Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    Putin confirma candidatura às eleições presidenciais de 2024

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Joe Biden voltou incentivar o Congresso a aprovar o pacote de apoio à Ucrânia, dizendo que a “história julgar-nos-á” e que Putin “não pode vencer”.
    • Cameron pediu “defesa da democracia” e disse que Putin e Xi Jinping serão as “únicas pessoas a sorrir” se EUA recuarem na ajuda à Ucrânia.
    • Já Putin disse que “ninguém pode parar a Rússia e retardar o nosso desenvolvimento”, segundo o TASS, e assegurou que as relações com o Irão “estão a desenvolver-se muito bem”.
    • O chefe do serviço de inteligência russo disse que o Ocidente quer transformar guerra na Ucrânia em “novo Afeganistão”.
    • Um novo grupo de oito crianças ucranianas de áreas ocupadas que foram deportados para a Rússia regressou ao território controlado pelo Governo de Kiev graças à mediação das autoridades do Qatar, confirmou Zelensky.
    • O comandante da Marinha russa, almirante Nikolai Yevmenov, acusou a NATO de aumentar a sua presença no Ártico com o objetivo de conter a Rússia.
    • Os serviços secretos da Rússia (FSB) anunciaram a detenção de um cidadão bielorrusso acusado de envolvimento em dois atentados contra comboios na Sibéria Oriental, “a mando da Ucrânia”.
    • Esta quinta-feira ficou a saber-se que as eleições presidenciais russas vão ter lugar a 17 de março, segundo a Reuters.

  • Kiev deve considerar negociações com Moscovo, diz Casa Branca

    O coordenador do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou hoje que a Ucrânia deve ponderar começar a negociar com a Rússia, numa altura em que o apoio dos EUA é limitado.

    De acordo com o que relata o Ukrinform, Kirby afirmou que “Zelensky tem de determinar como e quando esta guerra termina, bem como em que condições está pronto para negociar com Putin”.

    “O que queremos desde o início deste conflito é ter a certeza de que Zelensky tem as ferramentas necessárias. E essas ferramentas estão prestes a esgotar-se”, completou.

  • Casa Branca diz que está a ficar sem opções "quando se trata de ajudar a Ucrânia"

    John Kirby, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, afirmou hoje que a Casa Branca está preocupada sobre a possibilidade de ajudar a Ucrânia dentro de algumas semanas.

    “Estamos a ficar sem opções quando se trata de ajudar a Ucrânia. Sabemos que há um forte apoio bipartidário (no Congresso). No entanto, há um pequeno grupo de republicanos que quer manter todos como reféns”, disse o porta-voz em conferência de imprensa.

  • União Europeia enviou adicionais para proteger a fronteira da Finlândia com a Rússia

    De acordo com a AFP, que cita Piotr Svistalski, porta-voz da Frontex, a comunidade europeia enviou 55 funcionários para a Finlândia, para monitorizarem a fronteira com a Rússia, que se encontram temporariamente encerradas devido ao fluxo de migrantes.

    “Podemos ficar aqui por mais ou menos tempo, dependendo da necessidade. Sabemos que a pressão migratória é uma das ferramentas que o Kremlin usa, então podemos esperar que isso continue”, afirmou Svistalski.

  • Estados Unidos e Reino Unido estão “determinados a garantir que a Ucrânia continue firme e forte”, dizem Blinken e Cameron

    Na conferência de imprensa realiza em Washington DC, o secretário de Estado dos EUA usou da palavra e começou por dizer que norte-americanos e britânicos estão unidos em derrotar a Rússia.

    Antony Blinken afirmou que os dois países estão “determinados a garantir que a Ucrânia continua firme e forte”. O diplomata americano disse ainda que as reuniões da NATO “deixaram muito claro que continua a haver um apoio inabalável à Ucrânia”.

    O secretário de Estado prosseguiu a declaração dizendo que a posição da NATO é “muito clara” e concluiu com duas perguntas: “Vamos garantir que a agressão de Putin contra a Ucrânia continue a ser um fracasso? Ou Putin provará que pode, como acredita, derrotar-nos?”.

    Já o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido afirmou que a relação entre o Reino Unido e os EUA “nunca foi tão importante”.

    Para David Cameron, este é “o desafio da nossa geração”, pelo que é “importante” manter-se o financiamento à Ucrânia e ajudar o país “de todas as maneiras possíveis”.

    “Tal como a geração do meu avô teve de lutar contra a agressão nazi na Europa, nós estamos a lutar contra a agressão russa na Europa. “Se não impedirmos Putin na Ucrânia, ele continuará. E da próxima vez poderá muito bem ser um aliado da NATO”, completou.

  • Ataque russo a mina de empresa estatal ucraniana feriu trabalhador

    Durante esta quinta-feira, as forças russas dispararam mísseis contra uma das minas da empresa estatal ucraniana Toretskvugilya, deixando ferido um trabalhador de 32 anos, documenta o Ministério de Energia da Ucrânia.

