Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog está arquivado, mas o Observador já abriu um novo para continuar a acompanhar, ao longo deste sábado, os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia. Pode acompanhá-lo aqui.

    Costa diz a Zelensky que apoia Ucrânia “enquanto for preciso”, mas Portugal manifesta-se contra bombas de fragmentação

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O Presidente dos EUA falou pela primeira vez sobre o envio de bombas de fragmentação à Ucrânia. Em entrevista à CNN Internacional, Joe Biden garantiu que a decisão foi “difícil”, mas sustentou que a necessidade de ajudar a Ucrânia falou mais alto.
    • Volodymyr Zelensky esteve esta sexta-feira na Turquia, naquela que foi a sua primeira visita oficial ao país. “A terminar um dia agitado na Turquia”, escreveu o Presidente da Ucrânia no seu canal oficial de Telegram. “Negociações com o presidente Recep Tayyip Erdogan. Coordenação de posições sobre a Fórmula da Paz. Cimeira da NATO, garantias de segurança e iniciativa de cereais. Reconstrução da Ucrânia, contratos de defesa entre as nossas empresas.”
    • Os EUA confirmaram o envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia, numa medida que tem sido criticada em várias frentes, incluindo por países aliados. Numa conferência de imprensa em Washington D.C., o conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, disse que o anúncio formal será feito pelo Pentágono ainda esta sexta-feira, mas acabou por deixar antever o envio destas munições para Kiev.
    • Os mercenários do Grupo Wagner que deveriam mudar-se para a Bielorrúsia após o fracasso da rebelião de 24 de junho ainda não compareceram na base disponibilizada pelas autoridades bielorrussas, declarou esta sexta-feira o Ministério da Defesa de Minsk.
    • O secretário-geral da ONU, António Guterres, rejeita o “uso contínuo de munições de fragmentação (‘cluster’) no campo de batalha“, disse esta sexta-feira o seu porta-voz, numa altura em que Washington admite fornecer este armamento à Ucrânia.

  • EUA confirmam conversações com Rússia para libertação de jornalista acusado de espionagem

    Os Estados Unidos confirmaram hoje conversações com a Rússia sobre uma possível troca de prisioneiros para conseguirem a libertação do jornalista Evan Gershkovich, detido há mais de três meses na Rússia sob a acusação de espionagem.

    “Houve conversações, mas essas conversações não conduziram a uma solução. Não posso dizer que temos um caminho claro para trazer o Evan para casa”, afirmou numa conferência de imprensa o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, ressalvando que não queria dar “falsas esperanças” sobre a situação do jornalista do diário The Wall Street Journal.

  • Biden fala sobre envio de bombas de fragmentação: "Foi uma decisão muito difícil"

    O Presidente dos EUA falou pela primeira vez sobre o envio de bombas de fragmentação à Ucrânia. Em entrevista à CNN Internacional, Joe Biden garantiu que a decisão foi “difícil”, mas sustentou que a necessidade de ajudar a Ucrânia falou mais alto.

    “Foi uma decisão muito difícil da minha parte. E atenção, discuti isto com os nossos aliados e com os nossos amigos no Capitólio”, afirmou Joe Biden ao jornalista Fareed Zakaria. O Chefe de Estado acrescentou que a Ucrânia “está a ficar sem munições”, e que Washington não podia deixar que tal acontecesse.

    Descrevendo o fornecimento destas munições como uma fase “transitória” no apoio militar a Kiev, Biden foi ainda questionado sobre o seu potencial destrutivo, patente no facto de mais de 100 países terem proibido este tipo de equipamento (um acordo que os EUA não assinaram).

    “Não somos signatários desse acordo, mas levei algum tempo a ser convencido”, disse o líder norte-americano, antes de justificar que “o principal é que ou [a Ucrânia] tem as armas para parar a Rússia (…) ou não têm.”

  • Zelensky no Telegram: "Um dia agitado na Turquia"

    Volodymyr Zelensky esteve esta sexta-feira na Turquia, naquela que foi a sua primeira visita oficial ao país.

    “A terminar um dia agitado na Turquia”, escreveu o Presidente da Ucrânia no seu canal oficial de Telegram, numa publicação sucinta. “Negociações com o presidente Recep Tayyip Erdogan”, acrescentou Zelensky. “Coordenação de posições sobre a Fórmula da Paz. Cimeira da NATO, garantias de segurança e iniciativa de cereais. Reconstrução da Ucrânia, contratos de defesa entre as nossas empresas.”

