Momentos-chave
- Reino Unido dá doses de reforço a menores de 50 anos
- Alemanha prepara regresso ao teletrabalho
- "O essencial é vacinar os idosos até ao Natal", diz Marques Mendes
- Já foram dadas 500 mil doses de reforço da vacina contra a Covid-19
- Presidente da Emirates alerta para necessidade de adaptação do setor com subida de casos
- Açores também vão começar a vacinar profissionais de saúde com a terceira dose
- Boletim DGS. Todas as vítimas mortais tinham mais de 60 anos
- Boletim DGS. Casos ativos disparam e estão nos 37.931
- Boletim DGS. Incidência e R(t) mantém-se inalterados pelo segundo dia
- Boletim DGS. Internamentos sobem e há 465 doentes hospitalizados, 75 em UCI
- Boletim DGS: 15 mortes e 1.483 novos casos. Desde 26 de agosto que não morriam tantos doentes Covid
- Três leopardos-das-neves morrem com Covid
- Áustria avança com confinamento apenas para pessoas não vacinadas
- Austrália deverá começar a vacinar crianças a partir de janeiro
- Países Baixos. 15 pessoas detidas no seguimento dos protestos de sábado
- Doses requalificadas. As vacinas contra a Covid que saíram do frio depois do prazo de validade
- Reino Unido. Mais de dois milhões de doses de reforço administradas numa semana
- Siga aqui todas as notícias sobre a pandemia
Histórico de atualizações
-
Bom dia.
Este liveblog será arquivado, mas já abrimos um novo para acompanhar as notícias sobre a pandemia da Covid-19 em Portugal e no mundo ao longo desta segunda-feira.
Costa chama partidos. Governo fala em “avaliar e prevenir” agravamento da pandemia
-
Reino Unido dá doses de reforço a menores de 50 anos
O Governo de Boris Johnson deverá estender o programa de reforço das vacinas contra a Covid-19 a pessoas com menos de 50 anos, numa tentativa de fazer baixar os níveis de transmissibilidade agora que o inverno se aproxima, noticiou o The Times.
O Comité de Vacinação e Imunização (JCVI) deverá aprovar a medida esta segunda-feira.
-
Alemanha prepara regresso ao teletrabalho
A Alemanha está a preparar o regresso maciço ao teletrabalho, segundo um projeto de lei do Governo para deter uma nova vaga da pandemia covid-19, depois de o ter levantado em julho deste ano, noticiou hoje a agência France-Presse.
A reintrodução da norma do trabalho no domicílio surge na sequência do aumento “inquietante” dos números de novos casos diários e de mortes, desde meados de outubro, num país em que a taxa de vacinação é de apenas 67%.
Com 289 casos por 100.000 pessoas, a taxa de contágios atingiu hoje um novo recorde no país mais populoso da Europa, segundo o Instituto de Saúde Robert Koch (RKI na sigla em alemão).
“A vaga que aí vem vai eclipsar todas as vagas anteriores”, declarou hoje ao jornal alemão Bild o primeiro-ministro do Estado Federal da Saxónia, Michael Kretschmer, onde se concentram as taxas mais elevadas.
Segundo o projeto de lei consultado pela agência France-Presse, os empregadores alemães serão obrigados a oferecer a possibilidade de teletrabalho, exceto quando exista uma “razão imperiosa” de ir ao local de trabalho.
Todas as pessoas que se desloquem aos locais de trabalho serão “convidadas a provar que estão vacinadas ou a apresentar um teste negativo ao vírus”, indica o documento.
O Governo alemão também está a ponderar limitar o acesso a certos eventos apenas a pessoas vacinadas ou que recuperaram da doença, segundo os media alemães.
O projeto de lei deverá ser apresentado no parlamento alemão para aprovação na quinta-feira.
-
"O essencial é vacinar os idosos até ao Natal", diz Marques Mendes
Marques Mendes, comentador e antigo líder do PSD, apelou à vacinação, nomeadamente com a administração da terceira dose aos mais idosos.
“As autoridades deviam deixar-se de coisas laterais como discutir se o almirante volta ou se não volta, o que têm é de concentrar a mensagem na vacinação e na organização local”, alertou o comentador, frisando que “o essencial é vacinar os idosos até ao Natal”.
“Ter vacinação e não ter vacinação faz toda a diferença”, justifica Marques Mendes, comparando os dados desta semana com os de há um ano. E recorda que há provas de que “o efeito da vacinação faz reduzir casos, doença grave e mortes”.
