a Rússia e a Ucrânia, apesar de os dois lados admitirem uma abertura para começar o diálogo.

    O porta-voz do Kremlin adianta que vários países já se “voluntariaram” para tomar um passo em frente nos esforços de mediação, mencionando o caso do Qatar. “O emirado é muito ativo em serviços de mediação em variados tópicos, de uma forma muito eficaz”, acrescenta.

  • Zelensky avisa que Rússia já "raptou" mais de 100 crianças ucranianas

    “Investigadores da Universidade de Yale identificaram crianças das regiões de Donetsk e Luhansk, que foram raptadas pela Rússia desde fevereiro de 2022”, afirma Volodymyr Zelensky, na rede social X.

    De acordo com o estudo da universidade norte-americana, 166 crianças já integradas em famílias russas, enquanto que 148 constam nas bases de dados para a colocação de crianças.

    “Só em união é que poderemos restabelecer a justiça que a Rússia violou em tão grande escala, proteger o futuro das crianças ucranianas e trazê-las de volta a casa”, escreve Zelensky.

  • Zelensky anuncia aumento da produção de mísseis

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que a indústria nacional está a acelerar a sua produção própria de mísseis, após uma reunião com os responsáveis do desenvolvimento de armas.

    “Recebi um relatório sobre o teste de novos tipos de mísseis. Posso agradecer aos ucranianos que estão envolvidos no desenvolvimento de mísseis. Estamos a acelerar a produção”, escreveu Zelensky nas redes sociais, sem adiantar mais pormenores.

    Na reunião, o Presidente ucraniano foi também informado sobre os contratos com os produtores de armas, dando conta de “um volume significativo de encomendas novas e de longo prazo de drones”.

  • EUA e Ucrânia assinam Memorando de Entendimento para 800 milhões de euros em apoio energético

    Antony Blinken e Andrii Sybiha assinaram um Memorando de Entendimento, um pré-contrato valorizado em cerca de 800 milhões de euros para fornecer apoio energético à Ucrânia.

    Desta forma, o chefe da diplomacia norte-americana volta a reforçar o seu compromisso em garantir que a “Ucrânia tenha uma maior capacidade generativa”, e que quando as coisas são destruídas, possam ser substituídas rapidamente.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia alerta para um aumento dos bombardeamentos russos em infraestruturas energéticas em todo o país, focando-se nos ataques a centrais nucleares, avisando para um “risco verdadeiro de incidente nuclear”.

  • Blinken acusa Putin de "utilizar o inverno como uma arma" contra a Ucrânia

    Antony Blinkin, em declarações conjuntas com o secretário-geral da NATO, reforçou o seu compromisso com a Aliança até ao fim do seu mandato, em janeiro, e a sua determinação em garantir que a “Ucrânia tem tudo o que precisa para conseguir lidar com o que está a enfrentar no campo de batalha”.

    Fora do campo de batalha, o chefe da diplomacia norte-americana alerta para os ataques russo contra a infraestrutura energética ucraniana, acusando Vladimir Putin de “utilizar o inverno como uma arma” e afirma que não vai “deixar que isso aconteça”.

  • Rangel confirma que Portugal é "favorável" à adesão da Ucrânia na NATO

    Em Bruxelas para um encontro entre ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, Paulo Rangel confirma que Portugal “é favorável” à adesão da Ucrânia na Aliança, em declarações aos jornalistas.

    O chefe da diplomacia nacional não adianta grandes detalhes sobre os temas a discutir na reunião do conselho NATO-Ucrânia esta tarde, mas admite uma possível votação para recomendar a entrada do país, para posteriormente ser feito um convite oficial na Haia. “Não sei se haverá consenso”, acrescenta o ministro.

    “Esta recomendação dos ministros não é um endosso de uma adesão imediata”, reforça.

    Sobre o pedido de sistemas de defesa anti-aérea feito pelo seu homólogo ucraniano, Paulo Rangel admite “que possa haver a possibilidade de ceder temporariamente alguns dos equipamentos que estão agora a pedir”, mas que Portugal não possui essas capacidades militares.

  • Ucrânia diz que Rússia atingiu infraestruturas críticas em Ternopil e Rivne

    Ataques russos durante a noite e madrugada com drones danificaram infraestruturas ucranianas críticas em Ternopil e Rivne, denunciou Força Aérea ucraniana.

    Numa publicação na rede social Telegram, o presidente da câmara de Ternopil, Serhiy Nadal, disse que parte da cidade ficou sem eletricidade. As autoridades estão a tentar repor os serviços, que já tinham sido afetados num ataque russo da semana passada.

