Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação no final do 32º dia de guerra

    Ao final do dia começaram a sair notícias de uma entrevista dada por Volodymyr Zelensky a jornalistas russos, mas que está a ser censurada na própria Rússia. O incansável presidente ucraniano fez-se novamente ouvir e ver em várias cidades europeias onde estava a ser transmitida uma maratona de concertos solidários realizada na Polónia e onde participou Salvador Sobral.

    • O Reino Unido tentou por água na fervura depois das declarações incendiárias de Joe Biden a pedir a substituição do presidente russo. O ministro britânico da Educação, Nadhim Zahawi, diz que compete ao povo russo decidir o destino de Putin “e dos seus comparsas”.
    • O presidente francês foi mais incisivo, alertando para o efeito perverso que as palavras do presidente americano podem ter, avisando que tudo deve ser feito para evitar a escalada. “Se queremos fazer isso (alcançar um cessar-fogo e a retirada) não pode haver uma escalada nem de palavras nem de ações”, disse Emmanuel Macron.
    • Já ao final de domingo, Joe Biden veio clarificar as suas palavras, esclarecendo que não chegou a pedir o afastamento do regime do presidente russo.
    • Os serviços secretos ucranianos avisam que o plano da Rússia é dividir o país em dois, à maneira das Coreias. Segundo a denúncia de Kyrylo Budanov, chede das secretas, a linha divisória é o rio Dniepre, ficando a parte oriental (incluindo os territórios da Crimeia e as repúblicas separatistas pró-russas) sob o controlo russo e a parte ocidental onde está Lviv permaneceria independente.
    • O número de refugiados que saíram da Ucrânia não para de subir. O último balanço fala em 3,8 milhões, mas o ritmo de saídas está a baixar. Já o número de mortos civis ultrapassa os mil e entre eles estarão quase 100 crianças, de acordo com as Nações Unidas.
    • Um dos negociadores da Ucrânia anunciou nas redes sociais que as negociações diretas entre as duas partes vão ser retomadas a partir de segunda-feira na Turquia.
    • O presidente ucraniano volta a aparecer num vídeo com um discurso inflamado em inglês que é exibido no concerto solidário que foi transmitido a partir da Polónia e visto em várias cidades europeias, incluindo Lisboa. Zelsensky acusa os poderosos de “silêncio” e de terem medo que a Rússia avance mais na Europa. Diz que a Ucrânia está a lutar pela liberdade cercada de inimigos de todo o lado. Volta a pedir material militar e a união de todos contra o homem em Moscovo que começou esta guerra.
    • Salvador Sobral que venceu o único festival Eurovisão para Portugal, realizado em Kiev, entra no concerto a cantar em ucraniano.
    • A entrevista foi feita no sábado, mas só este domingo é que as agências começaram a revelar os conteúdos de uma conversa de 90 minutos por vídeo-conferência entre Zelensky e vários jornalistas russos. O presidente ucraniano diz que está disposto a negociar o estatuto de neutralidade do país, mas recusa a desmilitarização e vai tentar manter o território integral e descreve o que está a acontecer em Mariupol, a cidade cercada há várias semanas. A entrevista chegou ao ocidente, mas os media russos foram avisados pelo regulador dos media locais que não podem difundir as declarações do presidente ucraniano.
    • Os ataques russos não param durante a noite. Chegam relatos de uma grande explosão em Kiev e ataques a outras cidades.

  • Explosões e ataques em várias cidades ucranianas

    De acordo com a CNN, foi registada uma grande explosão na cidade de Kiev.

    Além disso, e de acordo com autoridades ucranianas, as forças russas continuaram a atacar as cidades de Lutsk, Kharkiv, Zhytomyr e Rivne.

  • Biden nega ter pedido mudança de regime na Rússia

    Já depois de a Casa Branca se ter esforçado ao longo do dia de sábado e domingo para contextualizar as declarações de Joe Biden, agora foi o próprio a garantir que nunca pediu uma mudança de regime na Rússia.

    Durante uma rápida troca de respostas com jornalistas, citada pela CNN, Biden terá respondido “não” a uma pergunta gritada a partir da audiência de repórteres exatamente nesse sentido.

    Recorde-se que no discurso proferido a partir da Polónia, no sábado, Biden disse que Putin não podia continuar no poder, frase que terá sido improvisada e que provocou calafrios quer na Casa Branca, quer junto dos homólogos europeus, uma vez que pode hipotecar as já de si frágeis hipóteses de alcançar um cessar-fogo e aumentar a desconfiança de Putin sobre o papel dos Estados Unidos no conflito.

