Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • O acompanhamento às manifestações dos agricultores termina aqui.

    Obrigada pelo acompanhamento. Boa noite!

  • Vive-se “calendário oportuno” para políticos revelarem propostas para setor da agricultura

    O cardeal Américo Aguiar considerou hoje que se vive “um calendário muito oportuno para saber da parte de cada responsável político quais as suas propostas” para os problemas vividos no setor da agricultura.

    Em mensagem dirigida aos agricultores, em resposta a pedidos de apoio público que lhe chegaram, o bispo de Setúbal sublinha que os “agricultores e todas as mulheres e homens que se dedicam à agricultura merecem (…) homenagem e gratidão”.

    “Todas as horas, todos os dias, semanas e meses são de dedicação permanente. Sejam plantas ou animais. Obrigam a dedicação completa. É uma atividade muito dependente das condições meteorológicas… que estão cada vez mais alteradas”, reconhece o cardeal na mensagem.

    No texto, a que a agência Lusa teve acesso, o prelado questiona: “E quando os produtos chegam a nossa casa pergunto: quanto do valor pago no supermercado chega ao produtor? Das batatas, dos legumes, do leite, do vinho… e de tantos outros produtos? Quem são todos os intermediários da cadeia comercial que existe entre o produtor e a prateleira da loja? Quem ganha o quê?”.

  • Agricultores em Estarreja só desmobilizam depois de serem ouvidos pela ministra

    Os agricultores que cortaram hoje o acesso da Estrada Nacional (EN) 109 às autoestradas A1 e A29 em Estarreja, no distrito de Aveiro, prometem não desmobilizar enquanto não forem ouvidos por alguém do Ministério da Agricultura.

    “Nós não saímos daqui até sermos ouvidos pelo Ministério da Agricultura, pela ministra da Agricultura ou alguém competente que nos ouça (…). Estamos preparados para passar aqui a noite ou o fim de semana, se for necessário”, disse à Lusa Filipe Duarte, porta-voz do grupo de agricultores.

  • Manifestantes do Baixo Mondego deixam Coimbra depois de reunião com a ministra

    Os agricultores do Baixo Mondego concentrados em Coimbra desde quinta-feira começaram a desmobilizar do protesto pelas 17h00, depois de se reunirem por videoconferência com a ministra da Agricultura e agendarem um encontro na próxima semana na região.

    Uma delegação de seis agricultores, em representação dos manifestantes, participou hoje à tarde numa reunião, por videoconferência, que se prolongou por mais de duas horas e meia, com a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, que se comprometeu com o avanço da construção da barragem de Girabolhos em Seia (distrito da Guarda).

    A governante também acedeu a discutir no terreno questões específicas como as culturas do milho e do arroz no Baixo Mondego, aquando da sua deslocação à região, na próxima semana, em dia a anunciar.

  • Trânsito na A33 entre Moita e Montijo já está normalizado mas GNR continua vigilância

    A circulação rodoviária na Autoestrada 33 (A33) já está normalizada, mas alguns tratores que participaram na marcha lenta efetuada hoje de manhã, entre a Moita e Alcochete, ainda permanecem nas rotundas de acesso a Alcochete e ao Montijo, informou a GNR.

    “Neste momento já não há constrangimentos na circulação do trânsito na A33”, disse à agência Lusa fonte do comando Geral da GNR, adiantando que cerca das 16h30 algumas viaturas ainda permaneciam nas rotundas de acesso a Alcochete e ao Montijo, mas sem provocarem qualquer constrangimento para a circulação rodoviária e sob vigilância do dispositivo da Guarda, que continua a acompanhar a situação.

  • Fruticultores deixam Lamego depois de agendada reunião com ministra

    Os fruticultores que se concentraram hoje junto ao acesso à A24, em Lamego, com cerca de 120 veículos agrícolas, estão a regressar a casa após o Ministério da Agricultura agendar uma reunião para o próximo dia 8.

    “Vamos ter uma reunião no Ministério da Agricultura no dia 08 de fevereiro com a ministra [da Agricultura, Maria do Céu Antunes] e o secretário de Estado [da agricultura, Gonçalo Rodrigues]”, disse à agência Lusa João Calhau.

    Com este agendamento, “por parte do chefe de gabinete da ministra” da Agricultura, os fruticultores decidiram “abandonar o acesso à A24, em Lamego” onde começaram a concentrar-se por volta das 12h00 de hoje.

    “A PSP e a GNR desviarem o trânsito por vias alternativas, mas nós não íamos desmobilizar sem que tivéssemos alguma coisa de concreto, uma resposta e ela chegou após um contacto com o Ministério da Agricultura”, assegurou.

