Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Encerramos aqui este Liveblog da atualidade política. Mas vamos continuar a acompanhar toda a informação num novo Liveblog, a que pode aceder aqui.

  • Ventura: "Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos são o rosto de um sistema que temos de combater"

    André Ventura termina o debate a assumir que o PS é o “principal adversário” do Chega, mas reitera: “Os adversários do sistema são os dois partidos que há 50 anos representam o mesmo sistema que nos tem inundado de corrupção, de tachos, de bandidos à solta, de descida de pensões e salários.”

    “Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos são o rosto de um sistema que temos de combater”, conclui o líder do Chega, dizendo que votar em Luís Montenegro é “manter tudo igual”.

  • Montenegro: "O maior e único adversário do PSD nestas eleições é o PS"

    Luís Montenegro diz que “o maior adversário do PSD e único destas eleições é o PS”.

    “A arrogância não lhe fica bem”, protesta Ventura.

    Montenegro diz que “o PSD é que é o adversário do Chega”. O líder do PSD faz um apelo “olhos nos olhos” aos portugueses para que ponderem, incluindo “quem já votou ou está a pensar votar no Chega” para não “dispersar o voto”. Isto, avisa, para não permitir que o PS continue a governar.

  • Ventura acusa PSD de ter feito "maior corte de pensões da história", Montenegro assegura que "é mentira"

    André Ventura acusa Luís Montenegro de ser “o candidato que não se compromete com nada”. O líder do PSD interrompe: “Hoje já disse tudo e o seu contrário.”

    “Não me preciso de reconciliar com os idosos, ao contrário do PSD que cortou pensões”, atira Ventura, “é mentira”, responde Montenegro. E Ventura ainda insiste: “Foi líder parlamentar quando houver o maior corte de pensões da história”, com o líder do PSD a recordar que nessa altura Ventura estava no partido.

    “Não tem currículo na defesa de pensões”, acusa Ventura, com Montenegro a pedir que “não engane os idosos”. “Vocês enganaram 50 anos”, atira Ventura, o que leva a Montenegro a interromper dizendo que “é um oportunismo, uma contradição”.

    “Ninguém acredita na sua subida de pensões”, diz Ventura, “tenho de me rir”, interrompe Montenegro, para Ventura dizer que “na noite eleitoral vemos quem ri melhor”.

    E explica que as pensões equivalentes ao salário mínimo custam “7% do PIB”, o que diz ser “perfeitamente fazível para dar aos nossos idosos uma vida melhor”.

  • Montenegro diz que diferença de proposta para pensionistas entre PSD e Chega é no "realismo"

    O líder do PSD diz que “achar que é o confisco de bens que vai combater a corrupção é uma coisa do outro mundo”. Montenegro diz, sobre o agravar das penas, que “não se resolve a propor mais um ou ano ou dois de penas”

    Sobre as pensões, Montenegro diz que as propostas do PSD e Chega são “distintas no realismo”. Já que o PSD quer “fazer equivaler o CSI a 820 euros. Enquanto a proposta do Chega custa 9 mil milhões de euros. O que o André Ventura defende é que tenha um acréscimo. Pode ser alguém que tenha rendimentos de dois mil euros e ele aumenta a pensão de 300 para 800 euros na mesma”.

    Sobre a condição de recurso no CSI depender do filho, Luís Montenegro “está disposto a rever” cláusulas injustas como incluir o rendimento do filho.

  • Ventura garante que a corrupção se combate "acelerando os mecanismos de apreensão e confisco de bens"

    André Ventura mostra um papel a Luís Montenegro e diz que este revela “todas as propostas que AD copiou ao Chega”. “O PSD diz que vai fazer agora o que não fez no Parlamento, o Chega apresentou propostas e o PSD votou contra”, acusa.

    Questionado sobre os 20 mil milhões da corrupção que o Chega pretende aplicar parte em medidas, Ventura explica que isto se consegue “acelerando os mecanismos de apreensão e confisco de bens”.

  • Montenegro: "Conheço melhor as contas de André Ventura do que o próprio André Ventura"

    Luís Montenegro diz agora que quer falar de pensões, acusa Ventura de “não apresentar as contas” e atira: “Sem mais sobre as contas de André Ventura do que o próprio André Ventura”.

