Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa tarde,

    chega ao fim o Liveblog que acompanhou os trabalhos do VIII Congresso do PAN, o primeiro aberto à comunicação social e a representantes externos.

    Obrigado por nos ter acompanhado ao longo destes dois dias.

  • O omnipresente Albano e o senador Vasco. O mais interventivo e o mais aplaudido no Congresso do PAN

    Albano Lemos Pires é marido de Bebiana Cunha e pareceu estar em todo o lado, até nas criticas a André Silva. Com menos intervenções mas mais palmas, Vasco Reis, de 83 anos, chorou ao aprovar uma moção

    O omnipresente Albano e o senador Vasco. O mais interventivo e o mais aplaudido no Congresso do PAN

  • Os 10 PANtásticos. Os prémios do congresso do PAN

    Dois dias de congresso do PAN chegaram para o Observador detectar dez momentos ou personalidades dignos de distinção (do prémio Fernando Rocha ao prémio BFF). Os PANtásticos vão para…

    Os 10 PANtásticos. Os prémios do congresso do PAN

  • Os vencedores, os vencidos e o Principezinho

    O PAN tem agora uma líder, uma “vice-rainha do Norte” e um principezinho. António Costa tem um apoio, Rui Rio tem uma esperança, o BE tem um concorrente no OE e a tauromaquia tem um adversário forte.

    Os vencedores, os vencidos e o Principezinho

  • Ambição do PAN "não encaixa" com projeto do PS. "Cabe ao PAN geri-la, todos têm ambição de ser poder"

    “Não encaixará com certeza”, responde Duarte Cordeiro sobre a forma como a ambição do PAN de ser Governo encaixará no projeto político do PS. “Cabe ao PAN geri-la. Todos os partidos têm a ambição de ser poder. Isso não se confunde com a vontade do Governo de levar esta legislatura até ao fim” e “continuar na fase em que está”, com estabilidade.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Governo quer "manter colaboração" com PAN e promete provar execução do Orçamento

    Duarte Cordeiro saúda a ideia de “manter a colaboração” com o PAN em matérias em que há uma “convergência de objetivos”, nomeadamente a transição ambiental. O secretário de Estado recorda aliás que essa é uma forte componente do Plano de Recuperação e Resiliência.

    O desejo do Governo é que esse diálogo e essa relação de trabalho prossigam, “dando provas da execução” das medidas já negociadas entre as duas partes. Sobre as exigências de Inês Sousa Real, que pediu “mais” ao Governo, Duarte Cordeiro diz encará-las com “naturalidade”: a perspetiva é de uma relação “exigente”. “É do nosso interesse demonstrar aos partidos com que negociamos que temos capacidade para executar” as promessas, frisa.

    Duarte Cordeiro, secretário de Estados dos Assuntos Parlamentares fala com os três deputados à Assembleia da República, Bebiana Cunha, Nelson Silva e Inês de Sousa Real, depois do encerramento do congresso. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Missão: "trabalhar arduamente" de olhos postos nas legislativas de 2023

    Daqui a dois anos é data de eleições legislativas e Sousa Real não as perde de vista: “Que trabalhemos arduamente neste próximo mandato, para daqui a dois anos estarmos numa posição ainda mais forte, numa posição que nos permita proteger as causas que defendemos de uma forma absolutamente inquestionável. Numa posição que nos permita implementar ideias para o país com uma visão integrada e sustentável”.

    Termina pedindo “empatia” e pede que “contem” com ela para os próximos desafios, para “fazer avançar” as causas do PAN, sem comprometer a “base ideológica” do partido.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • "Não descansaremos até poder dizer: este é um Governo PAN"

    Sousa Real volta a deixar clara a sua ambição: “Não descansaremos, não baixaremos os braços, demore os anos que demorar, até chegar à altura da história política em que possamos dizer: este Orçamento do Estado é um Orçamento PAN, este Governo é um Governo PAN”.

    Olhando para o caminho “absolutamente incrível” que o partido já trilhou, diz querer mais: “Hoje estamos aqui com um desafio e uma responsabilidade enorme nas mãos. O desafio de crescer ainda mais”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Sousa Real avisa António Costa sobre Orçamento: "Queremos mais. Exigimos mais"

    A pandemia, diz, foi também “um teste aos sistemas democráticos”. “Várias foram as tentativas de perigosamente procurar limitar a participação cidadã na vida política o que, juntamente com o discurso extremista e populista que entra nas nossas televisões todos os dias, constitui um caminho no qual não nos revemos e que consideramos extremamente perigoso para a vida democrática”, avisa.

