Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado. Encerramos aqui este liveblog, mas vamos continuar a acompanhar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo link.

    Zelensky agradece a Biden ajuda dos Estados Unidos para “combater o terror russo”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    A reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia começou com a Rússia a criticou a presença de Zelensky: “Vai ser um espetáculo de um homem só.”

    Em Nova Iorque, o Presidente ucraniano lamentou o lugar da Rússia no Conselho de Segurança e disse que é necessário retirar “o poder de veto” a Moscovo. Em resposta, Lavrov disse que essa é uma “ferramenta legítima” e acusou “os nazis [ucranianos]” de passarem “à frente na fila para a adesão” à União Europeia.

    • Zelensky apresentou alguns pontos da fórmula de paz como, por exemplo, retirar os ocupantes da Ucrânia, incluindo forças paramilitares mercenários e contingentes paramilitares do território ucraniano, segundo as fronteiras de 1991.

    • Lavrov respondeu à fórmula de paz do Presidente ucraniano com uma pergunta: “Quem disse que as populações querem o regresso das fronteiras de 1991?”

    • Han Zheng, vice-presidente da China, defendeu, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que a soberania e a integridade territorial “devem ser respeitadas”, assim como os princípios da Carta das Nações Unidas.

    • Também na ONU, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou o apoio português à Ucrânia, afirmando que Portugal estará sempre “solidário com a legítima defesa” de Kiev.

    • O Kremlin disse que Joe Biden, durante “toda a sua carreira política”, nunca “teve o mesmo nível de apoio que Putin” conseguiu junto da população.

    • Uma mensagem partilhada no canal de Telegram de Ramzan Kadyrov nega a hospitalização do líder checheno na Rússia, que afirma estar “vivo e bem”.

    • Volodymyr Zelensky encontrou-se com Lula da Silva em Nova Iorque numa discussão que classificou como “honesta e construtiva”.

  • "Uma reunião importante." Zelensky e Lula da Silva já se encontraram e tiveram uma "discussão honesta e construtiva"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou, na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), que já se encontrou com o seu homólogo do Brasil, Lula da Silva, em Nova Iorque, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas.

    Segundo Zelensky, a discussão foi “honesta e construtiva”.

    Adicionalmente, o Chefe de Estado ucraniano detalha que os dois líderes deram instruções às equipas diplomáticas para “trabalharem nos próximos passos” para fortalecer as “relações bilaterais” entre Brasília e Kiev.

    “O representante brasileiro vai continuar a fazer parte dos encontros da Fórmula de Paz”, anunciou ainda o Presidente da Ucrânia.

  • Polónia deverá deixar de fornecer armas à Ucrânia

    A Polónia deverá deixar de fornecer armas à Ucrânia e começar a “defender-se com as armas mais modernas”.

    As declarações, que são citadas pela agência russa TASS, terão sido dadas pelo primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, a uma televisão do país.

    O governante terá dito que a Polónia se rege segundo o princípio “se queres a paz, prepara-te para a guerra”. “Nós aderimos a esta regra e, portanto, fizemos grandes encomendas [de armas].”

  • Lituânia diz que "até que a Ucrânia vença, ninguém está seguro"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, considerou que é necessário que os aliados continuem a apoiar Kiev até porque acredita que “até que a Ucrânia vença, ninguém está seguro”.

    Se as forças ucranianas não conseguirem derrotar a Rússia, afirmou o governante, “isso significa uma nova realidade geopolítica para todos — não só para a Ucrânia, não só para a Lituânia e aqueles que fazem fronteira com a Rússia — mas todos os países têm de repensar onde e como sobreviverão” se Kiev não vencer.

    Em declarações à CNN, Gabrielius Landsbergis disse que os aliados “precisam de ser pacientes”, uma vez que esta “é uma guerra muito difícil” e que a Ucrânia precisa de mais armas.

  • Rússia diz que matou 540 militares ucranianos nas últimas 24 horas

    A Rússia alega ter matado 540 militares ucranianos nas últimas 24 horas. Segundo a Sky News, o Ministério da Defesa russo diz que as suas forças mataram os soldados de Kiev em oito ataques distintos na linha da frente e através de ações ofensiva.

    A Ucrânia ainda não respondeu às alegações russas.

  • "Estamos e estaremos sempre solidários com a legítima defesa da Ucrânia", diz Marcelo

    Marcelo Rebelo de Sousa reiterou o apoio português à Ucrânia, afirmando que Portugal estará sempre “solidário com a legítima defesa” do país que foi invadido pela Rússia há mais de um ano.

    A discursar no Conselho de Segurança da ONU, o Presidente da República recordou que esteve “há poucas semanas dias seguidos na Ucrânia e é impossível ficar indiferente” e “não admirar a vitalidade e a força moral inspiradoras” do povo ucraniano, que se defende de uma guerra que descreveu como “imoral”.

