Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog termina agora. Continuaremos a acompanhar aqui as atualizações informativas relativas à evolução da guerra na Ucrânia, ao longo de esta sexta-feira. Continue connosco.

  • Humanity First. "Atendemos milhares de refugiados por dia. Estão traumatizados. Quando atravessam a fronteira, começam a chorar"

    Crianças, mulheres e idosos “exaustos, doentes e traumatizados” pela guerra. A Humanity First ajuda quem foge da Ucrânia: “Tentamos confortar os refugiados”. O relato de dois voluntários no terreno.

    Humanity First. “Atendemos milhares de refugiados por dia. Estão traumatizados. Quando atravessam a fronteira, começam a chorar”

  • 22º dia: o que aconteceu ao início da noite?

    Boa noite,

    O final da tarde e princípio da noite deste 22º dia de guerra fica marcado pela escalada de tensão entre Estados Unidos e Rússia e algumas novidades no terreno ucraniano, incluindo sobre os impactos do bombardeamento de um teatro que albergava civis. Já o Presidente ucraniano disse pela primeira vez que a Rússia está a recrutar mercenários estrangeiros.

    • Volodymyr Zelensky confirmou, pela primeira vez, que as forças armadas russas estão “a recrutar mercenários de outros países”. Sobre as negociações com a Rússia, Volodymyr Zelensky salientou que não é “altura para revelar as táticas”. “As conversas para a paz, para a soberania, para a integridade dos nosso Estados” demoram tempo, frisou.
    • As autoridades ucranianas revelaram que foram resgatadas 130 pessoas com vida dos escombros do teatro de Mariupol, desconhecendo-se quantas centenas continuarão dentro do teatro que servia de abrigo.
    • Outra informação vinda das autoridades ucranianas aponta para bombardeamentos sem tréguas na cidade: estarão a cair 50 a 100 bombas todos os dias em Mariupol.
    • Entretanto, no Conselho de Segurança da ONU, a Rússia justificou os ataques culpando a Ucrânia. Segundo o representante russo, no teatro russo estariam membros do batalhão de extrema-direita Azov, que estaria a fazer reféns entre os civis. As acusações foram mais longe, com a Rússia a comparar a situação ao cerco aos nazis em Berlim, no final da Segunda Guerra Mundial.
    • No entanto, a Rússia desistiu de levar a votação na ONU uma “resolução humanitária”, embora não o retirem o projeto. Analistas internacionais apontam para uma possível falta de apoio da China e da Índia que poderá ter levado a Rússia a recuar.
    • A Rússia vai pedir esta sexta-feira uma reunião urgente porque diz ter novas provas, encontradas durante a invasão, da existência de bio-laboratórios norte-americanos na Ucrânia.
    • Foi também no Conselho de Segurança que a China deixou dúvidas sobre a sua posição no conflito, ao anunciar que enviou ajuda humanitária para a Ucrânia. Os Estados Unidos tinham ameaçado durante a tarde com os “custos” de apoiar militarmente a Rússia.
    • Ainda durante a tarde, num dos momentos que marcam este 22º dia, Joe Biden endureceu o discurso contra Vladimir Putin, chamando-lhe “ditador assassino” e “rufia puro”.

  • Russia celebra esta sexta-feira o 8º aniversário da anexação da Crimeia. EUA alertam para protestos

    Esta sexta-feira, 18 e março, completam-se oito anos desde que a Rússia anexou a Crimeia.

    A embaixada dos Estados Unidos em território russo avisa que poderão ocorrer celebrações como concertos e ajuntamentos para celebrar, assim como protestos. Por isso alerta os cidadãos norte americanos para que se mantenham afastados de tais atividades.

    O mesmo alerta de segurança relembra que os cidadãos norte americanos dos perigos de viajar para a Rússia e reforça que os que se encontram no país devem partir “imediatamente”.

  • Estrela do basquetebol feminino nos EUA vai ficar detida na Rússia pelo menos até maio

    Alguns analistas e políticos fazem ligação entre detenção por alegada posse de droga, que pode dar até dez anos de prisão, e relações entre EUA e Rússia. Atleta estava a jogar numa equipa russa.

