Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui o acompanhamento em direto da investidura de Pedro Sánchez como chefe do governo espanhol e a nova noite de protestos contra a amnistia dos independentistas catalães. Mas continuamos a seguir o que de mais relevante se passar na vizinha Espanha aqui, no nosso jornal, e aqui, na nossa rádio.

    Fique connosco. Até já!

  • Balanço policial de nova noite de protestos: pelo menos 10 detidos

    As autoridades governativas de Madrid revelaram que pelo menos dez pessoas foram detidas durante os protestos em frente à sede do PSOE.

    O lançamento de petardos e tochas por elementos mais radicais originaram cargas policiais, com o objetivo de dispersar os protestos.

  • Quatro mil pessoas protestam em frente à sede do PSOE em Madrid. Tensão tem vindo a aumentar

    A concentração em frente à sede do PSOE em Madrid começou cerca das 20h00 locais (19h em Portugal Continental): hoje, são cerca de 4 mil as pessoas no protesto em frente à sede do PSOE em Madrid.

    Nas últimas duas semanas, grupos alargados têm saído para a Calle Ferraz com o objetivo de contestar a amnistia concedida aos independentistas catalães. Esta quinta, protestam igualmente contra a reeleição de Pedro Sánchez como primeiro-ministro de Espanha. “Não é um presidente, é um delinquente” é um dos gritos dos manifestantes, segundo o El País.

    De acordo com o mesmo jornal, o clima de tensão tem aumentado devido à ação de alguns manifestantes encapuçados mais radicais, que já começaram a atirar objetivos contra os agentes presentes e a agitar as barreiras de segurança numa atitude de provocação à Polícia Nacional.

  • O independentismo, o aviso de Pablo Iglesias e a luta da direita: Sánchez foi reeleito, mas legislatura será "complexa"

    Com uma megacoligação de oito partidos, Sánchez enfrentará “negociações diárias” e uma legislatura “complicada”. PSOE promete “estabilidade”, mas rivalidades entre aliados podem complicar cenário.

    O independentismo, o aviso de Pablo Iglesias e a luta da direita: Sánchez foi reeleito, mas legislatura será “complexa”

  • António Costa felicitou Pedro Sánchez pela sua eleição como chefe de governo espanhol

    O primeiro-ministro demissionário António Costa felicitou hoje o chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, pela sua eleição como presidente do governo espanhol.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), António Costa disse estar “certo” de Pedro Sánchez “continuará a trabalhar para o desenvolvimento das relações entre Portugal e Espanha, em particular das relações transfronteiriças”.

  • Yolanda Díaz celebra a "maioria do sim" que se converteu em "governo"

    A líder do Sumar, Yolanda Díaz, parceira dos socialistas, também já reagiu à investidura de Pedro Sánchez.

    Na sua conta pessoal do X, Yolanda Díaz celebrou o que diz ser “a maioria do sim”, que são os “jovens que lutam contra as alterações climáticas, as mulheres que gritam ‘acabou-se’, os trabalhadores e trabalhadoras que não deixam de lutar por um futuro melhor e que querem liberdade”.

    “A maioria do sim converteu-se em governo”, concluiu Yolanda Díaz.

  • Feijóo resigna-se ao cargo líder da "oposição" e promete defender a "igualdade de todos os espanhóis"

    Numa reação na conta pessoal do X (antigo Twitter), o líder do Partido Popular (PP), Alberto Núñez Feijóo escreveu que o socialista Pedro Sánchez conseguiu uma investidura negociada em “Waterloo”, longe da praça pública.

    Resignando-se ao cargo de líder da oposição, Alberto Núñez Feijóo defenderá a “igualdade de todos os espanhóis”, num momento que descreve como o “maior ataque ao Estado de direito”.

    A história, reforçou o popular, não dará uma “amnistia” a Pedro Sánchez.

  • Presidente da Mesa do Congresso vai comunicar ao Rei investidura de Pedro Sánchez

    A presidente da Mesa do Congresso espanhol, Francina Armengol, comunicou, após a votação, que vai informar o Rei Felipe VI do resultado da investidura.

  • Pedro Sánchez reeleito chefe do governo espanhol com 179 votos a favor

    Está decidido. O socialista Pedro Sánchez foi reeleito chefe do governo espanhol com 179 votos, o suficiente para obter maioria (176).

