Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Putin já está no Cazquistão onde se vai reunir com Xi Jiping e Erdogan

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Enquanto Orbán visitava Kiev, MNE da Hungria falava com homólogo russo

    Enquanto o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, visitava Kiev e era recebido pelo Presidente ucraniano, o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro falava com o homólogo russo. A conversa terá sido iniciada por Péter Szijjártó.

    Num comunicado divulgado esta terça-feira pode ler-se que ambos os lados “sublinharam a necessidade de Kiev assegurar os direitos das minorias nacionais a viver no país”.

    “Destacou-se que a cooperação bilateral, apesar da situação internacional extremamente difícil, continua a desenvolver-se de forma constante no espírito de pragmatismo saudável e benefício mútuo”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

  • Putin vai participar em cimeira no Cazaquistão. Tem reuniões marcadas com Xi e Erdoğan

    O Presidente russo vai participar no dia 4 de julho na cimeira da Organização para a Cooperação de Xangai na cidade de Astana, no Cazaquistão. À margem do encontro, Vladimir Putin vai reunir-se com vários líderes, incluindo o homólogo chinês, Xi Jinping, e turco, Recep Tayyip Erdoğan.

    “Os encontros bilaterais vão decorrer no dia 3 de julho, antes da abertura da cimeira”, adiantou o conselheiro diplomático do Presidente russo, Yuri Ushakov, citado pela agência estatal Ria Novosti.

  • Países Baixos vão começar entregas de caças F-16 à Ucrânia em breve

    Os Países Baixos vão fornecer à Ucrânia os primeiros 24 caças F-16 prometidos em breve, assegurou hoje a ministra da Defesa Kajsa Ollongren, que está de saída das funções. A informação foi transmitida numa carta enviada ao governo, a que a Reuters teve acesso, mas não são partilhados mais detalhes por motivos de segurança.

    Os Países Baixos têm sido um dos principais países por trás da coligação internacional para apoiar Kiev com os F-16 e fortalecer as defesas aéreas ucranianas. O governo já tinha fornecido vários destes modelos para formações de militares ucranianos na Roménia.

  • Ucrânia pode esperar "boas notícias" sobre defesa área da cimeira da NATO em Washington

    A Ucrânia deverá receber “boas notícias” quanto ao pedido por mais sistemas de defesa aéreos na próxima cimeira da NATO, que vai decorrer em Washington na próxima semana. As palavras são de um funcionário do departamento de estado norte-americano, que falou à agência de notícias Reuters em anonimato.

    “Esperamos poder chegar à cimeira e fazer alguns anúncios sobre defesa área”, começou por dizer a fonte à Reuters. Temos ouvido que os ucranianos estão ansiosos para assegurar mais Patriots e sistemas semelhantes. Acho que teremos boas notícias para eles nessa frente”, acrescentou.

  • Autoridades ucranianas dizem ter evitado tentativa para derrubar governo

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em inglês) revelou hoje que frustrou os preparativos de um grupo liderado por um ativista anti-ucraniano que pretendia derrubar o parlamento (Verkhovna Rada).

    Numa publicação na rede social Telegram, o SUB explica que o grupo planeava convocar um encontro aparentemente pacíficio no centro da capital e assim desencadear um motim no dia 30 de junho. Segundo as autoridades ucranianas, tencionavam aproveitar a confusão gerada para tomar controlo do parlamento.

    “Os perpetadores planeavam espalhar informações sobre os disturbios em Kiev através de canais domésticos e de recursos estrangeiros. Desta forma, esperavam abalar o panorama político e social no país, que iria favorecer a Federação Russa”, refere também o SBU.

    Foram identificados até agora quatro suspeitos. Se declarados culpados, podem enfrentar uma pena de prisão de dez anos. Durante a operação do SBU para desmascarar o plano foram apreendidas armas e munições, telemóveis e vários computadores.

  • Eleição de Trump? "Ucrânia vai sofrer"

    Numa altura em que a Rússia “goza” de superioridade, Daniela Nunes explica que a Ucrânia trava outra “batalha”: as eleições nos EUA. Ainda, nada mais resta ao executivo israelita que não promessas.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Eleição de Trump? “Ucrânia vai sofrer”

  • EUA avançam com novo pacote de ajuda à Ucrânia de 2,3 mil milhões de dólares

    O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, anunciou hoje um novo pacote de ajuda à Ucrânia no valor de 2,3 mil milhões de dólares, que inclui defesa aérea e armas antitanque.

    “Os Estados Unidos vão anunciar em breve mais de 2,3 mil milhões de dólares (2,14 mil milhões de euros) em nova ajuda à segurança da Ucrânia”, afirmou Austin, num encontro com o seu homólogo ucraniano, Roustem Oumerov, no Pentágono.

    “Não se enganem, a Ucrânia não está sozinha, e os Estados Unidos nunca hesitarão no nosso apoio”, garantiu o norte-americano no início da reunião com Umerov.