    “Um trabalhador de 32 anos ficou ferido e foi levado para o hospital. Há danos significativos no equipamento. A mina foi encerrada”, lê-se no comunicado.

    À altura do acontecimento encontravam-se seis pessoas na mina, que conseguiram regressar à superfície. Depois do ataque, a energia da mina foi cortada.

  • David Cameron e Antony Blinken marcaram conferência de imprensa para breve

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, e Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos da América, vão falar em breve numa conferência de imprensa realizada em Washington DC.

    A notícia está a ser avançada pela Sky News, que adianta que o encontro com os jornalistas surge depois de Reino Unido e EUA terem imposto sanções a dois hackers russos, que comprometeram conversas privadas de políticos e funcionários públicos.

  • Zelensky: "Acreditamos que a União Europeia cumprirá a sua promessa à Ucrânia"

    No discurso diário à nação ucraniana, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por agradecer ao Japão pela ajuda de “4,5 mil milhões de dólares à Ucrânia”.

    A adesão da Ucrânia à União Europeia também marcou o dia de hoje, com o chefe de Estado ucraniano a dizer que teve um dia com vários debates importantes. A prioridade passa por “realizar tudo o que é necessário” para integrar a UE, com Zelensky a acreditar que a comunidade “cumprirá a promessa à Ucrânia”.

    Na mesma toada, o Presidente ucraniano também conversou com Pedro Sánchez, homólogo espanhol e que preside, atualmente, o Conselho da União Europeia.

    Por fim, Zelenksy abordou as sanções da Ucrânia contra entidades russas e destacou o Dia do Governo Local no país.

  • Propagandistas russos voltam a sugerir invasão de Portugal: "Se for preciso tomar Lisboa para a nossa segurança, nós vamos fazê-lo"

    Na televisão estatal russa, os propagandistas russos voltaram a abordar uma possível invasão de Portugal, uma tema que se tornou recorrente naqueles programas.

    Num vídeo partilhado pelo antigo conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, o apresentador Vladimir Solovyov frisou que, se for preciso “conquistar Lisboa”, para garantir a “segurança da Rússia”, o país fará isso.

    Lembrando as palavras de Vladimir Putin, Vladimir Solovyov assinalou que a eventual conquista de Portugal não seria aproveitada para eventuais ganhos territoriais, mas antes por questões de “segurança”.

  • Roménia abre canal de navegação noturna para exportar cereais ucranianos

    A Roménia abriu o Canal Sulina, que liga o rio Danúbio ao Mar Negro, à navegação noturna para facilitar o escoamento de cereais ucranianos para os mercados internacionais, disse hoje o ministro dos Transportes romeno, Sorin Grindeaunu.

    “A partir de hoje, a navegação noturna no Canal Sulina é possível 24 horas por dia”, disse Grindeaunu em Tulcea, situada nas margens do Danúbio, no leste da Roménia, citado pela agência noticiosa local Agerpres.

    Com 64 quilómetros de comprimento entre Tulcea e a cidade de Sulina, no Mar Negro, o Canal de Sulina é o ramal mais curto e o maior afluente dos rios que ligam o Danúbio ao Mar Negro.

  • Kiev e Washington assinam memorando para produção conjunta de armas

    A Ucrânia e os Estados Unidos assinaram hoje um memorando para a produção conjunta de armamento, que prevê a construção de fábricas no país europeu para fornecer ao Exército equipamento bélico para continuar a defender-se da agressão russa.

    A informação foi anunciada pelo chefe de gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no seu canal da plataforma digital Telegram, a partir da capital norte-americana.

    “Um êxito muito importante: na conferência da indústria de defesa em Washington, a Ucrânia e os Estados Unidos assinaram um memorando sobre a produção conjunta de armamento e a partilha de dados técnicos”, escreveu Andri Yermak.

  • Orbán reitera a Pedro Sánchez que União Europeia devia abster-se de negociar adesão da Ucrânia

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, telefonou hoje ao homólogo espanhol, Pedro Sánchez, que preside, atualmente, o Conselho da União Europeia, e reiterou a sua posição em relação à adesão da Ucrânia.

    “Depois de uma conversa telefónica franca com Pedro Sánchez”, Orbán disse que os líderes da UE “deveriam abster-se de discutir a adesão da Ucrânia durante a reunião de dezembro do Conselho Europeu, uma vez que não há unidade entre os estados membros sobre esta questão”, partilhou o húngaro no X.

    Pedro Sánchez disse ter falado com Orbán sobre “progressos no caminho para a adesão da Ucrânia à União Europeia” e assegurou que vai tentar chegar a um consenso sobre a decisão e manter o apoio à Ucrânia.

  • Putin afirma que relações com o Irão "estão a desenvolver-se muito bem"

    Vladimir Putin, Presidente da Rússia, reuniu-se hoje com Ebrahim Raisi, Presidente do Irão, em mais um encontro com os chefes de Estado do Médio Oriente.

