Histórico de atualizações
  • Bom dia. Vamos continuar a acompanhar as últimas notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Marinha portuguesa acompanhou passagem de força russa por mais de 24 horas

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Seis mortos e 19 feridos em ataques russo em Donestk

    Os serviços de emergência ucranianos relataram hoje uma série de novos ataques russos na região de Donetsk, avança o Kyiv Independent.

    Um ataque numa zona residencial de Kramatorsk feriu sete pessoas. Já um bombardeamento em Pokrovsk matou quatro pessoas e deixou nove feridas, incluindo uma criança. Em Kostyantynivka, os ataques provocaram um incêndio. Durante as operações de resgate, dois corpos foram retirados dos destroços. Outras três pessoas ficaram feridas nesta cidade.

  • Zelensky agradece assistência humanitária a líderes mórmon

    Depois dos dias passados em Washington, Volodymyr Zelensky continua nos Estados Unidos, mais especificamente no Estado do Utah. Esta manhã, esteve reunido com a Associação de Governadores norte-americanos, onde discursou sobre a necessidade de união face às agressões. “Há guerras diferentes no mundo, mas a guerra da Rússia contra a Ucrânia é uma das batalhas mais transparentes entre o bem e o mal no nosso tempo”, declarou. Pedindo apoios, partilhou que não precisa de “botas no terreno”, mas de defesas. Convidou ainda os norte-americanos a visitar a Ucrânia e a ver “as suas lutas”.

    Da parte da tarde, o Presidente ucraniano e a mulher reuniram-se com os líderes da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (LDS), também conhecida como Igreja mórmon. Segundo Zelensky, na reunião falaram sobre “o preço do terror russo” na espiritualidade do povo ucraniano, sublinhado que já destruíram 170 organizações religiosas.

    “Fiquei satisfeito por saber que a Igreja [LDS] tem vindo a realizar as suas atividades humanitárias na Ucrânia desde 1994. E a 8 de julho, os seus voluntários também ajudaram as vítimas do ataque russo ao Hospital Pediátrico de Okhmatdyt. Estou grato à Igreja [LDS] e aos seus membros pelos seus esforços voluntários ativos, assistência humanitária e orações”, partilhou através de uma publicação nas redes sociais.

  • Kiev propõe à Polónia que abata mísseis russos no espaço aéreo ucraniano

    A proposta foi apresentada pela Ucrânia no acordo de segurança que Zelensky e Tusk assinaram em Varsóvia esta semana. Hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco garantiu que Varsóvia está a analisar a ideia.

    “Nesta altura, é uma ideia. O que o acordo dizia é que a vamos explorar”, explicou Radoslaw Sikorski durante um evento em Washington. A ideia surge uma vez que os mísseis russos que são disparados a partir de São Petersburgo atravessam espaço aéreo polaco por quase um minuto, antes de se dirigirem aos alvos na Ucrânia.

    “O nosso dilema é que se os abatermos apenas quando entram no nosso espaço aéreo, os destroços são uma ameaça para os nossos cidadãos e a nossa propriedade. E os ucranianos dizem: ‘Por favor, nós não nos importamos, façam-no sobre o nosso espaço aéreo quando estão em perigo iminente de atravessar o território polaco’. Para mim, isso é legítima defesa”, partilhou o ministro polaco, citado pela Sky News.

    Ainda assim, a Polónia quer discutir a ideia com os seus parceiros da NATO, antes de dar uma resposta definitiva a Kiev.

  • F-16 podem não chegar a Kiev ainda durante o verão

    A primeira remessa dos 85 jatos F-16 prometidos à Ucrânia pelos Países Baixos e a Dinamarca está a enfrentar vários problemas, que põem em risco a proposta inicial de ter os aviões de combate nos céus da Ucrânia ainda este verão.

    O processo enfrenta atrasos, peças em falta e dificuldades de comunicação entre os pilotos ucranianos e os formadores estrangeiros, avança a Bloomberg. Segundo as suas fontes, este verão Kiev só deve conseguir pôr um único esquadrão no ar: entre 15 e 24 aviões. Outra fonte apresenta uma proposta ainda mais negativa, de apenas seis aviões no verão e 20 até ao final do ano.

