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    Ventura diz que PSD vai “sustentar o governo do PS” e pede “coerência”, Montenegro pede-lhe que seja “sério”

  • Marques Mendes e Paulo Portas atacam proposta do Chega de dar aos polícias e guardas direito à filiação partidária e à greve

    Luís Marques Mendes e Paulo Portas atacam o Chega por ter incluído no seu programa eleitoral a possibilidade de as forças de segurança terem direito à greve.

    Nos habituais comentários de domingo, os dois comentadores criticaram esta inscrição.

    Marques Mendes, na SIC, disse ter ficado “de cabelos em pé”. “Uma força de direita a defender o direito à greve não imaginava. Além de uma surpresa, é uma completa irresponsabilidade”.

    O Chega propõe na medida 67 “reconhecer aos membros das Forças de Segurança o direito à filiação partidária, bem como o direito à greve”.

    A filiação partidária, disse Marques Mendes, “é uma leviandade, que conduz a menos confiança nas polícias, na sua isenção e imparcialidade. Tiro no pé é enorme”. E quanto ao direito à greve, “é um convite para aumentar a criminalidade em Portugal e ao aumento da insegurança pública”.

    Paulo Porta diz também ter ficado em estado de choque. “Há um limite para a irrazoabilidade ou se quiser para a loucura”. “Há coisas que são disparatadas mas não são perigosas. Esta é disparatada e perigosa”, diz Paulo Portas.

  • PS. "É um programa de continuidade"

    A análise de Alexandra Machado ao programa eleitoral do PS. Quais as principais medidas? E que diferenças para a AD? Ainda a TAP: “Ausência de referências é estranha”.

    Ouça aqui na íntegra a análise da editora de Economia do Observador

    PS. “É um programa de continuidade”

  • Garantia para comprar casa, nova ponte e devolver IVA de bens essenciais. O que propõe o PS para a economia (e não só)

    Houve novidades mas não quantificou medidas. O PS quer mais apoio à compra de casa, mais apoio ao arrendamento e revela pouco nos impostos. E as autoestradas podem vir a financiar a segurança social.

    Garantia para comprar casa, nova ponte e devolver IVA de bens essenciais. O que propõe o PS para a economia (e não só)

  • Defesa dos direitos das mulheres e dos animais marcam embate entre Montenegro e Sousa Real

    Porta-voz do PAN acusou Montenegro de se ter rodeado de aliados que desrespeitam direitos das mulheres e dos animais. Líder do PSD negou qualquer tipo de desrespeito e lembrou recuperou o partido.

    Defesa dos direitos das mulheres e dos animais marcam embate entre Montenegro e Sousa Real

  • Raimundo diz que militares "não estão à parte" da valorização necessária às carreiras profissionais

    Sobre a área da Defesa e dos direitos profissionais dos militares, Paulo Raimundo diz que se trata de uma questão “transversal a todos os profissionais” que é a “valorização profissional das carreiras e o respeito pelas mesmas”. “E os militares não estão à parte disso, sem isto teremos dificuldades profundas em termos do funcionamento do país, em todos os níveis, nas forças de segurança, militares, administração pública, médicos e também no setor privado”, afirma.

    Assinala ainda os “milhares de profissionais qualificados a sair do país e que tanta falta fazem cá”.

  • Mortágua pede transparência sobre orçamento para a Defesa e auditoria ao ministério

    Mortágua diz que só pequena parte do Orçamento para Defesa se destina a reforçar pessoal e salários. O que a preocupa, explica, é que se ouve falar em “suspeitas muito prolongadas no tempo” de “negócios mal explicados” no Ministério desde o tempo de Durão Barroso. “É preciso muita transparência sobre como Portugal está a gastar este dinheiro”, diz defendendo uma auditoria ao Ministério da Defesa.

  • Secretário-geral do PCP diz que "as guerras não se apagam com gasolina e bombas"

    “As forças da paz não vão permitir em que nos tenhamos que deparar com uma situação em que exista uma guerra global”, afirma Paulo Raimundo e diz que “para chegarmos a essa paz é preciso que os intervenientes na guerra se juntem à mesa”. Identifica a União Europeia como um interveniente direto na Guerra da Ucrânia E diz: “Enquanto os EUA, UE, Ucrânia e Rússia não se sentarem à mesa não vai haver resolução.”

    E assegura: “As guerras não se apagam com gasolina e bombas”.

    Sobre a NATO, refere que “a única coisa que precisamos é que se cumpra a constituição para que se cumpra a paz, nomeadamente na Ucrânia e na Rússia”.

  • Mortágua diz que Europa perdeu "voz própria" para promover paz na Ucrânia

    Mortágua diz que a Europa perdeu uma “voz própria” para ter “um caminho para a paz” duradoura, para ser um ator juntamente com a ONU organizando uma conferência para a paz que a BE tem defendido. E isso envolve a “autodeterminação do povo ucraniano”, argumenta.

