Momentos-chave
- "Não tenho medo de vocês. Derrotei-vos e estou disponível para o fazer outra vez"
- Líder do CDS acusa críticos internos de "falta de vergonha" e de "terrorismo"
- Nuno Melo acusa direção do CDS de estar a fazer ao partido o que "Arnaldo Matos não conseguiu fazer ao PCTP/MRPP"
- Presidente do CES apela a que partidos evitem "excesso de confrontação" que impeça futuros entendimentos
- Rio recusa Bloco Central formal, mas admite conversar com o PS
- "Não tenho posição fechada sobre coligação com o CDS"
- Rio: "Acho que não devem existir eleições internas"
- Rio pressiona Marcelo: se marcar eleições para depois de janeiro é sinal de que está ao lado de Rangel
- UGT: "Não nos passa pela cabeça que a 1 de janeiro não entre em vigor o aumento do salário mínimo e das pensões"
- CGTP: "Não consideramos que haja necessidade de eleições antecipadas"
- Tribunal do CDS dá razão a Nuno Melo. Conselho Nacional que ia discutir adiamento de eleições em risco
- Patrões pedem que da crise política saia uma solução que dê "estabilidade e previsibilidade" às empresas
- Patrões vão pedir audiência ao primeiro-ministro "com caráter de urgência" sobre "lapso" na concertação social
- Contra-ofensiva: dirigentes do CDS pressionam Rodrigues dos Santos a ir a votos
- Nuno Melo denuncia "tentativa de golpe de estado institucional"
- Coligações? "Pré-eleitorais nenhuma, pós-eleitorais veremos”
- Iniciativa Liberal diz que não quer eleições antes de 30 de janeiro
- PCP pede a Marcelo para não "arrastar" processo eleitoral para favorecer a direita
- Líder do CDS quer discutir adiamento das eleições internas
- Poiares Maduro vai coordenar task force de Rangel
- Rangel pede eleições legislativas para o final de fevereiro
- "Portugal ao fim de seis anos de exaustão socialista e de liderança de António Costa chegou ao fim da linha", diz Rangel
- Governo diz estar "preparado para todos os cenários" e está a fazer lista de temas urgentes
- Crise política "não coloca Portugal numa situação mais crítica ao contrário do que aconteceu noutras crises"
- Governo garante "estabilidade das contas públicas e de resposta a compromissos" às instituições internacionais
- "Aguardamos com toda a serenidade as decisões que cabem ao Presidente da República"
- Desconto da gasolina aprovado pelo Governo. Vai vigorar entre novembro deste ano e março de 2022
- CDS também é contra discussão da eutanásia nos próximos dias
- Miguel Albuquerque diz que chumbo foi uma “vitória do país”
- Marcelo confirmou a Ferro e Costa intenção de dissolver Assembleia da República
- Debate da eutanásia não deve ser feito "num exercício de 25.ª hora". PSD contra discussão do tema em plena crise política
- Costa passa a bola para Marcelo, mas garante que Governo não vai voltar as costas aos "deveres com os portugueses"
- Santos Silva desdramatiza eleições antecipadas: "Não está em causa nenhuma anormalidade do ponto de vista europeu"
- Santos Silva fala em "decisão surpreendente e ilógica" do BE e do PCP que visa o "ódio ao mais próximo", mas admite nova gerigonça
- António Costa e todo o Governo já abandonaram, todos juntos, a Assembleia da República
- Marcelo recebe Costa e Ferro esta noite, vai ouvir partidos e já convocou Conselho de Estado
- Executivo ainda está no Parlamento reunido na sala do Governo
- Costa diz que aguarda decisão do Presidente e que a respeitará quer seja governar em duodécimos, quer seja eleições antecipadas
- Orçamento chumbado pelo Parlamento
- Se houver eleições? "Cá estaremos para criar condições de governação", diz Costa: "Nós não vamos parar"
- Costa "respeita" e não comenta vontade de Presidente de convocar eleições se OE chumbar
- "Nasci à esquerda, fui criado à esquerda e a esquerda é a minha família". Costa diz que acredita que esquerda pode "ser Governo equilibrado"
- Costa para a esquerda: "Quer estar com o Governo do PS ou somar-se à direita contra o Governo do PS?"
