Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog de acompanhamento da crise política termina aqui. Pode continuar a seguir, ao minutos, as novidades sobre este processo aqui:

    Eleições antecipadas: 117 personalidades pedem a Marcelo que respeite os tempos internos dos partidos

  • "O que aconteceu no Conselho Nacional do CDS-PP é indescritível e inaceitável"

    “O que aconteceu no Conselho Nacional do CDS-PP é indescritível e inaceitável”, escreveu João Gonçalves Pereira, ex-deputado do partido.

    Numa publicação na rede social Facebook, Gonçalves Pereira fala em “suspensão da democracia interna num partido que fundou a democracia nacional, apenas para servir o propósito egoístico de uma liderança”.

    “O momento é de indignação e de resistência, mas acima de tudo de defesa da Liberdade”, remata o ex-deputado.

  • Nuno Melo pede ao Presidente da República que "releve o golpe institucional que o CDS viveu"

    Eurodeputado CDS pede ao Presidente da República que “releve suficientemente o golpe institucional que o CDS viveu” esta sexta-feira.

    Nuno Melo pede ao Presidente da República que “releve o golpe institucional que o CDS viveu”

  • Adolfo Mesquita Nunes anuncia saída do CDS

    Através de uma publicação nas redes sociais, Adolfo Mesquita Nunes anunciou neste sábado a saída do CDS.

    Adolfo Mesquita Nunes anuncia saída do CDS. Pires de Lima também bate com a porta

  • André Ventura avisa PSD que o Chega "não vai ceder a chantagens"

    O líder do Chega, André Ventura, avisou que o seu partido não vai “ceder a chantagens” do PSD ou “ser obrigado” a votar um “Governo que não aceite transformações” no país.

    “Eu quero deixar isso claro como água ao PSD: se pensa alguma vez que este partido vai ceder a chantagens ou ser obrigado a votar um Governo que não quer ou não aceite transformações em Portugal, no primeiro dia em que for à Assembleia da República para aprovar um programa, o Governo cai como um castelo de cartas”, afirmou.

    André Ventura discursava na sexta-feira à noite, em Fafe, no distrito de Braga, num jantar de apoio à sua recandidatura à presidência do partido.

    O dirigente disse que o Chega não pode “vender o enorme património” que vai conquistar nas eleições legislativas antecipadas, se ocorrerem.

    “Se chegarmos ao PSD e nos vendermos, nós não estaremos a fazer melhor do que outros fizeram antes de nós. Nós temos que levar o nosso programa, as nossas reivindicações, a nossa força disruptiva e dizer-lhes: é isto ou não contam connosco. Nós não nos vendemos por lugares”, acentuou, muito aplaudido por cerca de duas centenas de apoiantes.

    André Ventura recordou que o seu partido nunca pediu eleições, mas, sinalizou, “agora que o Governo caiu e que o Orçamento não foi aprovado não há outro caminho para Portugal”.

    “Agora os portugueses têm de ser ouvidos outra vez e nós sabemos que o Chega vai ser a terceira maior força política em Portugal”, previu.

    “António Costa vai atrás da maioria absoluta e nós somos a única barreira entre uma maioria absoluta socialista e o futuro de Portugal”.

    Também o atual líder do PSD foi visado por Ventura, que acusou Rui Rio de desejar o bloco central: “Rui Rio admite o que nós já sabemos há muito tempo, que quer ser vice-primeiro-ministro de António Costa. Eles estão há anos a tentar formalizar o casamento e agora encontraram um momento perfeito, que é dizer com o Chega não, por isso, o ideal é formarmos aqui um bloco central”.

    Um eventual bloco central será, para o líder do Chega, “o assumir de uma coisa que já se sabe há muito tempo, que o PS e o PSD são iguais e que estão prontos a governar Portugal da mesma maneira”.

    Nesse momento, observou, o Chega será “a única oposição”.

  • Catarina Martins diz que sem maioria absoluta PS deve repensar-se e negociar à esquerda

    Em entrevista ao Expresso, a líder do Bloco de Esquerda diz que o PS, se não tiver maioria absoluta, deve reposicionar-se para fazer um acordo à esquerda.

    Catarina Martins diz que sem maioria absoluta PS deve repensar-se e negociar à esquerda

  • Líder do CDS vence batalha e consegue adiar eleições. E agora, Melo?

    Num Conselho Nacional marcado por acusações de táticas à “Arnaldo Matos” e de “terrorismo”, Rodrigues dos Santos conseguiu adiar as eleições internas do partido. Nuno Melo pondera próximo passo.