  • Kremlin: pacotes de apoio militar dos EUA à Ucrânia é mais "combustível para a fogueira"

    O porta-voz do Kremlin disse hoje que o anúncio de um novo pacote militar dos Estados Unidos da América para a Ucrânia é prova de que a administração de Joe Biden quer atiçar o conflito.

    “A administração está fazer tudo o que pode para adicionar mais combustível para a fogueira”, denunciou Dmitry Peskov, citado pela agência Reuters. No entanto, o porta-voz sublinhou que “este e outros pacotes de ajuda não podem mudar o curso dos eventos, não podem afetar a dinâmica da linha da frente.”

    Na segunda-feira, os EUA anunciam um novo pacote de quase 700 milhões de euros em apoio militar para a Ucrânia, que inclui sistemas anti-drone, munições para HIMARS e mais minas antipessoais.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano exige à NATO mais mísseis de defesa antiaérea

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, exigiu hoje à NATO mais 20 sistemas de defesa antiaérea para ajudar a Ucrânia a enfrentar os cada vez mais frequentes ataques de mísseis russos.

    À chegada ao quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, Andrii Sybiha apresentou o ‘caderno de encargos’ mais premente: A Ucrânia necessita “urgentemente” de sistemas de defesa antiaérea, nomeadamente os MIM-23 Hawk, os NASAMS, um sistema de defesa antiaéreo específico para ‘drones’ (veículos aéreos sem tripulação), e os IRIS-T.

    “Só assim vamos conseguir evitar um apagão”, referiu, aludindo aos cada vez mais frequentes ataques russos contra infraestruturas energéticas civis no território ucraniano.

  • Líder da NATO avisa Trump que um mau acordo na Ucrânia trará ameaças para EUA

    O secretário-geral da NATO esteve há umas semanas reunido com o Presidente eleito dos Estados Unidos da América na Florida, um esforço para o persuadir a manter-se próximo dos aliados ocidentais e a continuar a apoiar a Ucrânia. Nesse encontro, também deixou um aviso: um mau acordo para pôr fim ao conflito trará ameaças aos EUA.

    “Não podemos ter uma situação em que temos [o líder da Coreia do Norte] Kim Jong Un, o líder russo e [o Presidente chinês] Xi Jinping e o Irão celebram porque chegámos a um acordo que não é bom para a Ucrânia”, afirmou Mark Rutte ao Financial Times na primeira entrevista do seu mandato. “A longo prazo, isso será uma ameaça terrível à segurança não só da Ucrânia, mas também dos Estados Unidos”, alertou.

    Rutte também afirmou, numa aparente referência à reivindicação chinesa de Taiwan, que o Presidente chinês “pode ficar com ideias sobre algo no futuro se não existir um bom acordo [para a Ucrânia].”

  • Ucrânia não vai aceitar garantias de segurança em substituição da adesão à NATO

    Numa altura em que os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO se preparam para um encontro em Bruxelas, a Ucrânia sublinhou que considera que a adesão à aliança militar é a “única verdadeira garantia de segurança”.

    “Com a amarga experiência do Memorando de Budapeste para trás, não vamos aceitar nenhuma alternativa ou substitutos à plena adesão da Ucrânia à NATO”, pode ler-se num comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

    O comunicado foi publicado na semana em que se assinala o 30.º aniversário do Memorando de Budapeste, um acordo em que se estabeleciam garantias de segurança à Ucrânia em troca da entrega do terceiro maior arsenal nuclear, uma herança do período soviético.

    “[O Memorando de Budapeste] deve servir como um alerta aos atuais líderes da comunidade euro-atlântica de que construir uma arquitetura de segurança europeia às custas dos interesses da Ucrânia, em vez de os tomar em consideração, está destinado ao fracasso”, nota o ministério.

    A Ucrânia apela aos Estados Unidos e Reino Unido, signatários do memorando, à França e China, que aderiram, e a todos os participantes do Tratado de Não Proliferação de Armas nucleares que apoiem um convite da NATO a Kiev para “contrariar as tentativas de chantagem russas.”

  • NATO quer Kiev com mais apoio militar e "posição de força" em negociações

    O secretário-geral da Aliança Atlântica defendeu hoje o envio de apoio militar imediato à Ucrânia para lhe dar uma “posição de força” no momento das negociações com a Rússia.

    “[Na reunião dos próximos dois dias] vamos concentrar-nos naquilo que é necessário agora e o que é necessário é fazer chegar o apoio militar à Ucrânia”, disse Mark Rutte, em conferência de imprensa de antecipação de uma reunião ministerial, no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.

    O secretário-geral da NATO frisou que o mais importante no imediato é reforçar as capacidades do país para eventuais negociações: “Quando chegar o momento de conversar com a Rússia, a Ucrânia vai fazê-lo de uma posição de força.”

