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  • Bom dia, continuamos a seguir a atualidade política nacional neste outro artigo em direto.

    PS em Castelo Branco para primeiras jornadas parlamentares da era Pedro Nuno Santos

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • “Está eleito o alvo de Rui Rocha: é o governo de Luís Montenegro”. A análise ao segundo dia de convenção liberal

    Com um discurso “feito para fora”, Rui Rocha escolheu fechar a convenção com ataques ao governo da AD. “Tudo o que Rui Rocha quer provar é que continua a fazer falta ter uma pressão liberal para que um governo não-socialista continue a aplicar medidas”, considera Rui Pedro Antunes, editor de política do Observador.

    Neste último dia de reunião magna, houve também uma “vitória clara”: a aprovação de um novo programa político para o partido.

    Veja análise completa aqui:

    [Ou ouça aqui na íntegra]

    Análise: “Rui Rocha escolheu Montenegro como alvo”

  • Rui Rocha: "Também é muito difícil tirar as ideias socialistas no poder, mesmo quando não é o PS que está no poder"

    Numa até agora, rara crítica ao Governo, Rui Rocha diz agora que “é muito difícil tirar o PS do poder”, mas também “é muito difícil tirar as ideias socialistas no poder, mesmo quando não é o PS que está no poder.”

    Rui Rocha diz que a IL “é o partido dos portugueses que trabalham”.

    [Ouça aqui o discurso na íntegra]

    Rui Rocha: “Convenção marca fim de um ciclo”

    O presidente da IL lembra que o Governo da AD “está a ir no caminho que defendemos de uma forma menos ambiciosa”. Rui Rocha diz que “face às políticas anunciadas pela AD, com 23% de desemprego” que não resolvem o problema e que se sentem forçados a voltar a emigrar, dá a garantia que “a IL não os irá abandonar”.

    Aos mesmos jovens, que viram que o Governo “não resolveu problemas sobre habitação”, a IL promete que não deixará de lutar por isso. Ataca ainda o facto de haver “medidas, mesmo com o Governo da AD em que, para escolher uma creche privada, é preciso que não haja vaga na creche pública” e diz lutar para que “os jovens possam escolher a creche dos filhos”.

    Rui Rocha critica ainda o IRS jovem, já que o Governo não acabou com “um imposto sobre o rendimento, mas um imposto sobre a idade”. Diz ainda que a IL é a resposta para os jovens quando virem que “o Governo da AD não mudou nada de estrutural.”

    Rui Rocha promete ainda continuar a defender pelos trabalhadores por conta própria e volta a atacar o Governo ao dizer que o “IRC progressivo pune aqueles que querem crescer”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Rocha recusa "cidadãos perseguidos pelo Estado" e que alguém esteja sob escuta quatro anos

    Depois de agradecer aos órgãos de comunicação social, Rocha aproveitou para dizer que a IL “recusamos toda a ideia de apoios estatais à comunicação social porque isso limita a liberdade”.

    Volta a virar-se para o programa político para dizer que é “assente na propriedade privada” e que a IL “não prescinde [dela] como um aspeto fundamental da nossa liberdade”. Sobre a educação, sublinha que “não há nada mais iliberal do que determinar a escolha pelo código-postal” e nota que reduzir a pobreza passa por melhorar a educação em Portugal.

    Pediu liberdade e especificou: “Liberdade para a Venezuela, para a Rússia e para a Ucrânia” — o que levou a sala a levantar-se em aplausos. “Liberdade para todos em Portugal”, remata, frisando que é “inadmissível que haja cidadão esteja preso mais tempo do que a lei permite, que um cidadão esteja sob escuta durante quatro anos”.

    Rocha considera que o “propósito” de se falar da reforma da justiça é mostrar que os que “estão na mira da justiça são inocentes”, mas o presidente da IL diz não ser aceitável que haja “cidadãos perseguidos pelo Estado”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Rocha diz que esta convenção "marca o fim de um ciclo": "A partir de agora olhamos para o futuro"

    “Esta convenção estatutária marca o fim de um ciclo de cerca de seis anos que medeia entre o início e a IL a alcançar a quarta força política e a estar em todos os parlamentos”, prossegue Rui Rocha, sublinhando o seguinte: “A partir de agora olhamos para o futuro e para um novo ciclo da IL.”

