Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog, onde acompanhámos ao minuto o primeiro e único debate entre Pedro Sánchez e Alberto Núñez Feijóo, fica por aqui. Obrigado por ter estado desse lado. Pode ler tudo o que se passou no nosso especial sobre este frente-a-frente.

    Assinou um acordo em direto e lembrou o fantasma independentista: Feijóo vence debate frente a um Sánchez nervoso

  • Espanha. "Feijóo desmontou paraíso de Éden económico"

    O politólogo Diogo Noivo diz que foi uma “clara vitória” de Feijóo neste debate e que Sanchéz surge com “nervosismo”. O autor de estudos sobre Espanha garante que o “bipartidarismo espanhol acabou”.

    Ouça aqui a opinião do politólogo Diogo Neves.

    https://observador.pt/programas/resposta-pronta/feijoo-desmontou-paraiso-de-eden-economico/

  • Abascal critica Feijóo por propor acordo a Sánchez

    Santiago Abascal, do Vox, já criticou Feijóo por oferecer um “pacto” a Sánchez para impedir que o PP governe com o Vox: acordo que o líder do PP pôs sobre a mesa no debate a dois com o líder do governo espanhol, mas que Sánchez ignorou, para que o que ganhar se abstenha e apoia o que perder. Numa mensagem nas redes sociais, Abascal qualificou o debate eleitoral como “preocupante” porque, na sua opinião, nos últimos cinco anos, La Moncloa tem sido “ocupada” por “um narcisista, agressivo e perturbado”, uma referência a Pedro Sánchez. “E a esse perigoso personagem, o senhor Feijóo acaba de oferecer uma abstenção para que continue a governar”, recordou Abascal na publicação no Twitter.

  • Ayuso: "Feijóo arrasou um Sánchez sem futuro"

    A presidente da comunidade de Madrid já reagiu na sua conta pessoal do Twitter.

    Elogiando a prestação de Feijóo, a líder de Madrid reforçou que o candidato “ganhou os votos do VOX e não perdeu nenhum voto socialista”

    “Feijóo arrasou um Sánchez sem futuro”, escreveu na sua conta pessoal do Twitter.

  • Minuto final. Sánchez não quer Espanha num "túnel de tempo tenebroso", Feijóo pede voto massivo para governar sem extremos

    O debate terminou com o minuto final de cada um dos candidatos.

    Pedro Sánchez foi o primeiro, lembrando que a ETA terminou em 2011 e que o voto do PP não vai mudar o assunto. Além disso, o chefe do governo espanhol garantiu vai continuar a subir o salário mínimo, vai continuar com a igualdade de género e proteger a comunidade LGBT+, assim como a lei da eutanásia.

    O chefe do governo espanhol quer continuar a gerar uma “Espanha moderna e europeia que está a ser admirada” em todo o mundo, pedindo aos eleitores para não colocarem o país num “túnel de tempo tenebroso”. “Vote com confiança no PSOE.”

    Por sua vez, Alberto Núñez Feijóo apelou ao “voto massivo” no dia 23 de julho, pedindo uma “maioria forte sem necessidade de contar os extremos”. “Não sabem governar e não gerir.”

    “Sou um presidente em quem podem confiar, não vou mentir, posso assegurar que vou ouvir os problemas dos espanhóis”, assegurou o líder popular, recordando as quatro maiorias absolutas na Galiza. “Só pretendo ser um político útil para a mudança política.”

  • Feijóo diz ser "europeísta", mas Sánchez assegura haver preocupações em Bruxelas sobre coligação VOX-PP

    As acusações voltam a subir de tom, desta feita sobre política internacional. Feijóo acusou o rival de se contrariar no rumo da política externa e garantir ser um “político europeísta, atlantista e constitucionalista”.

    Para fazer face às críticas, Sánchez lembrou que Espanha colabora em operações humanitárias no Afeganistão e na Ucrânia. Para mais, o socialista sinaliza que em Bruxelas há alguma “preocupação” sobre uma possível coligação entre o VOX e o PP.

