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Histórico de atualizações
  • Bielorrússia acusa Ucrânia de "tentar provocar conflito regional"

    O Secretário de Estado do Conselho de Segurança da Bielorrússia, Alexander Volfovich acusou esta sexta-feira a Ucrânia de tentar “provocar um conflito regional”, considerando “improvável” que um míssil de defesa aérea ucraniano tenha entrado em espaço bielorruso por acidente.

    Em entrevista à agência estatal russa Sputnik Belarus, Volfovich fala num “plano” da Ucrânia.

    “Temos poucos motivos para acreditar que [o míssil] entrou no nosso espaço aéreo por acidente. Ao que tudo indica havia algum plano”, afirmou Volfovich.

  • Este liveblog do Observador fica por aqui. Para continuar a acompanhar todas as notícias sobre o conflito na Ucrânia, pode ler o novo liveblog aberto na manhã deste sábado.

    Rússia está a planear ataque prolongado com drones iranianos, acusa Zelensky

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Em janeiro, as autoridades russas vão fechar as fronteiras aos homens, será declarada a lei marcial e começará uma nova vaga de mobilização. Este é a previsão do ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, sobre as primeiras semanas que se viverá na Rússia em 2023.

    Nas últimas horas, as autoridades russas disseram ter impedido um “ataque terrorista” no norte do Cáucaso e anunciaram que a cidade ocupada de Nova Kakhovka (Kherson) foi atingida por artilharia ucraniana, ficando sem eletricidade.

    • O Ministério da Defesa da Ucrânia disse estar convencido de que a Rússia vai reduzir o número e a frequência dos mísseis lançados contra território ucraniano. O porta-voz deu a entender que o Exército russo estará a entrar numa fase de escassez de munições depois dos recentes ataques.

    • O presidente da câmara de Kiev, Vitaliy Klitschko, revelou que as forças russas raptaram 30 autarcas ucranianos, sete dos quais continuam desaparecidos. Em entrevista ao Der Spiegel, Vitaliy Klitschko disse que foi, inclusivamente, um dos alvos das forças russas.
    • Os oligarcas com as maiores fortunas na Rússia perderam este ano quase 95 mil milhões de dólares, devido às sanções ocidentais. Segundo o The Guardian, os oligarcas perderam cerca de 330 milhões de dólares por dia desde que a Rússia lançou a “operação militar especial”. Roman Abramovich foi dos mais afetado pelas sanções ocidentais e, segundo a Bloomberg, a sua fortuna caiu em cerca de 57%.
    • As autoridades russas dizem ter impedido um “ataque terrorista” no norte do Cáucaso e anunciaram que a cidade ocupada de Nova Kakhovka, na região de Kherson, foi atingida por artilharia ucraniana, deixando-a sem eletricidade.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou esta quinta-feira uma nova lei sobre os média que o Comité de Proteção de Jornalistas já tinha poder vir a “restringir a liberdade de imprensa no país”. As autoridades referem que a medida tem como objetivo alinhar a legislação ucraniana com as leis europeias – uma exigência da UE para adesão ao bloco comunitário – e combater a propaganda russa no país.
    • Dez meses de guerra, 120 mortos, incluindo cinco crianças, e 495 feridos, dos quais 30 são menores. Este é o balanço das autoridades ucranianas sobre os 310 dias da agressão russa na cidade de Kiev. Na capital ucraniana, as sirenes de ataque aéreos tocaram 638 vezes desde o início da guerra, o que equivale a um período de cerca de 693 horas e 49 minutos, quase 29 dias.
    • Pinchas Goldschmidt, rabino-chefe de Moscovo e presidente da conferência de rabinos europeus, apelou aos judeus que abandonem a Rússia. “Quando olhamos para a história russa, sempre que o sistema político esteve em perigo viu-se o governo a tentar redirecionar a raiva e o descontentamento das massas para a comunidade judaica”, disse em entrevista ao The Guardian, a partir de Barcelona, onde se refugiou.
    • O Reino Unido cedeu à Ucrânia mais de mil detetores de metal e 100 kits para desativar bombas e ajudar a limpar territórios minados pelas forças russas.
    • Yevgeny Prigozhin, fundador do grupo de mercenários Wagner, foi considerado a “personalidade do ano” no crime organizado e corrupção. Numa avaliação do Projeto de Reporte sobre Crime Organizado e Corrupção, o oligarca russo mereceu esta “distinção” pelos seus “esforços incansáveis para aumentar o alcance vicioso e corrupto da Rússia, roubar para o [Presidente] Vladimir Putin e punir aqueles que resistem”.

    • As autoproclamadas repúblicas de Lugansk e Donetsk – territórios anexados pela Rússia em setembro – adotaram esta sexta-feira novas constituições. “Hoje somos participantes de um evento histórico. Isto marca o regresso do Donbass ao seio das tradições históricas e cultura russa, cumprindo as nossas esperanças, alcançado o objetivo pelo qual temos lutado durante oito longos anos”, afirmou o líder regional de Donetsk.