  • Ucrânia pediu convite rápido da NATO, mas aliança não está na mesma página: “Vai demorar semanas, meses para se chegar a consenso"

    O pedido foi claro: Kiev deveria ser convidado a aderir à NATO na reunião que esta terça-feira vai juntar ministros dos Negócios Estrangeiros em Bruxelas. A resposta já se vai afigurando: “Vai demorar semanas, meses para se chegar a um consenso,” como admitiu à Reuters um funcionário de topo da NATO.

    Em declarações sob a condição de anonimato, a fonte disse à agência de notícias que é muito improvável que o convite seja feito durante a reunião de hoje. “Ficaria muito surpreendido [se isso acontecesse]”, admitiu.

    Zelensky admite acordo de cessar-fogo em troca de adesão à NATO, mesmo sem territórios ocupados pela Rússia (por agora)

    A aliança militar já declarou que o caminho de adesão da Ucrânia à NATO é “irreversível”, mas até agora não avançou com um convite para a organização nem com uma linha temporal sobre a adesão.

    Kiev, por seu turno, tem reforçado os pedidos para uma adesão rápida. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou recentemente que aceitaria um acordo de cessar-fogo em troca de adesão à NATO, mesmo sem territórios ocupados pela Rússia.

  • França e Reino Unido ponderam envio de tropas para monitorizar cessar-fogo na Ucrânia

    Todas as hipóteses estão a ser equacionadas pela França e Reino Unido para apoiar a Ucrânia em eventuais negociações de paz com a Rússia, uma porta que Kiev abriu. Uma das possibilidades que os dois países estão a discutir passa pelo envio de tropas para monitorizar um cessar-fogo, revelou uma fonte da NATO à Radio Free Europe.

    A mesma fonte, que falou na condição de anonimato, disse que as discussões estão, por agora, a decorrer apenas ao nível dos dois países e não na estrutura da NATO. O objetivo é equacionar e preparar vários cenários de apoio para garantir que os países europeus estão prontos para apoiar a Ucrânia caso a administração norte-americana exigir um maior envolvimento europeu.

    Segundo a Radio Free Europe, outra das hipóteses é procurar assegurar a participação dos aliados europeus em eventuais negociações de paz que o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, possa vir a mediar.

    Trump, que em janeiro tomará posse na Casa Branca, prometeu acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas. Também já deixou no ar que pondera terminar com o apoio militar e financeiro norte-americano que tem sustentado o esforço de guerra ucraniano, o que iria sobrecarregar os aliados europeus.

    Guerra na Ucrânia vai acabar? Zelensky corteja Trump e Rússia avisa que o conflito não vai terminar “do dia para a noite”

  • Ataques russos provocam pelo menos uma morte e oito feridos

    Os ataques russos contra território ucraniano nas últimas horas provocaram pelo menos uma morte, na região de Donetsk, e oito feridos. Numa altura em que a Ucrânia entra em mais um inverno, o terceiro em guerra, as forças de Moscovo têm atacado infraestruturas energéticas.

    Segundo a Força Aérea ucraniana só na última noite, foram destruídos 22 dos 28 drones russos que sobrevoaram a Ucrânia.

  • Geórgia pode ser a próxima na lista de Putin?

    Um povo dividido e em tumulto. O governo suspendeu as negociações para a entrada na União Europeia e manifestações são diárias. Nuno Amaral Jerónimo, professor universitário, é o convidado.

    Geórgia pode ser a próxima na lista de Putin?

  • Ministros dos Negócios dos Estrangeiros da NATO reúnem-se em Bruxelas para discutir Ucrânia

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO reúnem-se no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, para discutir os últimos desenvolvimentos no conflito na Ucrânia, marcados por uma intensificação das manobras russas e o envolvimento de tropas norte-coreanas. Portugal está representado na reunião pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

    Entre os temas em discussão, os ministros deverão abordar uma carta enviada pela Ucrânia à NATO a pedir um convite formal para aderir à Aliança Atlântica.

    A carta, consultada por ‘media’ internacionais na semana passada, assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, pedia um convite para aderir à organização político-militar, um passo que faz parte do “plano para a vitória” do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    Também na semana passada, numa entrevista à estação televisiva britânica Sky News, Zelensky afirmou que aceitaria um acordo de cessar-fogo, mesmo sem a devolução imediata dos territórios ocupados, em troca da adesão à NATO.

  • Bom dia, abrimos este liveblog para acompanhar as principais notícias sobre a guerra na Ucrânia.

    Neste outro artigo, pode recuperar tudo o que aconteceu ontem.

    Zelensky volta a admitir solução diplomática para territórios ocupados e diz que guerra pode terminar com adesão da Ucrânia à NATO

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