-
Já foram dadas 500 mil doses de reforço da vacina contra a Covid-19
Foram administradas em Portugal 500 mil doses de reforço e adicionais da vacina contra a Covid- 19, anunciou a DGS.
Já no caso da vacina contra a gripe foram dadas mais de 1,1 milhões de doses.
Isto depois dos Centros de Vacinação do país terem estado abertos no fim de semana, “tendo sido registada uma maior afluência no sábado”. Nos dois dias foram administradas pelo menos 68.700 vacinas contra a gripe e 44.700 doses de reforço contra a Covid-19 a utentes com idade a partir dos 65 anos.
A “casa aberta” para pessoas com 80 ou mais anos mantém-se durante a semana.
-
Presidente da Emirates alerta para necessidade de adaptação do setor com subida de casos
Com as infeções na Europa a subir, Tim Clark, o presidente da Emirates, reconheceu estar preocupado com as repercussões dessa realidade para o setor da aviação.
“Eu vejo uma nova vaga a aproximar-se e temos todo o tipo de preocupações sobre o que poderá acontecer”, admitiu em entrevista à CNBC durante o Dubai Air Show.
Perante o cenário, o responsável alertou para a necessidade de olhar “muito atentamente” para os novos casos, tendo em conta que se os países optarem por “avançar numa outra direção” que não aquela que tem vindo a existir, o setor terá de “lidar com isso”.
-
Açores também vão começar a vacinar profissionais de saúde com a terceira dose
O secretário da Saúde do Governo dos Açores revelou, este domingo, que os profissionais de saúde também vão começar a ser inoculados com a terceira dose da vacina contra a Covid-19 na região, tal como no continente.
Em declarações aos jornalistas, à margem da visita do executivo açoriano (PSD, CDS-PP, PPM) à ilha das Flores, Clélio Meneses realçou que a “prioridade” do governo é inocular com a dose de reforço as pessoas “mais vulneráveis e débeis”, como o caso dos maiores de 65 anos.
“Naquelas unidades de saúde onde o processo de vacinação dos mais idosos esteja mais avançado, vamos vacinar também os profissionais de saúde no sentido de proteger a população que está mais sujeita ao contágio”, declarou o governante.
E acrescentou: “A Direção Regional de Saúde vai emitir uma circular na próxima semana que prevê exatamente a possibilidade de vacinação no imediato aos profissionais de saúde”.
O secretário regional da Saúde avançou que já foram inoculadas nos Açores cerca de cinco mil pessoas com a terceira dose contra a Covid-19.
“Já ultrapassamos os cinco mil vacinados [com a dose de reforço]. Está a decorrer de formas distintas nas várias ilhas, de acordo com as organizações de cada uma das ilhas e de acordo com a vontade dos respetivos vacinados”, apontou.
-
Boletim DGS. Todas as vítimas mortais tinham mais de 60 anos
Entre os 15 óbitos, dez homens e cinco mulheres, todos tinham mais de 60 anos. Em termos geográficos, a maioria das mortes registou-se na região Centro (7).
No Norte morreram 4 pessoas e outras duas na região de Lisboa e Vale do Tejo, o mesmo número de óbitos registados Algarve. No Alentejo, na Madeira e nos Açores não houve mortes a lamentar.
Óbitos por faixa etária:
Mais de 80 anos: 3 homens e 1 mulher
Entre os 70 e os 79 anos: 1 homem e 2 mulheres
Entre os 60 e os 69 anos: 3 homens, 1 mulherFoi na região de Lisboa e Vale do Tejo que se contou maior número de novos contágios (498), seguindo-se Norte (388) e Centro (329). No Algarve houve mais 145 diagnósticos positivos, mais 62 na Madeira, 46 no Alentejo e 15 nos Açores.
-
Boletim DGS. Casos ativos disparam e estão nos 37.931
Os casos ativos, ou seja, o número de pessoas que infetadas com o vírus da Covid-19, disparou nas últimas 24 horas, com uma subida de 1.006. Atualmente, há 37.931 casos ativos, valor que sobe há 5 dias consecutivos.
A última vez que a subida em 24 horas foi tão elevada foi no pico do verão, a 25 de agosto, com uma subida de 1.174 para 45.367 casos ativos.
-
Boletim DGS. Incidência e R(t) mantém-se inalterados pelo segundo dia
A incidência (o número de novos casos nos últimos 14 dias por 100.000 habitantes) e o indicador de transmissão ficaram inalterados pelo segundo dia consecutivo. Assim, a incidência continua a ser de 134,2 casos por 100.000 habitantes a nível nacional e de 133,3 casos no continente.
Também o índice de transmissibilidade, o R(t), fica nos 1,15 a nível nacional e no continente.
