Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Ataque russo mata 11 no leste da Ucrânia, incluindo cinco crianças

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Rússia lança ataque sobre cidade na região de Donetsk

    As forças russas atacaram a cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk, atingindo um edifício administrativo, informou o governador da região citado no Kyiv Independent.

    “De acordo com as informações preliminares, não há pessoas sob os escombros, mas há vítimas”, disse Vadym Filashkin.

  • Rússia afirma ter abatido quatro mísseis sobre a Crimeia

    O ministério da Defesa da Rússia afirmou que a defesa aérea russa intercetou e destruiu quatro mísseis ucranianos sobre a península da Crimeia, avançou o Pravda.

    “No dia 6 de janeiro, por volta das 00h30, hora de Moscovo, foi travada uma tentativa do regime de Kiev de levar a cabo um ataque terrorista com a utilização de mísseis contra objetos no território da Federação Russa”, afirmou o ministério russo.

  • Von der Leyen considera que a UE deve tomar urgentemente uma decisão sobre o apoio financeiro à Ucrânia

    Numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro belga, a presidente da Comissão Europeia chamou a atenção para a urgência de a União Europeia chegar a um acordo sobre o Mecanismo de Apoio à Ucrânia de forma a poder continuar a apoiar financeiramente o país.

    “Todos nós testemunhámos os recentes e brutais ataques aéreos da Rússia a alvos civis na Ucrânia. Depois da decisão histórica de iniciar as negociações de adesão com a Ucrânia, temos de avançar urgentemente com a estabilização da nossa ajuda financeira ao país. A Comissão apresentará ao Conselho Europeu soluções operacionais para garantir que possamos chegar a acordo sobre o Mecanismo de Apoio à Ucrânia”, afirmou Ursula von der Leyen.

    “A Bélgica terá então a tarefa fundamental de fazer passar o acordo político sobre o mecanismo pelo Conselho e pelo Parlamento o mais rapidamente possível”, acrescentou.

  • Incêndio deflagra em hotel na Polónia onde viviam refugiados ucranianos

    Um incêndio deflagrou num hotel na cidade de Olecko, na Polónia, onde viviam 155 refugiados ucranianos, avança a Pravda. Quatro ficaram feridos.

    De acordo com os bombeiros no local, o fogo começou nas instalações do segundo andar do hotel e 28 pessoas tiveram de ser resgatadas através das varandas. Os restantes refugiados ucranianos abandonaram o local por conta própria.

    A causa do incêndio ainda não é conhecida e a polícia está a investigar as circunstâncias do mesmo. O hotel ficou sem condições para habitação e as pessoas que lá viviam foram temporariamente alojadas num pavilhão desportivo daquela cidade polaca.

  • "Resistir a este ano significa resistir a toda esta guerra", diz Zelensky

    No seu discurso habitual, Volodymyr Zelensky revelou que durante o dia de hoje teve uma conversa telefónica com o Presidente turco, a quem agradeceu todo o apoio que a Ucrânia tem recebido. Entre os temas discutidos esteve a Fórmula da Paz, com foco no regresso de todos os prisioneiros de guerra e deportados à Ucrânia.

    “A mediação da Turquia é crucial para a libertação dos tártaros da Crimeia e de todos os outros — adultos e crianças, militares e civis — mantidos em cativeiro pela Rússia”, afirmou.

    O Presidente ucraniano destacou ainda a importância de, nos primeiros dias do ano, intensificar os esforços internacionais “de modo a que este ano comece a produzir resultados desde as primeiras semanas.”

    “A principal prioridade do nosso Estado mantém-se inalterada — garantir tudo o que é necessário para a defesa da Ucrânia e para as nossas operações ativas. Munições, drones, equipamento, pessoal. Resistir a este ano significa resistir a toda esta guerra”, afirmou.

  • Caças F-16 noruegueses chegam à Dinamarca para treinar pilotos ucranianos

    A Força Aérea Norueguesa anunciou que os caças F-16 prometidos à Ucrânia já chegaram à Dinamarca para apoiar o programa de treinamento dos pilotos ucranianos.

    “Apoiar a Ucrânia na criação de uma força aérea moderna é uma tarefa ambiciosa e a longo prazo, na qual participam vários aliados e parceiros”, declarou o ministro da Defesa norueguês, Bjorn Arild Gram, num comunicado emitido na quarta-feira, dia 3.

  • Filho de Roman Abramovich recebe passaporte lituano após pai ser alvo de sanções

    O filho do empresário russo Roman Abramovich recebeu um novo passaporte lituano em outubro de 2023, mais de um ano depois de o seu pai ter sido adicionado à lista de sanções da União Europeia, informou hoje o Centro de Jornalismo Investigativo de Siena.

    Os avós de Roman Abramovich eram oriundos da Lituânia, o que deu aos seus filhos o direito de solicitar a cidadania lituana, de acordo com a lei da época.

