Momentos-chave
- Corte de gás via Ucrânia deixa 450 mil pessoas na Transnístria sem aquecimento e água quente
- Sobe para dois o número de mortos em ataque russo com drones a Kiev
- Putin diz que "tudo vai ficar bem" em 2025
- Kiev corta transporte de gás natural russo através do seu território
- Zelensky garante que fará tudo para acabar com guerra em 2025
- Rússia ataca Kiev na madrugada de Ano Novo. Há pelo menos seis feridos, incluindo uma grávida
Histórico de atualizações
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Bom dia, este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter acompanhado.
Continue a par dos desenvolvimentos na guerra na Ucrânia neste novo liveblog.
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Zelensky expressa condolências pelo ataque em Nova Orleães
O Presidente ucraniano expressou as suas condolências às famílias das vítimas do ataque que fez 10 mortos em Nova Orleães, nos EUA. “Horrorizado com o ataque em Nova Orleães, EUA, que ceifou vidas inocentes e deixou muitos feridos”, escreveu Volodymy Zelensky numa publicação no X.
“Confiamos que os responsáveis por este ato terrível serão levados à justiça. A violência, o terrorismo e quaisquer ameaças à vida humana não têm lugar no nosso mundo e não devem ser tolerados.”
Horrified by the attack in New Orleans, U.S., which has claimed innocent lives and left many injured.
We trust that those responsible for this terrible act will be brought to justice. Violence, terrorism, and any threats to human life have no place in our world and must not be…
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) January 1, 2025
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Zelensky diz que fim da passagem do gás russo "é uma das maiores derrotas" de Moscvo
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje numa publicação nas redes sociais que o fim da passagem de gás russo pelo território ucraniano, que hoje se concretiza, é “uma das maiores derrotas” de Moscovo.
“Quando [Vladimir] Putin chegou ao poder na Rússia, há mais de 25 anos, o volume anual de gás enviado através da Ucrânia para a Europa era de mais de 130 mil mihões de metros cúbicos; hoje, o volume de gás em trânsito é zero, o que significa uma das maiores derrotas de Moscovo”, escreveu o líder ucraniano.
A mensagem surge no dia em que o contrato de passagem de fornecimento de gás da Gazprom para vários países europeus terminou, como já tinha sido anunciado nas últimas semanas.
“Às 07:00 [locais, 05:00 em Lisboa] do dia 01 de janeiro de 2025, o Acordo de Interação entre a GTS e a Gazprom para pontos físicos de interligação entre os sistemas de transporte de gás da Ucrânia e da Rússia, datado de 30 de janeiro, expirou”, explicou o operador, em comunicado.
“Assim, o transporte de gás natural do ponto de entrada de Sudzha, na fronteira leste da Ucrânia, para os pontos de saída nas fronteiras oeste e sul foi encerrado”, adianta o GTS, sublinhando que os parceiros internacionais foram informados.
O contrato de fornecimento de gás era uma fonte de receitas multimilionárias para a Rússia, que permitia à empresa Gazprom exportar para a Áustria, a Hungria, a Eslováquia e a Moldova, mas também significava cerca de 700 milhões de dólares (cerca de 672 milhões de euros) por ano para a Ucrânia.
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Corte de gás via Ucrânia deixa 450 mil pessoas na Transnístria sem aquecimento e água quente
A região separatista da Transnístria na Moldávia cortou o fornecimento de aquecimento e água quente à população, na sequência do fim do abastecimento de gás russo através da Ucrânia.
A interrupção no transporte de gás russo foi imediatamente sentida pela população da província onde vivem 450 mil pessoas que falam russo. A Transnístria separou-se da Moldávia no início da década de 1990 do século passado. A Rússia mantém 1.500 soldados no território.
Um funcionário da empresa local de energia, a Tirasteploenergo, confirmou à Reuters que não há aquecimento nem água quente, referindo não ter indicação de quando poderão ser repostos estes serviços.