Portugal continua no vermelho, desde quarta-feira passada, na matriz de risco da pandemia.
-
Boletim DGS. Internamentos sobem e há 465 doentes hospitalizados, 75 em UCI
Há 465 pessoas internadas devido à Covid-19 em Portugal, mais 41 em relação à véspera, segundo o boletim deste domingo. Destes doentes, 75 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), o que representa mais seis camas ocupadas do que na véspera.
Desde 20 de setembro que os internamentos não eram tão altos, altura em que chegaram às 471 camas ocupadas. Foi no mês anterior, de 28 para 29 de agosto, que, pela última vez, a subida em 24 horas tinha sido tão elevada quanto este domingo, com o mesmo aumento de 41 camas.
No sábado, havia 424 pacientes internados, 69 deles em cuidados intensivos.
-
Boletim DGS: 15 mortes e 1.483 novos casos. Desde 26 de agosto que não morriam tantos doentes Covid
Nas últimas 24 horas, registaram-se 15 mortes e 1.483 novos casos de infeção pelo vírus da Covid-19 em Portugal. Desde 26 de agosto que não morriam tantos doentes infetados com o SARS-CoV-2 (os mesmos 15).
Os números são avançados no boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS) deste domingo. Na véspera, o país registou 8 óbitos e 1.816 novos diagnósticos positivos.
-
Três leopardos-das-neves morrem com Covid
Depois de vários animais terem sido infetados com Covid-19, três leopardos-da-neve morreram vítimas de complicações da doença no Lincoln Children’s Zoo, Nebraska, Estados Unidos.
Ranney, Everest e Makalu começaram a ser tratados o mês passado, mas não sobreviveram. Já os tigres Axl e Kumar conseguiram vencer a doença, anunciou o zoo na sua página de Facebook.
-
Áustria avança com confinamento apenas para pessoas não vacinadas
É já a partir de segunda-feira que milhões de pessoas não vacinadas vão ficar impedidas de entrar em diversos locais na Áustria, com um confinamento feito à sua medida. O anúncio feito pelo chanceler Alexander Schallenberg, neste domingo, tem como objetivo travar o aumento da pandemia no país, numa altura em que a Europa é, de novo, o epicentro da pandemia de Covid-19.
Na sexta-feira passada, Schallenberg já tinha avisado que a taxa de vacinação do país é “vergonhosamente baixa” e que o confinamento para não vacinados estava por dias. Assim, estas pessoas ficam impedidas de aceder a restaurantes, teatros, estâncias de esqui e cabeleireiros, entre outros.
Os não vacinados só podem sair de casa por um número reduzido de motivos, como para ir trabalhar ou comprar bens essenciais.
O país tem a taxa de vacinação mais baixa dos países da Europa ocidental, à exceção do Liechtenstein, 65%.
Áustria avança com confinamento apenas para pessoas não vacinadas
-
Austrália deverá começar a vacinar crianças a partir de janeiro
O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde australiano, Greg Hunt, e está apenas dependente da revisão, pelos reguladores de saúde, dos estudos de segurança. Se tudo estiver OK, a partir de janeiro, a Austrália começará a vacinar crianças entre os 5 e os 11 anos.
“A expectativa é que comece em janeiro, com sorte logo no início do mês”, disse Hunt, entrevistado no programa Insiders, da Australian Broadcast Corp.
Segundo dados oficiais, a Austrália tem 83% da população maior de 16 anos vacinado com duas doses.
-
Países Baixos. 15 pessoas detidas no seguimento dos protestos de sábado
Os violentos protestos de sábado terminaram com 15 pessoas detidas nos Países Baixos, dá hoje conta a imprensa do país. Depois de ter sido imposto um cordão sanitário à cidade, centenas de pessoas se reuniram-se em Leeuwarden.
Foi necessário a intervenção da polícia de choque, já que os manifestantes recusavam arredar pé, e foram feitas as 15 detenções.
Os Países Baixos são o primeiro país da Europa Ocidental a regressar a um novo confinamento parcial, que teve início no sábado.
-
Rússia regista mais de 1.200 mortes diárias pelo quinto dia consecutivo
A Rússia registou hoje mais de 1.200 mortes por covid-19, pelo quinto dia consecutivo, numa semana em que o país ultrapassou por três vezes o máximo de óbitos diários desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas morreram na Rússia 1.219 pessoas por covid-19 e foram registadas 38.823 novas infeções, de acordo com os dados divulgados pela comissão governamental criada para lutar contra a propagação do novo coronavírus.