    No início do encontro em Moscovo, Putin disse que as relações entre os dois países “estão a desenvolver-se muito bem” e que, graças ao apoio do Irão, a Rússia ganhou “um bom impulso no ano passado”, cita o Moscow Times.

    “É muito importante para nós trocarmos opiniões sobre a situação na região, especialmente no que diz respeito à situação na Palestina”, acrescentou o Presidente da Rússia.

  • Stoltenberg fala em oportunidade de colocar dinheiro na Ucrânia: "Se tiver excedentes, pode colocá-los lá"

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, esteve hoje reunido com Luc Frieden, primeiro-ministro do Luxemburgo, e afirmou que a ajuda à Ucrânia é uma boa oportunidade para os países da NATO gastarem o seu dinheiro.

    “Se o problema é ser difícil gastar 2% (do PIB na defesa, uma exigência da NATO), posso ajudá-lo. Temos muitos bons propósitos na NATO. Temos um grande fundo de assistência para a Ucrânia”, disse Stoltenberg, citado pela TASS.

  • Chefe do serviço de inteligência russo diz que Ocidente quer transformar guerra na Ucrânia em "novo Afeganistão"

    O chefe do serviço de inteligência estrangeiro da Rússia (SVR), Sergei Naryshkin, disse hoje que, devido à dificuldade em derrotar a Rússia, o Ocidente vai tentar prolongar a guerra na Ucrânia e transformá-la em “novo Afeganistão”, de modo a desgastar as tropas russas.

    Naryshkin pronunciou-se num artigo para a revista oficial do SVR, a Razvedchik, e acrescentou que o Ocidente está a tentar chegar a esse ponto com “um conjunto de medidas económicas e diplomáticas militares”, nomeadamente as sanções.

    O chefe da inteligência prevê que a Ucrânia se transforme num “buraco negro que absorverá recursos materiais e humanos à medida que avança” e os EUA correm o risco de “criar um novo Vietname”.

  • Putin: "Ninguém pode parar a Rússia e retardar o nosso desenvolvimento"

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, esteve esta quinta-feira num fórum de investimentos do banco VTB e disse não ter dúvidas de que “alguém pode parar” a Rússia e “retardar” o seu desenvolvimento.

    Putin disse ainda que o país deve “olhar para a frente, avançar e agir numa frente ampla” assente no “domínio da educação”, que é um “fator essencial de crescimento económico”, escreve o TASS.

    A fechar, o chefe de Estado garantiu que a Rússia vai continuar a cooperar com a China, país com o qual desenvolveu “relações muito boas e de confiança”.

  • Cameron pede "defesa da democracia" e diz que Putin e Xi Jinping serão as "únicas pessoas a sorrir" se EUA recuarem na ajuda à Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, está esta quinta-feira em visita aos Estados Unidos da América, encontrando-se com Antony Blinken, secretário de Estados dos EUA, em Washington DC.

    Antes do encontro, Cameron discursou na conferência de segurança de Aspen, na capital norte-americana, e disse que Vladimir Putin e Xi Jinping, Presidentes da Rússia e da China respetivamente, serão as “duas únicas pessoas a sorrir” se os políticos dos EUA recusarem o fornecimento de ajuda à Ucrânia.

    De acordo com a Sky News, o diplomata britânico afirmou ainda não querer dar um presente de Natal a nenhuma dessas pessoas” e apelou aos americanos que “defendam a democracia”.

  • Soldado russo condenado a 12 anos de prisão depois de sequestrar adolescente de 15 anos

    Um soldado russo foi condenado a 12 anos de prisão por um tribunal de Chernihiv, depois de ter raptado um adolescente ucraniano de 15 anos na mesma zona em março do ano passado.

    De acordo com o gabinete do procurador-geral ucraniano, o soldado sequestrou o jovem durante o ataque russo em Chernihiv e manteve-o como refém durante quatro dias, forçando a sua mãe a divulgar a localização das tropas ucranianas.

  • Europa deve "aumentar investimento na produção de munições" para precaver ataque russo, diz relatório norte-americano

    De acordo com um relatório do Royal United Services Institute (RUSI), os países europeus devem “aumentar o investimento na produção de munições”, devido a uma eventual ameaça russa, caso os Estados Unidos não consigam apoiar a Europa.

    Segundo o professor Justin Bronk, investigador sénior em poder aéreo e tecnologia na RUSI, a NATO deve “forçar estruturas contra conjuntos de missões chave para dissuadir de forma credível a Rússia de explorar um confronto entre os EUA e a China”.

    Bronk acrescenta ainda que o número de desafios de curto prazo “distraiu a atenção política e pública do perigo crescente de um conflito ainda mais sério nos próximos anos”, sendo que “a Rússia transitou a sua economia para uma posição de guerra” e os EUA não conseguem “satisfazer as necessidades da Ucrânia”.

1 de 3