A população está a ser aconselhada a recorrer a cobertores para camuflar a entrada de frio por portas e janelas, a permanecer numa só divisão da casa e a recorrer a aquecedores elétricos para substituir os sistemas de aquecimento central a gás.
O corte no abastecimento russo resulta de ter expirado o acordo entre a Rússia e a Ucrânia para o transporte de gás, ao abrigo do qual foram enviados dois milhões de metros cúbicos de gás para alimentar a central elétrica da Transnístria que fornece energia a toda a Moldávia. O país com 2,5 milhões de habitantes quer entrar na União Europeia e tem mantido um longo conflito com a Rússia por causa do pagamento do gás.
A Moldávia anunciou que está a tomar medidas para reduzir o consumo de energia em pelo menos um terço. E tem em marcha um plano que conta a produção própria para abastecer 38% das necessidades domésticas, incluindo produção de energia renovável, e com importações da vizinha Roménia.
Um porta-voz do governo moldavo garantiu aos consumidores de eletricidade que o fornecimento está assegurado. As centrais térmicas do país estão a operar normalmente e as reservas de gás devem ser suficientes para responder à procura neste inverno.
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Comandante-General das Forças Armadas da Ucrânia visita frente de batalha de Kursk
Oleksandr Syrskyi, Comandante-General das Forças Armadas da Ucrânia, visitou os soldados que combatem na frente de batalha de Kursk e entregou-lhes prémios pela sua “resiliência” e “coragem”. As imagens do encontro foram partilhadas na rede social Telegram.
“As ações heroicas dos militares ucranianos forçaram o inimigo a manter um grupo significativo de forças no seu território e a deslocar reservas de outras direções. Graças à vossa resiliência e coragem, as perdas do inimigo na região de Kursk ascenderam a mais de 38.000 pessoas e mais de mil peças de equipamento”, afirmou Oleksandr Syrskyi.
O Comandante-General das Forças Armadas ucranianas agradeceu a “coragem, heroísmo e proeza militar” dos soldados, salientando que a Ucrânia vai “continuar a destruir” as forças inimigas. “Não importa se têm passaportes russos ou norte-coreanos. A luta continua.”
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Zelensky reage a ataque russo com drones: "Mesmo na véspera de Ano Novo, a Rússia só estava preocupada em infligir dor à Ucrânia"
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já reagiu ao ataque russo com mais de 100 drones a Kiev, lançado durante a madrugada, dizendo que “mesmo na véspera de Ano Novo, a Rússia estava apenas preocupada em infligir dor à Ucrânia”.
“Graças aos nossos sistemas de defesa aérea, equipas móveis de combate a incêndios e unidades de guerra eletrónica, a maioria deles [dos drones] foi intercetada”, escreveu o líder ucraniano na rede social Telegram, apresentando as condolências às famílias das vítimas.
Além disso, Zelensky mostrou-se grato àqueles, “independentemente das circunstâncias”, “protegem a Ucrânia e os ucranianos todas as noites e todos os dias”.
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Sobe para dois o número de mortos em ataque russo com drones a Kiev
O número de mortos no ataque russo com mais de 100 drones a Kiev subiu para dois, segundo as autoridades ucranianas. O número de feridos também aumentou para sete, incluindo não uma (como tinha sido relatado anteriormente), mas duas mulheres grávidas.
⚡️UPDATE: Russian drone attack kills 2, injures 7, damages central bank building in Kyiv.
Russia launched a drone attack on Kyiv on the morning of Jan. 1, killing two people, the Kyiv city military administration said on Telegram, citing its head Tymur Tkachenko. At least seven…
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) January 1, 2025
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Ataque russo a Kiev fez um morto. Número de feridos mantém-se em seis
O ataque russo com drones a Kiev na madrugada de Ano Novo fez um morto, escreve a agência Reuters, que atualiza os números avançados ao início da manhã.
Até ao momento, as autoridades da capital ucraniana tinham apenas indicado que o ataque tinha feito seis feridos, incluindo uma grávida. O número de pessoas feridas mantém-se, mas sabe-se agora que existe também uma vítima mortal.