Os números de óbitos mais elevados foram registados na capital, Moscovo (com 95 mortes), seguida de São Petersburgo (80) e da região de Moscovo (59).
As autoridades russas atribuem a forte subida do número de infeções observada ao longo das últimas semanas essencialmente à baixa taxa de vacinação no país, mas também à agressividade da variante Delta e à falta de cumprimento rigoroso das normas sanitárias, como o distanciamento social, desinfeção frequente das mãos e uso de máscara.
Até esta sexta-feira tinham recebido o esquema de vacinação completo 57.961.578 cidadãos, o que coloca a imunidade de grupo em cerca de 49%, abaixo dos 80% que as autoridades pretendem alcançar.
Perante o agravamento da situação epidémica, o Governo russo enviou ao parlamento um projeto de lei que visa tornar obrigatória a utilização de um passe sanitário nos transportes e em locais públicos.
A iniciativa prevê que sejam dados passes sanitários a pessoas vacinadas, que recuperaram de infeção provocada pelo vírus SARS-CoV-2 ou com teste recente negativo para a covid-19.
Com 9.070.674 casos, a Rússia é o quinto país do mundo em número de infeções, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
-
Alemanha atinge novo pico de infeções e ultrapassa os 5 milhões de casos
A Alemanha atingiu hoje um novo pico do número de infeções pelo novo coronavírus com 33.489 casos positivos nas últimas 24 horas, ultrapassando os 5 milhões de casos confirmados desde o inicio da pandemia, noticia a EFE.
Segundo a agência de notícias espanhola, que cita o Instituto Robert Koch (RKI), nas últimas 24 horas morreram 55 pessoas vítimas de covid-19, elevando o número de mortes por infeção com o SARS-CoV-2 para 97.672.
A preocupação com uma nova vaga está a preocupar as autoridades e há já responsáveis políticos que admitem que a quarta vaga “vai causar mais mortes do que alguma vez” aconteceu ao longo da pandemia.
A chanceler Ângela Merkel apelou sábado a um “esforço nacional” para combater a pandemia, exortando à vacinação daqueles que ainda não se vacinaram, numa altura em que a Alemanha regista uma taxa de cidadãos com vacinação total de apenas 67,5%.
Apesar do baixo número de vacinados, não está em cima da mesa a possibilidade de tornar a vacinação obrigatória, mesmo nos setores profissionais mais sensíveis, mas na segunda-feira entram em vigor restrições mais severas a nível regional para os não vacinados, como a proibição de entrar em bares, restaurantes, piscinas públicas e outros espaços fechados em parte do país.
Com a mudança de poder na Alemanha cada vez mais perto, vários especialistas têm vindo a apelar quer ao governo cessante da Merkel como à futura coligação do social-democrata Olaf Scholz para agirem imediatamente.
A futura coligação entre os Verdes e Liberais já apresentou ao Bundestag (parlamento federal) um primeiro esboço de um projeto de lei de medidas contra a pandemia, que se espera que seja aprovado na próxima semana, mas são já muitas as vozes criticas que apontam o apontam como “insuficiente”.
-
Doses requalificadas. As vacinas contra a Covid que saíram do frio depois do prazo de validade
É a manchete do Observador nesta manhã de domingo. Milhares de doses de 4 lotes da vacina da Moderna contra a Covid-19 foram administradas em Portugal apesar de terem passado mais 15 dias no frigorífico do que o período recomendado pela farmacêutica.
O Infarmed confirma a situação e garante que o medicamento estava seguro, não correndo os utentes quaisquer riscos. No entanto, não diz quantas doses foram administradas nem em que zonas do país. Junto das equipas de vacinação, o Observador apurou que foram dadas indicações aos enfermeiros para que estas vacinas — requalificadas, na gíria do setor — fossem sinalizadas como tal na plataforma e-vacinas.
O Infarmed, que inicialmente respondeu que esta sinalização era apenas mais uma medida normal de farmacovigilância, numa segunda resposta afirmou não ter sido “aplicado qualquer mecanismo de sinalização distinto ou particular para nenhuma destas vacinas”.
-
Reino Unido. Mais de dois milhões de doses de reforço administradas numa semana
Os números são oficiais, do NHS England (equivalente ao serviço nacional de saúde português). No Reino Unido, mais de dois milhões de pessoas receberam a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 durante a semana passada.
As autoridades apontam os valores como recordes: 2,1 milhões de doses inoculadas entre 6 e 12 de novembro, número que compara com os 1,7 milhões de doses reforços distribuídos nos sete dias anteriores.
Assim, os números oficiais apontam para que mais de 10 milhões de pessoas já tenham feito o reforço.