Momentos-chave
- "PS não vive obcecado com votação do OE", avisa César. E acusa Governo de "gastar depressa e em força" para "povo ficar com boa impressão"
- César quer PS em "estado de prontidão", mas garante: "Não temos pressa em derrubar governos, nem os portugueses quererão isso"
- Carlos César: "Não podemos permitir que avanços da nossa governação sejam escondidos pela propaganda da direita"
- Marcelo sobre Maria Luís Albuquerque: "Há quem concorde e há quem discorde. O Presidente da República não tem de se pronunciar"
- Temido diz que "democracia está em risco" em processos como escolha da comissária: "Ligam à última da hora a dizer o que vão fazer"
- Miguel Costa Matos critica veto de Marcelo e promete insistir em diploma. "Não se compreende a confusão do Presidente. Qual é a dúvida?"
- Duarte Cordeiro avisa Governo sobre OE: "Não esperam que se chegue a acordo através de algum processo de submissão do PS"
- Moedas elogia qualidade "técnica e política" de Maria Luís Albuquerque e antevê que esta assuma pasta de relevo
- Ventura revela as duas questões que o partido propõe que sejam colocadas aos portugueses no referendo sobre imigração
- Ventura acusa Governo de "arrogância" por não consensualizar nome de comissária, mas assinala "currículo sólido" da antiga ministra
- Ventura pede reunião de urgência no Palácio de Belém para discutir referendo sobre imigração com Marcelo
- PAN entregou requerimento para ouvir Maria Luís Albuquerque no Parlamento. Processo marcado por falta de transparência "grave"
- Presidente da República já felicitou "pessoalmente" Maria Luís Albuquerque
- PS diz que Maria Luís Albuquerque foi "responsável direta por medidas gravosas". Pedro Nuno Santos foi "informado minutos antes" do anúncio
- Bloco: Maria Luís Albuquerque é "uma das piores representações da governação em Portugal" e foi "uma agente da troika"
- PCP recorda experiência de Maria Luís Albuquerque em governo de "má memória": "Teve responsabilidades sérias no corte de salários e pensões"
- IL: Maria Luís Albuquerque "aparenta" ter competências para o cargo
- Livre critica "recato" do Governo e diz que Albuquerque estará "sempre associada a um dos piores momentos da história da UE"
- CDS elogia escolha "excelente": "Ajudou Portugal a recuperar de uma bancarrota deixada pela esquerda”
- PAN diz que Maria Luís Albuquerque é "sinónimo de austeridade e dos tempos da troika" e quer ouvir comissária no Parlamento
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As pistas que César foi dar ao PS: tentar melhorar Orçamento sem ficar "aprisionado" e outras dicas
Presidente do PS foi à Academia Socialista aconselhar partido a tentar negociar sem romper, mas sempre em estado de “prontidão”. Coligações autárquicas bem vindas quando for preciso.
As pistas que César foi dar ao PS: tentar melhorar Orçamento sem ficar “aprisionado” e outras dicas
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Balseiro Lopes: "Maria Luís teve a difícil tarefa de livrar-nos da troika"
A ministra da Juventude inverteu as críticas da oposição e defendeu que a nova comissária ajudou o país a afastar a troika. Revelou ainda que, em 27 dias, 458 jovens aproveita isenção de IMT.
Balseiro Lopes: “Maria Luís teve a difícil tarefa de livrar-nos da troika”
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Balseiro Lopes elogia Maria Luís: "Uma mulher extraordinária. Teve a difícil tarefa de nos livrar da troika"
A ministra da Juventude deixou a parte final da intervenção para elogiar a escolha da nova comissária. Margarida Balseiro Lopes diz que Maria Luís Albuquerque é “uma mulher extraordinária, muito competente, dedicada e trabalhadora”.
A governante afirma que Maria Luís Albuquerque teve “a difícil tarefa de nos livrar da troika” e diz estar “muito orgulhosa por contar com a Maria Luís para esta missão de serviço público.”
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Ministra da Juventude revela que 458 jovens já usufruíram da isenção de impostos para comprar casa
A ministra da Juventude, Margarida Balseiro Lopes, anunciou esta quarta-feira na Universidade de Verão do PSD que desde o dia 1 de agosto já 458 jovens compraram habitações aproveitando a medida que lhes permite não pagar impostos como o IMT, o imposto de selo e os emolumentos.
Outra das prioridades do Governo, revela, passa por garantir que a habitação não seja um impedimento no acesso ao ensino superior. Margarida Balseiro Lopes garante que já foram disponibilizadas “700 novas camas através das Pousadas de Juventude e da INATEL já neste ano letivo.”