    O governante referiu que com mais cerca de 50 aliados e parceiros continuarão a ser fornecidas “capacidades essenciais de que a Ucrânia precisa para repelir a agressão russa hoje e impedir a agressão russa amanhã”.

  • Orbán pediu a Zelensky um cessar-fogo para acelerar negociações da paz

    O primeiro-ministro húngaro pediu ao Presidente ucraniano para considerar um cessar-fogo de forma a acelerar as conversações de paz.

    “Pedi ao Presidente que pensasse em inverter a ordem e acelerar as conversações de paz, fazendo primeiro um cessar-fogo”, disse Orban aos jornalistas após a reunião com Volodymyr Zelensky.

    Mais tarde, na sua página na rede social X, reforçou a mesma ideia.

    “Um cessar-fogo associado a um prazo permitiria acelerar as conversações de paz. Explorei esta possibilidade com o Presidente e estou grato pelas suas respostas honestas e pela sua negociação”, referiu, citado pelo Kyiv Independent., acrescentando que as iniciativas de paz da Ucrânia, demoram “muito tempo”.

    No entanto, Zelensky espera que a Hungria tenha um papel importante na promoção de uma segunda cimeira global da paz. Agradecendo a participação húngara na cimeira de junho na Suíça, o Presidente ucraniano espera que a Budapeste se envolva na preparação de um segundo encontro global pela paz, adianta a Ukrinform.

    Por outro lado, o chefe de Estado ucraniano salientou, agradecendo, o facto de a primeira visita de Orbán depois de a Hungria assumir a presidência rotativa da União Europeia ter sido a Kiev.

    “Trata-se de uma indicação clara das nossas prioridades europeias, da importância de devolver uma paz justa à Ucrânia e a toda a Europa, da importância de resolver as dificuldades existentes e de criar novas bases para o reforço da Europa, para o crescimento económico e social”, disse Zelensky.

  • Kremlin diz que visita de primeiro-ministro da Índia a Moscovo é "muito importante"

    A Rússia considera que a visita do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, a Moscovo é “muito importante”. Os detalhes finais da visita ainda estão a ser ultimados, mas Modi deverá estar em solo russo entre 8 e 9 de julho.

    De acordo com a Sky News, que cita Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, a segurança regional e global e a parceria comercial entre os dois países deverão estar na agenda das conversações.

  • Zelensky sublinha acordo bilateral com a Hungria

    Se antes de se sentar à mesma mesa com Viktor Orbán, o Presidente ucraniano referia que a paz seria abordada na conversa com o primeiro-ministro húngaro, no final salientou as relações bilaterais no resumo que fez do encontro no X.

    “Hoje, o primeiro-ministro Viktor Orban e eu discutimos as questões mais fundamentais das nossas relações de vizinhança – comércio, cooperação transfronteiriça, infra-estruturas e questões energéticas”, disse na publicação, acompanhada por um vídeo da conferência de imprensa conjunta.

    “Falámos também sobre a esfera humanitária — tudo o que afecta a vida dos nossos cidadãos na Ucrânia e na Hungria”, continuou, antes de rematar:

    “De um modo geral, o conteúdo do nosso diálogo sobre todas as questões debatidas hoje pode tornar-se a base de um novo documento bilateral entre os nossos países (…) e que permitirá aos nossos povos usufruir de todos os benefícios da unidade na Europa.”

  • Zelensky sobre visita de Orbán: "Vamos discutir uma paz justa e duradoura"

    O Presidente ucraniano deu as boas vindas ao primeiro-ministro húngaro, frisando que esta é a sua primeira visita a Kiev “em 12 anos”, num vídeo com a chegada de Viktor Orbán à capital no Telegram.

    “Hoje vamos conversar sobre como chegar a um paz justa e duradoura. Agradeço à Hungria por ter participado na Cimeira da Paz”, escreveu. Os trabalhos desse encontro na Suíça em junho “ajuda a parar a guerra”, concluiu Volodymyr Zelensky que é visto a apertar a mão ao polémico chefe de governo húngaro que agora assumiu a presidência rotativa da União Europeia e é próximo das posições de Putin.

  • Tribunal de Moscovo determina prisão preventiva para ex-ministros ucranianos

    São mais quatro altos funcionários da Ucrânia a serem alvo de medidas russas. Um tribunal de Moscovo decidiu hoje a prisão preventiva, à revelia, do antigo primeiro-ministro da Ucrânia, Volodymyr Groysman, bem como dos ex- ministros dos Negócios Estrangeiros, Pavlo Klimkin, e das Finanças, Oleksandr Shlapak e de Ihor Dovhan, chefe do Comando Operacional Ocidental das Forças Terrestres da Ucrânia.

    Os quatro foram acusados de “utilização de meios e métodos de guerra proibidos”, de acordo com informação do tribunal da comarca de Basmanny publicada no Telegram.

