Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar os desenvolvimentos da Guerra na Ucrânia esta quinta-feira, 7 de dezembro, no novo liveblog.

    Casa Branca diz que está a ficar sem opções “quando se trata de ajudar a Ucrânia”

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Ministro da Defesa dos EUA reuniu-se com homólogo ucraniano no Pentágono

    Lloyd Austin, ministro da Defesa dos Estados Unidos da América, e Rustem Umyerov, seu homólogo ucraniano, estiveram hoje reunidos no Pentágono, num encontro que decorreu “à porta fechada”.

    Antes da reunião, Austin disse que os EUA continuam a apoiar a Ucrânia “por um longo tempo” e afirmou ter a “certeza de que os aliados e parceiros” dos norte-americanos “também o farão”.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O Senado norte-americano rejeitou o pacote de ajuda suplementar à Ucrânia, Israel e Taiwan, de 106 mil milhões de dólares, com 49 votos favoráveis e 51 votos no “não”.
    • Durante a tarde, os Estados Unidos confirmaram que vão fornecer um pacote de 162 milhões de euros à Ucrânia que contemplará armas e equipamentos. Segundo Blinken este é “um dos últimos” apoios entregues pelos EUA à Ucrânia.
    • Zelensky reagiu com satisfação ao novo pacote fornecido pelos EUA, dizendo que “o apoio contínuo permite uma defesa robusta da liberdade”.
    • Joe Biden falou ao Congresso na Casa Branca, apelando à aprovação do pacote de ajuda à Ucrânia – que fora rejeitado -, e afirmou que Putin “não vai parar” assim que conquistar o território ucraniano.
    • No Dia das Forças Armadas ucranianas, Zelensky decidiu antecipar o seu discurso diário, homenageando os soldados e “todos os que deram a vida para não desistir da Ucrânia”, no seu caminho até ao Muro em Memória dos Caídos para a Ucrânia.
    • Já Putin esteve hoje em visita à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos, tendo as reuniões com os seus homólogos decorrido à “porta fechada”, na véspera de se conhecer a data das presidenciais de 2024.
    • O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou quatro soldados russos por crimes de guerra, por alegadamente terem raptado e torturado um cidadão norte-americano na Ucrânia, após a invasão, segundo a CBS.
    • Dois políticos ucranianos pró-russos foram hoje mortos em outras tantas operações reivindicadas pela Ucrânia, indicaram várias agências noticiosas russas e ocidentais.
    • As forças armadas ucranianas divulgaram o número de perdas russas nas últimas horas, tendo dito que a Rússia, num só dia, perdeu 1.270 soldados, totalizando 335.110 perdas humanas.
    • No canal estatal russo, o apresentador Vladimir Solovyov, voltou a tecer comentários sobre Portugal afirmando que Lisboa já é uma “cidade russa”.
    • O G7 anunciou hoje que vai proibir, a partir de 1 de janeiro de 2024, a importação direta de diamantes russos, noticiou a Sky News.
    • A China acusou o Reino Unido de “violar direito internacional”, após o anúncio de 46 sanções contra fornecedores da guerra na Ucrânia, segundo o The Guardian.

  • Presidente da Câmara de Kiev diz que Ucrânia "não deve permitir que os russos roubem o Natal das crianças"

    Dezenas de ucranianos marcaram presença na Praça Sophia, em Kiev, para acenderem a árvore de Natal, numa altura em que o país celebra o Dia de São Nicolau.

    No discurso para os cidadãos, Vitali Klitschko, presidente da Câmara de Kiev, confirmou que não vão existir “eventos numerosos” durante o feriado enquanto a guerra continuar, garantido que os ucranianos “não devem permitir que os russos roubem este feriado” dos seus filhos.

  • Senado norte-americano rejeita pacote de ajuda suplementar à Ucrânia, Israel e Taiwan

    Depois de o Presidente Joe Biden ter apelado, durante a tarde, ao voto favorável do Congresso dos Estados Unidos da América, o Senado rejeitou o projeto de lei de apoio à Ucrânia, Israel e Taiwan.

    Em votação estava o pacote de 106 mil milhões de dólares de apoio aos três países, que caiu com 51 votos no “não” e 49 favoráveis, numa fase em que eram precisos 60 “sim” do Senado.

    Todos os republicanos do Senado votaram contra este projeto de lei, à semelhança do que já tinham anunciado nos últimos dias.

  • Duas pessoas feridas após bombardeamentos russos no Oblast de Sumy

    Segundo partilhou a entidade governamental de Sumy no Facebook, as tropas russas bombardearam a região esta quarta-feira e feriram duas pessoas das suas comunidades.