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  • Rui Rocha: "Somos muito melhores a fazer programas políticos do que a aprovar estatutos"

    Rui Rocha inicia agora o discurso de encerramento da VIII Convenção da Iniciativa Liberal e começa com um rasgo de humor: “Somos muito melhores a fazer programas políticos do que a aprovar estatutos.”

    Agradeceu a todos os liberais envolvidos nas duas propostas de alterações de estatutos que foram a votos ontem — nenhuma delas conseguiu os dois terços necessários — e a todos os que participaram na construção do programa político.

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  • IL aprova programa político do partido com 97,89% dos votos

    A Iniciativa Liberal, anunciou a mesa da convenção, aprovou o novo programa político do partido com “larga maioria”. Foram 522 votantes, um voto contra, 10 abstenções e 511 a favor, ou seja, 97,89% dos votos a favor.

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  • Mariana Leitão: "Estamos num nível em que não dependemos só de uma pessoa"

    A líder parlamentar da IL defende que a não aprovação de novos estatutos “não é uma derrota da direção” e que o partido tem capacidade para continuar a crescer, mesmo sem a liderança de Cotrim.

    Mariana Leitão: “Estamos num nível em que não dependemos só de uma pessoa”

  • Mariana Leitão: "Não aceitamos condicionamentos dos populistas de direita nem de esquerda"

    Mariana Leitão, líder parlamentar da Iniciativa Liberal, defende que este programa “mantém foco no combate a Estado pesado, burocrático e castrador”.

    “Não aceitamos condicionamentos dos populistas de direita nem de esquerda”, refere, enquanto acusa esses partidos de continuarem “a defender que fiquemos dependentes de Estado asfixiante”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Mariana Leitão: "Estamos num nível em que não dependemos só de uma pessoa"

    A líder parlamentar da IL diz que a não aprovação de novos estatutos “não é uma derrota da direção”, mas algo que deve ser encarado com “naturalidade”.

    [Ouça aqui a entrevista na íntegra]

    Mariana Leitão: “Estamos num nível em que não dependemos só de uma pessoa”

    Mariana Leitão, em entrevista à Rádio Observador, não quer fazer a leitura de que a oposição interna está mais enfraquecida por ter tido um resultado abaixo dos 30% na proposta que apresentou. “Uma coisa é uma convenção eletiva, outra é uma convenção estatutária. Não é comparável”, defende.

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    A líder parlamentar diz que é “possível continuar a crescer”, mesmo sem João Cotrim Figueiredo a liderar uma campanha. “Já estamos num nível em que não dependemos de uma pessoa, de um presidente ou de um deputado”, afirma.

    Mariana Leitão diz que “o Governo tem ficado aquém das expectativas”, com “vários planos e intenções, mas na prática tem-se visto pouca coisa”. A líder parlamentar da IL, diz que “compreende que seja difícil fazer tudo em três meses”, mas que foi uma opção do Governo “apresentar um conjunto de medidas” que não saíram do papel e que não estão a chegar ao Parlamento.

    A líder parlamentar liberal diz, no entanto, que “há margem” para o diálogo com o Governo. E que algumas das medidas apresentadas até são defendidas pela IL há muito.

    Mariana Leitão diz que o Governo tem ido “ao encontro do caminho que é necessário para o país”, mas que o que é necessário é que “concretize essas medidas”.

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  • Mayan Gonçalves anuncia voto a favor no programa: é "imperfeito", mas "muito mais capaz do que o atual"

    Tiago Mayan Gonçalves, ex-candidato presidencial e rosto do movimento “Unidos pelo Liberalismo”, diz que programa que está a ser apresentado e discutido é “imperfeito”, mas “muito mais capaz do que o atual”, designadamente no que toca à agregação de todas as linhas de pensamento liberais. O liberal anuncia que vai votar favoravelmente e apela a que outros façam o mesmo.

