Momentos-chave
- Marques Mendes e Paulo Portas atacam proposta do Chega de dar aos polícias e guardas direito à filiação partidária e à greve
- Raimundo diz que militares "não estão à parte" da valorização necessária às carreiras profissionais
- Mortágua pede transparência sobre orçamento para a Defesa e auditoria ao ministério
- Secretário-geral do PCP diz que "as guerras não se apagam com gasolina e bombas"
- Mortágua diz que Europa perdeu "voz própria" para promover paz na Ucrânia
- Raimundo sobre a eutanásia: "Acompanhamos a sensibilidade da questão e as preocupações legítimas das pessoas sobre ela"
- Mortágua assinala divergências com PCP sobre eutanásia, Rússia e "cleptocracia" de Angola
- Secretário-geral do PCP diz que propostas para a habitação deixam sempre de fora "a banca e os fundos imobiliários"
- Mortágua: propostas do PS para Habitação não atacam "raiz do problema" e continuam a alimentar um "monstro"
- Raimundo: "A única condição de obrigar o PS a tomar soluções positivas para o país é constituir uma maioria de esquerda na AR"
- Mortágua diz que falar sobre acordo à esquerda é uma "condição" para mobilizar eleitorado. "Podemos encontrar soluções como no passado"
- Raimundo diz que "o voto útil é na CDU" e que "fará com que o PS cumpra as promessas que está a fazer"
- Mariana Mortágua acusa Pedro Nuno de fazer "apelo esfarrapado, espantoso e incompreensível" por maioria absoluta
- Porta-voz do PAN diz que "as pessoas não querem saber se as medidas de esquerda ou de direita"
- Sousa Real: "Um voto na AD é um voto contra os direitos das mulheres e contra a proteção dos animais"
- Protestos das forças de segurança? "Não vamos dizer às pessoas que vai ser de março para abril que tudo se vai resolver"
- Sousa Real acusa PSD de não fazer progredir a lei do lóbi
- Sousa Real e Montenegro discutem sobre proteção dos direitos animais e a porta-voz do PAN acusa Montenegro de lhe "roubar a palavra"
- Montenegro condena declarações de Câmara Pereira sobre mulheres
- Sousa Real diz que não podemos aceitar que a AD "traga valores ultrapassados" em relação às mulheres
- Socialistas admitem avaliar "compensações" por parte dos médicos que queiram emigrar ou ir para setor privado
- Pedro Nuno promete valorização das forças de segurança e Forças Armadas: "Não é por não se manifestarem que nos esquecemos"
- Pedro Nuno Santos acusa direita de apresentar propostas "impagáveis" que podem fazer regressar a austeridade. E promete descida de IRS
- PS quer chegar a 2030 com 85% de energia produzida com fontes renováveis. "Direita tem negacionistas"
- Pedro Nuno Santos admite: "Jovens têm-se distanciado de nós". Promete apoio ao alojamento para "os filhos da classe média" e menos propinas
- Pedro Nuno insiste em recuperação do tempo dos professores e pré-escolar gratuito
- Pedro Nuno diz que direita "mente" aos idosos e não tem "credibilidade". "Cada avanço social é contra eles"
- Carros elétricos. PS promete devolver 50% do IVA pago no IRS
- PS: Tecto de rendas admitidas no Porta 65 "desaparece". Pedro Nuno apresenta garantia pública para casas porque "o BCE nos prega partidas"
- Pedro Nuno diz que medidas do PS para retirar pressão do mercado imobiliário "já estão a dar resultado"
- Nem uma palavra sobre a privatização da TAP
- PS quer criar código de arrendamento urbano e criar uma entidade fiscalizadora do arrendamento
- IRS Jovem alargado a todos os jovens, independentemente do grau de escolaridade
- Pedro Nuno provoca: "Até para ganhar o festival da Eurovisão a direita acha que basta baixar impostos"
- Socialistas querem devolver parte do IVA pago nos bens essenciais às famílias com rendimentos mais baixos
- Pedro Nuno promete rastreios visuais e auditivos para crianças e óculos gratuitos: "Aprendizagem sejam filhos de patrão ou empregado"
- PS propõe garantia do Estado para pessoas até aos 40 anos na compra de casa própria
