Histórico de atualizações
  • E pronto, ficamos por aqui. O Benfica venceu o Marítimo por 6-0 e continua a manter-se na corrida que existe no topo do campeonato. Obrigado por nos acompanhar aí desse lado. Uma boa noite e um bom resto de semana, já agora.

  • O Benfica já terminou, mas tanto o Vitória de Setúbal-Sporting (2-0) como o FC Porto-Rio Ave (1-1) estão no intervalo. O Observador está de olho no que se passa no Bonfim e no Dragão, por isso, se quiser, é só ir lá espreitar para se manter a par dos acontecimentos.

    Se o resultado se mantiver no jogo dos dragões, aliás, o Benfica passa a ter os mesmos pontos que os portistas no campeonato.

  • O resumo ao final do jogo

    Um, dois, três, quatro, cinco e seis. Quando a aula de matemática dos golos ensina a contar até à meia dúzia é normal que se escreva muito mais, ou apenas, sobre a equipa que mais carregou na tecla de somar da calculadora. Por isso é que a conversão das contas para as letras favoreça os encarnados, que se esforçaram para puxarem a taxa de câmbio para o seu lado. A equipa, mais do que o costume, insistiu em apertar os adversários com tudo mal perdia a bola e a procurar tabelas nas laterais entre os dois jogadores que lá tinha esticados. Isto demorou, mas resultou. E muito.

    Renato Sanches andava longe de Fejsa como não andara em Guimarães, avançando uns metros e pedindo passes perto de Fernando Ferreira, trinco do Marítimo que assim ficava ocupado e não se podia ocupar com Jonas — que assim ficava muitas vezes livre quando saía de perto dos centrais do Marítimo. Carcela esperou sete meses para ser titular na Luz para o campeonato e era quem mais se mexia e pedia a bola. Não fintava tudo o que lhe aparecia à frente, como de costume, e tentar tabelar com Eliseu em quase todas as jogadas que iam ter com ele. Foi o que fez para se libertar e ganhar espaço para sacar o cruzamento tenso para a área, cortado pela defesa adversária mas rematado, de primeira, por Pizzi.

    Quatro minutos passaram até Carcela passar em vez de fintar, desmarcar Raúl Jiménez e o mexicano (outra vez na esquerda) cruzar para, de novo, um desvio levar a bola até um remate pronto do português que se tornou o jogador por quem o Benfica gastou mais dinheiro na história (14 milhões de euros, no total). O 2-0 era de Pizzi e o 3-0 também o teve metido ao baralho. Foi o tempo de o Marítimo levar a bola ao meio campo e perdê-la — o português isolou Jonas, o brasileiro rematou, José Sá defendeu a bola para o lado e Jiménez disse muchas gracias ao ressalto que apenas teve que encostar.

    Os madeirenses ficavam de rastos em cinco minutos e o melhor que fizeram até ao intervalo aconteceu antes de a calculadora contar golos, quando Jardel e Lisandro se confundiram com a troca de posições entre Marega e Edgar Costa e Dyego Sousa ficou isolado para rematar ao lado da baliza.

    E se o Marítimo teve de contar cinco minutos para sofrer três golos na primeira parte, contabilizou quatro para sofrer dois golos na segunda parte. Ambos de penálti: um inventado pelo encosto que João Diogo deu nas costas de Jonas e outro vindo de uma rasteira com que Fernando Ferreira parou um sprint de Carcela. O que se passou depois foi Jonas parar a bola na marca, rematá-la para o lado esquerdo e dar aso a um festejo — do 14.º e 15.º golos do brasileiro no campeonato. Uma hora ainda não passara e o Benfica já tinha uma manita no bolso.

    Os encarnados, depois, abrandaram e deram descanso à calculadora. Rui Vitória descansou um Renato Sanches que hoje se viu menos — sinal de que a equipa não depende tanto da forma como um miúdo assume o jogo — e um Jonas que continua a ser o melhor marcador do campeonato. A equipa acalmou-se, tentou controlar tudo e conseguiu porque o adversário já moribundo estava e sem capacidade ou moral para contrariar fosse o que fosse. Por isso foi desmantelado pelo toque de calcanhar com que Pizzi soltou Talisca à entrada da área para o brasileiro arriscar no resto: num remate em arco, a 25 metros da baliza, que fez o 6-0 com estilo. Que descanse agora a máquina de calcular.

