Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter acompanhado.

    Continue a par dos desenvolvimentos na guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Um morto em ataque russo na região de Zaporíjia

  • Zelensky expressa condolências pelo ataque em Nova Orleães

    O Presidente ucraniano expressou as suas condolências às famílias das vítimas do ataque que fez 10 mortos em Nova Orleães, nos EUA. “Horrorizado com o ataque em Nova Orleães, EUA, que ceifou vidas inocentes e deixou muitos feridos”, escreveu Volodymy Zelensky numa publicação no X.

    “Confiamos que os responsáveis por este ato terrível serão levados à justiça. A violência, o terrorismo e quaisquer ameaças à vida humana não têm lugar no nosso mundo e não devem ser tolerados.”

  • Zelensky diz que fim da passagem do gás russo "é uma das maiores derrotas" de Moscvo

    Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje numa publicação nas redes sociais que o fim da passagem de gás russo pelo território ucraniano, que hoje se concretiza, é “uma das maiores derrotas” de Moscovo.

    “Quando [Vladimir] Putin chegou ao poder na Rússia, há mais de 25 anos, o volume anual de gás enviado através da Ucrânia para a Europa era de mais de 130 mil mihões de metros cúbicos; hoje, o volume de gás em trânsito é zero, o que significa uma das maiores derrotas de Moscovo”, escreveu o líder ucraniano.

    A mensagem surge no dia em que o contrato de passagem de fornecimento de gás da Gazprom para vários países europeus terminou, como já tinha sido anunciado nas últimas semanas.

    “Às 07:00 [locais, 05:00 em Lisboa] do dia 01 de janeiro de 2025, o Acordo de Interação entre a GTS e a Gazprom para pontos físicos de interligação entre os sistemas de transporte de gás da Ucrânia e da Rússia, datado de 30 de janeiro, expirou”, explicou o operador, em comunicado.

    “Assim, o transporte de gás natural do ponto de entrada de Sudzha, na fronteira leste da Ucrânia, para os pontos de saída nas fronteiras oeste e sul foi encerrado”, adianta o GTS, sublinhando que os parceiros internacionais foram informados.

    O contrato de fornecimento de gás era uma fonte de receitas multimilionárias para a Rússia, que permitia à empresa Gazprom exportar para a Áustria, a Hungria, a Eslováquia e a Moldova, mas também significava cerca de 700 milhões de dólares (cerca de 672 milhões de euros) por ano para a Ucrânia.

  • Corte de gás via Ucrânia deixa 450 mil pessoas na Transnístria sem aquecimento e água quente

    A região separatista da Transnístria na Moldávia cortou o fornecimento de aquecimento e água quente à população, na sequência do fim do abastecimento de gás russo através da Ucrânia.

    A interrupção no transporte de gás russo foi imediatamente sentida pela população da província onde vivem 450 mil pessoas que falam russo. A Transnístria separou-se da Moldávia no início da década de 1990 do século passado. A Rússia mantém 1.500 soldados no território.

    Um funcionário da empresa local de energia, a Tirasteploenergo, confirmou à Reuters que não há aquecimento nem água quente, referindo não ter indicação de quando poderão ser repostos estes serviços.

    A população está a ser aconselhada a recorrer a cobertores para camuflar a entrada de frio por portas e janelas, a permanecer numa só divisão da casa e a recorrer a aquecedores elétricos para substituir os sistemas de aquecimento central a gás.

    O corte no abastecimento russo resulta de ter expirado o acordo entre a Rússia e a Ucrânia para o transporte de gás, ao abrigo do qual foram enviados dois milhões de metros cúbicos de gás para alimentar a central elétrica da Transnístria que fornece energia a toda a Moldávia. O país com 2,5 milhões de habitantes quer entrar na União Europeia e tem mantido um longo conflito com a Rússia por causa do pagamento do gás.

    A Moldávia anunciou que está a tomar medidas para reduzir o consumo de energia em pelo menos um terço. E tem em marcha um plano que conta a produção própria para abastecer 38% das necessidades domésticas, incluindo produção de energia renovável, e com importações da vizinha Roménia.

    Um porta-voz do governo moldavo garantiu aos consumidores de eletricidade que o fornecimento está assegurado. As centrais térmicas do país estão a operar normalmente e as reservas de gás devem ser suficientes para responder à procura neste inverno.

  • Comandante-General das Forças Armadas da Ucrânia visita frente de batalha de Kursk

    Oleksandr Syrskyi, Comandante-General das Forças Armadas da Ucrânia, visitou os soldados que combatem na frente de batalha de Kursk e entregou-lhes prémios pela sua “resiliência” e “coragem”. As imagens do encontro foram partilhadas na rede social Telegram.

    “As ações heroicas dos militares ucranianos forçaram o inimigo a manter um grupo significativo de forças no seu território e a deslocar reservas de outras direções. Graças à vossa resiliência e coragem, as perdas do inimigo na região de Kursk ascenderam a mais de 38.000 pessoas e mais de mil peças de equipamento”, afirmou Oleksandr Syrskyi.

    O Comandante-General das Forças Armadas ucranianas agradeceu a “coragem, heroísmo e proeza militar” dos soldados, salientando que a Ucrânia vai “continuar a destruir” as forças inimigas. “Não importa se têm passaportes russos ou norte-coreanos. A luta continua.”