- Pedro Nuno discorda de Costa: problema do SNS "também é" financeiro e é preciso mais investimento
- Direita quer desviar recursos do SNS para privados, acusa Pedro Nuno. "SNS não está em colapso, está sob pressão"
- Pedro Nuno quer "dar força ao Ministério da Economia" e diz que "Banco de Fomento não funcionou"
- Pedro Nuno garante não querer "sovietizar" a economia. "Só queremos fazer como os países mais avançados"
- Pedro Nuno admite que desenvolvimento da economia é um "problema" mas diz que solução da direita é só "baixar IRC, por ato de fé"
- Pedro Nuno diz que "direita inteira" tem projeto de Portugal "sombrio" e com "ódio". "Portugal está melhor e nós temos de o dizer"
- "Perdoem-me, eu também quero mudar algumas coisas", diz Pedro Nuno. E quer admitir quando restrição orçamental não lhe permitir fazer mais
- Pedro Nuno não tem "vergonha" do legado, elogia Medina e diz que ministério das Finanças não pode "mandar" nos outros
- PS aponta para crescimento do PIB de 2% em 2028
- Pedro Nuno "não esquece" trabalho de Medina e assegura que mudar "não é desfazer, destruir ou renunciar ao que fizemos"
- Programa económico do PS procura equilíbrio orçamental e redução da dívida menos acelerada. "Poderemos agora investir mais", diz Medina
- Medina: programa do PSD é "embuste sem qualquer credibilidade" para "prometer o que não existe"
- Medina diz que resultados económicos do PS mostram "vitória da visão da social democracia moderna sobre a visão da direita"
- Medina frisa bons resultados económicos do PS e ataca "desonestidade intelectual" da direita
- Medina apresenta plano económico que ajudou a desenhar: "Não prometemos o que sabemos que não podemos cumprir"
- António Arnaut (neto) defende acordo de regime sobre sistema de Saúde e atira: "O povo de direita sabe que quando precisa SNS está lá"
- Alexandra Leitão começa a apresentar programa do PS: "É um verdadeiro plano de ação"
- Bloco propõe redução imediata de taxas de juro do crédito à habitação da CGD
- André Ventura diz que PS deverá ter programa "fraco" para a habitação — o "principal problema dos portugueses"
- PS promete subir deduções de despesas com arrendamento até atingir 800 euros em 2028
Histórico de atualizações
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Bom dia,
este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar tudo num novo liveblog. Até já.
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Marques Mendes e Paulo Portas atacam proposta do Chega de dar aos polícias e guardas direito à filiação partidária e à greve
Luís Marques Mendes e Paulo Portas atacam o Chega por ter incluído no seu programa eleitoral a possibilidade de as forças de segurança terem direito à greve.
Nos habituais comentários de domingo, os dois comentadores criticaram esta inscrição.
Marques Mendes, na SIC, disse ter ficado “de cabelos em pé”. “Uma força de direita a defender o direito à greve não imaginava. Além de uma surpresa, é uma completa irresponsabilidade”.
O Chega propõe na medida 67 “reconhecer aos membros das Forças de Segurança o direito à filiação partidária, bem como o direito à greve”.
A filiação partidária, disse Marques Mendes, “é uma leviandade, que conduz a menos confiança nas polícias, na sua isenção e imparcialidade. Tiro no pé é enorme”. E quanto ao direito à greve, “é um convite para aumentar a criminalidade em Portugal e ao aumento da insegurança pública”.
Paulo Porta diz também ter ficado em estado de choque. “Há um limite para a irrazoabilidade ou se quiser para a loucura”. “Há coisas que são disparatadas mas não são perigosas. Esta é disparatada e perigosa”, diz Paulo Portas.
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PS. "É um programa de continuidade"
A análise de Alexandra Machado ao programa eleitoral do PS. Quais as principais medidas? E que diferenças para a AD? Ainda a TAP: “Ausência de referências é estranha”.