  • Barragem hidroelétrica de Kiev. Kremlin afirma que Ucrânia prepara operação de falsa bandeira

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russos Maria Zakharova afirmou hoje, durante uma conferência de imprensa, que as autoridades ucranianas estão a planear a destruição das barragens da central hidroelétrica de Kiev e do reservatório de Kanev como mais uma provocação contra a Rússia. A informação é avançada pela agência estatal russa TASS.

    Segundo Zakharova, a operação será feita para depois Kiev “inventar novamente uma história com acusações de crimes de guerra” dirigidas a Moscovo. Uma narrativa que, defende, será “imposta à comunidade internacional” para “encobrir as atividades terroristas ucranianas”.

    Em junho de 2023 a central hidroelétrica de Kakhovka, na região de Kherson, na Ucrânia, foi totalmente destruída, sem possibilidade de reparação — um incidente considerado como um dos mais graves desde o início da guerra. Na altura, Ucrânia e Rússia trocaram sucessivas acusações relativamente à autoria da destruição da barragem.

    Destruição da barragem de Kakhovka pode deixar vários milhares de pessoas desalojadas e provocar número “massivo” de vítimas

  • Secretário da Defesa dos EUA e ministro da Defesa da Rússia falaram ao telefone

    O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, falaram hoje ao telefone, avança fonte do Pentágudo, citada pela Reuters.

    A chamada terá sido iniciada pela Rússia, disse a porta-voz Sabrina Singh, numa conferência de imprensa. Nessa chamada, o secretário norte-americano reforçou a importância de manter linhas de comunicação abertas durante o conflito na Ucrânia, adiantou Sight, que não quis revelar mais pormenores.

    O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que “foi discutida a questão da prevenção das ameaças à segurança e da redução do risco de uma eventual escalada do conflito”, avança a Sky News.

    É a segunda vez que tal acontece em pouco mais de duas semanas. A última chamada entre Austin e Andrei Belousov aconteceu em 25 de junho, a primeira deste tipo desde março de 2023.

  • Ucrânia está a recolher provas da morte de civis em minas para apresentar ao Tribunal Internacional 

    A Ucrânia contabilizou a morte de cerca de 300 civis ucranianos devido a minas deixadas pela Rússia e está a recolher provas para o Tribunal Penal Internacional (TPI), informaram hoje os serviços de segurança ucranianos (SBU).

    Num comunicado citado pela Reuters, os SBU dão conta de mais de 1000 ucranianos feridos e 297 mortos, principalmente nas regiões orientais de Donetsk e Kharkiv, por minas de vários tipos.

    Além dos campos minados nas zonas fronteiriças, são também utilizados objetos comuns para esconder as minas, “incluindo brinquedos para crianças e caixas de bombons”, afirmam os serviços de Kiev.

  • Afinal, quais são os critérios da NATO?

    Bruno Cardoso Reis sublinha que a adesão da Ucrânia à NATO protegerá o país, mas quais são, afinal, os critérios? No Médio Oriente, um acordo só é tido como tal quando implementado no terreno.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Afinal, quais são os critérios da NATO?

  • Bombardeamento maciço na cidade de Kherson

    As forças russas fizeram “bombardeamentos maciços” na cidade de Kherson, na Ucrânia, segundo o chefe militar da cidade, Roman Mrochk.

    As pessoas estão muito assustadas, mas vivas.

    O ataque durou cerca de meia hora. Casas e edifícios administrativos foram danificados, uma loja foi destruída, e carros foram vandalizados, adiantou no Telegram. Não houve feridos.

  • Três mortes em queda de avião durante voo sem passageiros perto de Moscovo

    Um avião de passageiros russo despenhou-se, num voo de teste sem passageiros, matando a tripulação de três pessoas, avança a Associated Press.

    O “Sukhoi Superjet 100” despenhou-se no sudeste de Moscovo, segundo os serviços de emergência russos. O avião dirigia-se para o aeroporto de Vnukovo, em Moscovo, quando se despenhou.