- Chumbo "impede concretização" de alterações a lei laboral, diz ainda dirigindo-se ao BE
- Costa avisa que sem OE, SNS fica "limitado aos duodécimos do Orçamento anterior"
- Costa diz que enfrenta votação com "serenidade e consciência tranquila"
- Costa alinhava discurso à mão, em folhas A4, durante o debate
- Rio acusa Costa de ter governado com base na "compra de votos de PCP e BE" e mantém voto contra do PSD
- BE: "Geringonça foi morta pela obsessão pela maioria absoluta", Costa "rompeu todas as pontes e está embalado para eleições antecipadas"
- PCP não revela voto final, diz que nunca foi "intransigente" e continua a colocar "disputas eleitorais" só em 2023
- CDS: "Esta maioria caiu exclusivamente pelas suas mãos e não merece segunda oportunidade". País está "ingovernável"
- PAN mantém abstenção, mas dispara sobre os que "abandonaram o barco". PS aplude
- PEV diz que estendeu a mão e deu "oportunidade" ao Governo, mas acabou. "Este OE não tem ponta por onde se lhe pegue"
- IL: portugueses devem "castigar esquerda" em eleições e "desinstalar socialismo"
- Adão Silva compara fim dos mandatos de Guterres e Sócrates a Costa: "Sempre que o PS governa, Portugal acaba enterrado num pântano"
- Siza para a esquerda: "Estamos a dar uma oportunidade aos que não gostam do salário mínimo e troikizaram as leis laborais"
- Siza: "Nunca a esquerda teve tanta capacidade de marcar e moldou tanto um OE. Apetece dizer: que desperdício!"
- Temido critica privados e PPP na Saúde
- Temido explica regime de dedicação plena no SNS e diz que "continua a acreditar no OE"
- Marta Temido aplaudida de pé pelo PS: "Não há encenação, não há vontade de crise, há um Governo que veio aqui de cara lavada"
- CDS diz que Governo "continua a assobiar para o lado" no apoio ao sector social
- Clima aquece entre PS e BE. "Eu ouvi com serenidade, incluindo quando estava a chamar-me mentiroso. Discordei de tudo"
- Líder parlamentar do PS acusa Bloco de não ter negociado: "Era encenação"
- BE acusa Costa de querer provocar crise política. "São formas de estar, e mal. É a realidade pós-2019"
- Perguntas ao ministro centradas em impostos. Ventura acusa Leão de dar no IRS o que recebe nos combustíveis
- Miguel Albuquerque: "Ninguém conversou comigo. O voto é o que foi anunciado: contra"
- "Porque é que estamos sempre do lado errado das estatísticas?", pergunta PSD a Leão
- Leão recusa que OE seja "lista de mercearia" e lembra ao BE aumento de salários
- João Almeida acusa Costa de "querer mandar um Governo abaixo porque acha que pode governar com maioria absoluta"
- PCP critica benefícios para grandes empresas e PPP: "Diga-nos lá os compromissos que está disposto a assumir"
- Mortágua queixa-se de falta de resposta do Governo que desafia a responder a cada uma das 9 propostas do BE
- PS: "Ninguém compreenderá que esquerda junte votos à direita para chumbar o OE mais à esquerda de todos"
- PSD quer saber qual o impacto da "lista de mercearia" de Leão e diz que com Governo "liberdade em Portugal"
- Leão pede que Orçamento chegue à especialidade. "País não quer, nem precisa, de voltar onde não foi feliz"
- Orçamento é "determinante para assegurar rápida recuperação"
- Leão diz que "muitos anunciaram desastres" mas "aconteceu exactamente o oposto"
- João Leão: "Portugueses validaram nas urnas esta estratégia e o caminho que queriam que continuássemos a fazer"
Histórico de atualizações
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Este liveblog de acompanhamento da crise política termina aqui. Pode continuar a seguir, ao minutos, as novidades sobre este processo aqui:
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"O que aconteceu no Conselho Nacional do CDS-PP é indescritível e inaceitável"
“O que aconteceu no Conselho Nacional do CDS-PP é indescritível e inaceitável”, escreveu João Gonçalves Pereira, ex-deputado do partido.
