Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui, obrigada por ter estado connosco. As notícias sobre a guerra na Ucrânia podem continuar a ser acompanhadas, ao minuto, neste link.

    Zelensky anuncia grande ofensiva no leste da Ucrânia: “Tropas russas começaram a guerra por Donbass”

  • Ucrânia reclama abate de cinco alvos aéreos

    No Twitter, o The Kyiv Independent dá conta do abate de três helicópteros, um avião e um veículo aéreo não tripulado pelo exército ucraniano. A informação estará a ser adiantada pela Força Aérea da Ucrânia.

  • Kharkiv: nos últimos quatro dias morreram 18 pessoas e 106 ficaram feridas, diz presidente ucraniano

    Nos últimos quatro dias morreram 18 pessoas e 106 ficaram feridas na sequência dos bombardeamentos russos em Kharkiv, com o presidente ucraniano a falar em “terror deliberado”.

    Zelensky diz que nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia estão a ser construídas câmaras de tortura e que as tropas russas estão a sequestrar representantes de autoridades locais (ou pessoas com visibilidade local) e a chantagear professores. “A ajuda humanitária é bloqueada e roubada. Eles criam fome.”

    Para o presidente ucraniano, os ocupantes querem seguir o exemplo da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia.

    “Tudo isto exige maior velocidade dos países ocidentais na preparação de um novo e poderoso pacote de sanções.”

  • Volodymyr Zelensky: Tropas russas querem "literalmente destruir Donbass"

    No mais recente discurso, Volodymyr Zelensky garante que as tropas russas estão a preparar “uma operação ofensiva no leste” do país, a qual deverá “começar num futuro próximo”.

    As tropas russas, diz, “querem literalmente acabar com e destruir Donbass”. “Assim como as tropas russas estão a destruir Mariupol, elas querem acabar com outras cidades e comunidades nas regiões de Donetsk e Luhansk.”

    O presidente ucraniano diz que “está a fazer de tudo para garantir a defesa”. “Estamos em contacto constante com parceiros. Estamos gratos a quem realmente ajuda com tudo o que pode. Mas aqueles que têm as armas e munições de que precisamos e atrasam o fornecimento devem saber que o destino desta batalha também depende deles. O destino das pessoas que podem ser salvas.”

    “Cada atraso nas armas, cada atraso político é uma permissão para a Rússia tirar a vida dos ucranianos.”

  • Ponto de situação

    Ponto de situação. O que aconteceu de tarde?

    Boa noite. Se chegou agora ao liveblog do Observador, aqui fica um ponto de situação dos principais acontecimentos das últimas horas.

    • A Ucrânia pediu aos países do G7 um apoio financeiro de 50 mil milhões de dólares (46 mil milhões de euros) para ajudar a cobrir o défice orçamental nos próximos seis meses e o esforço de guerra.
    • A comissária do parlamento ucraniano para os direitos humanos, Lyudmyla Denisova, disse este domingo que mais de 100.000 civis em Mariupol sofrem com a escassez de água e comida.
    • “A falência do Estado russo é apenas uma questão de tempo”, disse Von der Leyen ao jornal alemão Bild am Sonntag, citada pela agência oficial russa TASS.
    • Subiu para 41 o número de corpos encontrados nos escombros dos edifícios residenciais destruídos em bombardeamentos russos na cidade de Borodianka, na região de Kiev.
    • As forças ucranianas continuam a resistir na cidade de Mariupol e recusam render-se perante o ultimato da Rússia. A garantia é do primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, à ABC.
    • Entrada em vigor da proibição de circulação de camiões russos e bielorrussos na UE provocou filas de 80 quilómetros na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia. Alguns esperaram mais de 30 horas.
    • Numa entrevista à CNN, transmitida este domingo, Volodymyr Zelensk incitou o presidente dos Estados Unidos da América a visitar a Ucrânia, depois de o primeiro-ministro britânico ter feito uma visita surpresa a Kiev na semana passada.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, defendeu no domingo que a situação em Mariupol pode ser uma “linha vermelha” nas negociações com a Rússia e que o cenário é “desolador” na cidade, que “já não existe”.
    • Um míssil atingiu uma cozinha comunitária em Kharkiv da World Central Kitchen, do chef espanhol José Andrés. Quatro funcionários do restaurante ficaram feridos. Ataque fez dois mortos.
    • Um busto do comandante soviético Georgy Zhukov, considerado para a Rússia um herói da Segunda Guerra Mundial, foi derrubado em Kharkiv por militares ucranianos, de acordo com a agência bielorrussa Nexta.
    • Bombardeamento em Kharkiv fez cinco mortos e 20 feridos.
    • O presidente ucraniano partilhou ao início da noite um tweet onde diz ter discutido com a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, a “questão de garantir a estabilidade financeira da Ucrânia e os preparativos para a reconstrução pós-guerra”.
    • Segundo Petro Andriushchenko, assessor do autarca de Mariupol, as forças russas anunciaram que as entradas e as saídas na cidade sitiada serão proibidas já esta segunda-feira. Vai ser criado um sistema de passes.
    • Cerca de 40 marinheiros morreram, vários estão desaparecidos e muitos outros feridos na sequência do afundamento do navio-almirante da frota russa no Mar Negro, o Moskva, de acordo com jornal russo independente Novaya Gazeta Europa.