    A líder do Bloco quer um reforço da cooperação em matéria de Defesa dos países europeus, para que a Europa não sirva interesses “geoestratégicos” de outras potências, como os EUA.

  • Raimundo sobre a eutanásia: "Acompanhamos a sensibilidade da questão e as preocupações legítimas das pessoas sobre ela"

    Raimundo responde sobre eutanásia e começa por referir que “PCP e BE convergem em muito coisa e divergem em muitas outras”. “Acompanhamos a sensibilidade da questão e as preocupações legítimas das pessoas sobre ela”, afirma. E acrescenta: “É uma questão fundamental”.

    A par disso diz que deve ser uma prioridade a de “concentrar na questão internacional” e diz essencial arranjar uma solução para perceber “como é que as forças da paz vão lutar contra um apelo constante à guerra”.

  • Mortágua assinala divergências com PCP sobre eutanásia, Rússia e "cleptocracia" de Angola

    Mortágua fala da estabilidade da geringonça e das convergências dos dois partidos em questões “essenciais”. Depois assinala as diferenças nas posições de ambos relativamente à eutanásia (o BE vota a favor e é autor de várias das propostas para a legalização, o PCP contra) e na invasão da Ucrânia, assim como outras considerações sobre os regimes de China e de Angola (“onde vigorou uma cleptocracia em Angola que o BE denunciou, e que usou Portugal como uma lavandaria de dinheiro roubado ao povo de Angola”).

  • Secretário-geral do PCP diz que propostas para a habitação deixam sempre de fora "a banca e os fundos imobiliários"

    O secretário-geral do PCP diz que a habitação é uma “questão central” e que “as propostas vão surgindo de vários sítios, mas têm todas em comum a não resolução dos problemas de fundo e deixar de fora sempre a banca e os fundos imobiliários”.

    Acusa os bancos de lucrarem, fazendo com que as pessoas fiquem “apertadas para pagar a prestação”. Aponta os “6,5 milhões de euros em comissões, taxas e taxinhas”. E defende: “Tem de se ir buscar esse esforço, a única coisa que se pede à banca é que aceite o Estado como fiador?”

    Além disso, sugere que se vão “buscar à banca os seus lucros e contribuir para o esforço do aumento das taxas de juro e ter um investimento grande para a habitação pública”.

    “A cultura tem passado despercebida nestes debates, há quem não queira discutir isso, mas é uma questão essencial contra a onda demagógica e populista”, acrescenta.

  • Mortágua: propostas do PS para Habitação não atacam "raiz do problema" e continuam a alimentar um "monstro"

    Mortágua é questionada sobre novas medidas do PS para a Habitação, incluindo a garantia pública para jovens que comprem casa. Diz que é sempre positivo ajudar de alguma forma quem não consegue pagar empréstimo, mas são “propostas de recurso” quando é preciso propostas que ataquem a “raiz dos problemas” e baixem os preços das casas. Por isso o BE quer regras para aumentos das rendas e intervenção da Caixa Geral de Depósitos para baixar os juros no crédito à Habitação, assim como medidas para aumentar a oferta de casas, num mercado que se direciona para o “luxo”.

    “Quando olhamos para as propostas do PS é colocar dinheiro de todos os contribuintes para este monstro, sem querer lidar com o monstro”, critica.

  • Raimundo: "A única condição de obrigar o PS a tomar soluções positivas para o país é constituir uma maioria de esquerda na AR"

    “A nossa história fala por nós e nós nunca falhámos, tudo o que era positivo contou com o contributo da CDU”, assegura Raimundo.

    “Recuemos a 2015 quando ajudámos a abrir um caminho novo e ajudámos a tombar o tabuleiro”, recorda e acrescenta: “Não dizemos que o PS é igual ao PSD, IL e Chega. Sabemos que não são iguais, mas identificamos as semelhanças”, afirma, garantido que nenhuma destas forças partidárias “falha a chamada à proteção dos grandes grupos económicos”.

    “Veja-se as votações e as postura”, defende e diz que o “PS e PSD estão juntos” neste objetivo.

    “O PS é o PS e é o PS dos últimos dois anos e com maioria absoluta e com o poder nas mãos, poder de governação e dinheiro, tomou as opções que tomou”, lembra. E diz: “A única condição de obrigar o PS a tomar soluções positivas para o país é constituir uma maioria de esquerda na AR, com mais deputados da CDU. É a experiência que temos destes dois anos de maioria absoluta. A forma não tem significado o que interessa é o conteúdo”.

    “O PCP nunca excluiu e não falhará a tudo o que é positivo, venha de onde vier”, finaliza.