    Votaram a favor 144 conselheiros, 101 contra. Abstiveram-se 4 conselheiros.

    Líder do CDS vence batalha e consegue adiar eleições. E agora, Melo?

  • Telmo Correia: "Ficou claro que não se respeita nada neste partido"

    O líder parlamentar do CDS, Telmo Correia, insistiu nas críticas a Anacoreta Correia e à forma como conduziu os trabalhos. “Ficou claro que não se respeita nada neste partido”, lamentou.

    “Há um presidente do partido que há poucos dias convocou um congresso urgente. Entretanto viu que tinha adversário, que tinha apoios de Norte a Sul do país, e agora já não quer congresso. Tem medo do congresso.”

    “Quem tem medo de ir a votos dentro do partido com que cara é que vai a votos? A não ser que a única solução estratégica seja meter-se no bolso do PSD”, afirma.

    O líder parlamentar do CDS despede-se prometendo “ir até às últimas consequências” se as eleições forem de facto adiadas.

  • Melo para Anacoreta Correia: "O senhor presidente é uma vergonha!"

    Mais um momento tenso no Conselho Nacional do CDS. Depois de ter pedido tolerância de tempo a Filipe Anacoreta Correia, que conduz os trabalhos, Nuno Melo entrou numa troca de argumentos com o presidente da Mesa Nacional do partido que ia apelando sucessivamente a Melo que acabasse a sua intervenção.

    Com Anacoreta Correia a intervir várias vezes por cima de Melo, o eurodeputado começou a exaltar-se, dizendo várias vezes “deixe-me falar” ou “tem zero de parcialidade”.

    Mesmo a terminar, Melo perdeu a paciência. “O senhor presidente é uma vergonha!”, atirou.

  • Tribunal do CDS reitera: todas as deliberações do Conselho Nacional são nulas

    Depois de ter aceitado analisar o pedido de impugnação de Nuno Melo, o Conselho de Jurisdição do partido reiterou agora que todas as deliberações que venham a surgir deste Conselho Nacional serão consideradas nulas.

    “[O Conselho de Jurisdição decidiu] considerar nula e sem qualquer efeito a convocatória do Conselho Nacional, marcado para o dia 29 de outubro de 2021”, pode ler-se no documento a que teve acesso o Observador.

    Seja como for, uma vez continuado o Conselho Nacional, só o recurso ao Tribunal Constitucional pode, eventualmente, reverter as decisões tomadas nesta reunião do partido.

  • "Não tenho medo de vocês. Derrotei-vos e estou disponível para o fazer outra vez"

    Continua Francisco Rodrigues dos Santos. “Tenham vergonha do que estão a fazer. Não vale tudo. Não vale colocarem os vossos interesses pessoais acima dos interesses do partido”, diz.

    “Não admito que a minha legitimidade seja colocada em causa por de nenhum vós. Vocês querem ofensas diárias e calúnias. Querem voltar a ser deputados. Trocam de opinião com base nas vossas convicções. Tenham respeito pelos militantes.”

    “Não tenho medo de vocês. Derrotei-vos no congresso e estou disponível para o voltar a fazer em qualquer congresso”, remata.

    De resto, o líder do CDS mantém o mesmo argumento: o adiamento das eleições internas serve os interesses do partido uma vez que permite ao CDS organizar todo o processo eleitoral sem estar em clima de “guerrilha” interna.

  • CGTP e UGT pressionam Governo a subir salário mínimo e pensões a 1 de janeiro mesmo com eleições antecipadas

    Nas reuniões com os parceiros sociais, Marcelo não adiantou qual a data das eventuais eleições antecipadas. Sindicatos deixam apelos ao Governo, patrões pedem reunião urgente com Costa.

    CGTP e UGT pressionam Governo a subir salário mínimo e pensões a 1 de janeiro mesmo com eleições antecipadas

  • Líder do CDS acusa críticos internos de "falta de vergonha" e de "terrorismo"

    Francisco Rodrigues dos Santos intervém agora e responde diretamente aos críticos internos:

    “Sei bem do terrorismo que vocês conseguem criar na comunicação social. Da falta de vergonha que têm”, atira o líder do CDS.

  • Nuno Melo acusa direção do CDS de estar a fazer ao partido o que "Arnaldo Matos não conseguiu fazer ao PCTP/MRPP"

    Nuno Melo continua ao ataque. Depois de Filipe Anacoreta Correia, presidente da Mesa do Conselho Nacional, ter dado continuidade aos trabalhos, o eurodeputado acusa a direção do CDS de estar a ter um comportamento “profundamente obscuro e perverso”.