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  • João Cotrim de Figueiredo: "O hiperracionalismo é a doença infantil do liberalismo"

    Citou Lenine e não teve problemas em apontar o dedo às discussões internas do partido. João Cotrim de Figueiredo discursou esta manhã na VII Convenção da IL e deixou vários recados aos liberais.

  • Cotrim cita Lenine, alerta para "hiperracionalismo" e conclui: "Europeias mostraram que é possível ganhar com otimismo"

    João Cotrim Figueiredo, ex-presidente da Iniciativa Liberal, tem a certeza de que para “o sinal do ‘sempre a crescer’ fique durante muitos e bons anos” é preciso fazer por isso: “É muito mais fácil dizer do que fazer, como é que continuamos a crescer?”, questiona.

    São precisas “três ideias”: “Boas ideias, melhores ideias e ideias que inspiram” ou seja “uma boa base programática, uma competente ação política e a forma como comunicamos”.

    É um “excelente programa”, assegura o ex-líder liberal, que destaca o facto de este programa político falar “várias vezes em responsabilidades e deveres de quem pode ou está a exercer o poder”.

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    Cotrim recupera o discurso de Rocha para recordar temas em que a IL marcou a agenda e entende que o PSD está a “avançar timidamente a algumas das ações” que têm sido apontadas pelos liberais. “Os interesses instalados terão sempre na IL o maior dos opositores”, continua, sublinhando que é preciso “coerência ideológica e coragem para ter as melhores ideias”.

    Depois das “boas ideias”, Cotrim Figueiredo nota que “não chega”. “Ter razão não chega, nem na política nem na vida”, remata.

    “Demos vários exemplos de estarmos fechados na nossa cabeça, há um hiperracionalismo limitador da atividade política”, começa por dizer, optando por “parafrasear Lenine e alertar que o hiperracionalismo é a doença infantil do liberalismo”.

    Para o travar, entende o ex-líder liberal, que são precisas “ideias que inspirem” — “Precisamos de apresentar bem as ideias e de comunicar de forma inspiradora.” “Não é mudar o povo que precisamos, é mudar a nossa forma de comunicar. O que é que inspira mais: um partido que aparece zangado e azedo ou um partido que aparece como otimista? Um partido que só faz críticas e é bota-abaixo ou um construtivo e que mostra competência? Um partido que parece moralista e certamente sectário ou aberto e acolhedor a ideias diferentes?” Para Cotrim, há uma conclusão a tirar: “As eleições europeias mostraram que é possível fazer política ganhadora assim, com campanhas otimistas, confiantes e competentes. Isso vai buscar votos onde menos se espera.”

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  • Liberal sente-se "sozinho" na política de imigração: "Queremos uma liberdade para ricos e uma liberdade para pobres?"

    Carlos Silva, conhecido no partido como Filipe Mendonça, sobe agora ao palco para “falar de ideias, sem trincheiras, longe da lógica de que quem não está comigo, está contra mim”. Traz à convenção o tema da convenção e reconhece que espera “mais do partido” nesta matéria.

    Começa por deixar três perguntas: “Acreditamos ou não que ninguém pode estar condenado a viver no sítio onde nasceu; acreditamos ou não que qualquer um é livre para poder escolher o canto de paz, prosperidade e liberdade para ser feliz e acreditamos ou não que qualquer um, através do seu trabalho e mérito, tem direito a construir a vida do zero.” A resposta, afirma, é “sim, sim e sim”.

    O que o leva a questionar como é que foi colocado no programa eleitoral para as legislativas que se faça depender a autorização de residência de um contrato previamente celebrado de trabalho ou um meio de subsistência: “Queremos uma liberdade para ricos e uma liberdade para pobres?”

    Na visão do liberal, as redes de tráfego humano combatem-se com “investigação e mão pesada e não com visões paternalistas que desconfiam da capacidade de o indivíduo reerguer a sua vida”.