    O líder do PSD diz que só a proposta para as pensões do Chega custa “9 mil milhões de euros”.

    Para combater a corrupção, Luís Montenegro que “reduzir a burocracia” e “regulamentar o lobbying“. O líder do PSD diz que o problema do combater não é propriamente a lei, mas fazer um diálogo direto com o “MP e a PJ”.

  • Montenegro ao ataque a Ventura: "Eu era líder parlamentar e André Ventura achava que devia ser líder do PSD"

    André Ventura toma a palavra para dizer que as forças de segurança “sabem da traição que o PSD lhes fez quando disse que não se comprometia” a equiparar o subsídio da PJ às restantes forças de segurança”. “Descaramento”, ataca Luís Montenegro.

    “Espezinhou estes homens”, afirma Ventura, para Luís Montenegro atacar: “Era quando o André Ventura andava de bandeirinha a defender-nos [PSD]” e para o presidente do Chega atirar que Montenegro era líder parlamentar nessa altura. E Montenegro confirma: “Eu era líder parlamentar e André Ventura achava que devia ser líder do partido.” “Estaria meio confundido”, responde o líder do Chega.

    Questionado pelo moderador, André Ventura explica que no caso de as forças poderem fazer greve esta “tem de estar regulamentada e há serviços mínimos”

    E assegura: “Nenhum governo subsistirá à direita” sem este complemento equiparado às outras forças de segurança.

  • Montenegro diz que é "inaceitável" e "irresponsabilidade defender filiação partidária e greve nas forças de segurança"

    O líder do PSD é confrontado com o facto de ter dito que espera que não haja forças extremistas a instigar as forças de segurança e assume que estava a falar do partido de Ventura: “Há uma instrumentalização das forças de segurança no discurso do Chega.”

    Montenegro diz que além da “irresponsabilidade financeira” do programa do Chega, “que custa 25.525 milhões de euros”, há também “irresponsabilidade programática que tem conteúdo político.” Essa irresponsabilidade, diz Montenegro acontece quando “Ventura propõe que as forças de segurança tenham filiação partidária e direito à greve”. E acrescenta: “No primeiro caso, é meter os partidos nas esquadras; no caso da greve, coloca em causa a autoridade das forças de segurança, que ainda piora”. E conclui: “É inaceitável”

    Luís Montenegro diz que as forças de segurança o conhecem e garante, sobre o suplemento que não recebem de forma injusta, que a partir do primeiro dia de Governo irá “iniciar o processo negocial”.

  • Ventura diz que PSD vai "sustentar o governo do PS" e pede "coerência", Montenegro pede-lhe que seja "sério"

    O líder do Chega considera “incrível que haja um candidato a primeiro-ministro que não consegue dar uma resposta” e reitera que o PSD “vai sustentar o governo do PS”. Luís Montenegro interrompe para pedir que André Ventura seja “sério”.

    E Ventura segue para comparar o caso de Costa com o de Albuquerque: “Quando cai o governo de Costa, Luís Montenegro diz que vamos a eleições, quando foi Miguel Albuquerque diz que nada mudou e mantém a confiança política.” “Em política temos de ser coerentes”, atira Ventura, com Montenegro a acusar o adversário de ter “várias” opiniões.

    “Não é preciso dar as voltas às coisas, temos de dizer o que queremos mesmo que custe votos”, insiste, com Montenegro a acusar Ventura de já estar “a mudar de opinião outra vez”.

    Sobre os Açores, Ventura recorda que “os açorianos falaram” e “se eleitores quisessem tinham dado maioria absoluta” e “Chega já disse que estava disponível para conversar”. “Se o outro partido diz que não quer nada será deles a irresponsabilidade”, sublinha e atira: “O Chega procurará uma convergência para afastar o PS do poder.”

  • Montenegro diz que está "a trabalhar para a maioria absoluta" e diz que Ventura "vive das sondagens"

    O líder do PSD riu-se quando Ventura lhe chamou de “idiota útil”. Luís Montenegro acusa André Ventura de “fazer um exercício de não responder a coisa nenhuma”.

    O líder do PSD diz que é “ponderado a decidir”, mas quando decide “sabe bem para onde quer ir”. Ao contrário de André Ventura que, acusa, de “num dia querer moção de censura ao programa, noutro de viabilizar”.