    Mas Feijóo refuta este argumento — dizendo que a União Europeia está preocupada com os extremos de esquerda e de direita. “Você governa com o Sumar que quer um referendo na Catalunha”, ataca o popular, acrescentando que Sánchez não é um “presidente livre”.

  • Sánchez defende que a Catalunha está mais unida do que em 2017

    Na temática da política interna e externa, Pedro Sánchez destaca que as relações entre o poder central e a Catalunha estão muito melhores do que quando chegou ao poder.

    Atacando a “falsa disjuntiva” de escolher entre Sánchez ou Espanha, o chefe do governo espanhol acusa o adversário de não governar para todo o país — e de não cumprir a constituição.

    Em resposta, Alberto Núñez Feijóo indica que foi o PSOE que se uniu a partidos que não cumprem a constituição, tendo eliminado o “delito de declaração de independência” e de não ter tipificado o crime de referendo ilegal.

    “Você não é credível nem fiável”, disparou Feijóo, que lembrou as alianças com outros partidos: “Organizou uma cimeira da NATO contra a NATO, é contra Putin e compra mais gás a Putin”.

    Pedro Sánchez recusou as acusações do adversário e aproveitou para dissociar as viagens do caças Falcon realizadas pelos socialistas.

  • Feijóo diz que PSOE não "pode dar nenhuma lição" sobre coligações — e lembra aliança com "braço político" da ETA

    Num novo tópico, sobre coligações, Alberto Núñez Feijóo inaugura o debate, dizendo que vai dialogar com o PSOE e também com o VOX, caso vença as eleições. Voltando a chamar à atenção para o pacto que assinou em direto, o popular indicou que não obteve nenhuma resposta.

    Lembrando o assassínio de Miguel Ángel Blanco, um político popular morto há 26 anos pelo grupo separatista ETA, Alberto Núñez Feijóo assegurou que nunca vai governar com o “braço político da ETA” — o Eh Bildu.

    “Não nos podem dar nenhuma lição política”, ataca Feijóo, que diz ainda que as eleições podem acabar mal para Sánchez com uma maioria absoluta para o PP como aconteceu em “Madrid ou La Rioja”.

  • Feijóo assina acordo em direto e promete facilitar investidura de Sánchez se PSOE vencer eleições e pede a socialista para fazer o mesmo

    Em resposta às acusações de Sanchéz, o líder popular voltou a recordar que 1.150 violadores ou pedófilos saíram da prisão mais cedo, por conta das leis aprovadas pelo governo espanhol.

    “Vocês trocam direitos por votos e princípios por lugares”, ataca logo a seguir Pedro Sánchez, que não fica sem resposta. O popular diz que os parceiros do socialista não têm “respeito pela bandeira de Espanha”. “A bandeira de Espanha não é inferior a outras.”

    De forma surpreendente, e sendo repreendido pelos moderadores, Alberto Núñez Feijóo assina um acordo em direto, em que promete facilitar a investidura de Pedro Sánchez se o PSOE vencer as eleições.

    Após isto, Feijóo pergunta se Sánchez vai fazer o mesmo — e se vai vetar a presidência se o PP vencer as eleições. O socialista fica sem resposta.

  • Debate sobe de tom. Sánchez acusa Feijóo de "coligações vergonhosas" com VOX, um partido "machista"

    O tema mudou para a questão da igualdade social. Alberto Núñez Feijóo foi confrontado com as posições sobre o assunto do VOX, com o qual se pode coligar. Líder popular responde que PSOE e o partido de extrema-direita vota com o mesmo sentido de voto que o partido de Abascal.

    Alberto Núñez Feijóo recordou a lei do sim é sim, indicando que o PSOE adotou uma posição contra a “dignidade da mulher”, “a favor dos violadores” e a favor dos “vigaristas”, exemplificando com vários casos em que violadores foram libertados antes de tempo.