    O próximo recado vai direto a António Costa: “Queremos mais. Exigimos mais”, a pouco tempo de começar a negociação para o Orçamento de Estado do próximo ano.

    As prioridades são muitas: proteger “oceanos, florestas e animais”, reduzir número de pessoas em risco e em situação de pobreza, o número de pessoas sem acesso à saúde e ao trabalho, reaproximar o ordenado mínimo da média europeia e trabalhar para um melhor nivelamento do salário médio, ter mais e melhores investimentos na saúde, nos profissionais da educação, das forças de segurança, dos vigilantes da natureza. “Mas queremos também que os dinheiros da “bazuca europeia” sirvam para potenciar o empreendedorismo e a economia verde. É, igualmente, fundamental uma aposta no sistema judicial e o combate à corrupção deve ser uma prioridade, tirar da gaveta o Pacto da Justiça. Acima de tudo, o próximo Orçamento do Estado tem de colocar a tónica no desafio das nossas vidas: o combate contra a emergência climática”, enumera.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • PAN rejeita "ultrapassada e redutora dicotomia" esquerda-direita. "Não serve como resposta"

    A nova líder responde agora às “inquietações” por o partido não se assumir nem de esquerda nem de direita. Guarda farpas para todos os lados nessa “ultrapassada e redutora dicotomia”: “A esquerda, para além de apregoar ao vento preocupações ambientais, continua a viabilizar projetos como o aeroporto do Montijo; diaboliza a propriedade privada e esquece-se de que os senhorios são parte fundamental para resolver os problemas de habitação do nosso país. A direita defende uma economia voraz que destrói o mundo rural e natural e esquece-se que sem ele não há condições para a vida humana na terra”.

    Conclusão: “A tradicional dança entre a esquerda e a direita não serve como resposta aos problemas do presente nem às soluções do futuro”. Isso deixa muitas vezes o PAN como uma “voz isolada”.

    Por isso, define o caminho da nova direção. “O caminho é claro: investir de forma séria, rigorosa e transparente em projetos fortemente e verdadeiramente sustentáveis, em indústrias verdes assentes numa estratégia que beneficie as pessoas, que resista a embates económicos e que combata a crise climática”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Sousa Real: PAN vai apresentar-se a eleições "evidentemente, para ser Governo"

    A ambição do PAN e desta nova liderança fica agora evidente, no segmento do discurso dedicado às próximas eleições. Daqui a dois anos, nas próximas legislativas, o PAN vai “apresentar-se, evidentemente, para ser Governo”.

    Antes disso haverá eleições autárquicas e regionais da Madeira, atos em que a nova líder garante ter esperança de que o PAN saia “reforçado”. “Temos a certeza de que chegaremos fortes, com toda esta energia e confiança agora renovadas! Das autarquias ao poder central, somos presente, somos futuro”, diz, com muitos aplausos dos congressistas.

    As conquistas conseguidas no Parlamento no tempo de André Silva “foram só o início”, reforça.

  • Sousa Real puxa pela recém-criada juventude do PAN

    Inês Sousa Real dedica um longo momento a puxar pela nova juventude do PAN, que foi formalmente criada neste congresso. “A missão de juntos construirmos o futuro que é de todos e todas nós. Que força a vossa, que energia, que capacidade criadora e empreendedora, que capacidade de resiliência neste contexto particularmente difícil”.

    Inês de Sousa Real, porta-voz do partido, fala com a representante da Juventude PAN, Beatriz Salafranca. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • PAN aponta "desvarios" de "sucessivos Governos" e define causas prioritárias

    Além do feminismo, a nova porta-voz passa agora às outras causas do PAN. “Chegámos há 10 anos e aqui continuamos para dar o nosso contributo de modo a pôr o equilíbrio ecológico do planeta no topo das prioridades das agendas política e pública”.

    “Sem os devidos apoios, sem o devido empenho, sem o devido grau de compromisso e sem o devido financiamento, sucessivos governos continuam a empurrar para as organizações não-governamentais a responsabilidade e o trabalho que compete ao Estado, ao mesmo tempo que varrem para debaixo do tapete as vãs promessas feitas em tempos de corrida ao voto. O PAN está aqui para dizer: Basta!”. Basta de quê? De “desvarios” que prejudicam o ambiente e não só, do aeroporto do Montijo aos apoios à caça e à tauromaquia, dos “canis cheios” que são “depósitos de animais”.

    Mas o PAN adota também a corrupção e transparência como sua bandeira, como tem vindo a fazer: “basta” de “borlas fiscais, de “enterrar milhões na banca” e de “lesar o país” com fugas aos impostos via offshores.