    Neste sentido, por volta das 16h30, os fruticultores com cerca de 120 veículos agrícolas começaram a abandonar o acesso à A24, em Lamego, para regressarem aos concelhos de origem como Lamego, Moimenta da Beira, Armamar e Tarouca, no distrito de Viseu.

    À reunião a Lisboa, adiantou, irão representantes dos “vários setores” frutícolas, assim como “dos vários concelhos” afetados pelos mesmos problemas.

  • CNA diz que propostas do Ministério não passam de "caderno de encargos para o próximo Governo" e anuncia nova manifestação na quarta-feira

    Num comunicado divulgado esta tarde, a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) reitera que as propostas apresentadas pelo Governo “estão longe de responder aos problemas dos agricultores” e que, tirando o desconto do ISP sobre gasóleo agrícola, que estará disponível no início da próxima semana, os restantes apoios são “um caderno de encargos para o próximo Governo”.

    O Governo tem-se comprometido a avançar com algumas medidas — as relacionadas com a seca — já em fevereiro, mas outras — como a reversão dos “cortes” sentidos pelos agricultores — têm de aguardar pela Comissão Europeia, o que segundo o Governo pode demorar mais de dois meses.

    A CNA, em comunicado, considera que “ficam por resolver todos os problemas relacionados com os preços à produção e a redução brutal nos apoios aos agricultores utilizadores de áreas de pastoreio nos baldios”.

    Depois de uma manifestação esta manhã, em Estarreja, que segundo a CNA contou com mais de duas centenas de tratores e máquinas agrícolas, a confederação anunciou uma manifestação em Vila Real, na próxima quarta-feira. Na segunda-feira, a CNA participará, em conjunto com outras confederações, numa reunião com o Governo.

  • Organização dá por terminado protesto mas mantêm-se bloqueios em Estarreja

    A União de Agricultores e Baldios do Distrito de Aveiro (UABDA) deu por terminado o protesto de agricultores que decorreu hoje de manhã, em Estarreja, no distrito de Aveiro, demarcando-se das ações que estão a decorrer agora.

    Cerca das 15h30, largas dezenas de tratores estavam parados, bloqueando os acessos da Estrada Nacional 109 às autoestradas A1 e A29 em Estarreja.

    “Agora não temos nada a ver com isso. A nossa responsabilidade terminou às 14h00”, disse à Lusa o presidente da UABDA, Carlos Alves.

  • Estrada em Vila Verde de Ficalho (Beja) é a única via cortada no país, diz GNR

    Os agricultores em protesto mantêm hoje o corte da estrada na fronteira junto de Vila Verde de Ficalho, concelho de Serpa (Beja), havendo condicionamentos nos nós das autoestradas 1 e 29 na zona de Estarreja (Aveiro), disse a GNR.

    Segundo explicou à Lusa a tenente-coronel da GNR Mafalda Gomes de Almeida, pelas 14h30 “os únicos cortes de estrada mantinham-se em Beja – Vila Verde de Ficalho e Paimogo — sendo as alternativas a Estrada Nacional 263/1 para Pomarão, e a Nacional 258 para Barrancos”, respetivamente.

    A responsável adiantou também a existência de “pequenos condicionamentos” junto a Alcochete (distrito de Setúbal), na rotunda do Entroncamento, “onde os agricultores estão com os veículos” estacionados, mas “o trânsito flui”.

  • Livre defende evolução das políticas europeias para agricultura para aposta na qualidade

    O Livre defendeu a evolução das políticas europeias para a agricultura, apostando na qualidade e em ajudar as pequenas e médias explorações agrícolas a terem uma maior rendibilidade.

    “Devemos investir cada vez mais através de políticas europeias e nacionais numa agricultura de precisão e não numa agricultura intensiva, que se distinga pela qualidade e não pela quantidade e que ajude as pequenas e médias explorações — muitas delas de base familiar — a não estarem sempre na linha da água da sustentabilidade”, salientou o porta-voz do partido Rui Tavares.

    O deputado único do Livre considerou que a conjuntura não é a mesma da primeira política agrícola comum, quando foi introduzida em 1962, “para a produção em massa, para o controlo de preços e para a subsidiação massiva da agricultura europeia”.

    “Nós podemos dar um caminho de esperança a muitos agricultores em Portugal, nomeadamente aqueles que têm mais dificuldade em chegar aos grandes subsídios, em fazer face às regulações mais complicadas, em adquirir maquinaria ou em ter seguros que os cubram em casos de catástrofes naturais”, disse.

