Histórico de atualizações
  • Os vencedores e os vencidos da noite eleitoral alemã

    A contagem de votos continua a ritmo lento e os resultados finais já só devem ser conhecidos daqui a algumas horas. Por isso, a cobertura desta noite eleitoral por parte do Observador fica por aqui.

    Pode ler a análise sobre os vencedores e os vencidos e também consultar os resultados até à data, bem como as possíveis coligações que se podem formar.

    Cerveja, uma pista de dança vazia e sonhos de Natal. Os vencedores e os vencidos da noite eleitoral alemã

    SPD vence com curta margem. O novo Parlamento alemão e as coligações possíveis

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  • Eleições mais renhidas desde 2002, diz especialista. Resultados definitivos podem só ser conhecidos de manhã

    Estas eleições são as mais renhidas desde 2002, de acordo com um investigador da Universidade de Oxford.

    Matthias Dilling explicou à Euronews que desde 2002 que os dois principais partidos políticos alemães não ficavam tão próximos. Nesse ano, tanto o SPD como a CDU reuniram 38,5% dos votos.

    Segundo o cientista político, os resultados finais podem não ser conhecidos durante a noite, por causa do elevado número de votos por correspondência.

    “Também é provável que as regras da Covid atrasem a contagem nalguns locais de votos”, considerou.

  • Ministro da Economia considera resultados "dececionantes"

    Peter Altmaier, ministro da Economia e da Energia, classificou as projeções como “dececionantes”, mas sem defender uma “vitória esmagadora” para a oposição.

    “É de certa forma um resultado ambivalente. Não é de forma alguma uma vitória esmagadora para os partidos da oposição”, disse Altmaier à CNN, defendendo que os alemães têm “muita confiança na capacidade dos democratas-cristãos” de governar o país.

    Sobre uma coligação, o ministro da Economia defendeu que a melhor alternativa é um governo de centro, que junte a CDU, os Verdes e os liberais.

  • Sondagem. Distância entre SPD e CDU continua a crescer

    A distância que separa o SPD da CDU continua a aumentar, de acordo com a mais recente sondagem.

    O partido de Olaf Scholz tem agora 25,9% dos votos, mais 0,01% do que há uma hora e mais 1,8% do que a CDU, com 24,1%.

    Os Verdes contam com 14,7% dos votos, seguidos pelo FDP (11,5%), o AfD (10,4%) e Die Link (5%).

  • Pedro Sánchez felicita Olaf Scholz pelos "magníficos resultados"

    Falta uma hora para serem apurados os resultados das eleições alemãs, mas Pedro Sánchez parece otimista.

    No Twitter, o chefe do governo espanhol felicitou o candidato do SPD, Olaf Scholz, pelos “magníficos resultados” deste domingo.

    “Espanha e Alemanha vão continuar a trabalhar por uma Europa mais forte e por uma recuperação justa e verde, que não deixe ninguém para trás.”

  • SPD conquista círculo eleitoral que era de Angela Merkel

    Há 16 anos que o deputado eleito para representar o círculo eleitoral da Pomerânia Ocidental-Rúgia era da CDU: tratava-se precisamente de Angela Merkel.

    Desta vez, sem a chanceler a concorrer, os sociais-democratas conseguiram roubar esse lugar aos conservadores. A vitória foi para outra mulher, Anna Kassautzki, que com 24,4% dos votos derrubou o conservador Georg Günther (20,6%).

  • Nova sondagem coloca SPD à frente e a maior distância da CDU

    Uma previsão da ARD com base em sondagens feitas à boca da urna e em resultados parciais coloca Olaf Scholz à frente, com 25,8% dos votos, e afasta o SPD da CDU.

    De acordo com esta nova sondagem, o partido de Armin Laschet conseguiu 24,2% dos votos.

  • FDP e Verdes mais populares entre primeiros votantes

    Uma sondagem divulgada pelo canal de televisão público ARD refere que o FDP foi o partido mais votado pelos eleitores que votaram pela primeira vez este domingo, com 23%.