    O PAN, assegura, “está cá para fazer a diferença”, arrancando aplausos. Os investimentos do país têm de ser feito também em áreas mais abrangentes: SNS, apoios sociais, educação, direitos humanos.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Só IL e Chega não vieram ouvir Sousa Real. "Viemos para crescer", promete a nova líder

    Inês Sousa Real faz agora o seu primeiro discurso enquanto porta-voz do PAN, para encerrar o congresso e começa por cumprimentar os representantes políticos presentes — os da presidência da República, do Governo e dos partidos (todos menos Iniciativa Liberal e Chega, que também foram convidados).

    Recém-eleita, Sousa Real agradece “todo o apoio interno e público”, mesmo reconhecendo que esta é “uma lista única”: “Apesar disso é certo que foi criada e construída em torno de uma grande motivação, empenho e sentido de missão”. O mandato será “desafiante”, mas “não há desafios nem ameaças que parem o PAN”. “Viemos para ficar, viemos para crescer, viemos para contribuir para a mudança e vamos à mudança!”.

    Uma palavra também para distinguir o facto de ter sido eleita “num contexto maioritariamente masculino”: “É também uma conquista de todas as mulheres filiadas no PAN e todas as mulheres e meninas no nosso país”. Ainda assim, frisa que a desigualdade de género é um problema que está “longe de estar arrumado”. “Exemplo disso é o facto de hoje me tornar apenas na quinta mulher em Portugal a assumir a liderança de um partido político! A quinta mulher em 47 anos de democracia”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Demora dos representantes do Governo atrasa trabalhos

    Faz-se agora um compasso de espera antes da intervenção final de Inês Sousa Real, uma vez que os representantes do Governo (Duarte Cordeiro, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, está convidado) estão atrasados.

  • Direção de Sousa Real aprovada por 87% dos congressistas

    Nova direção do PAN, liderada por Inês Sousa Real, foi aprovada por larga maioria com 109 a favor, 14 em branco e 2 nulos.

    Ao Conselho de Jurisdição Nacional havia também uma lista única aprovada com 102 votos a favor, 19 brancos e três nulos.

    Sandra Carmo (cabeça de lista por Coimbra às legislativas de 2019) será coordenadora, José Castro e Cristina Nunes Figueiredo secretários (na lista seguiam ainda Jorge Saraiva e Francisca Pimenta como suplentes).

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • PAN marca encontro em Santo Tirso a 18 de julho, um ano depois do incêndio que matou mais de 70 cães e gatos

    Assinalado com um minuto de silêncio, o PAN aprova por unanimidade o voto de pesar pelos animais mortos em Santo Tirso no verão do ano passado.

    Na apresentação do voto, Bebiana Cunha marcou reencontro do partido no local para assinalar a data e exigir outras condições para os animais de companhia.

    Com emoção, o presidente da mesa encerra o minuto de silêncio com a frase “por eles, sempre por eles” e pede “um minuto para se recompôr”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Momento uberPOOL no PAN: "Há quatro lugares?"

    A greve da CP conseguiu, pelo menos, ter impacto no Congresso do PAN.

    Pedro Riberiro de Castro, que preside aos trabalhos, fez uma interrupção para pedir boleia de Tomar até Lisboa para quatro dos delegados no Congresso.

  • Pedro Neves apresenta voto de saudação a André Silva

    Já a entrar na reta final os congressistas do PAN passam à fase dos votos de saudação e pesar, com Pedro Neves a apresentar um voto de saudação a André Silva que não estava previsto no programa.

    André Silva que fez ontem o último discurso e deixou os trabalhos não está na plateia para ouvir as palavras do deputado na Assembleia Legislativa dos Açores, mas Pedro Neves lembra o “júbilo” vivido no PAN quando o partido entrou na Assembleia da República, em 2015.

    Pedro Neves sobe ao púlpito para elogiar o último porta-voz do PAN para citar Antoine de Saint-Exupéry e dizer-lhe “obrigada”, por ter cuidado tão bem da ‘rosa’.

    Ainda que ausente, André Silva foi aplaudido de pé pelos congressistas e o voto de saudação aprovado por unanimidade.

  • Voto de saudação a Arlindo Marques, guardião do Tejo, aprovado por unanimidade

    O PAN aprovou esta manhã um voto de saudação a Arlindo Marques que tem sido uma voz ativa na denúncia de casos de poluição no rio Tejo desde 2015.

    Isto já depois da moção que quer ver o rio classificado como património da UNESCO ter sido também aprovada por unanimidade.

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