    Em Seredino-Budsk, os russos dispararam mísseis, registando-se dez explosões. No total, as forças da Rússia realizaram 24 bombardeamentos durante o dia de hoje na região, num total 109 explosões registadas.

  • Peskov diz que Putin e homólogo saudita continuam negociações "cara a cara"

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o Príncipe herdeiro da Arábia Saudita e presidente do Conselho de Ministros, Mohammed bin Salman, estão reunido há mais de “três horas” e continuam a negociar “cara a cara”.

    Quem o disse foi Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, em declarações ao TASS, que acrescentou que “a reunião começou com a participação das delegações e continuou num formato restrito”.

  • Ministério da Defesa britânico: Moscovo está a modificar drones iranianos, mas Kiev está a abater a "maioria"

    De acordo com o habitual briefing do ministério da Defesa do Reino Unido sobre a guerra na Ucrânia, citado pela Sky News, Moscovo está “quase certamente a tentar incorporar melhorias nos projetos de drones de ataque unidirecional” e tem implementado elementos ucranianos nos seus projetos.

    O ministérios usou como exemplo um drone abatido no final do mês passado que, alegadamente, possuía um cartão SIM ucraniano com um modem 4G.

    Ainda assim, apesar dos russos estarem a melhorar “cada vez mais” as suas armas, a “maioria” dos drones lançados são abatidos pelas forças ucranianas.

  • Força Aérea ucraniana relata presença de drones russos em Kherson e Mykolaiv

    A Ucrânia relatou hoje a presença de vários grupos de drones Shakhed a “norte da região de Kherson”, ainda que os mesmos se estejam a “mover em direção à região de Mykolaiv”.

    Estas informações foram partilhadas no Telegram da Força Aérea das Forças Armadas ucranianas, que adiantou ter emitido “um alerta aérea” nas duas regiões e detetou nova ameaça em Kirovohrad.

  • Juiz do Tribunal de Recurso de Kiev detido após suspeitas de corrupção

    De acordo com o Supremo Tribunal ucraniano, Yurii Sliva, juiz do Tribunal de Recurso de Kiev, foi detido como medida de prevenção, podendo pagar uma fiança de cerca de 63 mil euros.

    De acordo com a fonte judicial, Sliva “é suspeito de receber um benefício ilegal no valor de 35 mil dólares (cerca de 33 mil euros) por ter proferido uma decisão sobre o cancelamento da apreensão de bens”.

    Em tribunal, o juiz negou saber da existência do dinheiro e disse que “ficou em estado de choque” quando o mesmo foi descoberto em buscas.

  • David Cameron: "Temos de nos concentrar na Ucrânia"

    David Cameron, secretário de Estado das Relações Exteriores do Reino Unido e da Commonwealth, afirmou hoje que é fundamental concentrar-se “na Ucrânia”, apesar da crise no Médio Oriente.

    Em declarações à Sky News, o diplomata apelidou a guerra na Ucrânia de “a luta da nossa geração”, já que a mesma coloca em risco a segurança de toda a Europa.

    “Sabemos que Putin, se não for parado, voltará para mais, e nos bastidores os inimigos da América estarão a aplaudir”, completou.

  • Kherson com cortes de energia depois de novo bombardeamento

    De acordo com Roman Mrochko, chefe da Administração Militar da cidade de Kherson, perto das 19h00 locais (17h00 em Portugal continental), registou-se um “bombardeamento no distrito de Dnipro, em Kherson”.

    Mrochko acrescentou ainda que “após novo bombardeamento”, houve “cortes de energia em algumas áreas” de Kherson.

  • Organização das Nações Unidas alerta que próximo ano poderá ser “ainda mais imprevisível e destrutivo” para a Ucrânia

    As Nações Unidas (ONU) alertaram hoje que o próximo ano poderá ser “ainda mais imprevisível e destrutivo” para a Ucrânia caso não sejam tomadas medidas urgentes para inverter a atual trajetória e evitar uma nova escalada no conflito.

    Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU para abordar a situação humanitária na Ucrânia, o secretário-geral adjunto das Nações Unidas para a Europa, Ásia Central e Américas, Miroslav Jenca, indicou que a intensificação dos ataques russos a instalações energéticas ucranianas, num momento em que as baixas temperaturas já se fazem sentir no país, está a piorar as já terríveis condições humanitárias em todo o território.

    “Tal como no ano passado, 2023 foi devastador para o povo da Ucrânia. Se não forem tomadas medidas urgentes para inverter esta trajetória, o próximo ano poderá ser ainda mais imprevisível e destrutivo”, advogou Jenca.

  • Zelensky e o novo financiamento dos EUA: Apoio "permite uma defesa robusta da liberdade"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reagiu na rede social X ao novo apoio concedido pelos Estados Unidos da América ao seu país.