Ouça aqui na íntegra a análise da editora de Economia do Observador
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Garantia para comprar casa, nova ponte e devolver IVA de bens essenciais. O que propõe o PS para a economia (e não só)
Houve novidades mas não quantificou medidas. O PS quer mais apoio à compra de casa, mais apoio ao arrendamento e revela pouco nos impostos. E as autoestradas podem vir a financiar a segurança social.
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Defesa dos direitos das mulheres e dos animais marcam embate entre Montenegro e Sousa Real
Porta-voz do PAN acusou Montenegro de se ter rodeado de aliados que desrespeitam direitos das mulheres e dos animais. Líder do PSD negou qualquer tipo de desrespeito e lembrou recuperou o partido.
Defesa dos direitos das mulheres e dos animais marcam embate entre Montenegro e Sousa Real
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Raimundo diz que militares "não estão à parte" da valorização necessária às carreiras profissionais
Sobre a área da Defesa e dos direitos profissionais dos militares, Paulo Raimundo diz que se trata de uma questão “transversal a todos os profissionais” que é a “valorização profissional das carreiras e o respeito pelas mesmas”. “E os militares não estão à parte disso, sem isto teremos dificuldades profundas em termos do funcionamento do país, em todos os níveis, nas forças de segurança, militares, administração pública, médicos e também no setor privado”, afirma.
Assinala ainda os “milhares de profissionais qualificados a sair do país e que tanta falta fazem cá”.
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Mortágua pede transparência sobre orçamento para a Defesa e auditoria ao ministério
Mortágua diz que só pequena parte do Orçamento para Defesa se destina a reforçar pessoal e salários. O que a preocupa, explica, é que se ouve falar em “suspeitas muito prolongadas no tempo” de “negócios mal explicados” no Ministério desde o tempo de Durão Barroso. “É preciso muita transparência sobre como Portugal está a gastar este dinheiro”, diz defendendo uma auditoria ao Ministério da Defesa.
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Secretário-geral do PCP diz que "as guerras não se apagam com gasolina e bombas"
“As forças da paz não vão permitir em que nos tenhamos que deparar com uma situação em que exista uma guerra global”, afirma Paulo Raimundo e diz que “para chegarmos a essa paz é preciso que os intervenientes na guerra se juntem à mesa”. Identifica a União Europeia como um interveniente direto na Guerra da Ucrânia E diz: “Enquanto os EUA, UE, Ucrânia e Rússia não se sentarem à mesa não vai haver resolução.”
E assegura: “As guerras não se apagam com gasolina e bombas”.
Sobre a NATO, refere que “a única coisa que precisamos é que se cumpra a constituição para que se cumpra a paz, nomeadamente na Ucrânia e na Rússia”.
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Mortágua diz que Europa perdeu "voz própria" para promover paz na Ucrânia
Mortágua diz que a Europa perdeu uma “voz própria” para ter “um caminho para a paz” duradoura, para ser um ator juntamente com a ONU organizando uma conferência para a paz que a BE tem defendido. E isso envolve a “autodeterminação do povo ucraniano”, argumenta.
A líder do Bloco quer um reforço da cooperação em matéria de Defesa dos países europeus, para que a Europa não sirva interesses “geoestratégicos” de outras potências, como os EUA.
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Raimundo sobre a eutanásia: "Acompanhamos a sensibilidade da questão e as preocupações legítimas das pessoas sobre ela"
Raimundo responde sobre eutanásia e começa por referir que “PCP e BE convergem em muito coisa e divergem em muitas outras”. “Acompanhamos a sensibilidade da questão e as preocupações legítimas das pessoas sobre ela”, afirma. E acrescenta: “É uma questão fundamental”.
A par disso diz que deve ser uma prioridade a de “concentrar na questão internacional” e diz essencial arranjar uma solução para perceber “como é que as forças da paz vão lutar contra um apelo constante à guerra”.
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Mortágua assinala divergências com PCP sobre eutanásia, Rússia e "cleptocracia" de Angola
Mortágua fala da estabilidade da geringonça e das convergências dos dois partidos em questões “essenciais”. Depois assinala as diferenças nas posições de ambos relativamente à eutanásia (o BE vota a favor e é autor de várias das propostas para a legalização, o PCP contra) e na invasão da Ucrânia, assim como outras considerações sobre os regimes de China e de Angola (“onde vigorou uma cleptocracia em Angola que o BE denunciou, e que usou Portugal como uma lavandaria de dinheiro roubado ao povo de Angola”).