Margarida Balseiro Lopes alerta também para o problema da saúde mental, lamentando que os jovens esperem entre quatro a seis meses por uma consulta. A ministra anuncia, depois, que sem preconceito-ideológico, já neste mês de setembro — através os cheques-psicólogo e os cheques-nutricionista — vão ser disponibilizadas mais de “100.000 consultas de psicologia e 50.000 consultas de nutrição por ano.”
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"PS não vive obcecado com votação do OE", avisa César. E acusa Governo de "gastar depressa e em força" para "povo ficar com boa impressão"
Na Academia Socialista, Carlos César começa a falar dos desafios que a esquerda tem deixado para fazer coligações nas autárquicas e presidenciais.
“Bem sei que agendas internas dos partidos são consideradas e perturbam esses caminhos pretendidos”, alerta. E diz avaliar como “positivo” que nas próximas autárquicas, que o PS quer ganhar, e quando for considerado essencial e possível, o PS procure ter “ajudas de outros partidos” para vencer.
O PS continuará a ser responsável, dialogante e atento a consensos, promete o seu presidente. “Mas não somos um partido de ocasião. Temos princípios, convicções, passado que nos documenta e uma agenda para o futuro que uma percentagem de apoio muito significativa e semelhante à do partido que governa”, mas é “alternativa” à do Executivo.
Quem procura o diálogo, ou apela a que ele aconteça, “tem de respeitar esses considerandos”. “Não o fazendo, estão a tentar bater à porta errada, e o melhor que podem fazer é bater à porta da vizinhança política mais próxima”, avisa. Em caso de emergências e temas que o exijam, como a Justiça, o PS deve prestar-se a consensos. Mas “não serve para aliviar as aflições ocasionais de qualquer dos órgãos de soberania onde não tem responsabilidades atribuídas, e muito menos para aplacar incapacidades” do Executivo, sugere.
“Assim não. Quem deseja acordos não pratica nem alimenta diferendos”, diz, acusando o PSD de estar “viciado e obcecado em fazer oposição à oposição, e sobretudo ao PS”. Sempre que algo corre mal, ironiza César, a culpa é do Governo PS; mas “não falta vergonha” para omitirem a origem de obras começadas pelos socialistas.
César diz que no último trimestre houve uma “enxurrada de dinheiro atirado nos Conselhos de Ministros e Festa de Pontal”. O esforço é de “gastar depressa e em força” a margem que o PS deixou, para não haver margem para aprovação de propostas da oposição no próximo Orçamento do Estado, garante.
O que se passa agora sobre o OE2025 é “uma enorme hipocrisia do Governo” e uma “perigosa irresponsabilidade”, assegura. Nos corredores de São Bento, diz, ouve-se Montenegro “de dentes cerrados”, recitando a alguns ministros “em estado catatónico”: “Gaste! Gaste! Gaste!”, mesmo que se volte ao tempo do défice, para poder dizer aos partidos que não há dinheiro.
“Luís Montenegro já só faz compras”, regista. “Já só faz contas à relação imediata entre dinheiro que atira para as pessoas e os votos que pode recolher. E pensa: se houver agora eleições o povo já ficou agora com boa impressão. E depois fecharemos as torneiras como nos ensinou Passos Coelho”. Depois, avisa: “O PS não vive obcecado com a votação do OE. Este OE nunca será o nosso, nem o Governo nunca terá o nosso apoio à sua política geral”, mas o “sentido de Estado obriga” a que ponderem soluções para que o OE seja menos mau e o Governo menos perigoso. “Isso não nos aprisiona nem nos irá desviar da nossa interpretação mais autêntica do interesse nacional”, avisa.
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César quer PS em "estado de prontidão", mas garante: "Não temos pressa em derrubar governos, nem os portugueses quererão isso"
Carlos César continua a falar na Academia Socialista, dizendo que o PS já foi “julgado” pelos eleitores e não ganhou eleições, nem é Governo. “Mas podemos ter a certeza de que seríamos e somos melhor Governo do que o Governo que temos agora”, atira.
É preciso estar “em prontidão para qualquer momento súbito na nossa vida nacional”, avisa de seguida o socialista. Neste momento, recorda, o PS serve o país fora da Presidência da República e fora do Governo, o que não “isenta” o PS de cumprir as suas ambições. “Não temos pressa em derrubar governos, nem os portugueses quererão certamente que o façamos. Temos, sim, pressa em mostrar que sabemos fazer melhor do que o atual Governo faz”.