  • Mais um feito para o reinado de Rui Vitória na Luz.

  • Fim de jogo no Estádio da Luz. O Benfica ganha ao Marítimo por 6-0.

  • Boas notícias para o Benfica: o Rio Ave acaba de empatar (1-1) no Estádio do Dragão. Se quiser ir espreitando no que se passa por lá, pode clicar aqui, que o Observador também está de olho no FC Porto-Rio Ave.

  • Viu-se que quis marcar à força. O Benfica recuperou a bola perto da sua área e lançou-se um passe bem esticado, que obrigou Mitroglou a provar que correr também é com ele. O grego chegou primeiro à bola que Raul Silva, usou o corpo para a proteger e, depois, num três-para-três à beira da área, optou por fintar um adversário e gastar forças que lhe faltaram depois no remate, que saiu frouxo, rasteiro e para defesa fácil de José Sá.

  • Substituição no Benfica

    Sai Raúl Jiménez para Kostas Mitroglou ir a jogo.

  • Tudo acontece ao Marítimo. Agora foi Raul Silva a escorregar quando tinha controlado o passe com que Carcela tentou desmarcar Raúl Jiménez. A relva pregou uma partida ao português e deixou a bola só para o mexicano, que à saída de José Sá tentou picar-lhe a bola por cima. Conseguiu-o, mas abusou e a chapelada saiu por cima da baliza. É o que dá o marcador estar em 6-0, começa-se a arriscar e a inventar.

  • O 6-0 apareceu numa jogada boa de tão simples que foi até a equipa liberta Anderson Talisca com espaço, à entrada da área. Fejsa meteu um passe rasteiro e com força para a frente, que Pizzi tocou de calcanhar e de primeira, com a pressão de um central, para o brasileiro. Talisca avançou uns metros com a bola até achar bem rematá-la em jeito e em arco, a 25 metros da baliza.

  • Golo do Benfica! Talisca inventa o 6-0 (69')

    A canhota do brasileiro disparou fora da área e fez um golo dos bons.

  • Substituições no Benfica

    Jonas sai para Anderson Talisca entrar e Renato Sanches também se senta no banco de suplentes para Gonçalo Guedes ir correr para o relvado.

  • Substituição no Marítimo

    Sai Moussa Marega, hoje bastante apagado, para entrar António Xavier.

  • Jonas e o Estádio da Luz: juntos a fazer golos desde 2014/15.

  • O jogo não podia estar mais tranquilo para o Benfica. Qualquer encarnado que toque na bola tem pelo menos dois metros de espaço e o consequente tempo para decidir o que fazer com ela. Os jogadores do Marítimo voltaram a defender quase sempre antes da linha do meio campo.

  • Golo do Benfica! É outra vez Jonas a fazer o 5-0 (54')

    Outra vez Jonas, de novo bola para a esquerda e agora foi o 5-0 e o 15.º golo do avançado brasileiro no campeonato.

  • Outro penálti para o Benfica

    Lembra-se há pouco do “nem dá tempo para escrever”? Acontece de novo: Carcela arrancou, entrou na área com a bola e é derrubado por Deyvison na área. Sétimo penálti para o Benfica no campeonato.

  • Golo do Benfica! Jonas faz o 4-0 (50')

    O brasileiro marca o 14.º golo no campeonato, apesar de José Sá adivinhar o lado e ainda tocar na bola.

  • Penálti para o Benfica

    Jonas é derrubado por um encosto forte que João Diogo lhe dá nas costas, quando o brasileiro se preparava para rematar uma bola cabeceada por Jiménez, depois de o mexicano apanhar um passe longo cortado por Pizzi.

  • Marega estava fora-de-jogo, sim, mas Jonas não pode fazer o que fez ali à entrada da área — apanhou a bola cortada pela defesa do Benfica, num canto, e adiantou-a em demasia, parecendo que queria fintar um adversário. Perdeu-a e o ressalto deixou o avançado do Marítimo com a bola na área.

1 de 3