Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Continue a acompanhar os desenvolvimentos na guerra entre Israel e o Hamas num novo liveblog, que pode seguir neste link.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Hezbollah anuncia morte de comandante em ataque israelita

  • Quatro mortos em ataque israelita contra o Líbano

    Pelo menos quatro pessoas foram mortas por um ataque lançado por Israel contra a povoação de Joya, no sul do Líbano, noticia a Reuters.

    A informação surge num dia em que Israel e o Hezbollah trocaram fogo: Israel atingiu um complexo do grupo libanês e o Hezbollah disparou dezenas de rockets contra território israelita.

  • Responsável israelita fala em "rejeição" do acordo de cessar-fogo após Hamas apresentar alterações à proposta

    Depois de ter sido noticiada a resposta do Hamas à proposta de acordo para cessar-fogo, a partir de Israel chega uma reação: as alterações pedidas pelo grupo palestiniano significam uma “rejeição” do acordo proposto por Biden e por Israel.

    “Esta noite, Israel recebeu, através do mediador, a resposta do Hamas. Na sua resposta, o Hamas rejeitou a proposta para uma libertação de reféns que foi apresentada pelo Presidente Biden”, disse à Reuters um responsável israelita que falou sob anonimato.

    “Eles mudaram todos os parâmetros principais e mais significativos”, acrescentou o mesmo responsável.

  • Hamas diz ter dado resposta a plano de cessar-fogo em Gaza com alguns “reparos”

    O movimento islamita palestiniano Hamas indicou hoje ter transmitido aos mediadores do Qatar e do Egito a sua resposta à proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza apoiada pelos Estados Unidos, com alguns “reparos” sobre o acordo.

    O Hamas e a Jihad Islâmica, grupo de menor dimensão, afirmaram estar dispostos a “negociar de forma positiva para chegar a um acordo” e que a sua prioridade é pôr um “fim total” à guerra, em curso há mais de oito meses entre Israel e os combatentes islamitas naquele território palestiniano.

    Um alto responsável do Hamas, Osama Hamdan, disse à televisão libanesa Al-Mayadeen que o grupo tinha “enviado alguns reparos sobre a proposta aos mediadores”, em relação a cujo conteúdo não forneceu mais pormenores.

    Os dois movimentos palestinianos anunciaram hoje que a sua resposta ao plano de cessar-fogo apresentado a 31 de maio pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden – segundo ele proposto por Israel — e apoiado na segunda-feira por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, apela para o “fim total da agressão” na Faixa de Gaza.

    “A [nossa] resposta dá prioridade aos interesses do povo palestiniano e sublinha a necessidade do fim total da agressão em curso em Gaza”, declararam o Hamas e a Jihad Islâmica num comunicado conjunto entretanto divulgado, acrescentando que estão prontos a “empenhar-se de forma positiva para chegar a um acordo que ponha fim a esta guerra”.

  • Casa Branca já recebeu e está a avaliar resposta do Hamas a proposta de cessar-fogo

    A Casa Branca confirmou que já recebeu a resposta formal enviada esta terça-feira pelo Hamas à proposta de cessar-fogo israelita, que também já mereceu o apoio das Nações Unidas.

    Em declarações citadas pela Reuters, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, confirmou que foi útil receber a resposta do Hamas, que está agora a ser avaliada por Washington.

  • Hamas já terá aceitado proposta israelita para cessar-fogo e acordo de reféns

    O Hamas já terá entregue ao Qatar e ao Egipto (mediadores das negociações entre Israel e o grupo palestiniano) uma resposta oficial à proposta israelita para um acordo de troca de reféns e cessar-fogo.

    A notícia está a ser avançada pelo repórter da Axios Barak Ravid, que tem acompanhado estes desenvolvimentos, que cita duas fontes com conhecimento deste processo.

  • Jordânia: Israel tem de obedecer à resolução da ONU sobre cessar-fogo

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, diz que Israel tem de obedecer à resolução de cessar-fogo aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, correndo o risco de se tornar num “estado pária”.

    De acordo com a Al Jazeera, Safadi falava em declarações aos jornalistas na Jordânia, onde decorre a Conferência Internacional sobre a Resposta Humanitária Urgente para Gaza. Para Safadi, não cumprir a resolução — que o Hamas já aceitou — significa colocar em causa o direito internacional.

    Também na Jordânia, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, esteve esta tarde reunido com o rei Abdullah para debater a mais recente proposta de cessar-fogo apresentada por Israel.