  • Defesa aérea do país pode tornar-se "a mais poderosa da Europa", diz Zelensky

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que a defesa aérea ucraniana será a “mais forte” e “eficaz” no próximo ano, ao ponto de poder tornar-se “na mais poderosa da Europa”.

    “Este ano, não só mantivemos as nossas defesas aéreas, mas fortalecemo-las mais do que nunca. No novo ano, a defesa aérea ucraniana será ainda mais forte, ainda mais eficaz”, afirmou Zelensky, no habitual discurso de última hora, citado pela agência EFE.

  • Promessa de cooperação e um convite ao querido “amigo”: a conversa “construtiva” entre Putin e Xi

    Numa chamada de oito minutos com Xi Jinping, Putin destacou que as ligações dos dois países são as “melhores da história”. O líder chinês disse estar pronto para aumentar a cooperação estratégica.

    Promessa de cooperação e um convite ao querido “amigo”: a conversa “construtiva” entre Putin e Xi

  • Ucrânia alerta russos que ano vai começar com nova mobilização do Kremlin

    Em janeiro, as autoridades russas vão fechar as fronteiras aos homens, será declarada a lei marcial e começará uma nova vaga de mobilização. Este é a previsão do ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, sobre as primeiras semanas que se viverá na Rússia em 2023.

    “Hoje estão a pensar sobre como vão decorar uma mesa festiva e a fazer planos para o futuro, mas com o toque do relógio podem não ouvir quando os oficiais militares baterem à vossa porta”, afirmou Reznikov num discurso dirigido aos cidadãos russos.

    Esta sexta-feira, também o líder dos serviços secretos ucranianos afirmou que a 5 de janeiro a Rússia vai começar uma nova mobilização para reforçar as suas tropas.

  • É a Ucrânia que se "recusa" a parar a guerra, ironiza conselheiro de Zelensky

    A Rússia tem razão, sugeriu um dos conselheiros do Presidente Volodymyr Zelensky, ironizando que é a Ucrânia que está a recusar pôr um fim ao conflito.

    “A Ucrânia recusa-se, de facto, a ‘parar a guerra’, a ceder os seus territórios à federação russa, a matar a sua soberania, a aceitar os ultimatos dos ocupantes e recusando julgar criminosos de guerra”, escreveu Mykhaylo Podolyak numa publicação no Twitter.

    No mesmo dia, em reação à notícia de que as autoproclamadas repúblicas de Lugasnk e Donetsk aprovaram novas constituições, Podolyak pediu que não se perca tempo em discussões sobre “eventos inexistentes”.

    Em setembro, a Rússia anunciou a anexação de Luganks e Donetsk, bem como das regiões de Kherson e Zaporíjia. O Kremlin vê estes territórios como pertencentes à Federação russa, apesar da condenação da comunidade internacional.

  • Teatro italiano cancela espetáculo protagonizado por russo com tatuagens de Putin

    O teatro Arcimboldi disse que o cancelamento foi “necessário”, devido à pressão social e mobilização online das últimas semanas contra a atuação do bailarino russo Sergei Polunin.

    Teatro italiano cancela espetáculo protagonizado por russo com tatuagens de Putin

  • Kiev antecipa redução nos ataques de mísseis russos

    O Ministério da Defesa da Ucrânia disse estar convencido de que a Rússia vai reduzir o número e a frequência dos mísseis lançados contra território ucraniano.

    O porta-voz deu a entender que o Exército russo estará a entrar numa fase de escassez de munições, depois de ter lançado enormes quantidades de mísseis em parte do território ucraniano.

  • Presidente do COI deseja Rússia e Bielorrússia fora do desporto mundial em 2023

    Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Nacional indica que “as sanções contra os Estados e governos russos e bielorrussos devem e permanecerão firmemente em vigor”.

    Presidente do COI deseja Rússia e Bielorrússia fora do desporto mundial em 2023

  • Autoridades russas verificam todos os carros que atravessam ponte da Crimeia

    Na ponte de Kerch, na Crimeia, o trânsito foi um cenário comum durante esta sexta-feira. A agência bielorrussa Nexta relata como a polícia começou a verificar todos os veículos que atravessam a ponte, usando uma máquina de raio-X para verificar se existens itens proibidos.

    Em seis horas, refere a Nexta, a fila moveu-se cerca de um quilómetro.

    Esta parece ser uma medida de precaução face à explosão que em outubro danificou a ponte, que faz ligação entre a península da Crimeia e a Rússia. As autoridades russas descreveram o caso como um “ataque terrorista” das forças ucranianas.

    Ponte da Crimeia reaberta ao tráfego dois meses após explosão

  • Sete de 30 autarcas ucranianos raptados continuam desaparecidos, diz Vitaliy Klitschko

    O presidente da câmara de Kiev, Vitaliy Klitschko, revelou que as forças russas raptaram 30 autarcas ucranianos, sete dos quais continuam desaparecidos.