    A seguir ficaram os Verdes, com 22%. O SPD, que várias sondagens apontam como vencedor, recolheu apenas 15% dos votos entre os primeiros votantes. A CDU teve 10%.

    Pelo contrário, os eleitores mais velhos (com mais de 70 anos) preferiram os partidos tradicionalmente mais votados, o SPD e a CDU, que segundo esta sondagem recolheram 39% e 33% dos votos.

  • Sondagem: maioria dos alemães preferia Governo liderado pelo SPD

    Uma sondagem do instituto Forschungsgruppe Wahlen dá conta de que, se pudessem escolher, 55% dos inquiridos gostaria que o próximo Governo fosse liderado pelo SPD. Laschet como chanceler só é a opção preferida de 36%.

    E há outro dado interessante: 9% dos inquiridos dizem que não sabem responder à questão.

  • Scholz: alemães deram sinal "claro" de que SPD deve liderar o próximo governo

    Olaf Scholz, do SPD, considerou que os eleitores alemães deram um sinal “claro” de que é o SPD que deve liderar o próximo governo.

    Sobre a formação de um governo de coligação, o candidato do SPD disse no debate que o partido tem uma boa “sobreposição” com os Verdes, mas lembrou que será preciso juntar uma terceira força política, o que torna tudo mais complicado.

  • Candidata dos Verdes vai permanecer na liderança do partido

    No mesmo debate transmitido pelos canais públicos de televisão ARD e ZDF, a candidata dos Verdes, Annalena Baerbock, garantiu que irá continuar à frente do partido.

    De acordo com o Politico, Baerbock disse que as negociações para um governo de coligação serão conduzidas por si e pelo co-líder dos Verdes, Robert Habeck, tal como previsto.

    Repetindo o que já tinha dito durante a tarde, num discurso dirigido aos seus apoiantes, Baerbock admitiu que os Verdes não alcançaram o objetivo traçado para esta campanha, que era o de se estabelecerem como uma das principais forças políticas do país.

    Apesar disso, os eleitores deixaram claro que é tempo “para uma mudança”. Os Verdes irão continuar a lutar para as alterações climáticas sejam uma prioridade para o próximo governo alemão.

  • Laschet: CDU vai tentar formar uma coligação mesmo que acabe em segundo lugar

    Durante um debate com os principais candidatos a chanceler enquanto se aguarda pelos resultados finais, Armin Laschet, da CDU, disse que o seu partido irá tentar formar uma coligação mesmo que acabe em segundo lugar.

    “O chanceler nem sempre vem do partido que acaba em primeiro lugar”, afirmou, segundo o Politico. Laschet defendeu ainda que o futuro chanceler da Alemanha deve procurar reunir as diferentes fações do parlamento federal.

  • Ministro do Trabalho afasta coligação entre SPD e CDU

    Hubertus Heil, ministro do Trabalho do governo de Angela Merkel e antigo secretário-geral do SPD, recusou uma coligação entre o seu partido e a CDU.

    “Para mim, esta não é uma opção preferencial”, disse ao Bild. “Há outras possibilidades de maioria absoluta.”

  • AfD fala em "resultado sólido"

    O candidato a chanceler da Alternativa para a Alemanha (AfD na sigla original) já reagiu também às projeções, dizendo que o partido de extrema-direita conseguiu “um resultado sólido” — 11%, segundo as sondagens à boca das urnas. “Temos uma base de eleitores que consolidámos”, afirmou Tino Chrupalla.

    Alice Weidel, uma das líderes do partido, disse que este resultado foi conseguido “apesar das profecias de desgraça” e do facto de, na sua opinião, a AfD ter sido prejudicada por os Verdes terem sido “destacados” pelos media.

    A confirmar-se este resultado, a AfD mantém uma presença no Bundestag semelhante à que já tinha, depois de em 2017 ter entrado no Parlamento com mais de 12% dos votos.

  • SPD e CDU taco a taco na contagem de votos

    Os votos continuam a ser contados e, para já, a dúvida mantém-se: qual dos dois principais partidos será o vencedor e liderará a formação de Governo?