    Na sua resposta, Pedro Sánchez atacou com o VOX, um partido que não respeita a comunidade LGBT+ e “machista”. “As coligações nos governos autonómicas com o VOX são vergonhosas”, atira o socialista.

    “Deve ficar mais tranquilo, está muito indignado”, diz Feijóo, que recorda que, enquanto era presidente da Junta da Galiza, aprovou uma lei a favor da comunidade LGBT+ em 2014.

  • Sánchez e Feijóo prometem aumentar reformas

    Os dois candidatos coincidem que, no futuro, vão aumentar as reformas aos mais velhos, mas discordaram sobre o que aconteceu nesta legislatura.

    Pedro Sánchez começou por elogiar a ação do governo, que terminou com a austeridade que vigorava desde o governo de Mariano Rajoy, aumentando as pensões.

    Mas sem antes ser criticado por Alberto Núñez Feijóo, lembrando-o no passado que “congelou as pensões”, com Sánchez a recordar os tempos de Rajoy.

    “Não goze com os pensionistas”, pediu Feijóo.

  • Tema era habitação, mas Sánchez e Feijóo atacaram-se com Bildu e VOX

    O tema era habitação, mas os dois candidatos aproveitaram para atacar-se mutuamente com os parceiros governamentais — VOX e Eh Bildu.

    Sobre habitação, Pedro Sánchez prometeu que vai gerar mais habitação pública. “Vamos construir mais e vamos permitir a compra aos mais jovens.” E aproveitou para atacar o rival sobre as políticas na Galiza, levando até uma correção de uma habitação criada.

    Por sua vez, o líder popular disse que o governo socialista não providenciou “um mínimo de segurança jurídica” e recordou que o acordo de habitação foi assinado com a força independentista basca — o Eh Bildu. “É seu sócio. E vocês subiram os preços, diminuíram o número de casas, o número de habitações ocupadas e ocupam habitação ilegal.”

    “Com todo o respeito, a habitação foi um dos grandes fracassos do senhor Sánchez. Os espanhóis não merecerem que o assunto seja tratado como uma brincadeira”, atacou Alberto Núñez Feijóo.

    Ora, Sánchez respondeu e diz que o PP e o VOX são “o mesmo”.

  • Após acusações de Feijóo, Sánchez assume que "endividou" Espanha — mas por causa da pandemia e da guerra

    Ainda sobre a Ucrânia, Feijóo volta a lembrar que o governo de Sánchez aumentou as “exportações de gás russo”. Para mais, acusou o rival de gerar mais dívida pública.

    Em resposta, Pedro Sánchez lembra que Espanha viveu uma “pandemia”: “Comprámos vacinas, máscaras, graças à dívida”. Além disso, indica que o país conseguiu recuperar da crise económica gerada pelo emprego em apenas dois anos, contrariamente ao que aconteceu no antigo governo popular.

  • Feijóo pergunta a Sánchez: "Por é que está tão nervoso?" Socialista lembra Ucrânia

    O debate começa a aquecer entre Sánchez e Feijóo, com o segundo a perguntar ao primeiro por é que ele estava tão “nervoso”. “Deixe-me falar”, pediu o líder do Partido Popular.

    Pedro Sánchez respondeu ao adversário sobre a criação de emprego, assumindo que criou “emprego de qualidade” com a reforma laboral levada a cabo. “Reduzimos a temporalidade e aumentamos a qualidade. Aumentamos 47% o salário mínimo para 1.080 euros. Queremos o pleno emprego e um desemprego estrutural de 8%. E queremos blindar o salário mínimo dos trabalhadores.”

    Alberto Núñez Feijóo não desarma — até chega a perguntar por é que o adversário estava tão “nervoso” — e volta a atacar o líder do governo, lembrando-o que foi o terceiro a criar menos emprego. Sobre a dignidade no trabalho, o líder popular relembra o aumento das rendas, assim como a introdução de portagens nas autoestradas espanholas.

    Perante as acusações do adversário, Pedro Sánchez recorda a guerra na Ucrânia, lembrando o aumento de preço gerado pelo conflito.