    Estrela do basquetebol feminino nos EUA vai ficar detida na Rússia pelo menos até maio

  • Um jovem amarrou-se a um poste de baliza num jogo da liga inglesa em protesto contra a aquisição de petróleo

    Durante um jogo da Premier League, esta quinta-feira à noite, entre o Everton e o Newcastle, um adepto do primeiro clube amarrou-se ao poste de uma baliza em protesto.

    O jovem colocou uma espécie de abraçadeira cor de laranja à volta do pescoço e do poste e foram necessários seis minutos para o soltar, depois ainda se atirou para o chão para prolongar o atraso.

    O manifestante de 21 anos vestia uma t-shirt onde se podia ler “just stop oil” (parem o petróleo) e um link para uma mensagem de vídeo. Segundo a EuroSport, o jovem passou a mensagem de um grupo com essa frase como nome, que está preocupado com as novas explorações de petróleo no Mar no Norte e que exige que o governo britânico pare com a aquisição deste combustível.

    O jovem de 21 anos foi detido pela polícia, bem como um homem de 39 anos por suspeita de agressão e invasão de campo.

  • 130 pessoas resgatadas com vida de teatro bombardeado em Mariupol

    Depois do ataque a um teatro em Mariupol, 130 pessoas já foram resgatadas com vida nos escombros. Os números são das autoridades locais ucranianas, citadadas pelo The Guardian.

    Não se sabe quantas pessoas ainda continuarão por encontrar, uma vez que no teatro, que estava a servir de abrigo para civis, incluindo crianças, estariam escondidas centenas de pessoas.

    Esta tarde, na reunião do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia insistiu que não atacou civis e que o batalhão de extrema-direita Azov, integrado nas forças armadas ucranianas, estava a fazer reféns no teatro. Na mesma declaração, o representante russo chegou a comparar a situação ao cerco aos nazis, em Berlim, na Segunda Guerra Mundial, culpando os “neonazis” ucranianos pelo “banho de sangue” em Mariupol.

  • Rússia desiste de levar a votação "resolução humanitária" na ONU

    “Decidimos, nesta fase, não pedir uma votação sobre o nosso projeto, mas não estamos a retirar o projeto de resolução”, indicou o embaixador russo em declarações ao Conselho de Segurança da ONU.

    Rússia desiste de levar a votação “resolução humanitária” na ONU

  • A Rússia alertou a Bósnia-Herzegovina para consequências em caso de adesão à NATO. Porquê?

    Moscovo não foi de meias palavras e avisou que a Bósnia não devia aderir à NATO, correndo o risco de se repetir o “exemplo da Ucrânia”. Uma resposta do Kremlin à aproximação de Sarajevo ao Ocidente.

    A Rússia alertou a Bósnia-Herzegovina para consequências em caso de adesão à NATO. Porquê?

  • Conflito na Ucrânia levou à saída de 132 portugueses acompanhados de 145 familiares

    Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a embaixada tem sido contactada por “cidadãos nacionais com pedidos de apoio a viajantes, na sua maioria estudantes que se encontravam em intercâmbio”.

    Conflito na Ucrânia levou à saída de 132 portugueses acompanhados de 145 familiares

  • Museu de Guerra Imperial de Londres vai manter doações feitas por Abramovich

    Em 2018, Abramovich, oligarca com cidadania portuguesa e de religião judaica, realizou uma doação ao Museu de Guerra Imperial de Londres para a abertura das Galerias do Holocausto.

    Museu de Guerra Imperial de Londres vai manter doações feitas por Abramovich

  • Estas quatro famílias acolheram refugiados ucranianos nas suas próprias casas: “Como é que se diz que não? Estas pessoas vêm da guerra"

    Rosa e João, Miriam e Eliézer, E. A. e Leonor e Pedro receberam famílias de refugiados ucranianos nas suas próprias casas. Todos apelam a que mais portugueses façam o mesmo: “Não fiquem receosos”.

    Estas quatro famílias acolheram refugiados ucranianos nas suas próprias casas: “Como é que se diz que não? Estas pessoas vêm da guerra”

  • 22.º dia: o que aconteceu esta tarde?

    Boa noite,

    se só agora se juntou ao nosso liveblog, saiba que o Conselho de Segurança da ONU esteve reunido para discutir a situação humanitária na Ucrânia. Os EUA garantiram que a Rússia será responsabilizada pelos crimes de guerra cometidos, enquanto Moscovo negou ter bombardeado cidades, culpando os “nazis ucranianos” por “banho de sangue”. A China teve talvez o discurso que mais surpreendeu, tendo o país anunciado que enviara ajuda para a Ucrânia.