    Com Ana Suspiro e Beatriz Ferreira

  • Moskva: cerca de 40 marinheiros morreram, segundo jornal russo independente

    Cerca de 40 marinheiros morreram, vários estão desaparecidos e muitos outros feridos na sequência do afundamento do navio-almirante da frota russa no Mar Negro, o Moskva — as circunstâncias que ditaram o fim da embarcação não são claras, bem como o que realmente aconteceu aos seus 510 tripulantes.

    O jornal russo independente Novaya Gazeta Europa, segundo a BBC, cita a mãe de um marinheiro que se acredita ter estado a bordo do Moskva. A mãe diz que o filho lhe contou, via chamada telefónica, que a embarcação foi atingida por três mísseis com origem em território ucraniano.

    “Ele ligou-me e estava a chorar por causa do que viu. Foi terrível”, contou a mãe — nem ela nem o filho são identificados por uma questão de segurança.

    O filho ter-se-á recusado a dar detalhes dada a violência do que aconteceu, acrescentando, no entanto, que muitos feridos perderam membros na sequência das explosões.

    O grande mistério do Mar Negro: afinal, o que aconteceu aos tripulantes do Moskva? Morreram ou sobreviveram?

    As versões sobre o que aconteceu são discordantes: a Ucrânia diz que o ataque a um dos principais navios russos matou todos os 510 tripulantes, algo que a Rússia desmente. Os EUA admitem que alguns marinheiros russos — apenas alguns — terão escapado, não se sabendo quantos.

  • Forças russas vão proibir entradas e saídas de Mariupol e implementar sistema de passe

    Segundo Petro Andriushchenko, assessor do autarca de Mariupol, as forças russas anunciaram que as entradas e as saídas na cidade sitiada serão proibidas já esta segunda-feira.

    Andriushchenko escreveu no Telegram, de acordo com a edição internacional da CNN, que as tropas russas começaram a emitir passes para a circulação em Mariupol — terão até publicado uma fotografia que mostra “centenas” de moradores a fazer fila para os passes.

    Sem este passe não será possível circular entre os bairros da cidade, mas também sair à rua, numa medida que entra em vigor já a partir da próxima semana.

    Num outro comunicado, agora de sábado, Andriushchenko informa que a cidade ficará fechada para entradas e saídas a partir de segunda-feira e que existirá uma proibição de circular pelos distritos por uma semana.

  • Zelensky discutiu "estabilidade financeira da Ucrânia" com o FMI

    O presidente ucraniano partilhou ao início da noite um tweet onde diz ter discutido com a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, a “questão de garantir a estabilidade financeira da Ucrânia e os preparativos para a reconstrução pós-guerra”.

    Volodymyr Zelensky diz que há “planos claros para agora” e que a cooperação com o FMI continuará a ser “frutífera”.

  • Cinco mortos e 20 feridos em bombardeamentos de Kharkiv

    Cinco mortos e 20 feridos. Foram estas as baixas de um bombardeamento no centro da cidade de Kharkiv, de acordo com o que foi avançado este domingo pelo governador regional Oleh Synehubov que deu ainda conta de prédios de apartamentos destruídos.

  • Busto em homenagem a comandante soviético derrubado em Kharkiv

    Um busto do comandante soviético Georgy Zhukov, considerado para a Rússia um herói da Segunda Guerra Mundial, foi derrubado em Kharkiv por militares ucranianos, de acordo com a agência bielorrussa Nexta, que publicou um vídeo do momento.