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Secretário-geral do PCP diz que propostas para a habitação deixam sempre de fora "a banca e os fundos imobiliários"
O secretário-geral do PCP diz que a habitação é uma “questão central” e que “as propostas vão surgindo de vários sítios, mas têm todas em comum a não resolução dos problemas de fundo e deixar de fora sempre a banca e os fundos imobiliários”.
Acusa os bancos de lucrarem, fazendo com que as pessoas fiquem “apertadas para pagar a prestação”. Aponta os “6,5 milhões de euros em comissões, taxas e taxinhas”. E defende: “Tem de se ir buscar esse esforço, a única coisa que se pede à banca é que aceite o Estado como fiador?”
Além disso, sugere que se vão “buscar à banca os seus lucros e contribuir para o esforço do aumento das taxas de juro e ter um investimento grande para a habitação pública”.
“A cultura tem passado despercebida nestes debates, há quem não queira discutir isso, mas é uma questão essencial contra a onda demagógica e populista”, acrescenta.
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Mortágua: propostas do PS para Habitação não atacam "raiz do problema" e continuam a alimentar um "monstro"
Mortágua é questionada sobre novas medidas do PS para a Habitação, incluindo a garantia pública para jovens que comprem casa. Diz que é sempre positivo ajudar de alguma forma quem não consegue pagar empréstimo, mas são “propostas de recurso” quando é preciso propostas que ataquem a “raiz dos problemas” e baixem os preços das casas. Por isso o BE quer regras para aumentos das rendas e intervenção da Caixa Geral de Depósitos para baixar os juros no crédito à Habitação, assim como medidas para aumentar a oferta de casas, num mercado que se direciona para o “luxo”.
“Quando olhamos para as propostas do PS é colocar dinheiro de todos os contribuintes para este monstro, sem querer lidar com o monstro”, critica.
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Raimundo: "A única condição de obrigar o PS a tomar soluções positivas para o país é constituir uma maioria de esquerda na AR"
“A nossa história fala por nós e nós nunca falhámos, tudo o que era positivo contou com o contributo da CDU”, assegura Raimundo.
“Recuemos a 2015 quando ajudámos a abrir um caminho novo e ajudámos a tombar o tabuleiro”, recorda e acrescenta: “Não dizemos que o PS é igual ao PSD, IL e Chega. Sabemos que não são iguais, mas identificamos as semelhanças”, afirma, garantido que nenhuma destas forças partidárias “falha a chamada à proteção dos grandes grupos económicos”.
“Veja-se as votações e as postura”, defende e diz que o “PS e PSD estão juntos” neste objetivo.
“O PS é o PS e é o PS dos últimos dois anos e com maioria absoluta e com o poder nas mãos, poder de governação e dinheiro, tomou as opções que tomou”, lembra. E diz: “A única condição de obrigar o PS a tomar soluções positivas para o país é constituir uma maioria de esquerda na AR, com mais deputados da CDU. É a experiência que temos destes dois anos de maioria absoluta. A forma não tem significado o que interessa é o conteúdo”.
“O PCP nunca excluiu e não falhará a tudo o que é positivo, venha de onde vier”, finaliza.
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Mortágua diz que falar sobre acordo à esquerda é uma "condição" para mobilizar eleitorado. "Podemos encontrar soluções como no passado"
Mortágua diz que as pessoas devem saber “o que as espera” antes ds eleições, daí que a esquerda deva conversar antes. “É uma questão de lealdade e transparência, mas mais do que isso uma condição de mobilização ao voto. Queremos falar ao eleitorado dizendo que temos as respostas”.
Quanto ao silêncio do PS diz que “fala apenas sobre o PS” e que essa clareza é devida e mobiliza o voto “para uma maioria”. “Os partidos que podem encontrar soluções, como encontraram no passado”, devem saber onde se podem “entender”.