    Em entrevista ao Der Spiegel, Vitaliy Klitschko disse que foi, inclusivamente, um dos alvos das forças russas. “Claro que sim. Os presidentes das câmaras foram alvos em todos os lugares. Os russos tentaram prender autarcas e usaram vários métodos para os forçar a colaborar”, afirmou, citado pelo Ukrainska Pravda.

  • Oligarcas russos perderam 95 mil milhões de dólares em 2022

    Os oligarcas com as maiores fortunas na Rússia perderam este ano quase 95 mil milhões de dólares, devido às sanções que as nações ocidentais implementaram face à invasão russa.

    Segundo o The Guardian, isto significa que os oligarcas perderam cerca de 330 milhões de dólares por dia desde que a Rússia lançou a “operação militar especial”.

    Roman Abramovich, ex-proprietário do Chelsea, foi o mais afetado pelas sanções ocidentais. A Bloomberg indica que a sua fortuna caiu em cerca de 57%.

  • Rússia diz ter impedido "ataque terrorista" ucraniano no Cáucaso

    As autoridades russas dizem ter impedido um “ataque terrorista” no norte do Cáucaso e anunciaram que a cidade ocupada de Nova Kakhovka, na região de Kherson, foi atingida por artilharia ucraniana, deixando-a sem eletricidade.

    Moscovo disse que impediu um “ataque terrorista” no distrito federal do norte do Cáucaso e sublinhou que o alegado autor, que foi detido, atuou sob ordens dos serviços especiais da Ucrânia.

    O Serviço Federal de Segurança (FSB) indicou que o detido é um cidadão ucraniano que apoia “ideologias nacionalistas” e que entrou no país com uma autorização de trabalho. A agência sublinha que o suspeito confessou o seu papel nestes planos e acrescentou que as autoridades abriram um processo judicial contra o homem, cuja identidade não foi revelada.

  • Putin exclui dos votos de Ano Novo os líderes dos EUA, Alemanha e França

    Peskov indica que os homólogos Biden, Olaf Scholz, e Emmanuel Macron não enviaram saudação pelo que a Rússia decidiu excluí-los dos votos de ano novo pelos “atos hostis que realizam constantemente”.

    Putin exclui dos votos de Ano Novo os líderes dos EUA, Alemanha e França

  • Putin exclui dos votos de Ano Novo os líderes dos EUA, Alemanha e França

    Peskov indica que os homólogos Biden, Olaf Scholz, e Emmanuel Macron não enviaram saudação pelo que a Rússia decidiu excluí-los dos votos de ano novo pelos “atos hostis que realizam constantemente”.

    Putin exclui dos votos de Ano Novo os líderes dos EUA, Alemanha e França

  • Falta de ajuda da China mostra "debilidade russa"

    “Não há uma ajuda significativa da China: a manobra militar está a falhar de uma forma evidente”. A análise de António José Telo aos últimos avanços da Guerra na Ucrânia.

    Falta de ajuda da China mostra “debilidade russa”

  • Zelensky aprova lei controversa sobre regulação dos média

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou esta quinta-feira uma nova lei sobre os média que está a gerar controvérsia.

    As autoridades referem que a medida tem como objetivo alinhar a legislação ucraniana com as leis europeias – uma exigência da UE para adesão ao bloco comunitário – e combater a propaganda russa no país.

    Segundo o Kyiv Independent, a nova lei expande “de forma dramática” os poderes do regulador dos média, atribuindo-lhe, nomeadamente, a autoridade para fechar novos sites não registados oficialmente sem recorrer a um parecer do tribunal.

    O Comité de Proteção de Jornalistas já tinha dito em julho que a legislação “ameaça restringir a liberdade de imprensa no país” e ao contrário do que as autoridades pretendem, afasta-se dos padrões da União Europeia.

  • Balanço de 310 dias de guerra em Kiev: 120 mortos, 495 feridos, 693 horas de alarmes aéreos

    Dez meses de guerra, 120 mortos, incluindo cinco crianças, e 495 feridos, dos quais 30 são menores. Este é o balanço das autoridades ucranianas sobre os 310 dias da agressão russa na cidade de Kiev.

    Na capital ucraniana, as sirenes de ataque aéreos tocaram 638 vezes desde o início da guerra, o que equivale a um período de cerca de 693 horas e 49 minutos.

    “São quase 29 dias! Os residentes de Kiev passaram quase um mês em abrigos durante este ano”, afirmou Serhii Popko, líder da administração militar da cidade de Kiev, citado pelo Ukrainska Pravda.

    Segundo as autoridades, desde 30 de dezembro, as forças russas lançaram 52 ataques aéreas em Kiev, danificando mais de 600 edifícios.

  • Putin exclui de votos de Ano Novo líderes dos EUA, Alemanha e França

    “Devido aos atos hostis que realizam constantemente, o Presidente não enviará nenhuma saudação”, sublinhou o porta-voz do Kremlin, referindo-se aos líderes dos EUA, Alemanha e França.

    Putin exclui de votos de Ano Novo líderes dos EUA, Alemanha e França

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