Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter feito companhia.

    Pode continuar a acompanhar mais desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Congelamento da guerra na Ucrânia significará a vitória da Rússia, diz conselheiro de Zelensky

  • Conselho da Europa exige “libertação sem demoras” do opositor russo Alexei Navalny

    A secretária-geral do Conselho da Europa pediu hoje a “libertação sem demora” dos opositores russos e reconhecidos críticos do Kremlin (Presidência russa) Alexei Navalny e Vladimir Kara-Murza.

    “Estou profundamente preocupada com a escalada dos esforços repressivos para silenciar críticas legítimas de oponentes, ativistas e cidadãos comuns, enquanto a Rússia continua a sua agressão brutal contra a Ucrânia”, afirmou Marija Pejcinovic-Buric num comunicado hoje divulgado.

    Alexei Navalny foi condenado na passada sexta-feira a mais 19 anos de prisão por “extremismo”, quando já cumpria outros nove anos por fraude.

  • No reunião de paz em Jeddah, Ucrânia teve mais de 30 encontros bilaterais

    À margem do encontro de paz na cidade saudita de Jeddah, a Ucrânia indicou hoje que teve mais de 30 encontros bilaterais em países como os Estados Unidos, a Arábia Saudita, a Finlândia, o Japão, o Qatar, França, Alemanha, Espanha, Noruega, Turquia, Polónia e Eslováquia.

  • Rússia e China patrulharam águas junto ao Alasca — e foram controlados pelos EUA

    Uma força naval composta por 11 embarcações chinesas e russas patrulharam as águas perto ao Alasca na semana passada, avança o Wall Street Journal.

    A força conjunta aproximou-se das ilhas Aleutas, que pertencem ao Alasca, mas que nunca entraram nas águas territorais norte-americanas.

    “É histórico”, comentou ao jornal o capitão na marinha na reforma Brent Sadler. “Dado o contexto da guerra na Ucrânia e as tensões em redor de Taiwan esta movimentação é altamente provocativa.”

    Um porta-voz norte-americano confirmou ao Wall Street Journal a movimentação conjunta das 11 embarcações.

  • Zelensky ataca Lula da Silva: "Os seus pensamentos coincidem com os do Presidente Putin"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou o Presidente do Brasil, Lula da Silva, de “coincidir com as narrativas” de Putin.

    “Espero que [Lula] tenha uma opinião própria. Não me parece necessário que os seus pensamentos coincidam com os pensamentos do Presidente Putin”, acrescentou Zelensky, para quem as declarações do líder brasileiro “não ajudam a trazer nenhuma paz”.

    Para mais, Volodymyr Zelensky convidou Lula da Silva para se “sentar” com ele. “Pensei que ele tivesse mais ampla do mundo”, atirou o Presidente ucraniano.

  • Presidência ucraniana responde ao Kremlin: "Vamos recuperar os territórios ocupados"

    O conselheiro da presidência ucraniano, Mykhailo Podolyak, respondeu ao porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, sobre o desejo da Rússia a manter as quatro províncias.

    Na sua conta pessoal do X (atual Twitter), Mykhailo Podolyak clarificou que são apenas “territórios temporariamente ocupados” as quatros províncias (Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporíjia) apontados por Peskov. “Serão libertados”, garantiu.

  • Zelensky pede à América Latina que ajude Kiev na luta contra o “colonialismo”

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu hoje aos dirigentes e povos da América Latina que ajudem Kiev na luta contra o “colonialismo” da Rússia e acusou o Presidente do Brasil de ter um discurso pró-Putin.

    Numa entrevista à agência espanhola EFE e a vários meios de comunicação latino-americanos, Zelensky afirmou que a Rússia recolhe e exporta cereais e outros produtos agrícolas dos territórios da Ucrânia e apelou à experiência da América Latina com o colonialismo para pedir solidariedade para a causa ucraniana.

    “Vocês sabem perfeitamente o que significam as consequências do colonialismo”, disse o chefe de Estado ucraniano.

  • Porta-voz do Kremlin desmente que disse que Putin ganhará eleições "com mais de 90% dos votos"

    Na entrevista à New York Times, Dmitry Peskov disse que Vladimir Putin ganhará as eleições em 2024 “com mais de 90% dos votos”. Instado pelos jornalistas a comentar as suas afirmações, o porta-voz do Kremlin negou que tenha dito isso.

    “Não, isso é absolutamente incorreto e foi interpretado incorretamente pelo autor deste artigo”, afirmou Dmitry Peskov citado pela Sky News.