    Um outro vídeo que está a circular no Twitter mostra o busto a ser transportado por um camião e a ser colocado numa lixeira.

    O departamento de imprensa do conselho da cidade de Kharkiv, que se tem oposto à demolição, recusou prestar comentários. O busto já tinha sido retirado em 2019 por manifestantes de extrema-direita e de outros grupos nacionalistas, mas voltou entretanto a ser devolvido ao local.

  • Míssil destrói cozinha humanitária do chef espanhol José Andrés

    O míssil atingiu uma cozinha comunitária em Kharkiv da World Central Kitchen, do chef espanhol José Andrés. Quatro funcionários do restaurante ficaram feridos. Ataque fez dois mortos.

    Míssil destrói cozinha humanitária do chef espanhol José Andrés

  • Tropas russas estão “a retirar-se gradualmente ” do distrito de Borivs’kyi, na região de Kharkiv

    As tropas de Moscovo estão “a retirar-se gradualmente” do distrito de Borivs’kyi, na região de Kharkiv, em direção a Donetsk, segundo um comunicado do conselho de Borova (em Kharkiv) publicado no Telegram.

    O comunicado indica ainda, citado pela CNN, que “não há ligação móvel nem internet, que são impossíveis de restabelecer dado que o território é ocupado pelos russos”. “Alguns lugares estão sem eletricidade nem gás”, acrescentam.

    No caso de Borova, as tropas russas estarão alojadas nos edifícios do conselho da localidade, em hospitais e nas casas de alguns civis. Segundo o comunicado, algumas partes da comunidade sofreram danos avultados.

  • Filho do presidente do conselho da cidade de Zaporíjia terá sido raptado pelas forças russas

    O filho de 16 anos do presidente do conselho da cidade de Zaporíjia foi raptado pelas forças russas, segundo está a noticiar o The Kyiv Independent.

    A informação foi transmitida pelo próprio presidente do conselho da cidade. Oleh Buryak disse que as tropas da Rússia raptaram o filho quando este estava a tentar sair da cidade ocupada de Melitopol, a 8 de abril.

  • MNE da Ucrânia antecipa "tentativas desesperadas" da Rússia para "acabar com Mariupol a qualquer custo"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, defendeu no domingo que a situação em Mariupol pode ser uma “linha vermelha” nas negociações com a Rússia e que o cenário é “desolador” na cidade, que “já não existe”. E antecipa “tentativas desesperadas” da Rússia para “acabar com Mariupol”.

    “A situação em Mariupol é tanto terrível militarmente como desoladora”, afirmou, à CBS. “O que resta do exército ucraniano e um grande grupo de civis estão basicamente cercados pelas forças russas. Continuam a sua luta, mas parece, pela forma como o exército russo se comporta em Mariupol, que decidiram arrasar a cidade a qualquer custo”, acrescentou.

    Kuleba antecipa que a Rússia intensifique os ataques no leste da Ucrânia nas próximas semanas e diz esperar “tentativas desesperadas das forças russas para acabarem com Mariupol a qualquer custo”. Na capital também deverão continuar os ataques com mísseis.

    O ministro disse ainda que gostaria de ver o Presidente dos EUA, Joe Biden, a visitar a Ucrânia. “Seria uma mensagem importante de apoio para nós e, claro, uma reunião entre os dois Presidentes poderia também preparar o caminho para novos fornecimentos de armas à Ucrânia, e também para a discussão sobre a possível resolução política deste conflito”, disse.

  • Volodymyr Zelensky incita Joe Biden visitar Ucrânia

    Numa longa entrevista à CNN, transmitida este domingo, Volodymyr Zelensky incitou o presidente dos Estados Unidos da América a visitar a Ucrânia, depois de o primeiro-ministro britânico ter feito uma visita surpresa a Kiev na semana passada.

    Questionado sobre se estava a par de planos para uma visita de Joe Biden, Zelensky mostrou-se esperançoso ao responder “Acho que ele vai [visitar o país]”.

    “Mas é uma decisão dele, é claro, e [isso] depende da situação de segurança, é claro. Mas acho que ele é o líder dos Estados Unidos e é por isso que deveria vir aqui para ver.”