    • Os EUA continuam”preocupados” com a possibilidade de a China fornecer equipamento militar à Rússia.
    • Numa conferência de imprensa, Antony Blinken, ameaçou a China com sanções caso apoiar a Rússia, horas antes de Xi Jinping e Joe Biden falarem ao telefone. O secretário de Estado norte-americano acusou também Moscovo de cometer crimes de guerra.
    • Joe Biden endureceu o discurso contra Putin, chamando-o “ditador assassino” e “rufia puro”, 24 horas depois de ter chamado “criminoso de guerra” ao Presidente russo.
    • Sobre estas declarações de Joe Biden, o Kremlin voltou a reagir, dizendo que eram palavras “inaceitáveis, imperdoáveis e inadmissíveis”.
    • A Rússia avisou a Bósnia-Herzegovina para não se juntar à NATO. O embaixador russo no país, Igor Kalabukhov, comentou em direto na televisão bósnia que a Rússia iria “reagir” caso isso acontecesse.

    • Macron, que falou hoje ao telefone com Zelensky, não descartou hoje ir a Kiev — mas apenas se ajudar a resolver a crise.
    • Zelensky e Putin poderão mesmo reunir, admitiu o conselheiro do Presidente ucraniano.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu, mostrou-se esperançoso de um cessar-fogo no futuro.
    • No entanto, um responsável norte-americano salientou que há um “fosso muito grande” entre as posições da Ucrânia e da Rússia.
    • Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países do G7 condenaram os “ataques indiscriminados a civis” por parte das forças russas e sublinharam que os “responsáveis por crimes de guerra” serão responsabilizados.

    • Atuais e antigos membros do Parlamento Europeu, do Parlamento e do governo de vários países da Europa querem o Presidente da Ucrânia e do povo ucraniano na corrida ao Prémio Nobel da Paz.

  • Ucrânia. Mais de 900 mil pessoas sem electricidade e 259 mil sem gás, revela ONU

    Quase 260 mil pessoas não têm abastecimento de gás natural, essencial para o aquecimento. A situação é especialmente crítica nas cidades de Chernihiv, Donetsk, Mykolaiv, Zaporijia e Kabatsa.

    Ucrânia. Mais de 900 mil pessoas sem electricidade e 259 mil sem gás, revela ONU

  • China está "preocupada" com "crise humanitária" e já enviou ajuda para a Ucrânia

    Zhang Jin, embaixador chinês na Organização das Nações Unidas (ONU), disse que Pequim acompanha “com atenção” e “preocupação” o que se está a passar na Ucrânia

    Apelando ao cumprimento dos corredores humanitários nas cidades ucranianas, o embaixador chinês anunciou que a Cruz Vermelha chinesa enviou três pacotes de ajuda à Ucrânia, principalmente para ajudar crianças.

    “O Conselho de Segurança deve manter-se unido e deve ter uma atitude construtiva nesta situação”, disse Zhang Jin.

    Para o embaixador, a China e a comunidade internacionais estão “exasperadas” por um cessar-fogo, tendo dito que “ainda há uma chance” para que tal aconteça e para “negociações pacíficas”. Num recado para o Ocidente, Zhang Jin sinalizou que não se “deve deitar mais achas para a fogueira” e deve deixar-se que as conversações entre os dois países ocorram com normalidade.

    No final do discurso na sessão extraordinário do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador chinês indicou que as sanções do Ocidente aplicadas à Rússia “não resolver o problema”. “Vai prejudicar a indústria internacional e a cadeia de abastecimento global de alimentos e energia”, algo que, segundo Zhang Jin, pode ter “consequências humanitárias ainda maiores”.

  • Ucrânia. Mais de 900 mil pessoas sem electricidade e 259 mil sem gás, revela ONU

    Quase 260 mil pessoas não têm abastecimento de gás natural, essencial para o aquecimento. A situação é especialmente crítica nas cidades de Chernihiv, Donetsk, Mykolaiv, Zaporijia e Kabatsa.