Numa publicação na rede social Facebook, Gonçalves Pereira fala em “suspensão da democracia interna num partido que fundou a democracia nacional, apenas para servir o propósito egoístico de uma liderança”.
“O momento é de indignação e de resistência, mas acima de tudo de defesa da Liberdade”, remata o ex-deputado.
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Nuno Melo pede ao Presidente da República que "releve o golpe institucional que o CDS viveu"
Eurodeputado CDS pede ao Presidente da República que “releve suficientemente o golpe institucional que o CDS viveu” esta sexta-feira.
Nuno Melo pede ao Presidente da República que “releve o golpe institucional que o CDS viveu”
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Adolfo Mesquita Nunes anuncia saída do CDS
Através de uma publicação nas redes sociais, Adolfo Mesquita Nunes anunciou neste sábado a saída do CDS.
Adolfo Mesquita Nunes anuncia saída do CDS. Pires de Lima também bate com a porta
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André Ventura avisa PSD que o Chega "não vai ceder a chantagens"
O líder do Chega, André Ventura, avisou que o seu partido não vai “ceder a chantagens” do PSD ou “ser obrigado” a votar um “Governo que não aceite transformações” no país.
“Eu quero deixar isso claro como água ao PSD: se pensa alguma vez que este partido vai ceder a chantagens ou ser obrigado a votar um Governo que não quer ou não aceite transformações em Portugal, no primeiro dia em que for à Assembleia da República para aprovar um programa, o Governo cai como um castelo de cartas”, afirmou.
André Ventura discursava na sexta-feira à noite, em Fafe, no distrito de Braga, num jantar de apoio à sua recandidatura à presidência do partido.
O dirigente disse que o Chega não pode “vender o enorme património” que vai conquistar nas eleições legislativas antecipadas, se ocorrerem.
“Se chegarmos ao PSD e nos vendermos, nós não estaremos a fazer melhor do que outros fizeram antes de nós. Nós temos que levar o nosso programa, as nossas reivindicações, a nossa força disruptiva e dizer-lhes: é isto ou não contam connosco. Nós não nos vendemos por lugares”, acentuou, muito aplaudido por cerca de duas centenas de apoiantes.
André Ventura recordou que o seu partido nunca pediu eleições, mas, sinalizou, “agora que o Governo caiu e que o Orçamento não foi aprovado não há outro caminho para Portugal”.
“Agora os portugueses têm de ser ouvidos outra vez e nós sabemos que o Chega vai ser a terceira maior força política em Portugal”, previu.
“António Costa vai atrás da maioria absoluta e nós somos a única barreira entre uma maioria absoluta socialista e o futuro de Portugal”.
Também o atual líder do PSD foi visado por Ventura, que acusou Rui Rio de desejar o bloco central: “Rui Rio admite o que nós já sabemos há muito tempo, que quer ser vice-primeiro-ministro de António Costa. Eles estão há anos a tentar formalizar o casamento e agora encontraram um momento perfeito, que é dizer com o Chega não, por isso, o ideal é formarmos aqui um bloco central”.
Um eventual bloco central será, para o líder do Chega, “o assumir de uma coisa que já se sabe há muito tempo, que o PS e o PSD são iguais e que estão prontos a governar Portugal da mesma maneira”.
Nesse momento, observou, o Chega será “a única oposição”.
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Catarina Martins diz que sem maioria absoluta PS deve repensar-se e negociar à esquerda
Em entrevista ao Expresso, a líder do Bloco de Esquerda diz que o PS, se não tiver maioria absoluta, deve reposicionar-se para fazer um acordo à esquerda.
Catarina Martins diz que sem maioria absoluta PS deve repensar-se e negociar à esquerda
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Líder do CDS vence batalha e consegue adiar eleições. E agora, Melo?
Num Conselho Nacional marcado por acusações de táticas à “Arnaldo Matos” e de “terrorismo”, Rodrigues dos Santos conseguiu adiar as eleições internas do partido. Nuno Melo pondera próximo passo.
Votaram a favor 144 conselheiros, 101 contra. Abstiveram-se 4 conselheiros.
Líder do CDS vence batalha e consegue adiar eleições. E agora, Melo?