    Justificando as suas declarações, o porta-voz do Kremlin explicou que o “nível de consolidação da sociedade em redor do Presidente é sem precedentes e agora pode dizer-se com confiante que se Putin vai a eleições, ele será reeleito com uma grande vantagem, não há dúvidas sobre isso”.

    “Mas eleições são parte da democracia, o Presidente já falou disso”, vincou o porta-voz do Kremlin.

  • Ucrânia atacou pontes que ligam Kherson à Crimeia

    A Ucrânia atacou hoje, com o recurso aos mísseis Storm Shadow, duas pontes (Chongar e Henichesky), que ligam a província de Kherson à Crimeia, dois territórios ocupados pelas tropas russas.

    A Ucrânia já reivindicou o ataque. Numa publicação do Telegram, o Ministério da Defesa confirmou que atacou “duas rotas de comunicação dos ocupantes”.

  • MNE da Alemanha sobre encontro de paz: "Todos os milímetros de progresso para uma paz justa trazem um raio de esperança"

    A ministra dos Negócios da Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, comentou hoje o encontro de paz em Jeddah, na Arábia Saudita, sendo das poucas governantes a reagir oficialmente à reunião.

    De acordo com a imprensa alemã, a governante enfatizou que este encontro de paz mostra que a guerra na Ucrânia também “afeta pessoas de África, Ásia e América do Sul”.

    Mantendo uma postura cautelosamente otimista, Annalena Baerbock indicou ainda que “todos os milímetros de progresso para uma paz justa trazem um raio de esperança” para o povo ucraniano.

    Elogiando a fórmula de paz de Volodymyr Zelensky, a ministra alemã disse que é um “caminho decisivo” para terminar o conflito.

  • Ucrânia diz que reunião de paz saudita foi "produtiva", Rússia critica iniciativa

    Andrii Yermak, chefe do gabinete da presidência da Ucrânia, fez um balanço positivo da reunião de paz saudita. “Tivemos conversações produtivas sobre princípios em que se deve ancorar uma paz justa e duradoura.”

    “Nós tivemos uma conversa honesta, aberta, durante a qual os representantes de cada país podiam apresentar a sua posição e visão”, afirmou Andriy Yermak.

    Ainda que tenha havido “diferentes visões”, o chefe do gabinete realçou que os participantes mostram um “compromisso” relativamente à “Carta das Nações Unidas, ao direito internacional, o respeito pela soberania e inviolabilidade da integridade territorial dos Estados”.

    Por sua vez, a Rússia deixou várias críticas à iniciativa de paz saudita. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, considera que a reunião foi uma “tentativa fútil e condenada” do Ocidente para “mobilizar a comunidade internacional, mais concretamente o Sul Global, para apoiar a fórmula de Zelensky”.

    Essa fórmula, vincou Sergei Ryabkov citado pela Reuters, está “condenada” e “insustentável”.

  • Encontro em Jeddah acaba sem declaração final. Delegações terão discutido novo acordo de paz apresentado pela Arábia Saudita

    O encontro em Jeddah, na Arábia Saudita, terminou sem uma declaração final das delegações dos mais de 40 países participantes. Não são, portanto, conhecidos grandes detalhes sobre o que se passou na reunião de paz.

    Ainda assim, de acordo com o que apurou a agência de notícias alemã DPA, as delegações terão discutido um novo acordo de paz elaborado pela Arábia Saudita, além da formula de paz apresentada há meses pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    Neste acordo, sabe a agência de notícias, existia um cessar-fogo imediato, o início de negociações de paz sob a supervisão das Nações Unidas e ainda a troca de prisioneiros. A Rússia foi igualmente informada destas condições.

    Para mais, a reunião começou a discutir a fórmula de paz de Zelensky, que inclui a retirada das tropas russas da Ucrânia.

  • Da Argentina à Índia. Ucrânia divulga lista de países participantes na reunião na Arábia Saudita

    A Ucrânia divulgou a lista de países participantes na reunião deste fim de semana em Jeddah, na Arábia Saudita. De acordo com Andrii Yermak, citado pelo Ukrainska Pravda, as delegações presentes foram:

    • Europa: Alemanha, Bulgária, Chéquia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Itália, Letónia, Lituânia, Noruega, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, Roménia, Suécia, Turquia e ainda a União Europeia.
    • América do Norte: Estados Unidos e Canadá (México confirmou que foi convidado, mas não esteve presente).
    • América do Sul: Argentina, Brasil e Chile.
    • África: África do Sul e Egito.
    • Ásia: Arábia Saudita, Austrália, Bahrein, China, Comores, Coreia do Sul, Índia, Japão, Jordânia, Kuwait, Qatar e Turquia.
    • Oceânia: Austrália.