    Pela contagem da ARD, a CDU segue à frente com mais um deputado do que os sociais-democratas. Já a ZDF tem a situação inversa: o SPD é que vai à frente, mas com uma diferença maior, de oito deputados de vantagem.

  • Candidata dos Verdes admite "erros" e diz que partido "quer mais"

    Annalena Baerbock, candidata dos Verdes ao cargo de chanceller, admitiu que o partido cometeu “erros”, mas que está pronto para “continuar a lutar”.

    “Concorremos pela primeira vez como uma das principais forças para mudar este país. Queremos mais”, afirmou, dirigindo-se aos seus apoiantes em Berlim.

    Admitindo que não foi possível alcançar melhores resultados devido aos “erros” cometidos pelo partido e por si, Baerbock defendeu que a Alemanha precisa de um governo que esteja preocupado com as questões climáticas.

    “É por isso que vamos continuar a lutar com a ajuda de todos vós”, disse, citada pela pela Deutsche Welle.

    Os Verdes começaram por ser um dos principais candidatos a estas eleições, mas uma série de escândalos e erros fizeram o partido derrapar entre as intenções de voto.

    Entre eles conta-se a notícia de que Annalena Baerbock não tinha declarado parto do seu vencimento enquanto líder do partido, um “erro estúpido” nas palavras da própria.

    Antes disso, no início do mês de maio, o presidente da câmara de Tubinga, Boris Palmer, usou linguagem racista para criticar o ex-jogadora de futebol alemão Dennis Aogo. O partido deu início a um processo para afastar o autarca.

  • "As pessoas querem que Olaf Scholz seja chanceler"

    Olaf Scholz, candidato dos sociais-democratas à chancelaria, também já reagiu a estas primeiras projeções.

    Concedendo que esta será “uma noite longa” e que é necessário ter os resultados finais para perceber quem poderá liderar o próximo Governo, Scholz assumiu à mesma o favoritismo: “Muitos votaram nos sociais-democratas porque querem uma mudança de Governo e querem que o chanceler seja Olaf Scholz”, disse.

    O secretário-geral do partido, Lars Klingbeil, também reagiu, dizendo: “Temos mandato para formar governo. Olaf Scholz [candidato social-democrata] tornar-se-á chanceler”.

    O ambiente na sede do SPD é muito mais animado do que na da CDU — afinal, no início da campanha Scholz estava bem atrás de Laschet e agora pode vir a ser chanceler.

  • Die Linke fala em "duro golpe"

    O partido da esquerda, Die Linke, mostrou-se desapontado com os resultados das projeções, que o atiram para último lugar.

    “É um duro golpe para nós”, admitiu a líder, Susanne Hennig-Wellsow, citada pela Deutsche Welle, que descreveu o resultado como uma grande derrota.

    Para Hennig-Wellsow, os fracos resultados deste domingo são o resultado dos erros cometidos nos últimos anos.

  • Laschet diz querer formar Governo, mas é cauteloso: "Não devemos declarar-nos vencedores"

    O candidato a chanceler da CDU, Armin Laschet, já falou na sede do partido. “Vamos fazer tudo o que podemos para construir um Governo liderado pela União”, garantiu.

    Apesar disso, Laschet foi muito cauteloso ao longo de todo o discurso, dizendo que os resultados “ainda não são claros” e assumindo que o partido não pode estar contente com este resultado. “Não devemos declarar-nos vencedores, ainda temos muito tempo pela frente”, avisou.

  • FDP "quer fazer parte do governo" e está aberto a propostas

    Wolfgang Kubicki, vice-presidente do FDP, afirmou ao canal de televisão ARD que os liberais querem “fazer parte do governo”.

    As projeções colocam o FDP por baixo do SPD, CDU e Verdes e fazem do partido liderado por Christian Lindner um importante aliado num cenário de coligação.

    Kubicki disse que o FDP tem preferência por uma coligação com a CDU e os Verdes, mas que não coloca de parte formar governo com o SPD.

    “Ainda podemos vir a ter uma noite entusiasmante”, disse o secretário-geral, Volker Wissing, na sede do FPD.

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