    GettyImages-1513203876 GettyImages-1513203923 GettyImages-1513203950

  • EUA confirmam envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia

    Os EUA confirmaram o envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia, numa medida que tem sido criticada em várias frentes, incluindo por países aliados.

    Numa conferência de imprensa em Washington D.C., o conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, disse que o anúncio formal será feito pelo Pentágono ainda hoje, mas acabou por deixar antever o envio destas munições para Kiev.

    Citado pelo The Guardian, Sullivan afirmou que a decisão sobre o envio das bombas foi “unânime” e lembrou que a Rússia já há muito que as tem usado no terreno contra a Ucrânia.

    Sobre o potencial destrutivo destas munições, o conselheiro de Biden disse que Kiev deu garantias de que as iria usar de forma “responsável” e voltou a afirmar que os EUA não aprovam quaisquer ataques diretos à Rússia.

  • Cereais de Kiev e Moscovo indispensáveis à segurança alimentar global

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu hoje a importância da prorrogação dos acordos dos cereais do Mar Negro para a redução sustentada dos preços dos alimentos, considerando “indispensáveis” à segurança alimentar global as exportações ucranianas e russas.

    “O secretário-geral observa o papel indispensável que as exportações de alimentos e fertilizantes da Federação Russa e da Ucrânia continuam a desempenhar no apoio à segurança alimentar global. Ele reitera a importância da implementação total e contínua dos acordos assinados em Istambul em julho de 2022, para ajudar a garantir que esses produtos cheguem aos mercados globais de maneira tranquila, eficiente e em escala”, disse o porta-voz Farhan Haq.

    Para Guterres, esses acordos — que permitem a exportação de cereais e fertilizantes da Ucrânia e da Rússia para os mercados internacionais — são uma “demonstração muito rara do que o mundo pode fazer quando pensa nos grandes desafios do nosso tempo”.

  • Grupo Wagner ainda não compareceu no acampamento na Bielorrússia, assume Minsk

    Os mercenários do Grupo Wagner que deveriam mudar-se para a Biolorrúsia após o fracasso da rebelião de 24 de junho ainda não compareceram na base disponibilizada pelas autoridades bielorrussas, declarou hoje o Ministério da Defesa de Minsk.

    “Não, os grupos operacionais ainda não chegaram, não tomaram uma decisão, não analisaram nada. Quando o Grupo Wagner tomar a decisão final de se localizar na Bielorrússia, ou não, irá analisar “, disse ele à agência russa TASS o conselheiro do ministro da Defesa da Bielorrússia, major-general Leonid Kasinski.

    O representante militar referia-se a um acampamento de tendas situado perto da cidade de Osipovichi, na região de Mogilev, na Bielorrússia, definida como “um acampamento de verão, construído em coordenação com as autoridades locais”.

    “Este acampamento foi criado para preparar tanto os militares como os representantes da administração civil no quadro da criação de um sistema de defesa territorial”, explicou o militar bielorrusso.

    Segundo Kasinski, este acampamento tem capacidade para abrigar cerca de 5.000 soldados e a sua localização também permite a colocação de equipamentos de combate”.

    “Tudo depende da quantidade deste equipamento. É uma antiga cidadela militar. As infraestruturas foram preservadas, incluindo armazéns. Anteriormente encontrava-se aqui uma brigada de artilharia”, esclareceu.

    Apesar do fracasso do motim do Grupo Wagner, o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, acordou com o líder dos mercenários, Yevgueni Prigozhin, que os militares se mudariam para a Bielorrússia.

    Lukashenko disse na quinta-feira que a decisão final ainda não foi tomada e que “depende da Rússia”.

    “Não estamos a construir acampamentos. Oferecemos vários acampamentos militares antigos que foram usados ??em tempos de guerra”, afirmou o estadista. “Mas o Grupo Wagner tem uma visão diferente para sua implantação. Naturalmente, não vou dizer qual”, acrescentou.

    Entre as ofertas de Minsk, Lukashenko mencionou o campo de Osipovichi.

    Em todo o caso, sublinhou que, caso os mercenários sejam finalmente deslocados para a Bielorrússia, o enquadramento em que irão operar no país será determinado através de uma lei ou de um decreto presidencial.

  • Zelensky critica falta de unidade sobre adesão de Suécia e Ucrânia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou hoje a falta de unidade na NATO sobre as adesões da Suécia e da Ucrânia, alegando que as divergências são uma ameaça para a segurança mundial.

    “Penso que não há unidade suficiente nesta área. E isso é uma ameaça à força da Aliança (…) É muito importante para a segurança de todo o mundo”, disse Zelensky, durante uma visita à Eslováquia, acrescentando que espera que a Aliança recupere o seu espírito de união.