    Interpelando diretamente Anacoreta Correia, Melo fala em “ilegalidade profunda”. E diz que o presidente da Mesa do Conselho Nacional de estar ao fazer ao partido o que “Arnaldo Matos não conseguiu fazer ao PCTP/MRPP”.

    De acordo com relatos que chegaram ao Observador, o candidato à liderança do CDS manifestou-se contra a continuidade do Conselho Nacional do partido.

    Apesar de tudo, o presidente da Mesa do Conselho Nacional, terá dito que, no CDS, o poder não está na rua. “Não vou permitirei que uma minoria instrumentalize a intensidade do verbo para pôr em causa aquilo que é um direito elementar dos conselheiros nacionais. É o meu dever”, diz Anacoreta Correia.

  • Presidente do CES apela a que partidos evitem "excesso de confrontação" que impeça futuros entendimentos

    À saída da reunião com o Presidente da República, o presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, pediu que o debate entre os partidos até às eleições antecipadas não seja de tal forma polarizado que impeça futuros entendimentos. Assis garante que não se refere a um bloco central, embora “por definição” não seja contra.

    “O que os portugueses esperam é que haja um debate sério, em que cada partido possa apresentar devidamente as suas posições, pessoas possam saber o que afasta e aproxima. (…) E que o façam de forma a evitar um excesso de confrontação que seja impeditivo de algumas aproximações que, provavelmente, vão ser necessárias na vida política portuguesa”, disse aos jornalistas.

    Assis considera que, “nos últimos 10, 11 anos, o país se polarizou excessivamente”, numa “polarização ideológica que se revelou impeditiva de entendimentos necessários”. Por isso, pede que “nenhum partido opte por um tipo de discurso que tenha o efeito de afastá-lo da possibilidade de participar nalguns consensos que, com certeza, serão necessários“.

    Questionado sobre se está a defender um bloco central, o socialista respondeu negativamente, embora “por definição”, não seja contra. “Não quer dizer que seja em cada circunstância a favor. É um tema que a cada momento histórico se deve coloca. Mas não estou a falar de blocos centrais nenhuns”. O que defende é que, na solução encontrada, o próximo Governo “tenha condições de aprovar no Parlamento” um novo Orçamento do Estado.

  • Conselheiros do CDS votam a favor da realização do Conselho Nacional

    Os conselheiros nacionais do CDS acabaram de votaram a favor da realização do Conselho Nacional do partido apesar do entendimento do tribunal do partido, que deu razão ao pedido de impugnação de Nuno Melo.

    Votaram a favor da realização do Conselho Nacional 132 conselheiros. 84 votaram a favor e 4 abstiveram-se.

  • "Se o partido com um guerra como a do Raul Solnado, vamos pedir a maioria como?"

    Rio insiste: “O partido tem de perceber que não pode entrar numa guerra fratricida nesta altura. Se o partido com um guerra como a do Raul Solnado, vamos pedir a maioria como? Até ganhar é quase impossível”, remata.

  • Rio recusa Bloco Central formal, mas admite conversar com o PS

    Confrontado com a hipótese de vir a formar um bloco central com o PS, já recusada por Paulo Rangel, Rio deixa claro que rejeitará entrar formalmente num governo socialista, mas admite conversar com o PS.

    Dizer o contrário, argumenta Rio, seria “contra o interesse nacional”.

    Quanto ao Chega, Rio é claro: “Se o Chega se moderar podemos falar, se não se moderar não podemos falar. Não se moderou”, conclui.

  • "Não tenho posição fechada sobre coligação com o CDS"

    Continua Rui Rio. O líder democrata-cirstão assume estar “dividido” sobre essa solução, mas recorda a tradição do partido e a sua próprioa experiência pessoal. “Não tenho posição fechada sobre coligação com o CDS.”

  • Rio: "Acho que não devem existir eleições internas"

    Rio não se compromete com o adiamento das eleições internas, mas apela aos militantes do partido.

    “Que ponderem o que se está a fazer. Acho que não devem existir eleições internas”, atira Rio.

    O líder do PSD também não se compromete com um esforço de consensualização para a construção de listas de deputados. Mas deixa um aviso: “Como as coisas estão, as listas devem ser feitas pelos órgãos que estão em funções”.

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