    Houve ainda uma delegação da Organização das Nações Unidas presente no encontro.

  • Porta-voz do Kremlin garante que Rússia não quer mais territórios ucranianos à exceção das quatro províncias anexadas

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, garantiu que a Rússia “não” quer mais territórios, à exceção das quatro províncias anexadas (Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporíjia).

    Em declarações ao New York Times, o responsável da presidência russa assinalou que o país quer “controlar” a integridade daquelas quatro províncias.

    “Queremos colocá-las na nossa Constituição”, afirmou Dmitry Peskov.

    Contudo, para já, o porta-voz do Kremlin insistiu que não existe “condições para um acordo”. “Vamos continuar as operações [militares] no futuro.”

    Relativamente às eleições presidenciais russas, Dmitry Peskov mostrou-se confiante de que Vladimir Putin as vencerá novamente. Em 2024, o porta-voz antevê um resultado com “mais de 90% dos votos” para o atual Presidente da Rússia.

  • Rússia vai discutir conclusões da cimeira na Arábia Saudita com os BRICS

    Apesar das declarações de Peskov, a Rússia deverá discutir as conclusões da cimeira de paz em Jeddah, na Arábia Saudita, com representantes dos restantes BRICS, grupo de países com economias emergentes do qual faz parte, em conjunto com o Brasil, Índia, África do Sul e China, disse Sergey Ryabkov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo.

    “Do ponto de vista de transmitir bom senso aos patrocinadores do regime de Kiev, acho que a participação dos colegas dos Brics pode ter trazido algum benefício. Ainda precisamos de perceber o que aconteceu em Jeddah”, declarou.

  • Não há bases para um acordo de paz ou cessar fogo com a Ucrânia, diz Peskov

    Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que não há bases para um acordo de paz ou cessar fogo entre a Rússia e a Ucrânia, a propósito da cimeira de paz na Arábia Saudita, que reuniu mais de 40 representantes de vários países do mundo (Rússia não está incluída), com o objetivo de criar uma estrutura capaz de suportar o início das conversações para pôr termo à invasão da Ucrânia.

  • Depois de cimeira de paz na Arábia Saudita, China quer terceira ronda de conversas

    Segundo o The Guardian, China é a favor de uma terceira ronda de encontros para chegar a uma estrutura capaz de abrir portas a um acordo de paz que ponha fim ao conflito na Ucrânia, depois de ter participado na cimeira de paz, em Jeddah, na Arábia Saudita.

    “Há várias pontos de desacordo e ouvimos posições diferentes, mas é importante que os nossos princípios sejam partilhados”, declarou Li Lui, representante especial chinês para os assuntos euro-asiáticos. A cimeira de dois dias e que incluiu encontros com altos funcionários de mais de 40 países (Rússia ficou de fora) foi a primeira em que a China participou. No evento semelhante que decorreu em Copenhaga, em junho, ficou de fora.

  • Três pessoas morreram em ataques a Kharkiv e Donetsk

    O ataque russo noturno de sábado, em várias regiões da Ucrânia, provocou dois mortos. De acordo com o líder da administração regional militar de Karkhiv, Oleh Syniehubov, duas pessoas morreram e quatro ficam feridas nesta região.

    Já no ataque ucraniano à cidade ocupada de Donetsk, houve uma vítima mortal, uma mulher de 80 anos.

  • "Todos os alvos atingidos" nas bases militares aéreas ucranianas em Khmelnytskyi e Rivne, diz Rússia

    A Rússia diz que, durante a noite de sábado, naquele que já foi descrito como um ataque de larga realizado pela Rússia contra a Ucrânia, as forças russas atingiram bases aéreas militares nas regiões de Khmelnytskyi e de Rivne. “Todos os alvos foram atingidos”, afirmou ministério da Defesa, cita a Tass.

    “Durante a noite, as forças armadas das Rússia realizaram ataques durante a noite… em bases aéreas das forças armadas ucranianas ao redor dos assentamentos de Starokostiantyniv, na região de Khmelnytskyi, e Dubno, na região de Rivne”, avançou o ministério da Defesa.

  • "Obrigado a ti, Lisboa, cidade de sonhos!" Papa agradece acolhimento e lembra a "querida Ucrânia, que continua a sofrer"

    Sinto uma grande dor pela querida Ucrânia, que sofre tanto”, afirmou Francisco em cima do altar-palco, depois de ter distribuído vários ‘obrigados’, com destaque para Lisboa, “casa da fraternidade”.

    “Obrigado a ti, Lisboa, cidade de sonhos!” Papa agradece acolhimento e lembra a “querida Ucrânia, que continua a sofrer”

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