    Para o líder ucraniano, essas divergências favorecem a Rússia que conta com a “fraqueza e desunião na Aliança”.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A mais recente atualização ao número de mortos do ataque de ontem em Lviv aponta para 10 mortos e 42 feridos;
    • A Ucrânia conseguiu abater 12 dos 18 drones que esta noite foram identificados a sobrevoar o território ucraniano;
    • O ministro da Defesa da Rússia informou que a contraofensiva ucraniana falhou os ataques desta noite às cidades de Donetsk, Krasnolimansk e Yuzhnodonetsk;
    • Em resposta às notícia de que os EUA se preparam para fornecer bombas de fragmentação à Ucrânia, a Alemanha manifestou-se hoje contra o envio deste tipo de armamento;
    • O líder da NATO afirmou que a organização “não tem uma posição” sobre o envio de munições de fragmentação à Ucrânia. Jens Stoltenberg disse também que, no futuro, Ucrânia será membro da aliança independentemente do desfecho da guerra;
    • De acordo com as Nações Unidas, os registos apontam para que, até ao momento, tenham morrido 9 mil civis como consequência da invasão. A organização sublinha, no entanto que “o número real pode ser maior”;
    • O Conselho Europeu e o Parlamento Europeu aprovaram um acordo para aumentar a produção de munições e de mísseis, estando previsto um investimento de 500 milhões de euros;
    • Volodymyr Zelensky considerou que Kiev precisa de armas de longo alcance para lutar com a Rússia, e considera que a decisão “depende apenas dos EUA”;
    • Antes de viajar para a Turquia para reunir com o seu homólogo turco, o Presidente da Ucrânia visitou a Eslováquia, onde se encontrou com o Chefe de Estado daquele país;
    • O Presidente turco disse que o seu país tomará “a melhor decisão” em relação à adesão da Suécia à NATO;
    • Depois do encontro de ontem com Volodymyr Zelensky, o Presidente da República Checa disse estar convicto de que a Ucrânia vai entrar na União Europeia e na NATO no futuro;
    • A equipa da Agência Internacional de Energia Atómica no terreno “não observou quaisquer indícios visíveis de minas ou explosivos” na central nuclear de Zaporijia;
    • A vice-ministra da Defesa ucraniana pediu aos cidadãos que parem de escrever sobre a situação na linha da frente antes de as informações serem reveladas pelo comando militar;
    • Uma explosão numa das maiores fábricas de produção de explosivos na região de Samara, na Rússia, fez 6 mortos;
    • A Marinha russa irá comandar a partir da cidade ocupada de Mariupol oito navios de guerra destacados para o Mar de Azov;
    • Um agente das forças secretas ucranianas foi detido por suspeitas de ter explodido uma linha de caminho de ferro na Crimeia no dia 23 de fevereiro.

  • Apesar da guerra, 70% dos ucranianos são felizes

    É o que indica um inquérito do Instituto Internacional de Sociologia de Kiev. Ainda o périplo de Zelensky pela Europa e o número de civis ucranianos “em cativeiro” na Rússia.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Apesar da guerra, 70% dos ucranianos são felizes

  • Guerra pode agravar violência sexual

    O canal independente Meduza fez um guia para ajudar vítimas de violação na guerra na Ucrânia. Porta-voz do Kremlin não afasta conversa entre Putin e Erdoğan. E há movimentações no sul da Rússia.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Guerra pode agravar violência sexual

  • Turquia promete tomar “a melhor decisão” sobre adesão da Suécia à NATO

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou hoje que o seu país tomará “a melhor decisão” em relação à adesão da Suécia à Aliança Atlântica, numa declaração dias antes da cimeira da NATO em Vílnius.

    “Vamos discutir isso com os nossos aliados durante a cimeira que terá lugar na terça-feira em Vílnius e vamos tomar a melhor decisão, seja ela qual for”, prometeu o chefe de Estado turco, quando se preparava para receber o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Istambul.

  • Ataque de míssil russo em Zaporíjia, acusam ucranianos

    Um ataque de míssil russo atingiu uma infraestrutura em Zaporíjia, provocando um incêndio. A informação é avançada pelo Kyiv Independent que cita o governador da região, Yurii Malashko, que não detalha de que tipo de edifício se trata.

    “Mísseis S-300 atingiram uma infraestrutura em Zaporíjia a meio do dia. Um dos prédios pegou fogo”, escreveu Malashko no Telegram. Segundo o governador, ninguém ficou ferido no ataque. A informação não foi confirmada por fontes independentes.