    De acordo o jornal Kiev Independent, o Ministério do Interior da Lituânia anunciou em 7 de dezembro que estava a investigar as circunstâncias de como os filhos de Abramovich, Arkady e Anna, obtiveram a cidadania lituana, depois de o Centro de Siena ter publicado a investigação sobre o assunto.

    Informações de documentos confidenciais citadas na investigação indicam que Abramovich tinha nomeado as duas crianças como beneficiárias de um de seus fundos, o que pode tê-lo ajudado a contornar as sanções dos EUA, do Reino Unido e da UE.

  • Um morto e um ferido em ataque russo na região de Kherson

    Uma pessoa morreu e outra ficou ferida na sequência de um ataque russo a uma empresa agrícola em Inhulets, na região de Kherson.

    No Telegram, Oleksandr Prokudin, o governador da região, avançou que as duas vítimas tinham 35 e 60 anos, respetivamente..

  • Cascais vai doar cerca de 600 aquecedores à Ucrânia

    Cerca de 600 aquecedores vão ser doados na segunda-feira à Ucrânia pela Câmara Municipal de Cascais, numa ação solidária que visa apoiar o povo ucraniano, disse à agência Lusa o presidente da autarquia, Carlos Carreiras (PSD).

    Os aquecedores, fornecidos pela empresa Galp, vão ser transportados até à Ucrânia num camião, segundo explicou o autarca de Cascais, no distrito de Lisboa.

    “É um camião com ajuda humanitária que vamos enviar para a Ucrânia e com este já perfaz 19 carros e 456 toneladas”, sublinhou Carlos Carreiras.

    O autarca social-democrata lembrou que já no inverno passado o município tinha enviado para a Ucrânia, também em camiões, cerca de 1.000 aquecedores.

    Desde o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a Câmara de Cascais enviou para território ucraniano, além de aquecedores, também alimentos, medicamentos e roupa.

  • GNR lidera equipa multinacional para formar Forças de Segurança Ucranianas

    A partir de 15 de janeiro, Portugal vai destacar quatro militares da Guarda Nacional Republicana para integrarem uma equipa especializada multinacional que tem como missão formar as forças de segurança ucranianas, proporcionando maior resiliência face aos desafios que o país enfrenta.

    Em comunicado, a GNR avançou que a equipa, integrada na Missão de Assessoria da União Europeia à Ucrânia, é composta por quatro elementos de Portugal (GNR), dois elementos de França (Gendarmerie Nationale), dois elementos de Espanha (Guardia Civil) e dois elementos da Lituânia (Viešojo Saugumo Tarnyba).

    “Terá à sua responsabilidade formar mais de 150 elementos da Polícia e da Guarda Nacional da Ucrânia em Stability Policing – conceito de policiamento mais robusto e flexível, adequado para zonas de elevada instabilidade, afetadas por crises e conflitos, por forma a reforçar as suas capacidades de policiamento”, pode ler-se no comunicado.

  • Médica militar ucraniana pedida em casamento depois de libertada de cativeiro na Rússia. Esteve dois anos presa

    Galyna Fedychyn foi capturada pelas tropas russas no início de 2022. Quase dois anos depois, foi libertada e pedida em casamento pelo namorado, um soldado da mesma brigada da Ucrânia.

    Médica militar ucraniana pedida em casamento depois de libertada de cativeiro na Rússia. Esteve dois anos presa

  • Ministro da Defesa da Ucrânia agradece à Noruega contributo na defesa aérea ucraniana

    O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, falou esta sexta-feira por telefone com o seu homólogo noruguês, Bjørn Arild Gram, que lhe garantiu apoio no reforço da defesa aérea e marítima.

    “Discuti com o ministro da Defesa da Noruega, Bjørn Arild Gram, os desenvolvimentos na linha da frente, bem como o recente ataque aéreo combinado da Rússia contra a Ucrânia”, revelou Umerov no Twitter.

    O governante mostrou-se também “grato pelo contributo da Noruega” no reforço da “defesa aérea” da Ucrânia, bem como pelo fortalecimento da Coligação de Capacidades Marítimas, lançada pela Noruega e Reino Unido para apoiar a Ucrânia.

    “A Ucrânia e a Noruega vão promover a cooperação na indústria da defesa”, acrescentou Umerov.

  • Reino Unido promete que Coreia do Norte vai "pagar um preço elevado por apoiar a Rússia"

    O ministro da Defesa do Reino Unido, Grant Shapps, prometeu esta sexta-feira que a Coreia do Norte vai “pagar um preço elevado por apoiar a Rússia” na guerra na Ucrânia.

    “O mundo virou as costas à Rússia, obrigando Putin à humilhação de ir implorar por favor à Coreia do Norte para manter a sua invasão ilegal em curso”, escreveu Shapps no Twitter.

    “Ao fazê-lo, a Rússia violou múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU e colocou em risco a segurança de outra região do mundo”, acrescentou.