    Ucrânia. Mais de 900 mil pessoas sem electricidade e 259 mil sem gás, revela ONU

  • Rússia diz que encontrou novas provas sobre bio-laboratórios na Ucrânia e quer reunião de emergência

    A Rússia anunciou no Conselho de Segurança da ONU que esta sexta-feira vai pedir uma reunião de emergência para voltar a discutir os supostos bio-laboratórios americanos na Ucrânia, dizendo ter encontrado provas sobre essas estruturas em documentos recolhidos durante a guerra ou, na versão russa, “operação especial militar”.

  • Rússia nega bombas, culpa "nazis ucranianos" por "banho de sangue" em Mariupol e compara situação ao cerco a Berlim na Segunda Guerra

    No conselho de Segurança da ONU, a Rússia, pela voz do representante Vassily Nebenzia diz “partilhar as preocupações expressas pela ONU sobre a crise humanitária que se está a desenrolar” em várias regiões ucranianas.

    A partir daqui, não há consenso em absolutamente nenhum ponto. E a diferença, argumenta, é que as avaliações do Ocidente sobre a Ucrânia se baseiam na “campanha exagerada de mentiras e desinformação, que está a chegar a novos patamares” e até valerá uma inclusão, ironiza, no “livro do Guiness do conselho de segurança da ONU”.

    Essas mentiras, exemplifica, serão sobre os ataques a uma maternidade e a um teatro em Mariupol, assim como civis numa fila para comprar pão, ou a notícias que dão conta de a Rússia não estar a deixar sair refugiados.

    E reclama com a atribuição das culpas pelos bombardeamentos, sobre as quais diz ter várias dúvidas.

    Lembra os confrontos em 2014 e 2015, argumentando que os cidadãos de Mariupol eram maioritariamente pró-Rússia e “os nazis ucranianos não conseguem perdoar isso”. Eles é que banharam a cidade de sangue, insiste. É por isso que os “radicais ucranianos estão tão agarrados a estas cidades”, porque estão a tentar esconder lá os seus crimes e não querem ser responsabilizados, e por isso estão dispostos “a arrastar até à morte os civis”, sem os deixarem sair e usando-os como escudos humanos: “exatamente como os nazis em Berlim em 1945, quando estavam cercados”.

    “É muito difícil esconder factos”, atira. Sobre a maternidade de Mariupol, diz que é difícil “encontrar uma explicação” para o Ocidente ter ignorado os avisos russos de que a maternidade seria supostamente usada como base militar. Além disso, diz, os peritos ouvidos pela Rússia dizem que houve uma “explosão” e não necessariamente um bombardeamento. Quanto ao teatro atacado, diz que o batalhão de extrema-direita Azov estava a fazer reféns ali e que em Mariupol houve “atrocidades” e “crimes” cometidos pelos ucranianos, com “abusos contra idosos, mulheres e crianças”, que a Rússia diz agora estar a acompanhar.

    Ao ataque, diz que ninguém no Ocidente, incluindo a imprensa, falou nas mortes na região separatista de Donetsk. E garante que a Rússia garantiu a saída de 31 mil pessoas de Mariupol e de outras 12 mil pessoas ontem, estando a respeitar os corredores humanitários, apesar de supostamente “os neonazis não estarem a deixar as pessoas sair e estarem a atirar contra quem tentava sair”.

    A Rússia queixa-se ainda do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, culpando o país de Joe Biden por “alimentar o conflito”. “Pergunto-me se os contribuintes ocidentais sabem do risco de estas armas acabarem nas mãos de grupos terroristas europeus”, atira. Quanto à Ucrânia, “foi e continua a ser um peão”. Já nos países ocidentais, diz ter ouvido queixas de membros das delegações da ONU que foram “ameaçados” e “chantageados” para assumirem posições contra a Rússia.

  • Zelensky falou hoje com Macron

    Volodymyr Zelensky falou hoje com Emmanuel Macron. Os dois líderes discutiram “o apoio aos ucranianos na luta contra a agressão russa, especialmente na esfera da defesa”.

    “A ênfase foi colocada na continuação do diálogo pacífico. Devemos fortalecer a coligação antiguerra”, escreveu Zelensky na sua conta pessoal do Twitter.

  • EUA voltam a recusar zona de exclusão aérea

    Washington, acrescentou o secretário da Defesa, prefere continuar a apoiar a defesa da Ucrânia com a entrega de sistemas de mísseis de médio e curto alcance, e com ‘drones’ armados”.

    EUA voltam a recusar zona de exclusão aérea

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