    A Rússia tem instaurado processos penais contra várias governantes ou chefes militares ucranianos, para além de ter colocado vários políticos europeus na lista de procurados, incluindo a primeira-minstra da Estónia, Kaja Kallas, agora nomeada chefe da diplomacia da União Europeia.

  • Orbán explica ida a Kiev: "Para resolver desafios que UE enfrenta"

    Já em Kiev, por baixo de uma fotografia em que aperta a mão a Zelensky, Viktor Orbán explica o que o levou à capital ucraniana: “O objetivo da Presidência húngara é contribuir para a resolução dos desafios que se colocam à União Europeia. É por isso que a minha primeira viagem foi a Kiev”, escreveu o primeiro-ministro húngaro, próximo do regime de Moscovo, no Facebook.

  • Marinha acompanha passagem de navio russo em águas nacionais

    A Marinha Portuguesa acompanhou a passagem do navio russo URSA MAJOR em águas nacionais entre domingo e segunda-feira, divulgou hoje aquele ramo das Forças Armadas.

    Trata-se de um navio da Federação Russa “que participa ativamente no esforço de reabastecimento logístico russo”, esclarece a Marinha, cujo Centro de Operações Marítimas (COMAR) empregou o NRP Setúbal e as lanchas NRP Orion e NRP Dragão para “acompanharem e monitorizarem o trânsito deste navio pela Zona Económica Exclusiva do continente.”

    “A Marinha, através destas ações de monitorização e vigilância, garante a defesa e segurança dos espaços marítimos sob soberania ou jurisdição nacional, na proteção dos interesses de Portugal e, simultaneamente, contribui para assegurar o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos no quadro da Aliança”, lê-se na nota publicada na página da internet daquele ramo das Forças Armadas.

  • Ataques russos das últimas 24 horas provocaram quatro mortos e pelo menos 42 feridos

    Os ataques russos contra a Ucrânia nas últimas 24 horas mataram pelo menos quatro pessoas e feriram pelo menos 42, informam várias autoridades regionais, citadas pelo The Kyiv Independent.

    As quatro vítimas mortais resultam de ataques russos em Donetsk. Através do Telegram, o governador Vadym Filashkin revela que 27 pessoas ficaram feridas na sua região.

  • O egocentrismo de Trump pode fazer milagres?

    Bruno Cardoso Reis sublinha o egocentrismo sem limites de Donald Trump que acha que pode fazer milagres negociais. O historiador destaca as raízes históricas e a complexidade do conflito na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    O egocentrismo de Trump pode fazer milagres?

  • Orbán já chegou a Kiev

    Depois de assumir ontem a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, o primeiro-ministro húngaro já chegou a Kiev onde se vai reunir com o Presidente ucraniano.

    “O tema mais importante das conversações é a oportunidade de criar paz”, disse o chefe de imprensa de Viktor Orbán à agência de notícias britânica Reuters, numa resposta enviada por correio eletrónico, acrescentando que os dois líderes também irão discutir as relações bilaterais húngaro-ucranianas.

    Opositor da entrada da Ucrânia na NATO e das sanções à Rússia, com quem tem relações muito próximas, Orbán bloqueou várias vezes o apoio financeiro e militar da UE a Kiev.

    As relações entre os dois países têm sido tensas, mas antes desta visita Orbán e Zelensky terão chegado a acordo sobre a defesa dos direitos da minoria étnica húngara que vive no sudoeste ucraniano, explicou ontem uma fonte oficial ao The Guardian.

  • Opositor cazaque asilado em Kiev morre depois de tentativa de assassinato

    Aidos Sadykov, ativista e jornalista da oposição do Cazaquistão morreu hoje em Kiev. Não sobreviveu aos ferimentos graves sofridos a 18 de junho numa tentativa de assassinato, informou a sua mulher, Natalya Sadykova, citada pelo Kyiv Independent.

    O jornalista, que vivia na Ucrânia desde 2014 — quando lhe foi concedido asilo — foi baleado num carro estacionado no distrito de Shevchenkivskyi tendo ficado gravemente ferido. Depois de 13 dias hospitalizado numa unidade de cuidados intensivos, não resistiu.

    “Aidos Sadykov deixou-nos hoje às 3 da manhã, hora de Kiev, o meu amado marido, pai dos nossos três filhos e o grande filho do povo cazaque”, declarou Natalya Sadykova no Facebook.

  • Primeiro-ministro húngaro visita Kiev pela primeira vez desde o início da guerra

    Principal aliado de Moscovo dentro da União Europeia, o controverso primeiro-ministro húngaro visita hoje Kiev, onde se vai reunir com o Presidente ucraniano. É a primeira vez que Viktor Orbán vai à Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país a 24 de fevereiro de 2022.
    O chefe do governo húngaro tem bloqueado a ajuda financeira e militar da UE à Ucrânia mas na semana passada encontrou-se com Volodymyr Zelensky em Bruxelas.

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