O presidente do PS fala da “modesta influência, mas não despicienda” do partido a nível internacional, dizendo que o país deve ter posições mais firmes, defendendo a democracia contra a invasão russa, mas também combatendo a “barbárie” na relação “de Israel com a Palestina”. “O PS tem de ser uma força influente nas instâncias europeias e internacionais no sentido da afirmação clara da necessidade da paz, de uma abordagem humanista desse conflito e do reconhecimento do Estado palestiniano”.
César alerta para a “volatilidade” da situação internacional, que pode colocar riscos à economia. “A defesa da nossa estabilidade económica e social e da capacidade reativa das instituições nacionais é importante”, avisa, garantindo que o PS sempre se distinguiu pelo seu “sentido de precaução”.
“Estranhamente”, o Governo dedica-se a um “aventureirismo irresponsável” e “procura a instabilidade interna e fomenta o maior número de fatores e medidas de discórdia”. “Para a AD, a ideia parece muito simples: a prioridade é livrarem-se das contribuições e escrutínio das oposições”, ou até de quem “faz protestos nas redes sociais”. “De nós, do PS, não se vão livrar”.
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Carlos César: "Não podemos permitir que avanços da nossa governação sejam escondidos pela propaganda da direita"
Carlos César começa agora a falar na Academia Socialista, em Tomar, e começa por elogiar Duarte Cordeiro, dizendo que é um socialista “do passado, do presente e do futuro”. E define-se como um “baby boomer”, de uma geração diferente da dos jovens que aqui se encontram, mas assegurando ter bem presentes as dificuldades que os mais novos enfrentam.
“É importante perceber que nenhuma das mudanças extraordinárias [conseguidas após o 25 de Abril] estará para sempre garantida”, diz, lembrando “liberdades” que a extrema-direita já questiona, e o Estado previdente e providente que a “irresponsabilidade pseudo-liberal quer enfraquecer”, assim como a escola pública e o SNS, que “a direita desvaloriza”.
O desafio, diz César, passa por “dar continuidade aos sucessos da governação do PS nos últimos oito anos” mas também “mostrar que identificamos o que faltou, o que falhou, o que deve ser feito de forma diferente. É muito importante essa disponibilidade para entender”.
O presidente do PS defende que não deve haver receios em enfrentar o passado recente. “Foram oito anos que nos trouxeram muitos avanços, que não podem ser desvalorizados. Não podemos permitir que sejam agora desnaturados ou escondidos pela propaganda da direita”. O socialista diz que é preciso manter o “orgulho” sobre a obra feita. Vai dando exemplos sobre essa obra, do aumento dos salários ao equilíbrio das contas públicas.
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Marcelo sobre Maria Luís Albuquerque: "Há quem concorde e há quem discorde. O Presidente da República não tem de se pronunciar"
Em Miranda do Douro, Marcelo Rebelo de Sousa recusou avaliar a escolha de Luís Montenegro para a Comissão Europeia. “Isto é como tudo na vida. Há quem concorde e há quem discorde. O Presidente da República não tem de se pronunciar”.
“Está feita a escolha, que é a escolha de Portugal, através do órgão competente”, acrescentou o Presidente da República sobre a escolha por Maria Luís Albuquerque.
Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa falou ainda sobre o referendo que o Chega quer fazer sobre imigração, depois de André Ventura ter dito que iria pedir uma reunião com o Presidente da República. “Eu não tenho de ser convencido ou deixar de ser convencido. A Constituição diz quem é que tem poderes para o desencadear [ao referendo]. O Presidente da República não tem poder para desencadear referendos — tem a Assembleia da República e tem o povo.”
“Os partidos são livres de apresentar as suas propostas, o povo pode apresentar e o Governo pode apresentar. Em Portugal vivemos em democracia, qualquer uma destas entidades pode apresentar propostas”, acrescentou.
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Temido diz que "democracia está em risco" em processos como escolha da comissária: "Ligam à última da hora a dizer o que vão fazer"
Marta Temido fala agora na Academia Socialista, em Tomar. Começa por deixar um alerta: só 15% dos jovens que responderam no Eurobarómetro antes das eleições europeias que iriam votar disseram ter ido votar no PS — menos de metade do resultado que o partido teve.
