Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Zelensky e Montenegro falaram por chamada. Primeiro-ministro disse que vai tentar "garantir máximo apoio internacional" à Ucrânia

    “Falei com o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro
    para o informar sobre a situação na linha da frente e as tentativas da Rússia de alargar a guerra”, escreve Volodomyr Zelensky na sua página no X.

    O presidente ucraniano mostra-se grato por ter confirmado a presença de Portugal na Cimeira da Paz e pelo governante lhe ter assegurado que “utilizará os seus contactos para garantir o máximo apoio internacional”.

    O presidente da Ucrânia relata a chamada com Montenegro, garantindo que justificou o cancelamento da visita a Portugal, uma vez que “todas as atenções estão agora centradas nas operações defensivas em curso e no contacto com os militares, o que obriga ao adiamento de todas as visitas ao estrangeiro”.

    “Debatemos em pormenor a próxima Cimeira de Paz, que tem potencial para ser o primeiro passo para o restabelecimento de uma paz justa, acrescentou.

  • Terminamos aqui a cobertura da guerra na Ucrânia.

    Para acompanhar os novos desenvolvimentos desta quinta-feira pode consultar o novo liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por ter estado connosco.

  • Ataque aéreo russo à cidade de Kharkiv provoca mais dois feridos

    O governador da região de Kharkiv, Oleh Syniehubov, informou esta quarta-feira que as tropas russas levaram a cabo um ataque aéreo à cidade de Kharkiv.

    Citado pelo The Kyiv Independent, o governador informa que por volta das 20h00 (horal local) ouviu-se uma explosão na cidade. Um edifício residencial de cinco andares no distrito de Shevchenkyvskyi foi atingido causando ferimentos a dois homens, de 20 e 40 anos.

  • Kiev atribui quase 300 atos de violência sexual às forças russas

    O comissário dos Direitos Humanos ucraniano, Dmytro Lubinets, indicou hoje a ocorrência de 292 atos de violência sexual atribuídos às forças russas desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

    “Atualmente, estão registados 292 atos de violência sexual como resultado do conflito armado. Os invasores [russos] cometeram o maior número destes crimes nas regiões de Kherson, Donetsk, Kiev e Kharkiv”, afirmou o provedor ucraniano, na rede Telegram, após um discurso da relatora especial da ONU, Alice Edwards, sobre tortura sexual em contexto de guerra.

    Lubinets acrescentou que os soldados russos “não são impedidos pela idade ou pelo género”, cometendo atos de violência sexual contra crianças, mulheres e homens ucranianos.

  • Zelensky diz que tropas conseguiram "estabilizar parcialmente" a situação na região de Kharkiv

    “Ao longo do dia, todas as unidades das Forças de Defesa da Ucrânia conseguiram estabilizar parcialmente a situação na região de Kharkiv”, afirmou Zelensky num vídeo de atualização da situação militar na Ucrânia.

    No X, o presidente ucraniano afirma que os ocupantes russos estão a tentar levar ao limite as forças ucranianas e “tornar o trabalho de combate menos concentrado”. “Reagimos de forma adequada, em todas as direcções, temos de ter os meios para responder ao inimigo”, acrescenta.

    “Os ocupantes que entraram na região de Kharkiv estão a ser destruídos por todos os meios. A nossa artilharia, os drones e a infantaria estão a operar com precisão”, assegura o presidente ucraniano.

  • Cancelamento de visitas de Zelensky mostra gravidade da situação

    O cancelamento da visita do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Portugal e Espanha mostra a “gravidade da situação” na Ucrânia, argumentam fontes diplomáticas europeias, quando a União Europeia (UE) avança para novo pacote de sanções à Rússia.

    “Sabemos que a situação no país é bastante grave e é por isso que continuamos a apoiar e há muitas iniciativas em curso, […] mas é evidente que a situação no terreno é bastante problemática — não vamos esconder que isso é verdade — e o facto de Volodymyr Zelensky ter cancelado qualquer visita [incluindo a Portugal e Espanha] mostra a gravidade da situação”, declarou um alto funcionário europeu falando com jornalistas europeus em Bruxelas, incluindo a Lusa.