    O avião pertencia à empresa russa de gás natural, controlado pelo Estado, a Gazprom. Foi aberta um investigação para apurar as causas do acidente.

  • Alemanha não se vai "deixar intimidar" por conspiração russa para matar CEO de empresa de armamento

    Berlim está a levar a sério as notícias que revelaram uma conspiração da Rússia para assassinar o CEO de uma empresa de armas alemã que está a produzir munições de artilharia e veículos militares para a Ucrânia.

    EUA descobrem plano russo para assassinar CEO de empresa que fornece armas à Ucrânia

    Não nos deixaremos intimidar pela Rússia e continuaremos a fazer tudo o que pudermos para evitar ameaças russas na Alemanha”, disse a ministra da Administração Interna da Alemanha, Nancy Faeser, em declarações citadas pela Reuters.

  • Hospital pediátrico que foi alvo de ataque terá de ser demolido

    O hospital pediátrico de Kiev, que foi alvo de um ataque esta segunda-feira, terá de ser demolido, uma vez que a estrutura não tem condições de segurança, avançou hoje o Ministério da Saúde ucraniano, citado pelo jornal The New Voice of Ukraine.

    O valor total da reconstrução ainda não é conhecido, estando os especilistas no local para fazer essa avaliação.

  • Kremlin diz que Biden desrespeitou Putin e todo o mundo viu as suas gafes

    Os enganos de Biden “fazem parte da política interna dos Estados Unidos”, não dizem respeito ao Kremlin, mas Moscovo já não gostou dos comentários que o Presidente dos EUA fez sobre o Presidente russo ontem.

    Biden trocou o nome de Zelensky pelo de Putin e chamou Trump a Kamala Harris. Mas não é isso que incomoda a Rússia.

    Dois lapsos numa noite. Biden chama Putin a Zelensky e “vice-presidente Trump” a Kamala Harris

    “Verificámos que o mundo inteiro prestou atenção ao que aconteceu e não podemos fazer comentários, mas é evidente que se tratou de um lapso”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos jornalistas esta manhã, citado pela Reuters.

    “É compreensível que tenham provavelmente recebido uma ressonância tão grande, dado o contexto das discussões políticas internas a que estamos agora a assistir nos EUA, mas o assunto
    não é nosso, é um assunto interno dos EUA”, disse.

    O caso já muda de figura quando se trata dos comentários, que Peskov diz demonstrarem falta de respeito, sobre Putin: são inaceitáveis.

    “Continuamos a considerar que é absolutamente inaceitável e inadmissível que um chefe de Estado faça observações tão desrespeitosas sobre outros chefes de Estado. Estou a referir-me às suas observações sobre o Presidente Putin”, disse Peskov.

    O porta-voz não explicou a que comentários se estava a referir mas Biden nomeou, durante a cimeira, Putin como “um homem louco assasino”.

    “Para nós, isto é inaceitável e não pensamos que, de alguma forma, faça com que um chefe de Estado americano fique bem visto. É algo a que prestamos atenção direta e que é absolutamente inaceitável para nós”, sublinhou.

  • Procurador-geral da Ucrânia pondera enviar caso do ataque ao hospital pediátrico para o Tribunal Penal Internacional

    Andriy Kostin, procurador-geral da Ucrânia, considera enviar o caso do ataque ao hospital pediátrico de Kiev para o Tribunal Penal Internacional (TPI).

    “Por uma questão de justiça internacional, casos como o ataque intencional ao maior hospital pediátrico em Kiev devem ser levados ao TPI”, referiu o procurador-geral ucraniano, à Reuters.

    O ataque aconteceu na segunda-feira e, um dia depois, uma equipa do Tribunal Penal Internacional esteve no local onde morreram três pessoas.

  • ONU exige à Rússia que saia imediatamente da maior central nuclear da Europa

    A ONU exigiu ontem que a Rússia retire as suas forças da central nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa e devolva imediatamente as instalações à Ucrânia, avança a Associated Press.

    Numa resolução aprovada na Assembleia Geral, as Nações Unidas manifestam “grande preocupação com a situação precária da segurança nuclear e da proteção na central nuclear”. E defende que a devolução da central ao controlo total da Ucrânia garantirá a sua segurança e permitirá que a Agência Internacional da Energia Atómica “conduza uma investigação segura, eficiente e eficaz”.