    O PSOE, o Sumar, a Esquerda Republicana Catalã, o Junts per Catalunya, a Eh Bildu, o Partido Nacionalista Basco, o Bloco Nacionalista Galego e a Coligação Canária votaram a favor da investidura de Pedro Sánchez.

    Por sua vez, 171 deputados do Partido Popular, do VOX e da União do Povo Navarro votaram contra a investidura do candidato socialista.

  • Oficial: Pedro Sánchez reeleito chefe do governo espanhol com 179 votos a favor

    É oficial. O socialista Pedro Sánchez foi reeleito chefe do governo espanhol com 179 votos, o suficiente para obter maioria (176).

    O PSOE, o Sumar, a Esquerda Republicana Catalã, o Junts per Catalunya, a Eh Bildu, o Partido Nacionalista Basco, o Bloco Nacionalista Galego e a Coligação Canária votaram a favor da investidura de Pedro Sánchez.

    Por sua vez, o Partido Popular, o VOX e a União do Povo Navarro votaram contra a investidura do candidato socialista.

  • A amnistia espanhola e o dilema de Sánchez

    Pedro Sánchez pode ser esta quinta-feira reinvestido como Primeiro-ministro espanhol. Para o conseguir, prometeu uma amnistia aos independentistas catalães. Uma conversa com o politólogo Diogo Noivo para ouvir aqui neste episódio de “A História do Dia” da Rádio Observador.

    A amnistia espanhola e o dilema de Sánchez

  • Já começou a votação da investidura de Pedro Sánchez.

  • Junts confirma que votará a favor da investidura de Sánchez e alerta: "A cada acordo, a Catalunha tem de estar mais perto da independência"

    A porta-voz do Junts no Congresso dos Deputados, Míriam Nogueras, confirmou, em declarações à rádio catalã RAC, que o partido votará a favor da investidura de Pedro Sánchez, o que permitirá o socialista a ser reeleito, isto após de alguns desentendimentos com o PSOE.

    Mesmo assim, Míriam Nogueras assinlou que as negociações da legislatura terão de ser “diárias”. “Cada acordo que cumpra, a Catalunha tem de estar mais perto da independência”, avisou.

    Na primeira reunião entre o Junts e o PSOE, que ocorrerá ainda este mês, Míriam Nogueras vai trazer para cima da mesma o referendo e o pacto fiscal da Catalunha, que prevê um perdão da dívida à região.

    Por sua vez, o socialista Santos Cerdan, citado pelo El Mundo, garantiu que a investidura de Pedro Sánchez nunca “esteve perigo em nenhum momento”.

  • Votação dentro de dez minutos

    A presidente da Mesa do Congresso, Francina Armengol, pediu um intervalo de dez minutos na sessão de investidura de Pedro Sánchez.

    Após intervalo, será feito a votação da investidura de Pedro Sánchez, na qual os deputados têm de votar ‘sim’, ‘não’ ou têm de declarar que se abstêm.

  • Sánchez admite que negociações para a investidura "não foram fáceis"

    No último discurso antes da votação, Pedro Sánchez admitiu que as negociações para a sua investidura não foram “fáceis”. “Não foram fáceis também para mim.”

    Agradecendo o “trabalho duro” da bancada socialista, Pedro Sánchez promete que vai trabalhar também “duro” para governar o país.

  • A minutos da votação, PSOE volta a defender a amnistia: "É radicalmente constitucional" e uma "decisão corajosa"

    A bancada parlamentar socialista escolheu o porta-voz basco Patxi López para fazer o discurso final, começando por criticar a direita. “Hoje o Congresso vai confirmar o que se votou nas urnas, que é o local onde fala a democracia. Mas outros não gostam disso. Dizem que Espanha se quebra, que isto é uma ditadura, golpe de Estado”, indignou-se o deputado.

    Criticando as manifestações de direita e as ações violentas contra os socialistas — como as manifestações nas sedes do PSOE que não foram condenadas por Alberto Núñez Feijóo —, o porta-voz deixou um aviso: “Não alimentem a besta, porque acabará por devorar-vos”.

    Com o objetivo de assegurar a “reencontro e a convivência” na Catalunha, Patxi López defendeu a lei da amnistia. “É radicalmente constitucional, porque garante a convivência, favorece a reconciliação e contribui para restabelecer as relações normais em Espanha.”

    Num argumento também já usado por Pedro Sánchez, o porta-voz socialista assinalou que Catalunha está numa situação “infinitamente” melhor do que quando o Partido Popular governava Espanha. “A amnistia é uma decisão corajosa. Abrimos caminho que serão percorridos por aqueles que hoje criticaram isso.”