  • Um laço azul pelos refugiados na passadeira vermelha dos Óscares

    Na passadeira vermelha dos Óscares, cuja edição de 2022 já arrancou em Los Angeles, o statement não se fica pelos vestidos. Com a guerra em pano de fundo, várias celebridades aderiram ao uso de um simbólico laço azul.

    94th Annual Academy Awards - Arrivals

    © Getty Images

    A atriz Jamie Lee Curtis, uma das primeiras a desfilar esta noite, associou-se a este movimento, que pretende dar eco à hashtag #withrefugees, num sinal de apoio aos refugiados.

  • Artista russa que fez um protesto em São Petersburgo e foi detida pela polícia

    Uma artista russa cobriu-se com um líquido vermelho, a simular sangue, num protesto anti-guerra em estilo performance na cidade russa de São Petersburgo, conta o Guardian.

    A artista Yevgenia Isayeva disse, repetidamente a frase “o meu coração sangra” e continuou a entoá-la, mesmo enquanto era levada pela polícia.

  • Zelensky acusa russos de levarem cerca de duas mil crianças para fora da cidade

    Volodymyr Zelensky diz que as forças russas estão a fazer uma “remoção forçada de pessoas” para a Rússia e levaram já cerca de duas mil crianças para fora da cidade, como parte de uma onda de deportações de civis para o país invasor, escreve a CNN.

    As declarações fazem parte da entrevista que Zelensky deu este domingo a jornalistas russos.

    O presidente descreveu o cerco russo à cidade de Mariupol como “uma catástrofe humanitária” e afirma que “a cidade está bloqueada pelos militares russos”. Afirma que “as entradas e saídas de Mariupol estão bloqueadas” e que “é impossível lá ir com comida, medicamentos e água”.

  • Vila Verde recebeu hoje 34 refugiados após três dias de viagem

    O concelho de Vila Verde, no distrito de Braga, recebeu esre domingo 34 refugiados ucranianos oriundos da Polónia, que chegaram a Portugal após três dias de viagem de autocarro, anunciou a Câmara Municipal.

    “Um grupo de 34 pessoas refugiadas da guerra na Ucrânia foi recebido hoje em Vila Verde, ao abrigo da cooperação estabelecida pelo município com a plataforma de cooperação liderada pelo Alto Comissariado para as Migrações”, pode ler-se num comunicado enviado pela Câmara Municipal à agência Lusa.

    De acordo com o texto, os refugiados, entre os quais se incluem “na maioria mulheres e crianças, incluindo várias com apenas 1 ano de idade”, foram instalados na requalificada antiga Residencial Martins, da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde.

    A presidente da Câmara de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes (PSD), citada no comunicado, disponibilizou “todo o apoio para a melhor adaptação e integração, num momento extremamente duro e difícil, face às consequências devastadoras da guerra”.

    Os refugiados, oriundos de várias zonas afetadas pela guerra, foram auxiliados na instalação na residencial por um médico e uma tradutora ucranianos, após três dias de viagem de autocarro desde Cracóvia, na Polónia, de acordo com o comunicado da autarquia.

    “No concelho de Vila Verde estão já instalados refugiados vindos daquele país em instalações do Centro Social Vale do Homem em Ponte S. Vicente e em casas cedidas por famílias vilaverdenses, designadamente Vila Verde, Pico de Regalados e Vade”, refere ainda o texto.

  • Zelensky fala a jornais russos que foram avisados para não transmitirem entrevista

    Presidente ucraniano deu entrevista a jornalistas russos, afirmando estar pronto para negociar estatuto de neutralidade e recusando desmilitarizar. Mas o supervisor russo proibiu órgãos de difundir.

    Zelensky admite neutralidade e recusa desmilitarizar numa entrevista a jornais russos que não a podem difundir no país

  • Envio de ajuda internacional está a diminuir. Ministro ucraniano agradece mas diz que país precisa "desesperadamente" de mais

    A quantidade de ajuda humanitária que está a chegar à Ucrânia está a perder alguma força, apesar de os bombardeamentos russos continuarem ao mesmo ritmo. O ministro da saúde ucraniano, Oleksii Iaremenko, agradece toda a ajuda enviada pela comunidade internacional.

    Na última semana verificamos que a apoio a chegar está ligeiramente reduzido. Esperamos que seja uma pausa para recolher mais recursos porque as agressões russas estão a subir de tom e estão a bombardear civis”, afirmou o ministro à Reuters numa deslocação ao aeroporto de Varsóvia onde foi receber equipamento médico com destino à Ucrânia.

    A ajuda ao país inclui material tão diverso como camas de campanha, gaze, inaladores para a asma ou concentradores de oxigénio. Mas “precisamos desesperadamente de mais ajudas”, apelou Iaremenko que aproveitou para pedir às organizações reforçarem os envios.