    “Estamos a continuar a apoiar a Ucrânia. Penso que o que vimos na semana passada e que será confirmado na próxima semana, no que se refere à utilização dos lucros inesperados dos ativos congelados [russos], mostra a nossa determinação em manter apoio contínuo”, acrescentou a mesma fonte diplomática europeia.

    O Presidente ucraniano cancelou todas as viagens ao estrangeiro nos próximos dias, anunciou hoje o porta-voz da Presidência ucraniana, numa altura em que a Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva russa na região de Kharkiv.

  • Situação militar agrava-se em Kharkiv. Governo russo diz ter controlo de mais duas aldeias

    As forças russas asseguram ter tomado o controlo de mais duas aldeias na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia — Hlyboke e Lukyantsi. Segundo a Reuters, a informação foi confirmada pelo ministério da Defesa russo.

    [Já saiu o primeiro episódio de “Matar o Papa”, o novo podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui.]

    As forças russas entraram este mês na região de Kharkiv, onde se situa a segunda maior cidade da Ucrânia. Analistas ocidentais acreditam que se trata de uma tentativa de criar uma zona tampão para proteger a região russa de Belgorod dos bombardeamentos e incursões ucranianas.

  • Estónia aprova projeto de lei que permite descongelar ativos russos para pagar reparações à Ucrânia

    Foi aprovado esta quarta-feira um projeto de lei que permite a utilização de ativos russos congelados para pagar reparações à Ucrânia pelos danos causados após a invasão generalizada da Rússia.

    “Estamos um passo mais perto de estabelecer um precedente histórico na Europa”, afirmou a primeira-ministra Kaja Kallas na sua página no X.

    “O nosso parlamento aprovou a primeira lei na Europa que permite a utilização dos bens congelados da Rússia para compensar os danos de guerra”, acrescenta a governante.

  • Blinken antecipa reunião entre Biden e Zelensky "nas próximas semanas"

    O presidente ucraniano poderá reunir-se com o presidente dos EUA, Joe Biden, para assinar um acordo de segurança bilateral nas “próximas semanas”, afirmou Antony Blinken esta quarta-feira.

    Além dos EUA, como explica o The Kyiv Independent, estão em curso negociações com a Estónia, Espanha e República Checa.

    Durante uma conferência de imprensa conjunta com o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, Blinken afirmou que os termos do acordo bilateral estão “quase aprovados”.

  • De "canalha desleixado" a "zero político". Rússia resume 5 anos de Zelensky

    Jornal russo Komsomolskaya Pravda publicou um artigo que destaca que Volodymyr Zelensky transformou a Ucrânia num “inferno” desde que tomou posse, quebrando todos os laços diplomáticos com a Rússia.

    “Este homem pequeno e desleixado, vestido de cáqui, em apenas cinco anos, desfigurou o próprio país, sangrou-o e mandou os infelizes ucranianos para o deserto”, pode ler-se.

    Em Moscovo, Putin aceita plano chinês para a paz.

    Ouça aqui A Guerra Traduzida

    De “canalha desleixado” a “zero político”. Rússia resume 5 anos de Zelensky

  • Líderes religiosos defendem diálogo sobre conflitos na Ucrânia e Gaza 

    Líderes das principais religiões e políticos defenderam hoje, durante o Fórum Global do Diálogo, em Lisboa, a necessidade de diálogo entre todas as perspetivas para encontrar soluções para os conflitos globais, como na Ucrânia e em Gaza, mas também para a crise climática.

    A necessidade de o fórum não servir apenas para debater conceitos, mas sim para inspirar ações foi defendida pelos vários intervenientes, com o antigo Presidente da Áustria Heinz Fischer a admitir que “a religião e a política podem colaborar para resolver conflitos” e que o diálogo da reunião “é muito importante” perante a guerra na Ucrânia, em Gaza e para outros conflitos em diferentes partes do mundo.

    “A paz não é o nosso único valor, mas sem paz todos os outros valores ficam em risco”, disse.

  • Marcelo manifesta preocupação com evolução da guerra na Ucrânia

    O Presidente da República manifestou-se hoje preocupado com a evolução da guerra na Ucrânia, ao ser questionado sobre a notícia de que Volodymyr Zelensky cancelou a sua visita a Espanha e a Portugal.