    Zelensky começou por agradecer a “Joe Biden, ao Congresso e ao povo norte-americano” e deixou claro que as novas “munições para defesa aérea, Himars e artilharia são muito necessárias nas linhas de frente”.

    “O apoio contínuo permite uma defesa robusta da liberdade”, concluiu o chefe de Estado ucraniano.

  • Zelensky diz que Putin conta com o colapso do apoio ocidental

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, conta com o colapso do apoio ocidental à Ucrânia, acrescentando que o Exército russo está a aumentar a pressão na frente de combate.

    “A Rússia só espera uma coisa: que a unidade do mundo livre entre em colapso no próximo ano. A Rússia acredita que a América e a Europa mostrarão fraqueza e não manterão o seu apoio à Ucrânia ao nível apropriado”, disse Zelensky, durante uma teleconferência com os líderes dos países do G7 (as sete maiores economias mundiais).

    Embora admita que as forças russas estejam na ofensiva na frente de combate, Zelensky garantiu que os soldados ucranianos estão a “resistir aos ataques”, assegurando que as suas forças “estão a preparar-se para os próximos passos”.

  • G7 anuncia proibição de importação de diamantes da Rússia a partir de janeiro

    O G7 anunciou hoje que vai proibir, a partir de 1 de janeiro de 2024, a importação direta de diamantes russos, escreve a Sky News.

    Há vários meses que o G7 estava a discutir a proibição de circulação dos diamantes russos nos seus mercados, medida a que a União Europeia já tinha dado o seu aval e que foi implementada pelo Reino Unido em maio.

    A Reuters acrescenta ainda que o grupo pretende que a Ucrânia seja ressarcida pela Rússia e estas tentativas baseiam-se nos sistemas legais e no Direito Internacional.

  • Kiev diz que forças russas tentaram avançar em sete direções nas últimas horas

    No relatório do Estado-Maior das Forças Armadas, partilhado no Facebook, as forças ucranianas disseram que a Rússia tentaram avançar em sete direções da frente de combate e ocorreram 83 confrontos nas últimas 24 horas.

    Os ucranianos acrescentam ainda que a Rússia “lançou dois mísseis e 71 ataques aéreos”, tendo ainda executado “65 ataques de sistemas de defesa antimísseis” contra as tropas da Ucrânia.

  • Kiev reivindica morte de dois políticos pró-russos em "operações" separadas

    Dois políticos ucranianos pró-russos foram hoje mortos em outras tantas operações reivindicadas pela Ucrânia, indicaram várias agências noticiosas russas e ocidentais.

    Segundo as agências russas, o corpo sem vida de Illia Kyva foi encontrado com “um ferimento na cabeça” no distrito de Odintsovo, perto de Moscovo, informaram as agências noticiosas russas, citando as autoridades locais.

    Ex-deputado ucraniano condenado por traição assassinado em Moscovo. Ucrânia confirma envolvimento

    Os serviços de segurança ucranianos (SBU), em declarações à agência noticiosa France-Presse (AFP), reivindicaram uma outra “operação”, adiantando terem abatido com “armas ligeiras” Illia Kyva, um funcionário local pró-russo, na sequência da explosão de um “dispositivo não identificado” em Lugansk, cidade ocupada no leste da Ucrânia.

    Oleg Popov, antigo deputado local, morreu na sequência da “detonação de um engenho não identificado num carro”, disse a fonte, acrescentando que as circunstâncias da morte estão “a ser investigadas”.

  • Forças ucranianas dizem ter atingido mais um helicóptero russo

    No relatório diário do Estado-Maior das Forças Armadas, partilhado no Facebook, as Forças de Mísseis dizem ter atingido “um helicóptero, um complexo de mísseis antiaéreos, três áreas onde estão concentrados militares, armas e equipamento militar, um armazém de munições e duas peças de artilharia dos russos”.

    Segundo a StratCom, o helicóptero foi atingido por mísseis Himars perto de Liman e, de acordo com as fontes, ficou “parcialmente destruído”.

  • Nepal detém suspeitos de contrabando que ajudavam recrutamento do exército russo

    A polícia nepalesa anunciou hoje a detenção de dez pessoas, que alegadamente montaram um esquema em que cobravam taxas exorbitantes a jovens locais em troca de “vistos de turista” para entrada na Rússia, e que depois eram enviados para o exército russo.

    Segundo a Reuters, os suspeitos cobravam mais de oito mil euros pelos supostos vistos. A partir daí, os jovens eram enviados para a Rússia através de países terceiros, como os Emirados Árabes Unidos, e eram recrutados pelas Forças Armadas russas.

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