    “Posso hoje estar mais sozinho no partido do que esperava nesta matéria, mas não me apetece desistir”, sublinha, dando o exemplo de “alguém na terceira fila que emigrou só com o seu mérito e esforço”. “Se o país que a acolheu tivesse exigido o mesmo que o nosso partido agora exige ela hoje não estava aqui”, remata.

    Bernardo Blanco responde na intervenção seguinte para dizer que a prova de meios está na lei e é uma regra europeia. “Diria que no mundo ideal diria que sim às três questões, mas na prática há algumas regras nessas entradas que devem ser cumpridas. Acho que o programa político tem um bom equilíbrio: não queremos um país de portas fechadas, mas é preciso algumas regras até para proteção e integração e imigrantes”, explica o vice-presidente liberal.

  • Rodrigo Saraiva: "Sejamos liberais em toda a linha sem 'mas'"

    O deputado Rodrigo Saraiva diz que se “sente respaldado” por este programa político. O também vice-presidente da AR fala, por exemplo, da reforma eleitoral, para defender que Portugal “um dia vai existir um círculo de compensação em Portugal” e será “pela mão da IL”.

    Rodrigo Saraiva defende “os liberais em toda a linha a terem ações em toda a linha: política, económica e social”. O deputado quer a “ação de ter a IL na rua, de ter os membros e as bandeiras a marchar para afirmar os valores e princípios”, de “ação pelos direitos humanos, como já fizemos pelas comunidades da Venezuela, do Irão ou da Ucrânia”.

    Rodrigo Saraiva defendeu também a “ação pela liberdade e democracia” quando “descemos a Avenida da Liberdade quebrando estereótipos para territórios em que alguns se achavam monopolistas”. “Descer a Avenida da Liberdade no dia 25 de Abril é das coisas que mais me orgulho”, afirmou.

    O deputado liberal diz que há trabalho a fazer “onde partidos de esquerda sectários e as suas organizações satélite deturpam marchas que deveriam ser de liberdade e tolerância, afirmando nessas marchas manifestos anti-capitalistas.”.

    Rodrigo Saraiva diz que ontem os liberais estiveram na Convenção, mas podiam “ter estado a marchar em Lisboa pela liberdade, não só pelos direitos das pessoas LGBT, mas para libertar essa comunidade dos sectários.” E questiona: “Somos ou não liberais em toda a linha? Sejamos sem mas, sem medos sem vergonha”.

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  • Nuno Morna: "O liberalismo é uma promessa de um amanhã melhor e esse amanhã começa hoje"

    Nuno Morna, membro da Comissão Executiva, ainda líder da IL Madeira e deputado, sobe ao palco para falar de liberdade, de todos os tipos de liberdade e das liberdade que Portugal precisa. “Onde há liberdade há esperança, há futuro, há desenvolvimento… O liberalismo é uma promessa de um amanhã melhor e esse amanhã começa hoje”, remata.

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  • André Abrantes Amaral: "A razão leva-nos a recusar quer o socialismo do PS, quer o socialismo do Chega"

    André Abrantes Amaral, membro da Comissão Executiva da IL (que é também colunista do Observador), junta-se agora à apresentação do novo programa dos liberais para deixar claro que é preciso “colocar um ponto final no socialismo, seja ele de esquerda ou de direita”.

    E segue para defender que “o populismo, seja de esquerda ou de direita, está a pôr em causa as bases das ideias liberais que são a liberdade individual e a igualdade” e para afirmar que foram abertas portas para que se deixasse de valorizar a liberdade de escolher.

    “Que futuro podemos esperar quando os jovens não esperam nada do país?”, questiona o liberal, ao sublinhar que os jovens “fogem de Portugal para fugir do socialismo”.

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    O programa, diz, tem o propósito de que pôr o país “a crescer”, um país onde os portugueses vivam melhor, com “mais dinheiro”, “aberto e preparado para enfrentar a evolução tecnológica, as alterações climáticas e a imigração”. E vai mais longe para sublinhar a necessidade de Portugal questionar qual o seu lugar no mundo e qual o papel do país na Europa — com destaque para que se contribuía que “o Atlântico sul seja ocidental e liberal e não caia na esfera de influência de Pequim e Moscovo”.

