Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Com o início do fim do 13.º dia de Jogos Olímpicos e o arranque do 14.º, marcado pelo começo da prova de 50 quilómetros marcha, este liveblog fica por aqui. A partir deste momento, pode continuar a acompanhar todas as ocorrências de Tóquio 2020 aqui. Boa noite!

    João Vieira em 5.º nos 50 kms marcha e Ana Cabecinha foi 20ª nos 20km. Equipa de K4 500 apurada para a meia-final

  • João Vieira já está na estrada. Só faltam 50km para a meta

    O atleta português João Vieira acaba de iniciar aquela que será uma longuíssima prova: 50km marcha.

    Estão previstas mais de quatro horas de duração da prova, que tem início quando os relógios marcam as 6h30 da manhã em Tóquio.

  • João Vieira e Cabecinha na marcha, K4 500 arranca na canoagem

    João Vieira, vice-campeão do mundo em 2019, disputa os 50 km em marcha, Ana Cabecinha compete nos 20 km em marcha e o K4 500 inicia a qualificação na canoagem.

    João Vieira e Cabecinha na marcha, K4 500 arranca na canoagem

  • Artur Soares Dias é o quarto árbitro na final masculina de futebol em Tóquio 2020

    O jogo a disputar no Estádio Internacional Yokohama, tem início marcado para as 20h30 locais (12h30 em Lisboa). Soares Dias junta-se à equipa de australianos composta por Anton Shchetinin e George La.

    Artur Soares Dias é o quarto árbitro na final masculina de futebol em Tóquio 2020

  • O ouro de Carlos Lopes empurrou-o para a estrada. Aos 45 anos, João Vieira quer acabar os 50km marcha em Tóquio — e ir ainda mais longe

    Atleta português, o mais velho medalhado em mundiais de atletismo, nunca acabou a distância em Jogos Olímpicos mais vai atrás de fazer o melhor. Medalha seria “cereja no topo do bolo”.

    O ouro de Carlos Lopes empurrou-o para a estrada. Aos 45 anos, João Vieira quer acabar os 50km marcha em Tóquio — e ir ainda mais longe

  • As imagens, os títulos, o ouro. As imagens de quem fez tocar o hino nacional nos Jogos Olímpicos

    Portugal tem muitos atletas excecionais, mas apenas cinco podem dizer que saíram dos Jogos Olímpicos com uma medalha de ouro. Pichardo juntou-se esta quinta-feira a um grupo de históricos atletas.

    Os momentos, os títulos, o ouro. As imagens de quem fez tocar o hino nacional nos Jogos Olímpicos

  • Marcelo aplaude vitória do português Pedro Pichardo, critica discurso xenófobo e lembra que três dos quatro medalhados têm origem africana

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou esta quinta-feira a vitória do atleta Pedro Pablo Pichardo no triplo salto e deixou duras críticas a todos aqueles que “têm na cabeça fantasmas de discriminação étnico-racial”.

    Sublinhando o “orgulho nacional que é este conjunto de medalhas”, Marcelo advertiu logo à partida para a necessidade de “chamar a atenção para um facto: nós temos orgulho de Portugal, temos orgulho da nossa identidade portuguesa”.

    “É bom que pensemos que, dos quatro medalhados, três são de origem direta ou indireta africana: um afro-cubano português, uma angolana portuguesa, outro são-tomense português”, disse Marcelo, referindo-se a Pedro Pablo Pichardo, Patrícia Mamona e Jorge Fonseca. “Isto mostra que realmente Portugal é grande quando consegue a integração efetiva daqueles que de fora vêm, cá nasceram ou não nasceram cá e cá chegaram no decurso das suas vidas.”

    “Quero também invocar hoje Nélson Évora. Ele próprio é um exemplo disso. Nascido na Costa de Marfim, de origem cabo-verdiana, campeoníssimo que recordamos hoje como antecessor de Pedro Pablo Pichardo. Isto é a força de Portugal. Quando de vez em quando encontramos o nosso país ainda tantos que, aberta ou veladamente, têm na cabeça fantasmas de discriminação étnico-racial, é bom que pensem que quando se orgulham com medalhas das Olimpíadas, essas medalhas são devidas a todos eles, portugueses hoje, mas de várias origens, de várias etnias”, afirmou o chefe de Estado.

    Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a intervenção para sublinhar que também Neemias Queta, “o primeiro jogador português na NBA americana, é de origem guineense”.

    “Esta é uma mensagem forte de alegria por esta delegação olímpica, mas também de orgulho português — mas de orgulho português não xenófobo, não racista, não limitativo, mas abrangente. É essa a riqueza de Portugal. Temos é de fazer avançar esta riqueza noutros domínio onde tem sido mais difícil fazer chegar ao topo aqueles que vêm de origens diversas daquelas que muitas vezes são consideradas como as únicas verdadeiramente nacionais”, asseverou Marcelo.