    O líder do PSD acusa Ventura de o interromper como estratégia. O líder do Chega vai repetindo que “na Madeira uniram-se ao PAN”.

    Montenegro diz que “o que mudou nos Açores é que o Chega juntou-se ao PS” para derrubar o governo de Bolieiro.

    O líder do PSD diz que “está a trabalhar para a maioria absoluta” e acusa Ventura de “viver muito das sondagens”. E diz que “as últimas dão a AD na frente”.

    Luís Montenegro diz que está a “lutar para crescer cada vez mais”, “não excluindo ninguém”, não indo “para este extremismo e radicalismo do Chega” nem para o “radicalismo do PS”.

    Ventura acusa o líder do PSD de não responder e diz que não tem a ver com que Costa fez em 2015. Montenegro diz que Costa não disse que não governava se ficasse em segundo e não disse com que parceiro se coligava.

    E se perder? Montenegro diz que não trabalha nesse cenário.

  • Ventura acusa Luís Montenegro de ser "o idiota útil da esquerda" e diz que o PSD quer "agarrar-se de qualquer maneira ao poder"

    É a vez de André Ventura, que diz que “o país ficou a saber que Luís Montengro é incapaz de tomar uma decisão”. “Não consegue responder o óbvio, que salta para o colo do PS”, aponta, frisando que o líder do PSD pensa desta forma: “Se o PSD vencer vamos ser responsáveis, se PS vencer vamos para o colo e se o Chega vencer nem sabemos o que fazer.”

    Ventura acusa Montenegro de “arrogância em política” e diz que esta “normalmente corre mal” — apontando para a possibilidade de o Chega passar o PSD.

    “Luís Montenegro diz que não se junta com fundamentalistas, mas na Madeira saiu de lá a dizer que ia fazer um acordo com o PAN”, afirma o líder do Chega, frisando que “o PSD está preocupado em continuar a dar lugar ao PS para governar o país e distribuir tachos” e quer “agarrar-se de qualquer maneira ao poder”.

    “Na Madeira alinhou com um partido extremistas para segurar o poder”, anota, frisando que “Luís Montengro está a ser o idiota útil da esquerda” e espelha “a direita que a esquerda gosta”.

    Questionado sobre um cenário em que o PSD fica à frente, é perentório: “O Chega está como sempre esteve: disponível para conversar.”

  • Montenegro foge a dizer se viabiliza governo minoritário do PS e diz que programa do Chega custa 25,5 mil milhões de euros

    O líder do PSD começa o debate a responder se com vitória do PS e maioria de direita deixa o PS governar. Luís Montenegro diz que governará “se ganhar as eleições” e que “não fará nenhum acordo com o Chega”. E dá três razões: uma, explica, é porque tem princípios diferentes do Chega, que tem opiniões racistas e populistas; a segunda é porque a “linguagem do Chega não se enquadra no debate político, destacando que chamou prostituta ao PSD, que é o grau zero da política”; a terceira é a “irresponsabilidade do Chega, com um programa eleitoral sem contas, mas no PSD fizemos as contas e são 25,5 mil milhões de euros”. Ventura grita que “não é verdade”.

    Montenegro diz que já balizou os princípios da governação e que é “de maioria absoluta se tiver deputados para isso; se não tiver com maioria relativa”.

    O líder do PSD recusa-se a responder se viabiliza governo do PS, dizendo apenas que só governa se vencer eleições e que não fará acordo com o Chega.

  • Arranca agora o debate entre Luís Montenegro, presidente do PSD, e André Ventura, líder do Chega, na RTP. Acompanhe aqui.

  • Montenegro: "Este é um debate como os outros"

    O líder do PSD, Luís Montenegro, chega agora à RTP, e desvaloriza a importância do debate: “É um debate como os outros, entre duas forças que concorrem a eleições, mas sobretudo é mais uma oportunidade para esclarecer os portugueses”.

    Montenegro diz que “infelizmente nos últimos 28 anos, houve 20 do PS, e resultadoram numa economia estagnada e em serviços públicos degradados”.

    Sobre o silêncio no debate com Paulo Raimundo, o líder do PSD diz que não havia “nada a dizer” já que havia uma conclusão errada do moderador.