  • "Não há indícios visíveis de minas ou explosivos" em Zaporíjia (até agora)

    É a mais recente informação da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), publicada no seu site oficial: “Até agora”, depois de ter acesso adicional à central nuclear, a equipa no terreno “não observou quaisquer indícios visíveis de minas ou explosivos”.

    Segundo Rafael Mariano Grossi, diretor-geral da AIEA, a equipa de inspetores já conseguiu visitar uma secção mais ampla do perímetro da grande lagoa, aquela que serve para refrigerar a central, “do que resta do reservatório de Kakhovka após a destruição da barragem”.

    “Até agora, não viram nenhuma mina ou explosivo. Mas precisam de mais acesso, inclusive aos telhados das unidades de reatores 3 e 4 e a algumas partes das salas de turbinas. Continuo com esperança de que esse acesso seja concedido em breve”, escreveu Grossi.

  • Vice-ministra da Defesa pede a ucranianos que parem de escrever sobre a linha da frente no Telegram

    Notícias sobre a frente da batalhas, com avanços ou recuos dos militares, não devem ser publicados nas redes sociais. O apelo, “a pedido dos militares”, é feito pela vice-ministra ucraniana da Defesa, Anna Malyar.

    “Não ensinem o inimigo sobre a frente”, escreve a governante, explicando que as informações são usadas pelo exército russo para atacar as posições ucranianas.

    “Apenas depois de as informações serem divulgadas por altas patentes do Estado-maior, dos Serviços de Segurança, ou do Ministério da Defesa” é que devem ser partilhadas por terceiros. Todo o fluxo de informação partilhado oficialmente, explicou Anna Malyar, é coordenado entre todos os organismos envolvidos e com os comandantes que estão no terreno.

  • Marinha russa estabelece distrito naval em Mariupol e destaca 8 navios de guerra para o Mar de Azov

    Da cidade ocupada de Mariupol, a Marinha russa irá comandar oito navios de guerra, destacados para o Mar de Azov. O anúncio é feito no Twitter pelo Ministério da Defesa britânico que escreve que foi criado o distrito naval de Azov naquela cidade portuária.

    No seu briefing diário sobre o conflito, os britânicos esclarecem que daquele novo distrito serão comandados oito navios, incluindo três corvetas da classe Karakurt, capazes de lançar mísseis de cruzeiro SS-N-30A Kalibr.

    O Mar de Azov, lê-se no comunicado, “oferece uma opção alternativa de reabastecimento militar, caso as rotas terrestres da Rússia para o sul da Ucrânia sejam interrompidas”.

  • Conselheiro de Zelensky: Ucrânia aceitaria as polémicas armas de fragmentação dos EUA

    “Armas, mais armas, mais armas, incluindo bombas de fragmentação”, escreve Mykhailo Podolyak, um dos principais conselheiros do Presidente ucraniano, no Twitter.

    Numa altura em que se discute se os Estados Unidos devem ou não enviar bombas de fragmentação a Kiev (proibidas em vários países), Podolyak deixa claro que o governo de Volodymyr Zelensky não teria problemas em recebê-las.

    “Na grande guerra sangrenta, que dura há mais de 16 meses e que vai predeterminar o futuro do mundo – se é sem lei (russo) ou se o direito internacional existe – o número de armas importa”, escreveu na rede social.

    A NATO, segundo foi declarado esta sexta-feira, não tem uma posição oficial sobre o assunto, enquanto a Alemanha fez saber que se opõe.

  • Morreram 9 mil civis desde o início da guerra, segundo a ONU

    “O número real pode ser maior”, avança a ONU que, nesta sexta-feira, disse ter confirmado a morte de 9 mil civis desde que a guerra russo-ucraniana começou. Entre os mortos, estão 500 crianças.

    Os dados foram compilados pela equipa das Nações Unidas que está estacionada na Ucrânia desde 2014, quando começaram os conflitos no Donbass e a Crimeia foi anexada. Segundo estas contas, há três vezes mais civis mortos desde 2022 do que em todos os oito anos anteriores de hostilidades no leste da Ucrânia.

  • Rússia diz que Ucrânia atacou cidades de Donetsk, Krasnolimansk e Yuzhnodonetsk sem sucesso

    O ministro da Defesa da Rússia informou, no seu Telegram, que a contraofensiva ucraniana falhou ao tentar atacar as cidades de Donetsk, Krasnolimansk e Yuzhnodonetsk, noticiou a RIA Novosti.

    “Durante o dia, as forças armadas ucranianas continuaram a atacar sem sucesso na direção de Donetsk, Krasnolimansk and Yuzhnodonetsk”, disse.

1 de 2