Fala do referendo sobre o aborto, uma vitória que diz hoje não estar garantido em muitos serviços de saúde porque o SNS “não dá resposta”. “É para dar resposta que é preciso haver clareza no que se quer fazer”. Saúde, Educação, Habitação e salários serão áreas sobre as quais quer conversar.
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Raimundo diz que "o voto útil é na CDU" e que "fará com que o PS cumpra as promessas que está a fazer"
Paulo Raimundo começa por “assinalar os 17 anos ao referendo da IVG” e aproveita para homenagear Odete Santos e o papel que teve nessa luta.
Recorda também a libertação de Nelson Mandela e espera que “nestes tempos sombrios” ela seja celebrada. Sobre a afirmação de Pedro Nuno Santos em relação ao voto útil, diz que “o voto útil é na CDU”. “É um voto de protesto e de soluções e que fará com que o PS cumpra as promessas que está a fazer agora. Estamos na fase da chuva de promessas”, afirma.
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Mariana Mortágua acusa Pedro Nuno de fazer "apelo esfarrapado, espantoso e incompreensível" por maioria absoluta
Mariana Mortágua começa agora a falar no debate com Paulo Raimundo diz que é “falso” o que Pedro Nuno Santos diz quando diz que a condição para derrotar a direita é uma maioria do PS. “Quem foi determinante foram os outros partidos à esquerda”, argumenta referindo-se a 2015.
E diz que este é um “apelo esfarrapado” a uma nova maioria absoluta, o que é “espantoso e incompreensível”. “As maiorias determinam-se na Assembleia República, em torno de medidas claras”. Mantém o seu apoio para que a esquerda discuta já um programa conjunto.
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Marques Mendes diz que voltou o Pedro Nuno Santos do passado
Luís Marques Mendes, no comentário habitual na SIC, diz que a dinâmica da campanha eleitoral mudou com o que se passou nos Açores. Luís Montenegro pareceu revigorado, disse, lembrando o debate do líder da AD com Mariana Mortágua. Montenegro, considera o ex-líder do PSD, foi firme e ao ataque.
A mudança de Pedro Nuno Santos foi, no entanto, maior. Mudou de atitude, discurso e estratégia. Um discurso mais à esquerda, mais dramatizado e menos tranquilo e o apelo ao voto útil de esquerda. Alguns partidos à esquerda podem, assim, ser mais esvaziado, diz Marques Mendes, dizendo que o apelo do voto útil foi antecipado.
“Voltou ao Pedro Nuno do passado”, declarou Marques Mendes, parecia que estava descaraterizado e agora mudou.
No discurso a mudança notou-se no debate com Rui Tavares, em duas frases. Pedro Nuno disse que “há um risco real de a AD ganhar”, o que não era uma possibilidade reconhecida pelo líder do PS. E isso é um efeito dos Açores.
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Montenegro faz depender posição sobre eutanásia da decisão do TC
Termina Luís Montenegro, desafiado a falar sobre eutanásia, que faz depender a posição da Aliança Democrática sobre a despenalização da morte medicamente assistida do que vier a decidir o Tribunal Constitucional.
Recorde-se que o PSD pediu a fiscalização sucessiva da despenalização da morte medicamente assistida junto do Tribunal Constitucional — um processo que pode demorar anos.
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Porta-voz do PAN diz que "as pessoas não querem saber se as medidas de esquerda ou de direita"
“O PAN conseguiu aprovar o fim dos estágios não remunerados para os jovens, foi um passo importante para garantir a dignidade dos jovens”, exemplificou Sousa Real. Reclama também a aprovação da medida que previu o fim das “comissões abusivas” pelos bancos nos créditos à habitação.
“O que importa não é ver quem berra mais no Parlamento, é ver que faz a diferença na vida das pessoas, porque as pessoas lá em casa estão fartas e não querem saber se as medidas de esquerda ou de direita. Temos de garantir que fazemos a diferença na vida das pessoas”, diz a deputa única.
Montenegro atira: “Pois e a Inês passou a noite toda a dizer que foi você que aprovou”.
Sousa Real responde: “Fomos nós que trabalhámos, temos uma deputada e vocês têm 77 e nós é que liderámos”.