    Segundo o chefe de Estado, “não se pode falar em cancelamento, porque nunca tinha sido confirmada a vinda, tratava-se de uma iniciativa envolvendo vários países que aparentemente estava em estudo, mas nunca foi confirmada”.

    No entanto, na terça-feira, o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, confirmou que estava a ser preparada uma visita do Presidente da Ucrânia a Portugal, sem indicar para quando nem com que programa.

  • Dois mortos em ataque russo a Dnipro

    Morreram pelo menos duas pessoas em Dnipro, a quarta maior cidade da Ucrânia, na sequência de um ataque feito pela Rússia.

    De acordo com informações do governador regional de Dnipro, Sergiy Lysak, no Telegram, há registo de danos em infraestruturas na região.

    A BBC nota que Dnipro fica a mais de 160 quilómetros da fronteira com a Rússia, mas tem sido um alvo por ser um centro logístico relevante.

  • Diplomacia russa critica “posição hostil” de Portugal em relação a Moscovo

    A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, criticou esta quarta-feira a “posição hostil” de Portugal contra Moscovo por causa da invasão da Ucrânia, estimando que “lamentavelmente, as relações luso-russas vivem a crise mais profunda de toda a sua história”.

    “A guerra híbrida desencadeada pelo Ocidente global contra a Rússia influenciou destrutivamente todo o complexo de relações da Rússia com Portugal. E por quê? Pela posição hostil assumida por Portugal desde o início da operação especial militar. Lisboa enquadrou-se desde logo na política e retórica anti-russa. Como consequência, as relações luso-russas vivem a crise mais profunda de toda a sua história”, afirmou a representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, em resposta a uma questão da agência Lusa colocada por videoconferência.

    A diretora do Departamento de Imprensa do ministério tutelado por Serguei Lavrov indicou que “foi a parte portuguesa que congelou todos os contactos políticos e reduziu as relações económicas a trocas comerciais muito limitadas”.

    “Por decisão da Assembleia da República de Portugal, foi dissolvido o grupo parlamentar de amizade luso-russo. Foi também posto termo à colaboração inter-regional. Em 20 de janeiro deste ano, a Assembleia Municipal de Lisboa votou o fim do protocolo sobre amizade e colaboração com Moscovo, que vigorava desde 1997”, apontou ainda.

    Acrescentou que em Portugal está “em curso uma campanha anti-russa alimentada a nível oficial”, com as autoridades portuguesas a reduzirem “ao mínimo os contactos com a Embaixada da Rússia em Lisboa”.

    “Ao nosso embaixador, foi-lhe praticamente imposto, tanto pelas autoridades portuguesas como pelas suas congéneres estrangeiras, um regime de isolamento”, criticou.

    “Não se percebe muito bem para que serve isto, já que existem questões que podem e devem ser resolvidas em conjunto, o que é dificultado por posições ilegítimas e russofóbicas, não sei se de Lisboa ou impostas de fora, por exemplo, pela NATO, a União Europeia (UE), Estados Unidos ou pelo próprio lobby anti-russo que opera em Portugal”, acusou a porta-voz.

  • Blinken diz que Ucrânia se ataca território russo ou não, mas desaconselha

    O secretário de estado norte-americano disse que a Ucrânia pode decidir por si se ataca ou não alvos em território russo com armamento fornecido pelos Estados Unidos. Contudo Antony Blinken acrescenta que o seu país desencoraja tal iniciativa, noticia a BBC.

    “É uma decisão que a Ucrânia deveb tomar por si própria”, disse Antony Blinken, que está de visita a Kiev e neste momento reunido com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.

    A utilização de armamento norte-americano para atacar a alvos na Rússia tem sido uma linha vermelha traçada pelos Estados Unidos.

  • Blinken anuncia mais 2 mil milhões de dólares em financiamento militar para a Ucrânia

    O secretário de estado norte-americano anunciou esta manhã que os Estado Unidos vão dar uma ajuda extra no valor de 2 mil milhões de dólares (mais de 1 milhão e 800 mil euros) em financiamento militar à Ucrânia, durante a sua visita a Kiev, avança a BBC.