    A posição de Portugal é clara: estamos e estaremos sempre ao lado do direito internacional, da carta das Nações Unidas, bem como de qualquer resolução” que condene a invasão da Ucrânia e peça a “retirada imediata das tropas russas”.

    Ao longo de cerca de cinco minutos, o Presidente da República mencionou também que Portugal estará “sempre solidário com as vítimas” e “comprometido com um roteiro de paz justo”.

    “Estamos e estaremos sempre dispostos a dar o nosso contributo para uma paz justa e sustentável”, que “assegure a libertação de prisioneiros”, salientou Marcelo Rebelo de Sousa, que pediu que seja feita uma “investigação minuciosa aos crimes de guerra, aos crimes contra a humanidade e os seus autores”.

  • Mensagem partilhada no Telegram de Kadyrov diz que líder checheno está "vivo e bem"

    Uma mensagem partilhada no canal de Telegram de Ramzan Kadyrov nega a hospitalização do líder checheno na Rússia.

    No post, que está escrito na primeira pessoa, Kadyrov afirma estar “vivo e bem”. “O público sabe que quais são os meios de comunicação e as pessoas que mentem abertamente aos seus leitores”, lê-se na mensagem.

    Do coma ao transplante de rim, crescem suspeitas sobre saúde de Kadyrov. O seu desaparecimento seria sempre um problema para Putin

    A publicação é acompanhada de um vídeo de Kadyrov num hospital, onde se encontrava a visita um tio que está gravemente doente mas “a recuperar”. “Animei o meu querido tio, desejei-lhe uma rápida recuperação e transmiti-lhe palavras de incentivo da minha querida mãe”.

    A mensagem foi publicada esta quarta-feira no Telegram, numa altura em que a saúde do líder checheno inspira especulação, com Kiev a dizer que está gravemente doente e o Kremlin a ignorar.

  • Ucrânia diz ter atingido posto de comando da Rússia no Mar Negro

    As Forças Armadas da Ucrânia disseram ter atingido um posto de comando da frota da Rússia no Mar Negro, perto de Sebastopol, na Crimeia, com os ataques desta quarta-feira.

    De acordo com a Sky News, Sebastopol tem sido alvo de vários ataques nas últimas semanas, sendo que a Ucrânia afirma que este, em particular, foi realizado com sucesso.

  • Proibição de importação de cereais ucranianos custa a Kiev mais de 175 milhões de dólares por mês, estima Conselho Agrário da Ucrânia

    O Conselho Agrário da Ucrânia afirma que a proibição de importação de cereais ucranianos por parte de países próximos, como a Polónia e a Hungria, está a custar a Kiev mais de 175 milhões de dólares por mês.

    “Se as proibições continuarem, as perdas podem atingir cerca de 600 milhões de euros, até ao final do ano”, alertou Denys Marchuk, vice-presidente daquele conselho, que é citado pela CNN.

    “Para nós, enquanto país em guerra, enquanto país que vende os seus produtos muito abaixo dos preços de mercado há um ano e meio, a possibilidade de perder perspetivas de exportação é muito problemática”, acrescentou, considerando que o possível “agravamento da crise alimentar” é benéfico para a Rússia.

  • China diz respeitar "soberania e integridade territorial de todos os países", mas pede que não se "atirem achas para a fogueira"

    Han Zheng, vice-presidente da China, defendeu, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que a soberania e a integridade territorial “devem ser respeitadas”, assim como os princípios da Carta das Nações Unidas.

    Lembrando que a China tem facilitado as conversações de paz e tem desempenhado um “papel positivo” na crise ucraniana, Han Zheng advertiu que a expansão e prolongamento da crise da Ucrânia “não é do interesse do ninguém”.

    Para terminar com o conflito, é necessário “facilitar as conservações de paz” — e evitar a confrontação entre blocos. “A comunidade internacional precisa de criar condições e atmosfera para isso.”

    Han Zheng aconselhou igualmente a evitar que vários países “atirem achas para a fogueira” para diminuir as tensões.

    Focando ainda as preocupações em relação à crise humanitária da Ucrânia, Han Zheng disse igualmente que a China apoia o retomar do acordo de cereais.

  • Noruega vai restringir a entrada de carros russos

    O secretário de estado do ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Eivind Vad Petersson, disse que o país vai restringir a entrada e o uso de carros registados na Rússia.

  • Retirar o poder de veto na Rússia? Lavrov diz que "é uma ferramenta legítima"

    Para Sergei Lavrov, o poder de veto russo é uma “ferramenta legítima”, de modo a evitar que se tomem decisões que dividam a organização. E sublinha que as abordagens russas no Conselho de Segurança são “abertas”.

    Respondendo indiretamente aos apelos de Volodymyr Zelensky sobre a retirada do veto à Rússia, o ministro dos Negócios Estrangeiros lembrou que os países do Ocidente usaram o poder de veto em outras ocasiões — e que muitas vezes se relacionam com conflitos.

