O Reino Unido, que assumiu como meta a vacinação de todos os cidadãos adultos até ao outono, bateu este sábado mais um recorde ao inocular um total de 598.389 pessoas em apenas 24 horas. “Cada vacina administrada deixa-nos um passo mais perto da normalidade”, congratulou-se no Twitter o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock.

Desde que a campanha de vacinação em massa no território começou, em dezembro, 8.977.329 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, sendo que outras 491.053 já receberam também a segunda.

I'm delighted that 598,389 people received their first COVID vaccine yesterday – the highest day so far.

Each vaccine administered brings us one step closer to normal.

THANK YOU to all involved. pic.twitter.com/g1I62tUrHr

— Matt Hancock (@MattHancock) January 31, 2021

Com uma população de 66,7 milhões, significa que 13% dos britânicos já receberam a primeira dose da vacina e que 0,7% já estão devidamente inoculados contra a Covid-19.

O sábado passado detinha, até agora, o recorde diário de vacinados: 491.970 em 24 horas.

Depois de terem voltado a confinar em massa a 22 de janeiro, dia em que encerraram as escolas, os portugueses voltaram a sair mais de casa no final da semana que passou, com o índice de mobilidade da população a aumentar consideravelmente esta sexta-feira, dia 29.

“Aproximadamente 72% da população que circulava no período pré-pandemia esteve em circulação”, revelou este domingo a consultora PSE.

Se nos dias a seguir ao encerramento das escolas o valor de
portugueses confinados foi sempre superior a 50%, acrescenta ainda a PSE, a partir da passada quinta-feira a população voltou a sair mais de casa — tendência que se acentuou no dia seguinte, em que só 46,4% se manteve no lar.

Depois de este domingo ter sido registado o número mais baixo de novas infeções em três meses — 3.700 —, o governo dos Países Baixos anunciou que as creches e as escolas primárias vão voltar a abrir dentro de uma semana, no próximo dia 8 de fevereiro.

Desde meio de dezembro que todas as escolas e comércio não essencial estão encerrados. Já os bares e os restaurantes não funcionam desde outubro.

Na semana passada foi instituído um recolher obrigatório noturno no país, numa tentativa de resposta às variantes mais contagiosas do novo coronavírus que foram detetadas entretanto.

Desde o início da pandemia, de acordo com aos dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, já morreram nos Estados Unidos 440.652 pessoas.

A barreira dos 400 mil óbitos foi quebrada este domingo à tarde.

Nas últimas 24 horas foram internadas mais 331 pessoas com Covid-19 nos hospitais franceses, o que faz com que neste momento sejam 27.613 os infetados a necessitar de cuidados diferenciados naquele país, 3.158 deles em unidades de cuidados intensivos — desde 1 de dezembro que não eram tantos.

De acordo com o boletim deste domingo, nas 24 horas que passaram morreram mais 195 pessoas e foram registados 19.235 novos casos de infeção.

O PS propôs este domingo que seja dada prioridade imediata à vacinação contra a covid-19 do presidente, vice-presidentes do parlamento e que os restantes deputados sejam vacinados em fase posterior, “nas semanas e meses seguintes”.

A proposta consta de uma carta, a que a Lusa teve acesso, enviada ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, pela líder do grupo parlamentar dos socialistas, Ana Catarina Mendes.

O presidente e vice-presidentes “devem constar do grupo a ser vacinado de imediato, como primeira prioridade na Assembleia da República, evoluindo-se para os restantes grupos nas semanas e meses seguintes, de forma articulada com o ritmo do plano nacional e como já resultava do pedido do primeiro-ministro”, pode ler-se no documento.

A ser seguida esta proposta, apenas seriam vacinados, na próxima semana, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e dois vice-presidentes, Edite Estrela (PS) e António Filipe (PCP). Os outros dois vices, Fernando Negrão (PSD) e José Manuel Pureza (BE), recusaram ser vacinados nesta fase.

A presidente da Comissão Europeia acaba de revelar no Twitter que a farmacêutica britânica AstraZeneca, que durante esta semana afirmou não estar em condições de cumprir o contrato assinado com a UE, vai afinal antecipar em uma semana a entrega das próximas doses da vacina contra a Covid-19.

De acordo com Ursula von der Leyen, o laboratório concordou ainda em disponibilizar à UE, até ao final do primeiro trimestre do ano, 9 milhões de doses adicionais da vacina.

Significa que até ao final de março vão chegar à Europa 40 milhões de doses da vacina desenvolvida em colaboração com a Universidade de Oxford.

Step forward on vaccines.@AstraZeneca will deliver 9 million additional doses in the first quarter (40 million in total) compared to last week’s offer & will start deliveries one week earlier than scheduled.

The company will also expand its manufacturing capacity in Europe.

— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) January 31, 2021

Itália contabilizou este domingo mais 237 mortes associadas à pandemia — o número mais baixo desde que o ano de 2021 começou —; e 11.252 novos casos de infeção pelo novo coronavírus (este sábado tinham sido 12.715, sendo que 421 pessoas perderam a vida).

Neste momento há 453.968 infetados em todo o país — desde o início da pandemia já foram registados 2.553.032 casos positivos. Itália é o sexto país do mundo com mais mortes associadas à Covid-19: 88.516.