    A vitória de Pichardo, nascido em Cuba, no triplo salto tem estado envolta em polémica devido às controvérsias em torno do seu processo de naturalização.

    Para Marcelo, essa é uma “discussão menor” e “uma

    forma de xenofobia, uma forma de racismo, uma forma de discriminação, de uma maneira ou de outra, acharmos que bons são só os brancos, são só os nacionais de origem, e não aqueles que são de outras origens, tendo nascido ou não no território nacional”.

    “Deve ser essa a nossa riqueza, uma sociedade aberta, inclusiva, e não propriamente intolerante, que perde muito tempo com tricas de segunda ordem”, assinalou o Presidente da República.

  • Jorge Pichardo, o pai e técnico "expulso" de Cuba que prepara mais história: "O plano que tínhamos era para recorde. Segredo? É de família"

    Jorge Pichardo confessou que estava a trabalhar para um salto de 18,60, 31 centímetros acima do recorde mundial, explicou as razões pelas quais rumou a Portugal e falou sobre a saída do país natal.

    Jorge Pichardo, o pai e técnico “expulso” de Cuba que prepara mais história: “O plano que tínhamos era para recorde. Segredo? É de família”

  • Presidente prepara receção aos atletas que representaram Portugal nos Jogos

    Marcelo anuncia, ainda, que está a “estudar” a melhor forma de reunir os atletas que representaram Portugal em Tóquio. Um objetivo difícil porque alguns ainda estão no Japão e outros, já regressados, estão a gozar de um período de férias.

    De qualquer forma, o Presidente da República não hesita: “São excecionais”, diz.

    A persistência do Jorge Fonseca, depois daquilo que teve mesmo em termos de saúde; a persistência de Fernando Pimenta, que é um lutador que nunca está satisfeito; o mesmo com a Patrícia Mamona, sempre em busca de melhor. E uma delegação que enfrentou muitas, muitas, muitas dificuldades”, assinalou.

    “Queria, neste momento, abraçá-los a todos e ao presidente do Comité Olímpico de Portugal, porque também viveu períodos muito difíceis e acho que isto foi um esforço de equipa”, acrescenta Marcelo.

  • "Neste momento, o nosso pódio tem duas figuras: Pedro Pichardo e Nelson Évora", considera o Presidente da República

    O Presidente da República aproveita para enviar um “abraço” simultâneo a Pedro Pichardo e outro “a alguém que não subiu ao pódio mas está sempre no pódio, o Nelson Évora”.

    A história faz-se disso, dessa sucessão. E ficamos felizes com os que chegam de novo e chegam ao topo — aos melhores do mundo, neste caso melhor dos melhores — e também com a saudade dos que foram e continuam na nossa memória”, diz Marcelo, numa clara referência às conquistas de Évora em nome de Portugal.

    A esse propósito, o Presidente da República lembra o “momento difícil” porque que passou o atleta triplista, com uma lesão que podia ter posto um ponto final na carreira competitiva. “Ele mostrou a coragem de, numa idade mais avançada, nunca desistir e continuar a ser o campeoníssimo”, diz Marcelo.

    Neste momento, o nosso pódio tem duas figuras: a figura de Pichardo, que lá está por mérito próprio, porque é excecional, e por mérito de Portugal, que o soube acolher; e tem também no mesmo pódia o Nelson Évora que confirmou a presença na nossa memória. Nós não esquecemos.”

  • "É muito prestigiante ouvir o hino nuns Jogos muito difíceis", diz Marcelo

    O Presidente da República diz que esta edição dos Jogos Olímpicos foi “um teste à capacidade, à resistência e à preparação” dos atletas, em particular dos portugueses. Minutos depois de Pedro Pichardo receber a medalha de ouro pela marca no triplo salto, Marcelo diz, em declarações à RTP, que é “sempre muito emocionante ouvir o hino e ouvi-lo a propósito de uma medalha de ouro que é muito, muito prestigiante” depois de umas olimpíadas “muito difíceis”.

    “Queria daqui enviar um abraço ao Pedro Pichardo e dizer como estamos honrados por duas razões: estamos honrados pela medalha de ouro para Portugal, traduzida naquele hino que todos ouvimos sempre com emoção; e estamos honrados porque Portugal é isto.”

    O Presidente da República lembra que “Portugal foi sempre um ponto de partida e de chegada. De partida dos nossos emigrantes, de chegada de imigrantes alheios.” E não passou ao lado de alguma polémica gerada pelas declarações a propósito do processo de naturalização de Pichardo.

    Ao acolhermos de forma ecuménica, passámos a integrá-los [aos imigrantes] naquilo que somos. E, a partir desse momento, passaram a ser portugueses. Não porque isso f0sse uma forma qualquer de prosseguirem carreira, mas porque é a maneira própria de sermos, desde sempre, há séculos.”