  • Reunião de agricultores com ministra foi "positiva". Respostas devem chegar "na próxima semana"

    A reunião dos agricultores com a ministra Maria do Céu Antunes foi “positiva”, com o debate de “todos os assuntos que estavam em cima da mesa” (desde o uso da água a medidas agro-ambientais). Segundo José Estevão, que representou o Movimento Cívico de Agricultores no encontro, a governante comprometeu-se “a estudar” e “arranjar algumas respostas” até à próxima semana.

    Em princípio, será nessa altura que existirá uma nova reunião entre a ministra da Agricultura e os profissionais do setor, adiantou José Estêvão.

    Questionado pelos jornalistas sobre se o impasse que existe atualmente continuará até ao novo encontro, uma vez que não foram apresentadas quaisquer soluções, o representante dos agricultores disse que não estava “à espera de respostas imediatas”. “Tivemos de tomar estas posições para ser ouvidos, que até aqui não estávamos a ser ouvidos.”

    A decisão de continuar ou não as manifestações é “de todos os agricultores”, mas José Estêvão disse que, no seu entender, as indicações dadas por Maria do Céu Antunes na reunião (que pecou por ser “tardia”) são suficientes para suspender os protestos.

    Quanto a mim, mas isso vai ser debatido entre todos, são suficientes para suspender. Não acabar, [mas] suspender até à próxima reunião”, que ainda não tem data marcada.

    Recordando que os protestos dos últimos dois dias surgiram que foram “espontânea”, José Estêvão defendeu que existiu “uma tentativa forte de não condicionar a vida das pessoas”. Os protestos foram “apenas para chamar a atenção da sociedade” para os problemas dos agricultores e da indústria.

  • Acessos à A1 e A29 em Estarreja cortados devido aos protestos

    Os acessos da Estrada Nacional (EN) 109 às autoestradas A1 e A29 em Estarreja, no distrito de Aveiro, foram hoje cortados por agricultores com mais de 100 tratores e máquinas em protesto por preços justos à produção.

    Junto à rotunda da Estrada Nacional (EN) 109 que dá acesso às duas autoestradas, a circulação esteve completamente parada durante algumas horas num dos sentidos de circulação, rumo a Estarreja, e no sentido inverso circulavam mais de 100 tratores em marcha lenta, impedindo o acesso à A1 e à A29.

  • Mais de 100 veículos agrícolas cortam acesso à A24 em Lamego

    Cerca de 120 veículos agrícolas estão a concentrar-se desde as 12h00 em Lamego, junto ao nó da A24, para cortarem o acesso à autoestrada e ali permanecerão até terem respostas aos “graves problemas” da fruticultura, disse à agência Lusa um dos manifestantes.

    “Não temos as mesmas preocupações que os agricultores na maioria do país, mas temos problemas muito graves na fruticultura aqui da zona e que não existem noutras regiões”, disse à agência Lusa João Calhau.

  • Produtores do Baixo Mondego dialogam com Ministério da Agricultura às 14h

    Uma representação dos agricultores concentrados desde quinta-feira em protesto em Coimbra vai reunir-se às 14h, por videoconferência, com responsáveis do Ministério da Agricultura.

    Um dos promotores da manifestação, João Monteiro Grilo, disse à agência Lusa que a delegação dos produtores do Baixo Mondego, incluindo ele e o colega Carlos Plácido, foi avisada do encontro por responsáveis da Direção Regional de Agricultura do Centro (DRABL).

    “Não sabemos se a própria ministra da Agricultura vai participar”, afirmou, indicando que a reunião, a partir das instalações da DRABL, na Baixa de Coimbra, “será com o gabinete” de Maria do Céu Antunes.

  • Mais de 100 tratores desfilam em Estarreja para exigir preços justos à produção

    Mais de 100 tratores e máquinas agrícolas iniciaram cerca das 11h uma marcha lenta na Estrada Nacional 109 em Estarreja, no distrito de Aveiro, num protesto de agricultores para exigir preços justos à produção.

    Organizado pela União de Agricultores e Baldios do Distrito de Aveiro, o protesto surge porque os agricultores consideram que os apoios prometidos pelo Governo não são suficientes para resolver os problemas do setor que dizem estar a viver uma situação critica.

    “Os fatores de produção têm vindo a subir de tal ordem que não há ninguém que consiga viver na agricultura. Tenho três filhos e nenhum deles trabalha na agricultura. Se fosse aliciante, eles não saiam de cá. Alguns deles andam a ganhar o ordenado mínimo e eu tenho uma agricultura razoavelmente mecanizada. Antigamente a agricultura era uma profissão como outra qualquer.