    “Isto tem de parar já. Juntamente com os nossos parceiros, vamos garantir que a Coreia do Norte paga um preço elevado por apoiar a Rússia”, terminou o governante britânico.

    Shapps acrescenta, no seu tweet, a ligação para a notícia da BBC que dá conta de que os EUA acusam a Rússia de usar mísseis norte-coreanos na Ucrânia. Kiev, por seu turno, ainda não confirmou essa informação.

  • Bombardeamentos em Belgorod. Autoridades russas prontas para retirar moradores

    O governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, anunciou esta sexta-feira que as autoridades russas estão prontas para retirar os moradores que desejem sair, na sequência dos recentes ataques ucranianos.

    Numa publicação no Telegram, o governador russo explica que tem visto nas redes sociais vários moradores a pedirem ajuda. “Claro que vamos ajudar. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance”, garante.

    Vyacheslav Gladkov adianta que, quem quiser sair de Belgorod, deve entrar em contacto com as autoridades russas da região.

    Estamos prontos para transportar os cidadãos para um local seguro e confortável”, escreve ainda no Telegram.

    Belgorod, cidade russa que fica a cerca de 40 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, tem sido alvo de vários ataques das tropas de Kiev.

    De acordo com as autoridades russas, desde 30 de dezembro de 2023, há registo de pelo menos 25 mortos.

    Também esta sexta-feira, as autoridades da região pediram aos habitantes para que protejam as janelas, face aos bombardeamentos.

  • Dois mil camiões aguardam em longas filas na fronteira polaca para entrar na Ucrânia

    Há 2.000 camiões parados em longas filas, sob temperaturas negativas, na fronteira polaca à espera de entrar na Ucrânia disse o porta-voz do Serviço de Guarda Fronteiras, Andrii Demchenko, ao Ukrinform.

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    Esta é a consequência mais visível do regresso aos protestos, ontem, dos camionistas polacos, que bloquearam quatro pontos de passagem esta madrugada para o país vizinho em guerra. Com estas ações contestam a liberalização das regras de trânsito da União Europeia para os camionistas ucranianos.

    Os polacos (e também os eslovacos) dizem que suspensão do sistema de autorizações provocou um afluxo maciço de mercadorias ucranianas à UE, provocando uma concorrência desleal, o que é negado por Kiev.

  • Kiev clama ter abatido 21 drones dos 29 lançados de noite

    A Ucrânia reivindicou hoje ter abatido 21 de 29 drones (aeronaves sem tripulação) lançados pela Rússia durante a noite, sem registar danos de maior.

    “As defesas antiaéreas abateram 21 dos 29 drones de ataque lançados contra as regiões de Mykolaiv, Kherson, Dnipro, Tcherkassy, Kirovograd e Khmelnytsky”, no sul e no centro do país, informou a força aérea ucraniana.

    Os dispositivos eram, como sempre, de conceção iraniana Shahed, acrescentou a força aérea nas redes sociais, citada pela agência francesa AFP.

  • Rússia alega segurança para limitar acesso da ONU a central nuclear ucraniana de Zaporijia

    A Rússia alegou razões de segurança para impedir o acesso da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) às salas dos reatores da central nuclear ucraniana de Zaporijia, que ocupa há quase dois anos. A agência da ONU lamentou na quarta-feira o facto de os seus peritos terem sido impedidos de aceder a várias partes da central.

    O chefe da agência atómica russa Rosenergoatom, Renat Kartchaa, justificou a decisão com medidas de segurança. “Quando o compartimento de um reator está selado e confinado, o pessoal da central só pode estar presente em situações de emergência ou para realizar trabalhos de rotina”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

  • Ucrânia não confirma (ainda) que a Rússia usou mísseis norte-coreanos no seu território

    Depois de Washington ter ontem dito que a Rússia usou mísseis balísticos norte-coreanos em pelo menos dois ataques recentes à Ucrânia, hoje a Força Aérea do país disse que não podia ainda confirmar essa informação.

    Yurii Ihnat, porta-voz da aviação militar ucraniana afirmou, em declarações à televisão estatal da Ucrânia, citadas pelo jornal online Ukrainska Pravda, que os especialistas ucranianos ainda não analisaram os fragmentos dos mísseis para saber se são mesmo da Coreia do Norte.

    O responsável recordou ainda que muitas armas do arsenal da Coreia do Norte datam da era soviética pelo que não é expectável “nada de muito novo”, acrescentou.

  • "Na Ucrânia há um surto de violência extrema"

    A Rússia quer continuar a ter a capacidade de atacar qualquer alvo. O Major-General Arnaut Moreira garante que o conflito voltou a escalar quando a Ucrânia respondeu ao ataque de 29 de dezembro.

    Ouça aqui o novo episódio do “Domínio da Guerra” da Rádio Observador.

    “Na Ucrânia há um surto de violência extrema”

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