    “Sobre a guerra na Ucrânia, já havia uma inflação muito superior à media da União Europeia antes do conflito, responde Alberto Núñez Feijóo, que vinca: “Dados não são opiniões”.

    Sobre os investimentos, Alberto Núñez Feijóo diz que os mesmos são feitos através da dívida pública, acusando o socialista de aumentá-la em 200 mil milhões de euros.

  • Feijóo contrapõe Sánchez sobre sucesso económico: "Os espanhóis têm sentido de humor, mas não são tolos"

    Alberto Núñez Feijóo começa ao ataque. Primeiro, o popular desmente Sánchez sobre a alegada recusa na participação de debates; depois, sobre economia, o líder do PP lembra a instabilidade polítca: “Você nomeou mais de 40 ministros. Uma boa economia? Você teve o populismo económico do Podemos, a política económica do Partido Comunista e a política económica de sanchismo”.

    O líder popular contrapõe os dados de Sánchez, sublinhando que o chefe do governo foi o terceiro a criar menos emprego. “Está a mentir”, acusa Feijóo, indicando que o PIB também não recuperou como Sánchez havia indiciado na sua intervenção inicial.

    Para demonstrar o seu ponto de vista, Alberto Núñez Feijóo lembrou que o preço dos alimentos subiu 30%. “A inflação subjacente está em torno dos 6%”, assinalou, lembrando também que as rendas estão mais caras.

  • Sánchez puxa dos galões no início do debate: "Criou-se emprego como nunca e controlou-se a inflação como ninguém"

    A economia foi o tema que inaugurou o debate entre Pedro Sánchez e Alberto Núñez Feijóo. O chefe do governo espanhol puxou dos galões: “Criamos empregos como nunca, controlamos a inflação como ninguém e crescemos economicamente acima dos nossos parceirs europeus”.

    Questionado sobre o aumento de custo de vida, Pedro Sánchez reconheceu o fenómeno, lembrando que todo o mundo sofre com “a crise de preços energéticos e alimentares”, por conta da guerra na Ucrânia.

    “Não estamos bem, mas estamos na direção adequada”, afirmou Sánchez, que aproveitou para atacar o adversário e o VOX, acusando-os de querer “derrotar” as ideias que levaram ao crescimento económico espanhol.

  • Debate entre Sánchez e Feijóo começa

    Acabou de começar o debate entre o socialista Pedro Sánchez e o popular Alberto Núñez Feijóo.

  • Como será a estrutura do debate?

    O debate, que começará às 21h00 em Lisboa, contará com quatro blocos.

    • Economia (Pedro Sánchez será o primeiro a falar).
    • Política social e igualdade (Alberto Núñez Feijóo falará primeiro).
    • Pactos e governabilidade (Pedro Sánchez será o primeiro a falar).
    • Políticas do Estado, instituições e internacional (Alberto Nuñez Feijóo falará primeiro).

  • Sánchez antecipa "debate intenso" e alerta para retrocessos que direita pode trazer a Espanha

    À chegada à sede da Atresmedia, Pedro Sánchez antecipa um “debate intenso” e “importante”, que será fundalmental para clarificar muitas coisas”.

    Assumindo que tem “muita vontade em debater”, o chefe do governo espanhol diz que isso é “bom para democracia”.

    Pedro Sánchez espera que os espanhóis continuem a “avançar” após “quatro anos difíceis”. “Ou então vamos retroceder para um túnel bem escuro que não sabemos onde nos pode levar.”

  • Feijóo: "Vamos mostrar qual é a alternativa" a Sánchez

    O líder do Partido Popular (PP), Alberto Núñez Feijóo, prestou as primeiras declarações à porta da sede da Atresmedia (que acolhe o frente a frente), assegurando que o debate será uma oportunidade “para mostrar” que existe uma alternativa política a Pedro Sánchez.

    “Isso é fundamental para a democracia e para poder eleger o governo”, afirmou Alberto Núñez Feijóo, que espera uma mudança de governo a 23 de julho.

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