    Outra criticando o PP, o deputado socialista criticou Alberto Núñez Feijóo por tentar encontrar vulnerabilidades dentro do PSOE. “Nós estamos unidos”, garantiu Patxi López.

  • Partidos com um deputado. CC e BNG defendem investidura de Sánchez, UPN contra

    Foi a vez de os partido pequenos — com apenas um deputado — discursarem no Congresso dos Deputados. Enquanto a Coligação Canária (CC) e o Bloco Nacionalista Galego (BNG) apoiam a investidura de Pedro Sánchez, a União do Povo Navarro (UPN) já anunciou que ia votar contra.

    Pela voz da formação galega, o porta-voz Néstor Rego pediu que a Galiza tenha a oportunidade de “decidir sobre o seu futuro”, deixando ainda várias questões sobre o futuro da região, pedindo que Pedro Sánchez se comprometa a respondê-las ao longo da legislatura.

    Por sua vez, a porta-voz da Coligação Canária, força que votou a favor da investidura de Alberto Núñez Feijóo e que também estará a favor da investidura de Pedro Sánchez, Cristina Valido justificou o seu voto, assinalando que “responde às necessidades do povo das Canárias”.

    Assumindo que é contra a amnistia, Cristina Valido explicou que a coligação sacrificou as suas “sensibilidades ideológicas para defender o nacionalismo canário e as necessidade de investimentos que as Canárias necessitam”. “A nossa origem diversa permite-nos falar e chegar a acordo com quem seja necessário.”

    Diferentemente às outras duas forças, Alberto Catalán, da União do Povo Navarro, criticou duramente a amnistia, definindo-a como uma “chantagem”. “Estamos radicalmente contra isto: contra o branqueamento dos herdeiros da ETA e contra o fim do Estado de direito.”

    “Isto é uma traição e uma humilhação”, atacou Alberto Catalán, que disse que Espanha não podia ficar “calada”. “Dizemos não. Espanha tem um presidente em funções que não tem nenhuma credibilidade”, afirmou o deputado navarro.

  • Sánchez não dá resposta concreta ao PNV e aproveita para criticar direita

    Em respostas aos pedidos do PNV, Pedro Sánchez nunca deu uma resposta concreta — garantiu apenas que os acordos vão ser cumpridos — preferindo criticar a direita. “Estamos a ver umm PP que não tem projeto político para Espanha e que se deixou parasitar por VOX.”

    Sobre o VOX, Pedro Sánchez lembrou que o ex-apresentador da Fox News, Tucker Carlson, esteve em Madrid ontem, nos protestos contra a amnistia. O socialista definiu a forma de fazer política da extrema-direita é a “contaminação, a toxicidade e o ódio”.

  • Pablo Iglesias avisa Yolanda Díaz e Pedro Sánchez: se Unidas Podemos não estiver no governo, vai seguir "trajetória independente"

    O antigo líder do Unidas Podemos, Pablo Iglesias, deixou sérios avisos a Yolanda Díaz, ex-membro daquele partido que criou uma nova formação política — o Sumar —, e Pedro Sánchez.

    Num editorial no jornal diario red, Pablo Iglesias avisa que se o Unidas Podemos não fizer parte do governo, é “óbvio” que o partido passa a ter uma “completa autonomia política e parlamentar”, isto é, passa a ser um grupo parlamentar autónomo.

    “Se se consumar o veto [de não estar no governo], Pedro Sánchez e Yolanda Díaz estão a assumir que os morados [designação de Unidas Podemos] vão seguir uma trajetória independente do novo governo PSOE-Sumar com todas as consequências políticas que isso acarrete”, escreveu Pablo Iglesias.

    Se isso acontecer, prossegue Pablo Iglesias, o Unidas Podemos terá “mãos livres” para “exercer a sua prática política”, ao contrário de Yolanda Díaz, que “é consistente a colaborar estreitamente com o PSOE”.

  • VOX confirma que estará presente na votação de investidura

    Os 33 deputados do VOX confirmaram ao El País que estão no edifício Congresso dos Deputados — só não estão a assistir ao debate da investidura, não marcando presença durante os discursos do PNV e da coligação Eh Bildu.

    O partido de Santiago Abascal estará, não obstante, presente na votação da investidura de Pedro Sánchez.

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