    [Já saiu o primeiro episódio de “Matar o Papa”, o novo Podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui.]

    “Estamos a enviar munições, veículos armados, mísseis e defesas aéreas para. alinha da frente”, disse Antony Blinken, citado na BBC. “Para alguém que se sinta tentado em apostar contra a Ucrânia, não o faça. Será um grande erro.”

  • Zelensky cancela viagens ao exterior face à ofensiva russa em Kharkiv

    O Presidente ucraniano cancelou todas as viagens ao estrangeiro “nos próximos dias”, anunciou esta quarta-feira o porta-voz da presidência, numa altura em que a Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva russa na região de Kharkiv.

    “Volodymyr Zelensky solicitou o adiamento de todos os eventos internacionais programados para os próximos dias e a fixação de novas datas”, afirmou Serguei Nykyforov nas redes sociais, sem indicar as viagens canceladas, segundo a agência francesa AFP.

    As autoridades espanholas tinham anunciado anteriormente uma visita de Zelensky a Madrid e o Governo português disse que também estava em preparação uma deslocação a Lisboa.

    A Rússia lançou na sexta-feira uma ofensiva surpresa contra a região de Kharkiv, cuja capital, com o mesmo nome e a segunda maior cidade da Ucrânia, está localizada perto da fronteira entre os dois países.

  • Putin apoia plano chinês para resolução da guerra na Ucrânia

    O Presidente russo, Vladimir Putin, apoiou hoje a proposta de resolução da guerra na Ucrânia apresentada pela China, país onde inicia na quinta-feira uma visita oficial de dois dias.

    Em entrevista à agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, Putin expressou uma opinião favorável à posição de Pequim sobre uma solução política para o conflito.

    O líder russo sublinhou os “quatro princípios para a resolução pacífica” da guerra promovidos há um mês pelo seu homólogo chinês, Xi Jinping, que “se enquadram perfeitamente” na proposta chinesa e garantem “uma segurança indivisível e o respeito pelo direito internacional e pela Carta das Nações Unidas”.

    Putin destacou ainda que o seu país “não se recusou a negociar” para resolver o conflito que dura há mais de dois anos. “Estamos abertos ao diálogo sobre a Ucrânia, mas essas negociações devem ter em conta os interesses de todos os países envolvidos no conflito, incluindo o nosso”, afirmou.

    O primeiro ponto do plano chinês destacou a importância de “respeitar a soberania de todos os países”, numa referência à Ucrânia. “O Direito internacional, universalmente reconhecido, incluindo os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, deve ser rigorosamente observado”, lê-se na proposta.

    “A soberania, independência e integridade territorial de todos os países devem ser efetivamente preservadas”, apontou.

    O Governo chinês apelou ainda ao fim da “mentalidade da Guerra Fria” — um termo frequentemente usado por Pequim para criticar a política externa dos Estados Unidos.

  • Rússia diz ter evitado ataque ucraniano à Crimeia

    O Ministério da Defesa russo anunciou que intercetou uma série de mísseis disparados a partir de território ucraniano em direção à península da Crimeia (anexada pela Rússia em 2014). Segundo o governador de Sevastpol, Mikhail Razvozhayev, o alvo seria o campo militar de Belbek.

    Durante a noite de quarta-feira também se registaram dois ataques com drones na região de Rostov, que provocaram explosões numa base de combustível.

    Não se registaram feridos em nenhum dos ataques, garante a CNN.

  • Pentágono reconhece "situação difícil" para a Ucrânia na linha da frente

    O porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, reconheceu num briefing com jornalistas que a Ucrânia enfrenta neste momento “uma situação difícil em termos de combate” e alerta que qualquer avanço russo, mesmo que curto, “é motivo de preocupação”.

    “A Ucrânia tem neste momento uma situação difícil em termos de combate. Mas os ucranianos continuam a tomar medidas para defender o seu território e iremos fazer tudo o que nos é possível para lhes enviar o armamento crítico”, disse Ryder, citado pelo Ukrainska Pravda.

    “Os russos aproveitaram-se da situação no campo de batalha e estão a tentar avançar. Independentemente de quão insignificantes possam ser estes avanços, são, sem dúvida, motivo de preocupação.”

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