  • Pichardo vive "sonho" e garante sobre Évora: "Se ele fala comigo ou não, não me faz diferença nenhuma"

    Já de medalha ao pescoço, Pedro Pablo Pichardo mostrou-se feliz aos microfones da RTP, afirmando que “felicidade” era a única palavra que tinha. “Os Jogos Olímpicos são a maior prova do desporto e ser campeão aqui é o máximo para um atleta”, afirmou, explicando que ainda não tem grande noção do que fez, que tudo para “um sonho” e vai ainda precisar de “uns dias para ver como é a realidade”.

    “O meu pai está feliz. Ele queria mais alguns centímetros, mas está muito feliz”, disse o atleta que já se sente “integrado na comunidade” portuguesa.

    Claro que Pichardo quer bater o recorde do mundo, mas nem quer esperar por Paris 2024, que mesmo “trabalhar para a chegar a Paris o novo recordista do mundo”.

    Sobre a relação com Nelson Évora, Pedro Pichardo foi claro: “O Nelson nunca foi meu amigo, não sei porque confundem as coisas. Há uma certa rivalidade desportiva, mas não faz diferença. Se ele fala comigo ou não, não me faz diferença nenhuma”.

    “Não quero aprofundar, ele não ganhou a Liga Diamante… mas ele diz que ganhou tudo. Não quero continuar a polémica, não me faz bem. Ele vai acabar a carreira e eu não, não vale a pena continuar isto com um atleta que vai sair”, afirmou Pichardo, que acha que toda a polémica existente “é pela mudança de nacionalidade”.

  • Ouve-se o hino nacional em Tóquio!

    Pela primeira vez nestes Jogos Olímpicos soa o hino nacional português. Pedro Pablo Pichardo é o herói do dia e já tem o ouro ao pescoço.

    Sobe lá bem no alto a bandeira de Portugal.

  • Está a chegar o ouro para Pichardo

    Pedro Pablo Pichardo está quase, quase a receber a medalha de ouro que conquistou no triplo salto. É o quinto campeão olímpico português. Venceu a competição com um salto de 17,98 metros.

    O chinês Yaming Zhu ficou com a medalha de prata, enquanto que Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso, alcançou o bronze.

  • Um salto que foi triplo para Portugal: mais medalhas numa edição, pódio em três modalidades e quinto ouro olímpico do atletismo

    Ouro de Pedro Pablo Pichardo no triplo salto significou quinta vitória olímpica de Portugal e presença com mais medalhas de sempre numa edição dos Jogos, com pódios em atletismo, canoagem e judo.

    Um salto que foi triplo para Portugal: mais medalhas numa edição, pódio em três modalidades e quinto ouro olímpico do atletismo

  • Mourinho: "Grande Pichardo. Desculpa lá, mas o pessoal estava a dormir"

    José Mourinho não conseguiu ver a prova de Pichardo porque estava a dormir, mas promete ver a entrega das medalhas. “Grande Pichardo”, escreveu. “Foi um salto para a eternidade.”

    https://www.instagram.com/p/CSL5HYmokPU/?utm_source=ig_web_copy_link

  • Setúbal, onde treina Pichardo, felicita o atleta pela conquista da medalha

    “O atleta português Pedro Pichardo, que faz integralmente a preparação física em Setúbal, é o novo campeão olímpico do triplo salto”, destacou o Município de Setúbal na página oficial. “Setúbal felicita Pedro Pichardo pela conquista.”

    https://www.facebook.com/municipiodesetubal/posts/4250182818400326

  • O desabafo de Pichardo: "Já não sou cubano, faço parte dos cinco portugueses campeões olímpicos. Só quero fazer a minha carreira em paz"

    A voz treme quando fala da avó mas não é de emoções (até por vergonha). No entanto, Pichardo sente. Sente-se. E admitiu ter ficado sentido com várias situações, incluindo as que se passaram na final.

    O desabafo de Pichardo: “Já não sou cubano, faço parte dos cinco portugueses campeões olímpicos. Só quero fazer a minha carreira em paz…”

  • Ministro da Educação para Pedro Pichardo: "O país não esquecerá o teu feito"

    O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, felicita Pedro Pichardo por ter sido “um colosso no estádio”. O ministro que tutela o Desporto destaca o privilégio que será ouvir a A Portuguesa em Tóquio 2020. “O país não esquecerá o teu feito. Muitos parabéns e que o teu exemplo de compromisso seja seguido por muitas gerações de atletas.”

  • Estados Unidos foram eliminados na estafeta 4x100 e nem sequer vão à final

    Ao longo da madrugada, e para além da surpresa nos 110 metros barreiras onde o grande favorito Grant Holloway não venceu, um dos principais choques foi a eliminação dos Estados Unidos na estafeta masculina 4×100. A equipa formada por Trayvon Bromell, Fred Kerley, Ronnie Baker e Cravon Gillespie terminou apenas no sexto lugar da respetiva bateria de qualificação e não conseguiu apurar-se para a final, para onde transitaram China, Canadá, Itália, Jamaica, Grã-Bretanha, Alemanha, Gana e Japão.

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