[Já saiu o terceiro episódio de “A Caça ao Estripador de Lisboa”, o novo Podcast Plus do Observador que conta a conturbada investigação ao assassino em série que há 30 anos aterrorizou o país e desafiou a PJ. Uma história de pistas falsas, escutas surpreendentes e armadilhas perigosas. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube. E pode ouvir aqui o primeiro episódio.]
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Putin diz que "tudo vai ficar bem" em 2025
Na sua mensagem de Ano Novo, Vladimir Putin dirigiu-se à população russa para expressar confiança de que “tudo vai ficar bem” em 2025.
“Temos a certeza de que tudo vai ficar bem, vamos apenas seguir em frente. Sabemos com certeza que o valor absoluto para nós foi, é e será o destino da Rússia e o bem-estar dos seus cidadãos”, afirmou o Presidente russo numa mensagem com cerca de três minutos e meio que foi transmitida à meia-noite nos vários fusos horários do país.
Segundo a agência Reuters, Vladimir Putin também homenageou os soldados russos que combatem na Ucrânia, descrevendo-o como “heróis”: “Estamos orgulhosos da vossa coragem e bravura.”
Ainda assim, o líder da Rússia não fez qualquer referência à situação no campo de batalha, nem fez promessas acerca do futuro do conflito.
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Kiev corta transporte de gás natural russo através do seu território
A Ucrânia suspendeu esta quarta-feira, às 5h de Lisboa, o transporte de gás natural russo através do seu território, tal como tinha avisado, no âmbito do fim do contrato, anunciou o operador de gás ucraniano.
“Às 7h [locais, 5h em Lisboa] do dia 1 de janeiro de 2025, o Acordo de Interação entre a GTS e a Gazprom para pontos físicos de interligação entre os sistemas de transporte de gás da Ucrânia e da Rússia, datado de 30 de janeiro, expirou”, explicou o operador, em comunicado.
“Assim, o transporte de gás natural do ponto de entrada de Sudzha, na fronteira leste da Ucrânia, para os pontos de saída nas fronteiras oeste e sul foi encerrado“, adianta o GTS, sublinhando que os parceiros internacionais foram informados.
O contrato de fornecimento de gás era uma fonte de receitas multimilionárias para a Rússia, que permitia à empresa Gazprom exportar para a Áustria, a Hungria, a Eslováquia e a Moldova, mas também significava cerca de 700 milhões de dólares (cerca de 672 milhões de euros) por ano para a Ucrânia.
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Zelensky garante que fará tudo para acabar com guerra em 2025
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu que fará tudo para acabar com a guerra com a Rússia em 2025, apesar de ressalvar que a paz não será dada como um presente.
“Que 2025 seja o nosso ano, o ano da Ucrânia. Sabemos que a paz não nos será dará como um presente, mas faremos de tudo para travar a Rússia e acabar com a guerra”, afirmou Zelensky, na sua mensagem de Ano Novo.
O chefe de Estado da Ucrânia disse ainda que, no próximo ano, o país deve lutar “no campo de batalha”, mas também na mesa de negociações. Para Zelensky, só uma Ucrânia forte será respeita e ouvida no combate e no diálogo.
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Rússia ataca Kiev na madrugada de Ano Novo. Há pelo menos seis feridos, incluindo uma grávida
Um ataque russo com drones contra Kiev durante a madrugada de Ano Novo fez pelo menos seis feridos, incluindo uma grávida, e danificou prédios em duas zonas distintas da capital ucraniana.
De acordo com a agência Reuters, explosões fizeram-se ouvir em Kiev enquanto a Força Aérea ucraniana alertava para a aproximação de drones. Já Vitali Klitschko, autarca de Kiev, disse que as defesas aéreas ucranianas estavam a repelir o ataque.
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Bom dia.
Vamos continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia neste novo liveblog. Pode recordar tudo o que aconteceu ontem, no último dia do ano 2024, nesta página, que agora arquivamos.
Exército ucraniano atingiu helicóptero russo com drone naval