  • Zelensky reage a ataque russo com drones: "Mesmo na véspera de Ano Novo, a Rússia só estava preocupada em infligir dor à Ucrânia"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já reagiu ao ataque russo com mais de 100 drones a Kiev, lançado durante a madrugada, dizendo que “mesmo na véspera de Ano Novo, a Rússia estava apenas preocupada em infligir dor à Ucrânia”.

    “Graças aos nossos sistemas de defesa aérea, equipas móveis de combate a incêndios e unidades de guerra eletrónica, a maioria deles [dos drones] foi intercetada”, escreveu o líder ucraniano na rede social Telegram, apresentando as condolências às famílias das vítimas.

    Além disso, Zelensky mostrou-se grato àqueles, “independentemente das circunstâncias”, “protegem a Ucrânia e os ucranianos todas as noites e todos os dias”.

  • Sobe para dois o número de mortos em ataque russo com drones a Kiev

    O número de mortos no ataque russo com mais de 100 drones a Kiev subiu para dois, segundo as autoridades ucranianas. O número de feridos também aumentou para sete, incluindo não uma (como tinha sido relatado anteriormente), mas duas mulheres grávidas.

  • Ataque russo a Kiev fez um morto. Número de feridos mantém-se em seis

    O ataque russo com drones a Kiev na madrugada de Ano Novo fez um morto, escreve a agência Reuters, que atualiza os números avançados ao início da manhã.

    Até ao momento, as autoridades da capital ucraniana tinham apenas indicado que o ataque tinha feito seis feridos, incluindo uma grávida. O número de pessoas feridas mantém-se, mas sabe-se agora que existe também uma vítima mortal.

    [Já saiu o terceiro episódio de “A Caça ao Estripador de Lisboa”, o novo Podcast Plus do Observador que conta a conturbada investigação ao assassino em série que há 30 anos aterrorizou o país e desafiou a PJ. Uma história de pistas falsas, escutas surpreendentes e armadilhas perigosas. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube. E pode ouvir aqui o primeiro episódio.]

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  • Putin diz que "tudo vai ficar bem" em 2025

    Na sua mensagem de Ano Novo, Vladimir Putin dirigiu-se à população russa para expressar confiança de que “tudo vai ficar bem” em 2025.

    “Temos a certeza de que tudo vai ficar bem, vamos apenas seguir em frente. Sabemos com certeza que o valor absoluto para nós foi, é e será o destino da Rússia e o bem-estar dos seus cidadãos”, afirmou o Presidente russo numa mensagem com cerca de três minutos e meio que foi transmitida à meia-noite nos vários fusos horários do país.

    Segundo a agência Reuters, Vladimir Putin também homenageou os soldados russos que combatem na Ucrânia, descrevendo-o como “heróis”: “Estamos orgulhosos da vossa coragem e bravura.”

    Ainda assim, o líder da Rússia não fez qualquer referência à situação no campo de batalha, nem fez promessas acerca do futuro do conflito.

  • Kiev corta transporte de gás natural russo através do seu território

    A Ucrânia suspendeu esta quarta-feira, às 5h de Lisboa, o transporte de gás natural russo através do seu território, tal como tinha avisado, no âmbito do fim do contrato, anunciou o operador de gás ucraniano.

    “Às 7h [locais, 5h em Lisboa] do dia 1 de janeiro de 2025, o Acordo de Interação entre a GTS e a Gazprom para pontos físicos de interligação entre os sistemas de transporte de gás da Ucrânia e da Rússia, datado de 30 de janeiro, expirou”, explicou o operador, em comunicado.

    “Assim, o transporte de gás natural do ponto de entrada de Sudzha, na fronteira leste da Ucrânia, para os pontos de saída nas fronteiras oeste e sul foi encerrado“, adianta o GTS, sublinhando que os parceiros internacionais foram informados.

    O contrato de fornecimento de gás era uma fonte de receitas multimilionárias para a Rússia, que permitia à empresa Gazprom exportar para a Áustria, a Hungria, a Eslováquia e a Moldova, mas também significava cerca de 700 milhões de dólares (cerca de 672 milhões de euros) por ano para a Ucrânia.

  • Zelensky garante que fará tudo para acabar com guerra em 2025

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu que fará tudo para acabar com a guerra com a Rússia em 2025, apesar de ressalvar que a paz não será dada como um presente.

    “Que 2025 seja o nosso ano, o ano da Ucrânia. Sabemos que a paz não nos será dará como um presente, mas faremos de tudo para travar a Rússia e acabar com a guerra”, afirmou Zelensky, na sua mensagem de Ano Novo.

    O chefe de Estado da Ucrânia disse ainda que, no próximo ano, o país deve lutar “no campo de batalha”, mas também na mesa de negociações. Para Zelensky, só uma Ucrânia forte será respeita e ouvida no combate e no diálogo.

  • Rússia ataca Kiev na madrugada de Ano Novo. Há pelo menos seis feridos, incluindo uma grávida

    Um ataque russo com drones contra Kiev durante a madrugada de Ano Novo fez pelo menos seis feridos, incluindo uma grávida, e danificou prédios em duas zonas distintas da capital ucraniana.

    De acordo com a agência Reuters, explosões fizeram-se ouvir em Kiev enquanto a Força Aérea ucraniana alertava para a aproximação de drones. Já Vitali Klitschko, autarca de Kiev, disse que as defesas aéreas ucranianas estavam a repelir o ataque.

  • Bom dia.

    Vamos continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia neste novo liveblog. Pode recordar tudo o que aconteceu ontem, no último dia do ano 2024, nesta página, que agora arquivamos.

    Exército ucraniano atingiu helicóptero russo com drone naval

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