  • Salvador Sobral canta em ucraniano num concerto solidário

    O cantor português foi um dos participantes numa maratona de concertos que se realizou na Polónia. Salvador Sobral contou como ganhar a Eurovisão na Ucrânia em 2017 mudou a sua vida.

    Salvador Sobral conta em ucraniano num concerto solidário

  • Zelensky pede a união de todos contra o homem que "começou esta guerra"

    O presidente ucraniano diz que vê o medo nos políticos de que a Rússia avance mais pela Europa. E assegura que a única opção é lutar e avisar o “homem em Moscovo” que não pode matar a liberdade.

    Zelensky pede a união de todos contra o homem que “começou esta guerra”

  • Nações Unidas apontam para 1.119 mortos civis deste o início da invasão

    As Nações Unidas indicam que o número de mortos civis atinge 1.119 desde que a invasão russa da Ucrânia começou. O número de feridos é de 1.790, de acordo com o departamento de direitos humanos da ONU. Entre os mortos haverá quase 100 crianças, de acordo com o comunicado das Nações Unidas.

    O organismo admite que o número de vítimas será consideravelmente mais alto, com ações de que prosseguem hostilidades intensas em várias regiões e relatos de mortos que ainda não foi possível confirmar.

  • Negociador ucraniano indica que conversas com a Rússia vão ser retomadas na Turquia amanhã

    A próxima ronda de negociações entre a Ucrânia e a Rússia vai realizar-se entre os dias 28 e 3o de março na Turquia, segundo revelou o negociador ucraniano David Arakhamia numa publicação no Facebook, sem no entanto especificar onde é que as duas delegações se vão encontrar esta segunda-feira. A informação é avançada pela CNN.

    As negociações diretas entre as duas partes não alcançaram para já resultados relevantes.

  • Centenas concentram-se este domingo em Lisboa para ouvir mensagem de Zelensky

    Centenas de pessoas manifestam-se este domingo contra a invasão da Ucrânia pela Rússia no Praça do Comércio, em Lisboa, juntando-se a um movimento que está a decorrer em várias cidades europeias, enquanto aguardam pelas palavras do Presidente ucraniano.

    A manifestação teve início pelas 16:00 e algumas centenas de pessoas estão concentradas junto a um ecrã gigante, onde o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, irá discursar para os ucranianos espalhados por todo o mundo, alguns dos quais já residentes no estrangeiro, outros refugiados que a guerra fez.

    Com bandeiras da Ucrânia às costas e outras empunhadas e a esvoaçar, o Terreiro do Paço vai-se ‘pintando’ de azul e amarelo. O protesto arrancou com o hino ucraniano a ser entoado pelos manifestantes.

    O protesto, promovido em Lisboa pela Associação dos Ucranianos em Portugal, deverá contar também com a participação do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

  • Kiev apela a boicote à Auchan por manter atividade na Rússia

    Chefe da diplomacia ucraniana apelou para o boicote da cadeia francesa de supermercados Auchan, após esta anunciar intenção de manter a sua atividade na Rússia para apoiar poder de compra dos russos.

    Kiev apela a boicote à Auchan por manter atividade na Rússia

  • Mais de 3,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia, mas fluxo de refugiados está a cair

    Mais de 3,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país em 24 de fevereiro, mas o fluxo de refugiados diminuiu acentuadamente desde terça-feira, avançou a Nações Unidas (ONU) numa contagem hoje divulgada.

    No total, mais de 10 milhões de pessoas, mais de um quarto da população da Ucrânia, tiveram que deixar as suas casas, quer seja passando a fronteira para encontrar refúgio em países vizinhos, quer deslocados no próprio país. A ONU estima que existam quase 6,5 milhões de deslocados internos.

    Segundo a informação de hoje do ‘site’ do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR)foram contabilizados 3.821.049 refugiados ucranianos, mais 48.450 pessoas do que no sábado.

    Desde terça-feira, o número de pessoas que querem fugir da Ucrânia diminuiu de 100.000 pessoas por dia para 50.000 nos últimos dias.

  • Líder das secretas ucranianas diz que Rússia quer dividir Ucrânia ao meio, à maneira da divisão das Coreias

    O líder dos serviços de informações da Ucrânia, Kyrylo Budanov, disse este domingo que o objetivo da Rússia é dividir o país ao meio, criando uma situação semelhante à divisão entre Coreia do Norte e Coreia do Sul.

    A Coreia do Norte e a Coreia do Sul, historicamente um único país, estão divididas por uma zona desmilitarizada desde a década de 1940, quando, depois da Segunda Guerra Mundial, a parte norte ficou sob influência socialista da União Soviética e a parte sul sob influência capitalista dos EUA.