    Eu orgulhava-me de ser agricultor. Hoje tenho vergonha”. disse Silvino Tomás, produtor hortícola de 78 anos.

  • Simplificação é chave de pacote de medidas a anunciar aos agricultores em Bruxelas

    A Comissão Europeia referiu hoje que a simplificação é uma “prioridade máxima” da política agrícola comum (PAC) e a chave do pacote que será apresentado para reduzir os encargos administrativos dos agricultores, disse um porta-voz da instituição.

    Referindo que a PAC está em constante evolução, não é estática, o porta-voz do executivo comunitário para a Agricultura, Olof Gille, referiu “a simplificação é sempre uma prioridade máxima” quando esta é analisada para “melhorar as formas de apoiar os agricultores”.

    Gille escusou-se a entrar em pormenores sobre as medidas que estão em negociações entre o executivo comunitário e a Presidência semestral belga da UE. O pacote será apresentado a tempo de ser debatido pelos ministros da Agricultura dos 27 Estados-membros, que se reúnem em Conselho em 26 de fevereiro.

  • Pedro Nuno sobre protestos de agricultores: ""Não podemos prometer o que o país não consegue, mas temos de fazer esforço para valorizar"

    Sobre os protestos dos agricultores, Pedro Nuno Santos diz que é preciso valorizar os profissionais, sempre dentro do respeito pelas necessidades financeiras do país. “Não podemos prometer o que o país não consegue, mas temos de fazer esse esforço para que todas as pessoas se sintam valorizadas e consideradas”. Aproveita para fazer a distinção entre a forma como o PS lida com “alturas difíceis” e o PSD o faz.

    “Somos um partido que preza previsibilidade, estabilidade, na vida do nosso povo. É por isso que enquanto a direita numa crise cortou salários e pensões, cortou na despesa social, nós tivemos uma atitude completamente diferente. Sabíamos que só saímos das crises quando investimos no país e nas pessoas. Esse é um ativo que diferentes grupos profissionais sabem”, diz, referindo-se especificamente aos pensionistas.

    “Estamos conscientes das dificuldades e zangas de muitos portugueses”, admite, mas fala do resultado que tem para apresentar e que “eles não têm”, incluindo aumento de salários e redução da dívida pública.

  • Exigência de construção de barragem distingue protesto do Baixo Mondego

    A exigência de construção da nova barragem do rio Mondego em Girabolhos, concelho de Mangualde, é uma das especificidades do protesto dos agricultores em Coimbra desde quinta-feira.

    João Monteiro Grilo, um dos dinamizadores da manifestação de produtores do Baixo Mondego, recordou à Lusa que o processo para a construção da barragem de Girabolhos, no distrito de Viseu, a montante da congénere da Aguieira, “está suspenso há vários anos”, desde 2016, e frisou que os manifestantes de Coimbra reclamam a retoma dos trabalhos e a conclusão da obra.

    Membro de uma família do Baixo Mondego ligada ao setor agrícola há várias décadas, João Grilo defendeu que a obra de Girabolhos, cuja adjudicação provisória remonta a 2008, “tem de ser concluída de uma vez por todas”.

  • Até onde pode ir o protesto dos agricultores?

    Bloquearam estradas por todo o país e continuam a ameaçar ir até Lisboa. O que motiva o protesto dos agricultores e que impacto pode ter? Uma conversa com a jornalista Beatriz Ferreira.

    [Ouça aqui A História do Dia desta sexta-feira:]

    Até onde pode ir o protesto dos agricultores?

  • Manifestantes em Ficalho querem respostas de “alguém próximo” de António Costa

    Os agricultores que participam no corte da estrada na fronteira junto de Vila Verde de Ficalho, no concelho de Serpa (Beja), mantêm-se firmes no protesto e querem dialogar “com alguém próximo do primeiro-ministro”.

    Insistindo que os agricultores não desmobilizam junto à fronteira com a localidade espanhola de Rosa de La Frontera, em que tratores e máquinas agrícolas estão atravessados na EN260 a cortar o trânsito, António João Veríssimo, do Movimento Civil Agricultores de Portugal, reclamou que é preciso que “alguém próximo” de António Costa se desloque ali ou, pelo menos, à distância, dialogue com eles.

    “Nós não saímos daqui enquanto não tivermos respostas concretas e tem que ser [de] alguém próximo do senhor primeiro-ministro”, que “ainda é a pessoa que pode pôr aqui ‘água na fervura’ nesta situação que estamos a viver”, disse.

    Quanto à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, os manifestantes não querem falar com a governante: “A nossa ministra não tem credibilidade para negociar connosco. Nós não acreditamos no que ela diz. Já fomos enganados demasiadas vezes”.

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