    Montenegro diz que quer “falar para as pessoas” e não “em circuito fechado”, como acontece na política portuguesa.

  • Ventura espera "debate de elevação, mas de confronto também"

    O líder do Chega, André Ventura, diz à chegada da RTP antes do embate com Luís Montenegro que este é um debate com “importância grande”, já que “dizem as últimas sondagens” que vai debater “quem pode liderar um Governo à direita em Portugal”.

    Ventura espera que este seja “um debate esclarecedor, sobre corrupção e quem à direita conseguirá dar um maior estímulo ao país, para modernizar, para devolver rendimentos e ter um país melhor”. O líder do Chega diz que o debate é entre “um partido que é contra o sistema de coisas em que estamos e outro que é um representante desse sistema”.

    E diz que Montenegro vai “defender o sistema em que vive há muitos anos”.

    Sobre a amizade com o líder do PSD diz que têm “respeito um pelo outro” e que têm tudo “para um debate de elevação, mas de confronto também porque o PSD teve muitas vezes ao lado do PS”.

    Ventura antecipa “um bom debate e cordial”.

  • PAN e Chega frente a frente: zoofilia, polícias e acordo nos Açores

    Filipe Melo reitera que “o Chega se preocupa mais com os animais” do que o opositor. Já Pedro Fidalgo Marques (PAN) “não percebe os excessivos anseios com a zoofilia defendidos nas medidas do Chega”.

    Ouça aqui o debate completo:

    PAN e Chega frente a frente: zoofilia, polícias e acordo nos Açores

  • Ribeiro e Castro. "PS quer colocar muro entre o partido e o PSD"

    José Ribeiro e Castro é o “Colunista do Dia” e acredita que esse muro pode ter consequências para o regime. Diz mesmo que “o PS está a sabotar” a democracia e Mário Soares “jamais” favoreceria o Chega.

    Ouça aqui a conversa com Ribeiro e Castro

    Ribeiro e Castro. “PS quer colocar muro entre o partido e o PSD”

  • "Não se fala de Justiça nos debates"

    Fernanda Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, considera que “há muito a mudar no ministério”. Acusa líderes partidários de não levarem a Justiça a debate e que é “preciso conhecer medidas”.

    Ouça a entrevista à bastonária da Ordem dos Advogados no Direto ao Assunto

    “Não se fala de Justiça nos debates”

  • PCP defende que programa do PS só será concretizável com orçamento retificativo

    O secretário-geral do PCP defendeu hoje que será necessário um orçamento retificativo para concretizar as medidas que constam do programa eleitoral do PS, insistindo no reforço da CDU para pressionar os socialistas a “cumprirem algumas coisas positivas”.

    Paulo Raimundo falava aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, após uma reunião com a UNICEF Portugal, altura em que foi questionado sobre o programa eleitoral do PS para as legislativas antecipadas de março, começando por lhe apontar uma “aparente contradição”.

    “Se as medidas são para ficarem ideias vagas, ideias gerais, uma lista de intenções, então o Orçamento de Estado que está em vigor serve. Se elas forem para serem concretizadas, com medidas no concreto, então o que é preciso afirmar claramente é que é preciso um orçamento retificativo. Porque as duas coisas não são compatíveis”, considerou.

    O dirigente comunista, acompanhado por uma delegação que incluía a líder parlamentar, Paula Santos, insistiu que a “experiência dos últimos anos” demonstra que dar mais força à CDU (coligação PCP/Partido Ecologista ‘Os Verdes’) “fará o PS cumprir algumas coisas positivas que eventualmente avança agora” neste programa.

    Paulo Raimundo salientou que o PCP é claro e diz “ao que vai”, defendendo a necessidade de um orçamento retificativo para cumprir com muitas das medidas propostas pelos comunistas, como o fim dos benefícios fiscais ou o aumento de salários e pensões.

    “Não queria estar a alimentar expectativas sobre um programa eleitoral que é do PS e do qual é como digo: é um conjunto de promessas, que mesmo aquelas que eventualmente esta ou aquela possam ser positivas, daquilo que vi no fundamental tudo muito vago, mas mesmo essas, ou a CDU e o PCP têm mais força ou ficarão no vago ou então não serão concretizadas”, sublinhou.

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