Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas já abrimos um novo para continuar a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia ao longo deste domingo. Pode acompanhá-lo aqui.

    Biden diz que Ucrânia “não está pronta” para entrar na NATO

  • Portugal lembra que é contra bombas de fragmentação como as que os EUA vão dar à Ucrânia

    Ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros lembram que Portugal é “signatário da Convenção de Oslo sobre Munições de Dispersão, que promove a proibição de bombas de fragmentação”.

    Portugal lembra que é contra bombas de fragmentação como as que os EUA vão dar à Ucrânia

  • Zelensky foi à Turquia e levou para casa comandantes que se renderam aos russos em Mariupol

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, regressou de uma visita à Turquia este sábado e trouxe consigo para a Ucrânia cinco ex-comandantes que resistiram na defesa de Mariupol até terem sido capturados pelas forças russas.

    De acordo com a Reuters, a troca de prisioneiros acordada com a Rússia implicava os chefes militares ficarem na Turquia, o que já levou Moscovo — através do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov — a denunciar a violação dos termos do acordo.

    Volodomyr Zelensky publicou a fotografia no seu canal oficial do Telegram.

  • Ex-Presidente russo Medvedev volta a alertar para risco de terceira guerra mundial

    Antigo presidentee russo afirmou que Joe Biden, depois de ter fugido “vergonhosamente do Afeganistão”, desencadeou “uma guerra prolongada extremamente perigosa”.

    Ex-Presidente russo Medvedev volta a alertar para risco de terceira guerra mundial

  • Moscovo diz que entrega de bombas de fragmentação americanas à Ucrânia é "ato de desespero"

    A Rússia classifica como “ato de desespero” a decisão dos EUA de entregarem à Ucrânia bombas de fragmentação — um tipo de armamento banido por um acordo internacional que nem a Ucrânia nem os EUA subscrevem, mas de que a maioria dos aliados ocidentais é signatária.

    “É um ato de desespero e mostra fraqueza perante o contexto de falhanço da tão elogiada contraofensiva ucraniana”, disse em comunicado a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova.

    “A mais recente ‘arma milagrosa’ em que Washington e Kiev estão a apostar, sem pensar nas consequências, não terá qualquer efeito na operação militar especial”, acrescenta ainda Zakharova, no comunicado citado pela Reuters.

    A porta-voz acusa ainda os EUA de terem como objetivo “prolongar o conflito na Ucrânia o mais possível”.

  • Grupo Wagner de férias até agosto, revela comandante dos mercenários

    Informação foi avançada por um comandante da companhia liderada por Yevgueni Prigozhin. “Há muitas tarefas pela frente que precisam ser resolvidas”, disse Anton Yelizarov.

    Grupo Wagner de férias até agosto, revela comandante dos mercenários

  • Portugal compromete-se a manter apoio à Ucrânia "durante o tempo que for preciso"

    Portugal está comprometido a continuar a ajudar a Ucrânia a defender-se da invasão russa “durante o tempo que for preciso”. A garantia surge na declaração conjunta acordada entre o primeiro-ministro português, António Costa, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que conversaram na manhã deste sábado por telefone.

    “A República Portuguesa vai continuar o seu apoio político, financeiro, humanitário e militar à Ucrânia durante o tempo que for preciso, individualmente e através da cooperação internacional na União Europeia, na NATO, nas Nações Unidas e noutros formatos”, lê-se na declaração conjunta de três páginas.

  • Zelensky falou por telefone com António Costa e agradeceu a vontade de Portugal de apoiar a fórmula de paz da Ucrânia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falou este sábado por telefone com o primeiro-ministro português, António Costa.

    Zelensky, que se encontra na Turquia para reuniões com Erdogan, confirmou no Twitter que falou com Costa para “coordenar” posições “nas vésperas da cimeira da NATO de Vilnius”.

    “Sublinhei a importância da posição decisiva da Aliança sobre a futura entrada da Ucrânia e agradeci a avaliação positiva da implementação das recomendações da Comissão Europeia por parte da Ucrânia”, diz Zelenksy.

    O Presidente ucraniano diz ainda que espera “começar as negociações sobre a adesão da Ucrânia à UE até ao final do ano”.

    “Agradeci a António Costa pela vontade de Portugal de participar concretamente na implementação dos três pontos da fórmula de paz da Ucrânia: segurança alimentar, energética, e o ecocídio.

  • Bombas de fragmentação aproximam mundo de guerra, diz embaixador russo

    O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoli Antonov, considerou a decisão de enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia como mais uma provocação dos EUA que “aproxima a humanidade de uma nova guerra mundial”.

    Antonov descreveu a ação dos EUA como um “gesto de desespero”, mostrando que os EUA “e os seus satélites se aperceberam da sua impotência”.

    Neste sentido, o representante russo denunciou “a brutalidade e o cinismo” das autoridades norte-americanas ao abordar “a questão do fornecimento de armas letais a Kiev”.

    O embaixador russo disse que “as provocações dos EUA estão realmente fora de escala” e Washington está “tão obcecado com a ideia de derrotar a Rússia que não se apercebe da gravidade das suas ações”.

    A interferência da potência ocidental “só causa mais vítimas e prolonga a agonia do regime de Kiev”, lê-se num comunicado divulgado pela embaixada russa na plataforma Telegram, na sexta-feira.