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Telmo Correia: "Ficou claro que não se respeita nada neste partido"
O líder parlamentar do CDS, Telmo Correia, insistiu nas críticas a Anacoreta Correia e à forma como conduziu os trabalhos. “Ficou claro que não se respeita nada neste partido”, lamentou.
“Há um presidente do partido que há poucos dias convocou um congresso urgente. Entretanto viu que tinha adversário, que tinha apoios de Norte a Sul do país, e agora já não quer congresso. Tem medo do congresso.”
“Quem tem medo de ir a votos dentro do partido com que cara é que vai a votos? A não ser que a única solução estratégica seja meter-se no bolso do PSD”, afirma.
O líder parlamentar do CDS despede-se prometendo “ir até às últimas consequências” se as eleições forem de facto adiadas.
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Melo para Anacoreta Correia: "O senhor presidente é uma vergonha!"
Mais um momento tenso no Conselho Nacional do CDS. Depois de ter pedido tolerância de tempo a Filipe Anacoreta Correia, que conduz os trabalhos, Nuno Melo entrou numa troca de argumentos com o presidente da Mesa Nacional do partido que ia apelando sucessivamente a Melo que acabasse a sua intervenção.
Com Anacoreta Correia a intervir várias vezes por cima de Melo, o eurodeputado começou a exaltar-se, dizendo várias vezes “deixe-me falar” ou “tem zero de parcialidade”.
Mesmo a terminar, Melo perdeu a paciência. “O senhor presidente é uma vergonha!”, atirou.
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Tribunal do CDS reitera: todas as deliberações do Conselho Nacional são nulas
Depois de ter aceitado analisar o pedido de impugnação de Nuno Melo, o Conselho de Jurisdição do partido reiterou agora que todas as deliberações que venham a surgir deste Conselho Nacional serão consideradas nulas.
“[O Conselho de Jurisdição decidiu] considerar nula e sem qualquer efeito a convocatória do Conselho Nacional, marcado para o dia 29 de outubro de 2021”, pode ler-se no documento a que teve acesso o Observador.
Seja como for, uma vez continuado o Conselho Nacional, só o recurso ao Tribunal Constitucional pode, eventualmente, reverter as decisões tomadas nesta reunião do partido.
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"Não tenho medo de vocês. Derrotei-vos e estou disponível para o fazer outra vez"
Continua Francisco Rodrigues dos Santos. “Tenham vergonha do que estão a fazer. Não vale tudo. Não vale colocarem os vossos interesses pessoais acima dos interesses do partido”, diz.
“Não admito que a minha legitimidade seja colocada em causa por de nenhum vós. Vocês querem ofensas diárias e calúnias. Querem voltar a ser deputados. Trocam de opinião com base nas vossas convicções. Tenham respeito pelos militantes.”
“Não tenho medo de vocês. Derrotei-vos no congresso e estou disponível para o voltar a fazer em qualquer congresso”, remata.
De resto, o líder do CDS mantém o mesmo argumento: o adiamento das eleições internas serve os interesses do partido uma vez que permite ao CDS organizar todo o processo eleitoral sem estar em clima de “guerrilha” interna.
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CGTP e UGT pressionam Governo a subir salário mínimo e pensões a 1 de janeiro mesmo com eleições antecipadas
Nas reuniões com os parceiros sociais, Marcelo não adiantou qual a data das eventuais eleições antecipadas. Sindicatos deixam apelos ao Governo, patrões pedem reunião urgente com Costa.
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Líder do CDS acusa críticos internos de "falta de vergonha" e de "terrorismo"
Francisco Rodrigues dos Santos intervém agora e responde diretamente aos críticos internos:
“Sei bem do terrorismo que vocês conseguem criar na comunicação social. Da falta de vergonha que têm”, atira o líder do CDS.
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Nuno Melo acusa direção do CDS de estar a fazer ao partido o que "Arnaldo Matos não conseguiu fazer ao PCTP/MRPP"
Nuno Melo continua ao ataque. Depois de Filipe Anacoreta Correia, presidente da Mesa do Conselho Nacional, ter dado continuidade aos trabalhos, o eurodeputado acusa a direção do CDS de estar a ter um comportamento “profundamente obscuro e perverso”.