  • Cessar-fogo em Gaza? “O diabo está nos detalhes”

    Major-General Isidro Morais Pereira explica que, numa altura em que as palavras de Blinken parecem não ter significado, resta esperar pela paz no Médio Oriente. Já a Ucrânia está no “bom caminho”.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Cessar-fogo em Gaza? “O diabo está nos detalhes”

  • Embaixador israelita diz que a aceitação da proposta de cessar-fogo "depende de interpretação"

    “Não podemos concordar que o Hamas continue a governar Gaza porque, nesse caso, Gaza continuará a representar uma ameaça para Israel”, afirmou Gilad Erdan, citado pela Sky News, reagindo à aprovação da proposta de cessar-fogo por parte do Conselho de Segurança da ONU.

    O embaixador israelita junto da ONU defendeu que, apesar de concordar com o esboço geral da proposta, a aceitação da segunda fase “depende de interpretação”, uma vez que Israel quer mais que a libertação de todos os reféns.

    Quando confrontado com a hesitação israelita em aceitar a proposta que Biden indicou ter sido apresentada por Israel, Erdan respondeu: “O facto de não ter recebido instruções para me pronunciar contra o acordo significa que aceitamos o acordo”.

  • Ministro da defesa israelita insiste em estender recrutamento militar a toda a população

    Depois de ter votado a favor do recrutamento de homens ulta-ortodoxos – grupo que se encontra isento do serviço militar obrigatório – Yoav Gallant reafirmou que as forças armadas israelitas devem generalizar o processo de recrutamento.

    “Vamos trazer todos os que pudermos, de todos os segmentos do público, de todos os níveis, vamos recrutá-los, vamos dar-lhes oportunidades iguais e não importa de onde vêm, o que os vossos pais fizeram, em que parte do país vivem, podem chegar a qualquer unidade”, afirmou o ministro da defesa israelita, citado pelo The Times of Israel.

    A posição de Gallant é minoritária: apesar do voto a favor do membro do governo, a legislação para alargar o recrutamento não foi aprovada pelo parlamento israelita.

  • ONU analisa possíveis crimes de guerra na operação israelita para recuperar reféns

    A operação israelita para resgatar quatro reféns, que matou mais de 270 palestinianos, está a ser analisada pela agência das Nações Unidas para os direitos humanos, por possíveis crimes de guerra.

    “A forma como o raid foi conduzido numa zona tão densamente povoada põe seriamente em causa se os princípios de distinção, proporcionalidade e precaução – tal como estabelecidos nas leis da guerra – foram respeitados pelas forças israelitas”, afirmou o porta voz da ONU citado pela Reuters.

    Já os movimentos de resistência armada palestinianos, Hamas e Jihad Islâmica, podem ser acusados igualmente, por terem mantido reféns em zonas com grande concentração de pessoas, como é o caso da área de Nuseirat, onde se abrigam refugiados palestinianos.

    “Todas estas ações, de ambas as partes, podem constituir crimes de guerra”, declarou Jeremy Laurence.

  • PR moçambicano pede acesso de assistência humanitária à Palestina

    O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, solidarizou-se hoje com o povo palestiniano, apelando ao acesso da assistência humanitária à população, ao intervir na Conferência Internacional sobre a Resposta Humanitária Urgente para Gaza, na Jordânia.

    “Na minha intervenção solidarizei-me com o povo da Palestina e pedi acesso e assistência humanitária sem impedimento ao povo e território palestino”, afirmou o chefe de Estado moçambicano.

    “Reiterei igualmente o nosso convite a Israel para pôr fim às atrocidades e todas as hostilidades cometidas contra pessoas inocentes e colocando Moçambique na disponibilidade de dar o seu contributo para garantir a resolução deste longo conflito através do diálogo entre as partes”, disse ainda.

    De acordo com informação da Presidência da República de Moçambique, Filipe Nyusi participa nesta conferência, que está a decorrer no sudoeste da Jordânia, na região do mar Morto, a convite do rei da Jordânia, Abdullah II ibn Al Hussein, do Presidente do Egipto, Abdel Fattah al-Sisi, e do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

  • Docentes pedem que UMinho condene inequivocamente genocício na Faixa de Gaza

    Oitenta e um professores e investigadores da Universidade do Minho (UMinho) instaram hoje os responsáveis máximos da academia a assumirem uma posição “pública e inequívoca” contra o “genocídio em curso” de palestinianos na Faixa de Gaza.

    Em carta dirigida ao reitor e à presidente do Conselho Geral da UMinho, intitulada “Calar é consentir”, os subscritores reclamam ainda a suspensão de toda a cooperação com o Estado de Israel e com todas as empresas e instituições académicas israelitas que, de qualquer forma, contribuam para a ocupação, o terror e a violação grosseira do direito humanitário internacional.

    Dizem que sentem “vergonha alheia do silêncio” dos responsáveis da UMinho, um silêncio que, acrescentam, contrasta com a celeridade e assertividade com que a academia condenou a invasão da Ucrânia.