Depois, avisos dirigidos aos mais novos. “Discursos de forças que apelam à divisão, ao ódio, não trazem soluções. Que ninguém se deixe enganar ou iludir pelo discurso dos culpados — os políticos, os estrangeiros, todos aqueles de quem somos diferentes. Isso não é verdade. Não se deixem iludir, por favor”. Vai buscar uma frase da mãe de Kamala Harris, que a candidata presidencial norte-americana citou: “Não se limitem a queixar-se, façam alguma coisa”.
A eurodeputada queixa-se depois que há forças políticas que “rejeitam a cooperação europeia” e preferem “o isolamento e facilitismo dos populismos” ao nível europeu. E defende que foram os socialistas europeus que conseguiram que Ursula von der Leyen priorizasse o tema da Habitação no seu programa. “E agora, com desfaçatez, vêm dizer que foram eles? Ficamos muito satisfeitos por se juntarem a nós?”, ironiza, referindo-se à Aliança Democrática. “Mas ficamos perplexos com esta capacidade de esquecer o que foram as nossas lutas. Pena que não tivessem chegado antes”.
A última prioridade passa por defender a democracia, “que está tão em risco” — “como quando nos esquecemos de ouvir os outros sobre coisas que queremos fazer, e ligamos à última da hora a dizer o que vamos fazer”, ironiza, sobre o processo de escolha de Maria Luís Albuquerque para a Comissão Europeia.
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Miguel Costa Matos critica veto de Marcelo e promete insistir em diploma. "Não se compreende a confusão do Presidente. Qual é a dúvida?"
Na rentrée do PS, Miguel Costa Matos, líder da JS, comenta agora o veto de Marcelo Rebelo de Sousa à iniciativa do PS para alargar o apoio para alojamento estudantil aos estudantes da classe média. Diz que o Governo fez “foguetório e propaganda”, anunciando antes que daria este apoio, mas apenas em 50% do valor para famílias com rendimento até 1080 euros (o do PS seria até 2800 euros e valor total do apoio).
“Temos de defender a liberdade de os jovens poderem estudar o que querem, onde querem. Não se compreende a confusão do Presidente. Qual é a dúvida?”, ataca, frisando que o apoio aprovado pelo PS é mais abrangente e que os socialistas vão “assegurar” que volta a ser aprovado.
Sobre apoios para a compra de casa e o IRS Jovem, faz o mesmo diagnóstico: ideias do PS mas com desenhos mais “desproporcionais”, que visam “assegurar a liberdade não de todos, mas de alguns”.
Costa Matos diz que não se sabe quando haverá novas eleições mas que antes de se combater nas urnas combate-se “nas ruas”, nas escolas, nas redes sociais, com ideias.
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Carlos Moedas: "Passado de Maria Luís é uma vantagem"
No Direto ao Assunto da Rádio Observador, o antigo comissário europeu lamenta as críticas do PS e diz que “Maria Luís Albuquerque é uma comissária para o futuro” mas elogio o conhecimento prévio que tem das instituições europeias.
[Ouça aqui o Direto ao Assunto com Carlos Moedas]
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Duarte Cordeiro avisa Governo sobre OE: "Não esperam que se chegue a acordo através de algum processo de submissão do PS"
Duarte Cordeiro começa agora a falar na sessão de abertura da Academia Socialista, rentrée do PS, que se vai desenrolar em Tomar até domingo. E começa logo por transmitir aos jovens os objetivos do PS na oposição: “Mostrar que somos a alternativa, que estamos preparados, que somos ambiciosos e correspondemos às expectativas de quem votou em nós”, resumiu.
E uma vez que a Universidade de Verão do PSD também decorre, Cordeiro quis mandar um recado para o partido do lado. “Também vamos ouvindo — não quer dizer que vamos gostando — algumas coisas que nos vêm transmitindo. Esta troca de correspondência não pode substituir uma troca séria e formal”, avisa, referindo-se à negociação do Orçamento do Estado. “O que se espera é seriedade, racionalidade. Se não, já sabemos qual vai ser o resultado” e “não é preciso nenhum exercício de adivinhação”.
“Somos partido um responsável, esperamos que sejam responsáveis”, avisa Cordeiro, dirigindo-se ao Governo. “Não esperam naturalmente que seja através de algum processo de submissão do PS que se chegue a algum acordo. Cá estaremos para assumir todas as responsabilidades que significam ser o maior partido em Portugal”.
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Nova comissária? "É de despartidarizar a escolha"
Decisão é do governo, defende Paulo Núncio (CDS), que classifica de “lengalengas da esquerda” reparos sobre o percurso (de austeridade) de Maria Luís Albuquerque. Como foi trabalhar com a ex-ministra?