    Num comunicado citado pela agência Reuters, Kyrylo Budanov avisou este domingo que a Rússia pretende implementar na Ucrânia uma solução semelhante.

    Ao longo do último mês, a Rússia não conseguiu ainda tomar o controlo de nenhuma cidade decisiva da Ucrânia, embora mantenha sob controlo uma parte substancial do território ucraniano na região oriental do país, onde existem vários territórios mais favoráveis a Moscovo, incluindo a Crimeia e as repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk.

    “Na verdade, isto é uma tentativa de criar uma Coreia do Norte e uma Coreia do Sul na Ucrânia”, disse Budanov, antevendo que a Rússia quer separar a Ucrânia a meio, provavelmente pela linha marcada pelo rio Dniepre, ficando a parte oriental sob influência russa (à maneira da Bielorrússia) e a parte ocidental independente.

    Budanov avisou ainda que “vai começar em breve” uma fase de combates de guerrilha nas cidades ucranianas, com potencial para ser sangrenta. “Aí, só haverá um cenário relevante para os russos: como sobreviver.”

  • Rússia bloqueia acesso ao tabloide alemão Bild, o jornal mais vendido na Europa

    O governo russo bloqueou o acesso ao site do tabloide alemão Bild, noticia a agência russa Interfax.

    De acordo com aquela agência, dois novos sites juntam-se à já longa lista de páginas bloqueadas pelo governo russo por expressarem visões sobre a guerra na Ucrânia contraditórias com a narrativa oficial do regime de Moscovo.

    Trata-se do site do Bild, tabloide alemão que é o jornal mais vendido da Europa, e do blogue do jornalista russo Alexander Nevzorov, fervoroso crítico do regime de Putin.

    O acesso às páginas de vários meios de comunicação social ocidentais, incluindo, por exemplo, a BBC, tem sido sistematicamente bloqueados pelo governo russo, com o objetivo de impedir a difusão de informações sobre a guerra na Ucrânia que não sejam coerentes com a narrativa oficial do Kremlin, que classifica a guerra como uma “operação militar especial” destinada a “desnazificar” a Ucrânia.

    No caso de Nevzorov, pende sobre o jornalista uma acusação de disseminação de informações falsas por ter publicado notícias sobre o bombardeamento — real — de uma maternidade na cidade ucraniana de Mariupol.

  • Papa volta a condenar guerra e pede que se procure “seriamente” a paz

    O papa Francisco voltou a condenar hoje a guerra na Ucrânia, a repudiar os conflitos que “devastam” o presente e o futuro das sociedades e pediu aos governantes que negoceiem “seriamente” a paz.

    “Passou mais de um mês desde o início da invasão da Ucrânia, desde o início desta guerra cruel e sem sentido que, como todas as guerras, é uma derrota para todos. Há que repudiar a guerra que obriga pais e mães a enterrar os seus filhos, que faz com que homens matem os seus irmãos sem nunca os ter visto”, disse o soberano pontífice após a oração do Angelus na praça São Pedro no Vaticano, considerando que “os poderosos decidem e os pobres morrem”.

    Francisco sustentou que a guerra é “um bárbaro e ato sacrílego” contra uma “Ucrânia martirizada” e que “não pode ser algo inevitável” ao qual as pessoas se acostumam.

    “Rezo para que todos os líderes políticos pensem sobre isso, se envolvam e entendam, olhando para uma Ucrânia martirizada, como cada dia de guerra piora as coisas para todos. Por isso renovo meu apelo: basta”, acrescentou o papa argentino, que falava aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, alguns dos quais agitavam bandeiras ucranianas.

  • Dia Mundial do Teatro. António Costa assinala que salas de espetáculo também são locais de resistência

    O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje, a propósito do Dia Mundial do Teatro, que a guerra na Ucrânia demonstrou que os teatros “não são apenas espaços de cultura, são lugares de resistência”.

    Costa escreveu na rede social Twitter que “como a guerra na Ucrânia tristemente demonstra, os teatros não são apenas espaços de cultura, são lugares de resistência”.

    O primeiro-ministro aludiu ao teatro de Mariupol, na Ucrânia, que foi bombardeado pela força aérea russa em 16 de março. As instalações do teatro estavam a ser utilizadas para abrigar pessoas.

    De acordo com o último balanço feito pelas autoridades locais, na sexta-feira, pelo menos 300 terão morrido na sequência do bombardeamento. O teatro abrigava mais de 1.000 pessoas.

    António Costa também escreveu no Twitter que, ao contrário do que aconteceu nos últimos dois anos por causa da pandemia, este ano é possível celebrar o Dia Mundial do Teatro “com as salas abertas e com aplausos”.

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