  • EUA darão nova ajuda de mais de 400 milhões de dólares aos palestinianos

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, anunciou hoje um novo pacote de 404 milhões de dólares (376 milhões de euros) de ajuda aos palestinianos, afetados pela guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas em Gaza.

    “Hoje, anuncio mais 404 milhões de dólares numa nova ajuda aos palestinianos, que se soma aos mais de 1.800 milhões de dólares (1.678 milhões de euros) em ajuda ao desenvolvimento, económica e humanitária que os Estados Unidos forneceram desde 2021”, declarou Blinken numa conferência internacional de resposta humanitária à Faixa de Gaza – há mais de oito meses palco de guerra -, que está a decorrer na região do mar Morto, no sudoeste da Jordânia, exortando outros países a fazer o mesmo.

    “Alguns expressaram grande preocupação com o sofrimento do povo palestiniano em Gaza, incluindo países com capacidade para dar muito, mas que deram muito pouco ou nada”, afirmou o chefe da diplomacia norte-americana.

  • Forças israelitas anunciam fim da operação militar no centro de Gaza. Quatro reféns foram resgatados e 270 palestinianos mortos

    As forças israelitas anunciaram o fim da sua operação militar no centro da Faixa de Gaza, cerca de seis dias após o seu lançamento, a 5 de junho.

    O exército de Israel, citado pela Aljazeera, anunciou que a 98ª Divisão se está a retirar. Tinha iniciado uma operação a leste do campo de refugiados de Bureij e a leste de Deir el-Balah, na província central de Gaza.

    Durante a operação, as forças israelitas resgataram quatro reféns do Hamas, no campo de refugiados de Nuseirat, matando mais de 270 palestinianos e ferindo outros 700.

  • "Nenhum sítio em Gaza é seguro", afirma António Guterres na Jordânia

    “A velocidade e a escala da carnificina e da matança na Faixa de Gaza estão além de qualquer coisa que eu tenha visto nos meus anos como secretário-geral” da ONU, afirmou esta manhã António Guterres, na Jordânia.

    De acordo com os dados citados, pelo menos 1,7 milhões de pessoas — 75% da população de Gaza — foram deslocadas devido aos ataques militares israelitas.

    Em Gaza, acrescentou Guterres, “nenhum lugar é seguro, as condições são deploráveis, a situação da saúde pública está além do nível de crise”.

    “Os hospitais estão em ruínas, produtos médicos e combustíveis são escassos ou inexistentes”, disse Guterres, acrescentando que “mais de um milhão de palestinianos em Gaza não têm água potável suficiente e enfrentam níveis desesperantes de fome”.

  • Bombeiros combatem chamas no norte de Israel, depois de "rockets" disparados pelo Hezbollah

    Os bombeiros israelitas estão a combater as chamas que tiveram origem nos mais de 50 “rockets” disparados pelo Hezbollah, a partir do Líbano.

    Alguns dos 50 “rockets” foram intercetados, ao passo que outros caíram em zonas sem casas nem outras estruturas importantes. Porém, como já tinha acontecido nas últimas semanas, a detonação dos “rockets” gerou incêndios no norte de Israel, na zona da Galileia.

  • Hamas aceita formalmente a resolução de cessar-fogo da ONU, diz-se pronto a negociar

    O Hamas aceitou formalmente a resolução de cessar-fogo aprovada no Conselho de Segurança da ONU.

    O grupo diz-se pronto a negociar e avisa que cabe a Washington garantir que Israel cumpre o seu lado do acordo.

    Logo na segunda-feira, o Hamas tinha saudado o plano de cessar-fogo que foi aprovado na ONU, mostrando-se disponível para cooperar com os mediadores.

  • Blinken diz que Netanyahu reafirmou compromisso no acordo de cessar fogo

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, “reafirmou o compromisso” com um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

    “Encontrei-me com Netanyahu ontem à noite e ele reafirmou empenhamento na proposta” de acordo de cessar-fogo, disse Blinken, referindo-se ao plano apresentado pelos Estados Unidos nas Nações Unidas.

    O chefe da diplomacia norte-americana qualificou também como “sinal encorajador” a reação do Hamas, que afirmou ter acolhido favoravelmente a resolução do Conselho de Segurança da ONU, apelando a um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

  • "Estamos aqui para vos salvar". As imagens, divulgadas por Israel, do resgate dos reféns na Faixa de Gaza

    As autoridades israelitas divulgaram um vídeo, filmado com as “bodycam” das forças especiais, que mostram a entrada num dos dois edifícios onde estavam reféns tomados pelo Hamas.

    “Estamos aqui para vos salvar”. As imagens, divulgadas por Israel, do resgate dos reféns na Faixa de Gaza

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