    A Rússia também denunciou que os Estados Unidos “ignoraram as opiniões negativas dos aliados sobre os perigos do uso indiscriminado de munições de fragmentação”, assim como “fecharam os olhos às vítimas civis”.

    No entanto, Antonov garantiu que o fornecimento de armas ocidentais “não impedirá de forma alguma a realização dos objetivos da operação militar especial destinada a erradicar as ameaças à segurança da Federação Russa, incluindo o nazismo alimentado na Ucrânia”.

    O Presidente dos EUA disse que foi “difícil”, mas necessária, a decisão de enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia, como parte do novo pacote de ajuda militar, justificado por “os ucranianos estão a ficar sem munição”.

    Numa entrevista à cadeia de televisão CNN, Joe Biden indicou que a decisão foi acertada com os aliados, apesar das reservas da Alemanha e das críticas da organização não-governamental Human Rights Watch (HRW).

    As bombas de fragmentação foram proibidas em mais de uma centena de países devido ao risco de causar danos a civis, uma vez que muitos subprojéteis lançados não explodem, podendo permanecer enterrados no solo e serem acionados facilmente.

  • Ucrânia continua a avançar em Bakhmut

    A Ucrânia continua a obter ganhos na sua contraofensiva — incluindo na cidade de Bakhmut, palco da mais longa e sangrenta batalha da guerra —, diz este sábado o Ministério da Defesa do Reino Unido, no seu boletim diário sobre a guerra.

    “Depois de uma acalmia durante junho de 2023, ao longo dos últimos sete dias Bakhmut tem novamente sido o palco de alguns dos combates mais intensos na frente de batalha”, lê-se no boletim.

    “As forças ucranianas obtiveram ganhos firmes tanto a norte como a sul da cidade, controlada pela Rússia. Os combatentes russos estão, provavelmente, a debater-se com um moral baixo, com desigualdades entre as unidades e com uma capacidade limitada de encontrar e atacar a artilharia ucraniana”, acrescenta a nota britânica.

    Londres diz, também, que “a liderança russa quase de certeza vê como politicamente inaceitável abdicar de Bakhmut, que tem um peso simbólico, já que foi uma das poucas vitórias russas dos últimos 12 meses”. Ainda assim, haverá poucos militares para mobilizar para a cidade.

  • Guerra já tirou a vida a 9 mil civis, incluindo mais de 500 crianças

    No dia em que se assinalam 500 dias desde o início da guerra na Ucrânia, as Nações Unidas lamentaram a elevada fatura humana do conflito.

    Num comunicado a propósito do 500.º dia da guerra, as Nações Unidas sublinham que até agora foi possível confirmar a morte de 9 mil civis — incluindo mais de 500 crianças.

    No entanto, a ONU avisa que o número pode ser maior.

    “Hoje, assinalamos mais um marco sombrio na guerra, que continua a cobrar um preço horrível aos cidadãos ucranianos”, destacou Noel Calhoun, um dos responsáveis da missão de monitorização dos direitos humanos na Ucrânia.

  • Treino de pilotos de caças "vai começar em breve", garante embaixadora da Ucrânia em Portugal

    Em entrevista à agência Lusa, a embaixadora da Ucrânia em Portugal diz estar atenta à presença de pró-russos em associações ucranianas — e aguarda por visita de Marcelo ao país.

    Treino de pilotos de caças “vai começar em breve”, garante embaixadora da Ucrânia em Portugal

  • Zelensky visita Ilha da Serpente, símbolo da resistência ucraniana, no 500.º dia da guerra

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou este sábado a Ilha da Serpente, uma pequena ilha no Mar Negro que se tornou um símbolo da resistência ucraniana, para assinalar o 500.º dia da guerra.

    Zelensky honrou os soldados ucranianos que lutaram para defender a ilha e todos os outros defensores do país, dizendo que reassumir o controlo da ilha é “uma grande prova de que a Ucrânia vai reconquistar cada parte do seu território”.

    “Quero agradecer — daqui, deste lugar de vitória, — a cada um dos nossos soldados por estes 500 dias”, afirmou Zelenskyy. “Obrigada a todos os que lutam pela Ucrânia”, acrescentou.

    Através do Twitter, o chefe de gabinete de Zelensky, Andriy Yermak, partilhou um conjunto de fotografias da visita e sublinhou que a Ilha da Serpente é “um símbolo da invencibilidade da Ucrânia”.

    “A noite é sempre mais escura antes do amanhecer. Este amanhecer na Ilha da Serpente foi inspirador”, escreveu Yermak.

    Logo nos primeiros dias da invasão da Ucrânia pela Rússia, a pequena Ilha da Serpente, situada na região noroeste do Mar Negro (uma localização estratégica que permite controlar grande parte do acesso da Ucrânia àquele mar), ganhou um estatuto de quase mito devido à ação de um grupo de 13 militares ucranianos que se recusaram render.

    Um navio de guerra russo aproximou-se da ilha e avisou os militares que a defendiam: “Sugiro que entreguem as vossa armas e se rendam ou abrirei fogo.” Mas os militares terão respondido: “Navio de guerra russo, vai-te f****.” A frase tornou-se de tal modo célebre que até foi incluída num selo.

  • Bom dia.

    O Observador continua a acompanhar, neste liveblog, os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.

    Este sábado assinalam-se 500 dias desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

    O liveblog de sexta-feira fica arquivado aqui.

    Biden fala sobre envio de bombas de fragmentação: “Foi uma decisão muito difícil”

1 de 1