Ouça aqui o programa “Direto ao Assunto” da Rádio Observador.
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João Leão: "Maria Luís Albuquerque tem o perfil adequado"
O ex-ministro das Finanças do PS, João Leão, acredita no perfil de Maria Luís Albuquerque para o cargo europeu. Mas afirma que o período da Troika ainda não saiu da memória dos portugueses.
Ouça aqui o comentário de João Leão na íntegra na Rádio Observador.
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Moedas elogia qualidade "técnica e política" de Maria Luís Albuquerque e antevê que esta assuma pasta de relevo
Carlos Moedas entende que Maria Luís Albuquerque “reúne todas as qualidades para ser comissária europeia” e elogia a “coragem” de Luís Montenegro por ter designado o nome de uma mulher.
“Tem qualidade técnica, é uma profissional reconhecida em tudo aquilo que fez e tem qualidade política que demonstrou quando foi ministra das Finanças”, assinala o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em declarações à RTP.
Questionado sobre se Maria Luís Albuquerque corre o risco de assumir uma pasta com um peso menor devido ao papel de destaque de António Costa como Presidente do Conselho Europeu, Moedas entende que se tratam de “duas instituições completamente separadas” e considera que a nomeada tem uma grande probabilidade de ter uma pasta muito importante na Comissão Europeia uma vez que Ursula von der Leyen apelou à designação de nomes de mulheres para conseguir ter paridade de género.
Além disso, o autarca antevê que a presidente terá “interesse em ter um bom contacto com a comissária europeia portuguesa para criar essa ligação ao país, porque tem de estar em ligação constante com o Presidente do Conselho Europeu [António Costa]”.
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Ventura revela as duas questões que o partido propõe que sejam colocadas aos portugueses no referendo sobre imigração
Na conferência de imprensa desta tarde, André Ventura revelou as duas questões que o partido propõe que sejam colocadas aos portugueses no referendo sobre a imigração que o Chega pretende levar a discussão à Assembleia da República.
A primeira e segunda perguntas têm a seguinte formulação segundo o líder do Chega:
- “Concorda que haja uma definição anual de limites máximos para a concessão de autorização de residências a cidadãos estrangeiros?”
- “Concorda que seja implementado em Portugal um sistema de quotas de imigração, revisto anualmente, orientado segundo os interesses económicos globais, do país e das necessidades do mercado de trabalho?”
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Ventura acusa Governo de "arrogância" por não consensualizar nome de comissária, mas assinala "currículo sólido" da antiga ministra
“Não tenho grande comentário a fazer, tem de facto um currículo sólido nessa matéria, lamento que o Governo não tenha querido consensualizar o nome de Maria Luís Albuquerque”, afirma André Ventura, em reação à designação do Governo para o cargo de comissária europeia.
“A boa prática é que o comissário europeu, porque nos representa a todos, seja um nome consensualizado o mais possível entre os partidos”, reitera, ressalvando que “não vamos ficar mal representados”.
Sobre a ligação da antiga ministra das Finanças aos cortes da Troika, o líder do Chega diz que “já passou muito tempo sobre isso” e que as “pessoas podem revelar-se noutros cargos”.
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Ventura pede reunião de urgência no Palácio de Belém para discutir referendo sobre imigração com Marcelo
André Ventura diz-se “surpreendido com as palavras do Presidente da República em relação ao referendo sobre a imigração” que o partido pretende realizar em Portugal.
Isto depois de, numa resposta por escrito a um aluno da Universidade de Verão do PSD, divulgada na madrugada desta quarta-feira, o chefe de Estado ter apresentado uma série de números sobre imigração que permitem “ter presente a diferença entre a realidade e discursos ou narrativas sobre ela.”
Marcelo desacredita pedido de referendo de Ventura sobre imigração
“A convocação de um referendo tem que passar pela AR e pelo Governo, mas também em fase final pelo Presidente da República. Entendemos que por ser uma entidade chamada a tomar uma decisão sobre esta matéria e sem ter recebido ainda a proposta deveria ter por esse motivo um maior dever de reserva”, afirma o líder do Chega.
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João Cotrim Figueiredo: "Maria Luís Albuquerque é uma incógnita"
O Eurodeputado, João Cotrim Figueiredo, afirma que existiam outros nomes com um perfil mais europeísta para o cargo, comparativamente com a ex-ministra das finanças.
Ouça aqui o comentário de João Cotrim Figueiredo na íntegra na Rádio Observador.
João Cotrim Figueiredo: “Maria Luís Albuquerque é uma incógnita”