As autoridades ucranianas atualizaram para 15 o número de feridos do ataque a um prédio em Kryvyi Rih.

Dez dos feridos foram hospitalizados, explicaram as autoridades legais através do Telegram. Quatro dos feridos estão em estado grave.

Pelo menos uma pessoa morreu e outras 11 ficaram hoje feridas num ataque a um prédio em Kryvyi Rih, na região de Dnipropetrovsk, na Ucrânia.

Segundo o jornal Kyiv Independent, as primeiras informações dão conta de que foi usado um míssil balístico russo.

Foram resgatadas duas pessoas com vida dos escombros do prédio de quatro andares.

Há feridos em estado grave, incluindo uma rapariga de 16 anos, indica o governador local, Serhii Lysak, no Telegram.

Vasyl Nechet, nomeado pela Rússia para liderar a zona ocupada de Berdiansk, na região de Zaporíjia, ficou ferido quando o seu carro explodiu. A informação foi avançada pela Suspilne e é citada pelo Kyiv Independent.

A causa da explosão não é conhecida, porém o jornal ucraniano nota que os oficiais russos e colaboradores em zonas ocupadas da Ucrânia têm sido alvo de ataques.

Nechet foi hospitalizado e, para já, não há informação sobre o estado de saúde.

Dois marinheiros foram dados como desaparecidos depois de um cargueiro russo se ter afundado em águas internacionais do Mediterrâneo, anunciou hoje a unidade de crise do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, em comunicado.

O cargueiro Ursa Major, com 16 tripulantes a bordo, todos cidadãos russos, “afundou-se após uma explosão na casa das máquinas”, refere o comunicado.

Segundo as autoridades russas, catorze marinheiros foram resgatados e levados para o porto espanhol de Cartagena, região de Múrcia, e “dois estão desaparecidos”.

De acordo com a empresa Oboronloguistika, dependente do Ministério da Defesa russo, mas que também presta serviços civis de transporte e logística, o cargueiro dirigia-se para Vladivostok (Extremo Oriente russo) e transportava gruas portuárias e tampas de escotilha para quebra-gelos.

A União Europeia deverá fabricar cerca de dois milhões de projéteis no próximo ano, indicou o novo comissário europeu para a Defesa, Andrius Kubilius, segundo o The Kyiv Independent.

Questionado sobre se a Europa tem capacidade produtiva suficiente para aumentar o apoio militar à Ucrânia, Kubilius afirmou que apenas 20-25% das armas fornecidas pela UE são produzidas dentro do bloco europeu, sendo o restante adquirido de fontes externas.

Segundo Kubilius, aumentar a produção de armas na UE depende das encomendas dos governos europeus que, diz, atualmente são insuficientes. Sem contratos de longo prazo com os fabricantes, é pouco provável que a Europa aumente a produção de armas e munições para a Ucrânia nos próximos anos, avisou.

“Os fundos do Orçamento da UE não podem ser usados para comprar armas para a Ucrânia. Existem inúmeras restrições ao investimento em indústrias de defesa fora da UE”, declarou. No entanto, os fundos do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz ou os ativos russos congelados podem vir a ser usados para a compra de armas, acrescentou.

O Parlamento ucraniano prepara um projeto de lei para que os estudantes ucranianos inscritos em universidades no estrangeiro entrem e saiam livremente da Ucrânia, sem impedimentos na atualização dos vistos e do registo militar.

A alteração aplicar-se-á aos estudantes do sexo masculino matriculados a tempo inteiro em universidades fora do país e que, atualmente, à luz da lei marcial, estão proibidos de saírem da Ucrânia se ali voltarem se tiverem entre 18 e 60 anos, salvo raras exceções.

O vice-presidente da comissão dos direitos humanos do Parlamento, Ruslan Korbenko, disse que o projeto de lei visa reforçar a ligação entre os jovens ucranianos no estrangeiro e o país natal, assim como as respetivas famílias, de acordo com o Kyiv Independent.

“Temos de conceder a esta categoria de cidadãos o direito de saírem e regressarem à Ucrânia sem impedimentos para atualizar os seus documentos, vistos ou registos militares”, afirmou.

Atualmente, quando chegam ao país, a maioria dos jovens não pode voltar a sair.