    “Foi o general De Gaulle, que não era um liberal, que disse: nós vivemos muito porque somos apaixonados, mas também aguentámos muito porque somos razoáveis. Estamos cá porque temos paixão pelos nossos filhos, família, amigos, pelo nosso país, pelo nosso passado, pelo nosso futuro”, afirma o membro da direção.

    E remata: “E estamos cá porque vamos atingir os nossos objetivos com argumentos e razoabilidade. Este programa político é razoável nas soluções porque temos a razão do nosso lado, a razão que nos levou a concluir que o socialismo não é resposta e que nos leva a recusar quer o socialismo do PS, quer o socialismo do Chega.”

    O discurso foi o mais aplaudido da convenção, de pé, com Rui Rocha e João Cotrim Figueiredo a dirigirem-se no final a André Abrantes Amaral para o cumprimentar.

  • João Caetano Dias: "Num partido liberal não temos um comité central, este programa é um jogo de equilíbrios"

    Fala agora João Caetano Dias, conselheiro nacional da IL, para argumentar que o programa mostra o “caminho que devemos tentar seguir”. “É menos perene que declaração de princípios, mas deve-se tentar que persista”, explica, frisando que

    “Como sempre num partido liberal não temos um comité central, temos pessoas com opiniões diferentes em variadíssimos temas, este programa é um jogo de equilíbrios, uma tentativa de chegar a consensos com entre opiniões diversas e por isso muito diversas”, entende, reforçando que “é impossível chegar a um consenso” e por isso se fala “em equilíbrio”.

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  • Blanco sobre novo programa político: "Era impossível ser mais abrangente e é infinitamente melhor do que o atual"

    O deputado Bernardo Blanco apresenta agora o novo programa político da IL que defende, por exemplo, um Estado mais pequeno, mas forte nas áreas de soberania, na defesa, na segurança”.

    Blanco diz que o novo programa político, que será votado este domingo, “é a base ideológica” da IL, que depois será o ponto de partida para “as comissões executivas criarem os vários programas eleitorais”. Para o deputado e proponente do novo programa, este “não é uma simples declaração de princípios, mas também não é programa eleitoral.”

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    Sobre alterações ao anterior de 2018, Bernardo Blanco dá o exemplo do anterior defender que se devia privilegiar a política externa com Marrocos. Blanco, que também esteve no desenho do programa de 2018, diz que na altura foram “propositadamente colocadas medidas eleitorais”, uma vez que “era preciso vender a IL”. Mas hoje isso “deve ser alterado.”

    Blanco enumera depois afirmações que estão no programa político da IL que não podia estar em nenhum outro partido português como: a IL defende um Estado enxuto com um orçamento responsável; a Função Pública deve ser mais pequena, avaliada e mais quailificada; que apenas devem existir empresas públicas onde o privado não possa ter oferta concorrencial; que nem os lucros nem os prejuízos devem ser nacionalizados.

    Bernardo Blanco diz que era “impossível ser mais abrangente e mais consensual do que isto” e que certamente poderia estar muito melhor”. Ainda assim, garante: “Este programa político é infinitamente melhor que o atual”.

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  • Rocha rejeita que haja conclusões a tirar da discussão estatutária, mas recorda que houve uma proposta "derrotada"

    Questionado sobre se este resultado da proposta estatutária pode colocar em causa uma possível recandidatura, Rui Rocha recusa por completo a ideia: “De todo.”

    “Não creio que de uma revisão estatutária haja conclusões a tirar sobre seja lá o que for do ponto de vista da direção ou dos pretendentes à condução do partido, mas aquilo que tivemos é que há uma proposta que foi derrotada por uma maioria significativa”, sublinha Rui Rocha, referindo que a proposta da oposição interna abordava pontos divisivos do partido, destacando as inerências e uma segunda volta a eleições. “Essa proposta foi derrotada, o que tenho de fazer é continuar o debate político.”

    E remata: “Não creio que discussões estatutárias tenham qualquer leitura para qualquer dos lados, mas se tiverem tem a ver com a derrota de uma moção que foi apresentada.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

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