    Por outro lado, na mesma resolução, a ONU volta a pedir que Moscovo “cesse imediatamente a sua agressão contra a Ucrânia” e retire todas as tropas.

    A decisão foi aprovada por 99 votos a favor e 9 contra (Bielorrússia, Cuba, Eritreia, Mali, Nicarágua, Síria, Burundi e Coreia do Norte, e Rússia) com membros como a China, a Índia, a África do Sul e muitos países do Médio Oriente a absterem-se.

  • Ucrânia destruiu cinco mísseis e 11 drones

    Durante a noite, o exército ucraniano conseguiu intercetar e destruir cinco mísseis de cruzeiro e 11 drones. A informação é avançada pelo jornal The Guardian, que cita um comunicado publicado no Telegram por um dos responsáveis militares da Ucrânia.

    No total, foram lançados pela Rússia 19 drones, o que significa que não foi possível travar todos os ataques. E os 11 drones abatidos foram intercetados em regiões como Kiev, Mykolaiv e Kherson.

  • Austrália anuncia pacote militar à Ucrânia no valor de 155 milhões de euros

    O Governo australiano anunciou hoje um pacote de ajuda militar para a Ucrânia de cerca de 250 milhões de dólares australianos (155 milhões de euros) para resistir à invasão russa.

    A ajuda, a maior contribuição individual da Austrália desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, inclui mísseis de defesa ar—terra e ar—ar, de acordo com um comunicado do ministro da Defesa australiano, Richard Marles, que se encontra em Washington na cimeira da NATO.

    A assistência australiana inclui ainda armas antitanque e munições de artilharia, morteiros, canhões e armas ligeiras, bem como um carregamento de botas para as forças armadas ucranianas.

  • Orbán diz que Trump vai resolver a guerra na Ucrãnia

    Na mensagem que acompanha uma fotografia de Viktor Orbán e Donald Trump sorridentes e de polegar erguido, o primeiro-ministro da Hungria escreve: “Discutimos formas de fazer a paz. A boa notícia do dia: ele vai resolver [a questão]!”.

    Foi assim que o líder húngaro, que assume a presidência rotativa da União Europeia deu conta do seu encontro com o antigo Presidente dos Estados Unidos e candidato republicano às eleições para a Casa Branca de novembro. E nem mais uma palavra, nem mais uma explicação.

    O seu porta-voz, citado pela Reuters, disse praticamente o mesmo. Que tinham discutido “possibilidades de paz”, e que o encontro tinha sido a “próxima paragem na sua missão de paz”. Orbán tem publicado fotografias e mensagens na rede social X daquilo a chama “missão de paz” com a indicação de 1.0: encontro com o Presidente da Ucrânia em Kiev; 2.0, reunião com o Presidente Russo em Moscovo; 3.0 conversa com o Presidente chinês em Pequim e 4.0 na cimeira da NATO em Washington, onde falou também com o Presidente turco e 5.0 com Trump, na Flórida.

    Uma iniciativa que tem exasperado a cúpula da União Europeia que insiste em dizer que Orbán não tem mandato para negociar a paz em nome do bloco europeu.

    Donald Trump republicou na sua rede social Truth a mensagem e foto de Orbán agradecendo a inicitiva do líder húngaro. “Obrigada Viktor. Tem de haver PAZ e rapidamente. Morreram demasiadas pessoas numa guerra que nunca deveria começado”.

    O líder nacionalista húngaro, que parafraseou o famoso slogan de Trump “Let’s make America great again” para a Europa “Let’s make Europe great again”, escolheu estar na mansão do candidato republicano de Mar-a-Lago, na Flórida, no mesmo dia em que a cimeira da NATO terminava em Washington.

    Os aliados decidiram reforçar o forte apoio à Ucrânia, np “caminho irreversível”, como disse o secretário-geral cessante, para entrar na Aliança Atlântica.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Biden: “Estou pronto para falar com Putin, quando Putin estiver pronto para mudar a sua atitude”

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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