Interpelando diretamente Anacoreta Correia, Melo fala em “ilegalidade profunda”. E diz que o presidente da Mesa do Conselho Nacional de estar ao fazer ao partido o que “Arnaldo Matos não conseguiu fazer ao PCTP/MRPP”.
De acordo com relatos que chegaram ao Observador, o candidato à liderança do CDS manifestou-se contra a continuidade do Conselho Nacional do partido.
Apesar de tudo, o presidente da Mesa do Conselho Nacional, terá dito que, no CDS, o poder não está na rua. “Não vou permitirei que uma minoria instrumentalize a intensidade do verbo para pôr em causa aquilo que é um direito elementar dos conselheiros nacionais. É o meu dever”, diz Anacoreta Correia.
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Presidente do CES apela a que partidos evitem "excesso de confrontação" que impeça futuros entendimentos
À saída da reunião com o Presidente da República, o presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, pediu que o debate entre os partidos até às eleições antecipadas não seja de tal forma polarizado que impeça futuros entendimentos. Assis garante que não se refere a um bloco central, embora “por definição” não seja contra.
“O que os portugueses esperam é que haja um debate sério, em que cada partido possa apresentar devidamente as suas posições, pessoas possam saber o que afasta e aproxima. (…) E que o façam de forma a evitar um excesso de confrontação que seja impeditivo de algumas aproximações que, provavelmente, vão ser necessárias na vida política portuguesa”, disse aos jornalistas.
Assis considera que, “nos últimos 10, 11 anos, o país se polarizou excessivamente”, numa “polarização ideológica que se revelou impeditiva de entendimentos necessários”. Por isso, pede que “nenhum partido opte por um tipo de discurso que tenha o efeito de afastá-lo da possibilidade de participar nalguns consensos que, com certeza, serão necessários“.
Questionado sobre se está a defender um bloco central, o socialista respondeu negativamente, embora “por definição”, não seja contra. “Não quer dizer que seja em cada circunstância a favor. É um tema que a cada momento histórico se deve coloca. Mas não estou a falar de blocos centrais nenhuns”. O que defende é que, na solução encontrada, o próximo Governo “tenha condições de aprovar no Parlamento” um novo Orçamento do Estado.
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Conselheiros do CDS votam a favor da realização do Conselho Nacional
Os conselheiros nacionais do CDS acabaram de votaram a favor da realização do Conselho Nacional do partido apesar do entendimento do tribunal do partido, que deu razão ao pedido de impugnação de Nuno Melo.
Votaram a favor da realização do Conselho Nacional 132 conselheiros. 84 votaram a favor e 4 abstiveram-se.
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"Se o partido com um guerra como a do Raul Solnado, vamos pedir a maioria como?"
Rio insiste: “O partido tem de perceber que não pode entrar numa guerra fratricida nesta altura. Se o partido com um guerra como a do Raul Solnado, vamos pedir a maioria como? Até ganhar é quase impossível”, remata.
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Rio recusa Bloco Central formal, mas admite conversar com o PS
Confrontado com a hipótese de vir a formar um bloco central com o PS, já recusada por Paulo Rangel, Rio deixa claro que rejeitará entrar formalmente num governo socialista, mas admite conversar com o PS.
Dizer o contrário, argumenta Rio, seria “contra o interesse nacional”.
Quanto ao Chega, Rio é claro: “Se o Chega se moderar podemos falar, se não se moderar não podemos falar. Não se moderou”, conclui.
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"Não tenho posição fechada sobre coligação com o CDS"
Continua Rui Rio. O líder democrata-cirstão assume estar “dividido” sobre essa solução, mas recorda a tradição do partido e a sua próprioa experiência pessoal. “Não tenho posição fechada sobre coligação com o CDS.”
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Rio: "Acho que não devem existir eleições internas"
Rio não se compromete com o adiamento das eleições internas, mas apela aos militantes do partido.
“Que ponderem o que se está a fazer. Acho que não devem existir eleições internas”, atira Rio.
O líder do PSD também não se compromete com um esforço de consensualização para a construção de listas de deputados. Mas deixa um aviso: “Como as coisas estão, as listas devem ser feitas pelos órgãos que estão em funções”.