    Na última quinta-feira, Joe Biden disse a jornalistas que os EUA vão decidir em breve se enviam ou não um alto funcionário à Ucrânia como demonstração de apoio.

    O presidente ucraniano garantiu ainda que não está disposto a ceder território no leste do país de maneira a terminar a guerra com a Rússia.

  • Radio Liberty diz que conseguiu confirmar pelo menos uma morte no afundamento do Moskva

    O serviço ucraniano da Radio Liberty, uma rádio financiada pelos EUA, diz que conseguiu confirmar pelo menos uma morte no afundamento do navio-almirante russo no Mar Negro, o Moskva. A Rússia continua sem confirmar se morreram marinheiros.

    Segundo a BBC, a Radio Liberty teve acesso a uma publicação da esposa de um dos elementos da tripulação, Ivan Vakhrushev, de 41 anos, numa rede social russa, onde a própria dá conta da morte do marido. “O nosso herói!!! Ele morreu a cumprir o seu dever. Lutou até ao seu último suspiro pela vida do navio. Estamos em lágrimas e em luto. Serás sempre um herói nos nossos corações”, escreveu, citada pela Radio Liberty.

    Varvara Vakhrusheva confirmou aos jornalistas que o marido morreu na sequência do afundamento do navio e adiantou que foi informada do óbito a 14 de abril, logo na quinta-feira. O corpo foi encontrado, mas as circunstâncias exatas da morte não foram ainda reveladas. Segundo Vakhrusheva, outros 27 membros da tripulação estavam desaparecidos, uma informação que a Rússia não confirma.

    No sábado, a Rússia divulgou imagens que diz serem recentes e dos tripulantes do Moskva, assegurando que estão a salvo.

  • Camiões russos e bielorrussos formam fila de 80 km para sair da UE antes início de novas sanções

    Entrada em vigor da proibição de circulação de camiões russos e bielorrussos na UE provocou filas de 80 quilómetros na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia. Alguns esperaram mais de 30 horas.

    Camiões russos e bielorrussos formam fila de 80 km para sair da UE antes início de novas sanções

  • Ucrânia "não tem intenção de se render" em Donbass, garante Zelensky

    Na parte da entrevista à CNN divulgada este domingo, Volodymyr Zelensky assegurou que as forças ucranianas continuam a lutar na região de Donbass e “não têm intenção de se render”.

    Zelensky recusa que a Ucrânia vá permitir que Moscovo tome o controlo de Donbass e outras partes do leste da Ucrânia para pôr fim ao conflito. “Não iremos reivindicar os territórios de ninguém, mas não vamos desistir dos nossos”, disse.

  • Mariupol "ainda não caiu" e militares "vão lutar até ao fim", diz primeiro-ministro da Ucrânia

    As forças ucranianas continuam a resistir na cidade de Mariupol e recusam render-se perante o ultimato da Rússia. A garantia é do primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, à ABC.

    “Não, a cidade não caiu. As nossas forças militares, os nossos soldados ainda lá estão. Eles vão lutar até ao fim. Enquanto falo, eles ainda estão em Mariupol”, afirmou o governante, citado pela agência France-Presse (AFP). Os soldados da Ucrânia, acrescentou, continuam a controlar algumas partes da cidade.

    Os militares ucranianos cercados em Mariupol estão, segundo o primeiro-ministro, a ignorar o ultimato da Rússia para deporem as armas e evacuarem o local estratégico no sudeste da Ucrânia, cuja captura por Moscovo constituiria uma grande vitória para o Kremlin.

    Shmyhal vai participar em reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington (EUA), esta semana, e vai pedir mais ajuda financeira para a Ucrânia, adianta o The Guardian.

    Com Lusa

  • Sobe para 41 o número de mortos nos destroços de Borodianka

    Subiu para 41 o número de corpos encontrados nos escombros dos edifícios residenciais destruídos em bombardeamentos russos na cidade de Borodianka, na região de Kiev. O número é avançado pelos serviços de emergência da Ucrânia, no Telegram, segundo a CNN.

    Os serviços encontraram, no sábado, o corpo de mais um civil nos escombros de dois edifícios, o que coloca o número de mortos confirmados em 41. As buscas foram dadas como concluídas em cinco das sete torres residenciais na cidade desde que os trabalhos começaram a 6 de abril.

1 de 3