  • Mortágua diz que falar sobre acordo à esquerda é uma "condição" para mobilizar eleitorado. "Podemos encontrar soluções como no passado"

    Mortágua diz que as pessoas devem saber “o que as espera” antes ds eleições, daí que a esquerda deva conversar antes. “É uma questão de lealdade e transparência, mas mais do que isso uma condição de mobilização ao voto. Queremos falar ao eleitorado dizendo que temos as respostas”.

    Quanto ao silêncio do PS diz que “fala apenas sobre o PS” e que essa clareza é devida e mobiliza o voto “para uma maioria”. “Os partidos que podem encontrar soluções, como encontraram no passado”, devem saber onde se podem “entender”.

    Fala do referendo sobre o aborto, uma vitória que diz hoje não estar garantido em muitos serviços de saúde porque o SNS “não dá resposta”. “É para dar resposta que é preciso haver clareza no que se quer fazer”. Saúde, Educação, Habitação e salários serão áreas sobre as quais quer conversar.

  • Raimundo diz que "o voto útil é na CDU" e que "fará com que o PS cumpra as promessas que está a fazer"

    Paulo Raimundo começa por “assinalar os 17 anos ao referendo da IVG” e aproveita para homenagear Odete Santos e o papel que teve nessa luta.

    Recorda também a libertação de Nelson Mandela e espera que “nestes tempos sombrios” ela seja celebrada. Sobre a afirmação de Pedro Nuno Santos em relação ao voto útil, diz que “o voto útil é na CDU”. “É um voto de protesto e de soluções e que fará com que o PS cumpra as promessas que está a fazer agora. Estamos na fase da chuva de promessas”, afirma.

  • Mariana Mortágua acusa Pedro Nuno de fazer "apelo esfarrapado, espantoso e incompreensível" por maioria absoluta

    Mariana Mortágua começa agora a falar no debate com Paulo Raimundo diz que é “falso” o que Pedro Nuno Santos diz quando diz que a condição para derrotar a direita é uma maioria do PS. “Quem foi determinante foram os outros partidos à esquerda”, argumenta referindo-se a 2015.

    E diz que este é um “apelo esfarrapado” a uma nova maioria absoluta, o que é “espantoso e incompreensível”. “As maiorias determinam-se na Assembleia República, em torno de medidas claras”. Mantém o seu apoio para que a esquerda discuta já um programa conjunto.

  • Marques Mendes diz que voltou o Pedro Nuno Santos do passado

    Luís Marques Mendes, no comentário habitual na SIC, diz que a dinâmica da campanha eleitoral mudou com o que se passou nos Açores. Luís Montenegro pareceu revigorado, disse, lembrando o debate do líder da AD com Mariana Mortágua. Montenegro, considera o ex-líder do PSD, foi firme e ao ataque.

    A mudança de Pedro Nuno Santos foi, no entanto, maior. Mudou de atitude, discurso e estratégia. Um discurso mais à esquerda, mais dramatizado e menos tranquilo e o apelo ao voto útil de esquerda. Alguns partidos à esquerda podem, assim, ser mais esvaziado, diz Marques Mendes, dizendo que o apelo do voto útil foi antecipado.

    “Voltou ao Pedro Nuno do passado”, declarou Marques Mendes, parecia que estava descaraterizado e agora mudou.

    No discurso a mudança notou-se no debate com Rui Tavares, em duas frases. Pedro Nuno disse que “há um risco real de a AD ganhar”, o que não era uma possibilidade reconhecida pelo líder do PS. E isso é um efeito dos Açores.

  • Montenegro faz depender posição sobre eutanásia da decisão do TC

    Termina Luís Montenegro, desafiado a falar sobre eutanásia, que faz depender a posição da Aliança Democrática sobre a despenalização da morte medicamente assistida do que vier a decidir o Tribunal Constitucional.

    Recorde-se que o PSD pediu a fiscalização sucessiva da despenalização da morte medicamente assistida junto do Tribunal Constitucional — um processo que pode demorar anos.

  • Porta-voz do PAN diz que "as pessoas não querem saber se as medidas de esquerda ou de direita"

    “O PAN conseguiu aprovar o fim dos estágios não remunerados para os jovens, foi um passo importante para garantir a dignidade dos jovens”, exemplificou Sousa Real. Reclama também a aprovação da medida que previu o fim das “comissões abusivas” pelos bancos nos créditos à habitação.

    “O que importa não é ver quem berra mais no Parlamento, é ver que faz a diferença na vida das pessoas, porque as pessoas lá em casa estão fartas e não querem saber se as medidas de esquerda ou de direita. Temos de garantir que fazemos a diferença na vida das pessoas”, diz a deputa única.

    Montenegro atira: “Pois e a Inês passou a noite toda a dizer que foi você que aprovou”.

    Sousa Real responde: “Fomos nós que trabalhámos, temos uma deputada e vocês têm 77 e nós é que liderámos”.

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