    Acrescentou ainda que os aliados ocidentais impuseram “restrições” a vários países que não obtiveram o “consentimento do Conselho de Segurança”.

  • Lavrov ataca União Europeia: "Os nazis [ucranianos] vão poder passar à frente da fila para a adesão"

    Sergei Lavrov continua a atacar o Ocidente, que se alia ao “regime neonazi” ucraniano, acusando diretamente os países ocidentais de serem os responsáveis pela crise ucraniana.

    Focando na União Europeia, que Lavrov diz que muitos consideram o “ideal do multilateralismo”, o ministro refere que Bruxelas quer a entrada de mais países — como a Turquia ou a Sérvia —, mas os “nazis” ucranianos podem “passar à frente na fila”.

    E enfatizou que a União Europeia tem um passado “neocolonial”.

    Além disso, o chefe da diplomacia de Moscovo repetiu o argumento de que a NATO quer a Ucrânia na “sua esfera de influência” na Europa e também na Ásia.

    Sergei Lavrov criticou igualmente a imparcialidade de António Guterres.

  • Lavrov responde à fórmula de paz de Zelensky: "Quem disse que as populações querem o regresso das fronteiras de 1991?"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo responde agora à fórmula de paz proposta por Volodymyr Zelensky.

    “Há uma questão: quem disse que as populações querem o regresso das fronteiras de 1991?”, questionou Sergei Lavrov, que lembrou os esforços da Rússia para evitar que a Ucrânia tentasse prejudicar as minorias pró-russas.

    “O Ocidente apoia entusiasdamente a política antirussa”, lamenta Sergei Lavrov, que recorda o que acontece na Estónia e na Letónia, em que já não se pode falar russo.

    Sergei Lavrov faz depois uma análise dos acordos de Minsk, atacando Paris, Berlim e Kiev por não cumprirem as garantias propostas pela Rússia.

  • Lavrov acusa Ocidente de financiar "políticos neonazis" na Ucrânia e diz que Zelensky adotou "leis racistas"

    Sergei Lavrov opta agora por lembrar o passado, acusando que, desde 2004, o Ocidente tem financiado políticos ucranianos, num valor que já chega, alega, a 5 mil milhões de dólares.

    Lembrando o que aconteceu em 2004 e em 2014, Sergei Lavrov acusa o atual regime ucraniano de ignorar os direitos das minorias russas, o que obrigou a que os povos do Donbass e da Crimeia convocassem um referendo.

    “Os diplomas ocidentais tentam ignorar isso”, atira Sergei Lavrov, que clarifica que a atual governação ucraniana — “neonazi” — não representa o povo do Donbass e da Crimeia.

    Para além disso, Sergei Lavrov acusa o ex-Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, e o atual, Volodymyr Zelensky de adotarem “leis racistas” contra as minorias russas.

  • Lavrov começa discurso a atacar o Ocidente: "Com o complexo de superioridade, ignora o legado da carta das Nações Unidas"

    O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov já começou a discursar, lembrando o surgimento das Nações Unidas após a II Guerra Mundial como garante de paz.

    No entanto, diz Sergei Lavrov, o Ocidente, com o seu “complexo de superioridade”, decidiu ignorar o legado dos fundadores das Nações Unidas para servir os seus interesses.

    “Exacerbou tensões”, diz o ministro, alegando que a Rússia toma a atitude inversa.

  • Sergei Lavrov já chegou ao Conselho de Segurança da ONU

    No momento em que o Secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA) está a intervir no Conselho de Segurança, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, chegou ao Conselho de Segurança.

  • Moscovo diz que soldados russos foram mortos em Nagorno-Karabakh

    O Ministério da Defesa da Rússia disse que um veículo onde estavam militares russos foi atacado enquanto regressava para um posto administrado pelas forças da paz russas na vila de Dzhanyatag.

    Segundo a Sky News, o ministério russo adiantou que os soldados morreram, mas não especificou quantos. A Rússia e o Azerbaijão encontram-se a investigar as circunstâncias que levaram ao incidente.

    Foi na terça-feira que o Azerbeijão lançou o que diz ser uma operação “antiterrorista” contra a população arménia, que já terá causado 25 mortos. As forças separatistas concordaram com um cessar-fogo proposto pela Rússia, que começou esta quarta-feira.

    Operação militar do Azerbaijão em Nagorno-Karabakh causou 25 mortos. Forças arménias concordaram com cessar-fogo

  • "Ucrânia irritada com posição da Polónia"

    Discurso de Zelensky mostra que guerra na Ucrânia não afeta só países em guerra. Ainda assim “não vai mudar a posição dos países”. Ainda, a crítica “bastante justa” do presidente ucraniano à Polónia”.

    “Ucrânia irritada com posição da Polónia”

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