O Museu de Guerra Imperial vai manter o dinheiro recebido por Roman Abramovich, depois de consultar o governo do Reino Unido relativamente às sanções aplicadas ao oligarca russo.

Em 2018, Abramovich, oligarca com cidadania portuguesa e de religião judaica, realizou uma doação ao Museu de Guerra Imperial de Londres para o seu projeto de 30.5 milhões de libras — cerca de 36 milhões de euros — de criar as galerias permanentes dedicadas à Segunda Grande Guerra e ao Holocausto, além de uma plataforma digital do museu dedicada a estes temas.

Ao The Guardian, o Museu de Guerra Imperial explicou, na quarta-feira, que “iria reter os fundos de Roman Abramovich, que tinham sido investidos nas Galerias do Holocausto no museu de Londres“. Esta decisão, ainda de acordo com o museu, está em consonância com as sanções do governo do Reino Unido aplicadas ao oligarca.

A Galeria do Holocausto foi inaugurada em outubro do ano passado e, segundo o site do museu, conta com mais de duas mil fotos, livros, obras de arte, cartas e objetos pessoais que contam a história individual de alguns dos seis milhões de judeus mortos durante o Holocausto. Segundo o site, o Museu de Guerra Imperial de Londres é o “primeiro museu no mundo a albergar galerias da Segunda grande Guerra e galerias do Holocausto sob o mesmo teto“.

O valor doado por Abramovich ao Museu de Guerra Imperial não foi revelado, visto que, de acordo com o museu, se tratou de uma “doação privada”.

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