Histórico de atualizações
  • Boa tarde, passámos a seguir a guerra da Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Trabalhar com Trump? “Árduo, mas nós somos trabalhadores árduos”, diz Zelensky

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Países Baixos asseguram entrega de F-16 à Ucrânia em breve

    O ministro da Defesa neerlandês, Ruben Brekelmans, afirmou que os Países Baixos farão chegar à Ucrânia caças F-16 o mais brevemente possível.

    “O que posso dizer é que os F-16 chegarão a curto prazo e que estamos a trabalhar arduamente para garantir que isso aconteça o mais rapidamente possível”, adiantou à agência ucraniana Ukrinform. Não avançou o número exato, por considerar poder ser informação valiosa para a Rússia.

  • Borrell insiste que Sérvia aprove sanções contra a Rússia por ambicionar aderir à União Europeu

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, insistiu hoje, numa reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, Marko Duric, que Belgrado deve aprovar as sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia, visto aspirar aderir ao bloco.

    Durante a reunião em Bruxelas, Borrell transmitiu as “fortes expectativas” da UE com a Sérvia de alcançar uma “harmonização completa” com a Política Externa Comunitária, frisando que é essencial para um país candidato, de acordo com um comunicado divulgado pelo Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE).

    Belgrado condenou a guerra da Rússia contra a Ucrânia e defende a sua integridade territorial, mas não aplica sanções ocidentais contra Moscovo

  • Rússia acolhe posição de vice de Trump sobre a Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo deixou hoje claro que a Rússia vê com bons olhos a nomeação de JD Vance como vice-presidente do candidato republicano Donad Trump.

    “Ele é pela paz, pelo fim dos apoios [militares]. Só podemos acolher isto porque, de facto, é necessário parar de encher a Ucrânia com armas, e a guerra vai acabar”, afirmou Sergei Lavrov numa conferência de imprensa à margem do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.

    J.D. Vance tem sido crítico do envio de armas norte-americanas à Ucrânia. Na conferência de segurança de Munique, em fevereiro, sugeriu que a Kiev devia negociar com a Rússia porque os Estados Unidos e os outros aliados não podem apoiar o país indefinidamente, lembra a CNN.

  • Primeiro-ministro checo recorda Hitler e diz que “missão de paz” de Orbán só ajuda Putin

    Os esforços de Viktor Orbán para se apresentar como um pacificador de alto nível ao encontrar-se com líderes mundiais, incluindo Putin, são “errados” e “não são do interesse da Europa”, afirmou ao The Guardian o primeiro-ministro da República Checa, Petr Fiala,

    O que Viktor Orbán faz não é do interesse da Europa, não é do interesse do meu país, não é do interesse do povo ucraniano (…) Infelizmente, ajuda Vladimir Putin nesta situação. E isso é errado”, frisou.

    Para Petr Fiala, a viagem do primeiro-ministro húngaro a Moscovo faz lembrar o apaziguamento de Hitler antes da Segunda Guerra Mundial.

    Após reunião com Putin, Orbán admite que Moscovo e Ocidente estão “muito distantes” sobre guerra na Ucrânia

    “Muitas pessoas acreditavam que se déssemos algum território a Hitler ou se discutíssemos com Hitler, isso evitaria a guerra — o oposto estava certo”, disse, numa referência ao Pacto de Munique de 1938, que permitiu a anexação alemã dos Sudetas, na então Checoslováquia ocidental.

  • Stoltenberg anuncia novo representante da NATO na Ucrânia

    A NATO anunciou, em comunicado, que Patrick Turner será o novo representante da Aliança na Ucrânia.

    O secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, destacou os longos anos de liderança e experiência do funcionário: “[Turner] tem um forte historial de resultados. Estou certo de que se destacará neste importante papel, enquanto a NATO continua a reforçar o seu apoio à Ucrânia”.

    Patrick Turner mostrou-se “verdadeiramente honrado” por liderar a representação da Aliança em Kiev, cargo que desempenhará já a partir de setembro.

  • Rússia pronta para trabalhar com qualquer Presidente dos EUA

    A Rússia está disposta a trabalhar com qualquer líder dos EUA que esteja disponível para desenvolver um “diálogo equitativo e mutuamente respeitoso”, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov.

    Durante uma conferência de imprensa nas Nações Unidas, Lavrov recordou que durante a administração do ex-presidente dos EUA Donald Trump, ainda havia diálogo em curso, apesar das graves sanções impostas pelos EUA a Moscovo.

  • Comissão europeia aprova primeira fração de novo programa no valor de 4,2 mil milhões de euros

    A Comissão Europeia aprovou hoje a primeira entrega do novo programa de apoio à Ucrânia, só faltando agora a confirmação do Conselho da União Europeia para o pagamento de 4,2 mil milhões de euros. O programa Ukraine Facility tem como objetivo financiar a estabilidade a nível macro e a administração pública ucraniana. A aprovação da Comissão surge na sequência do cumprimento, por parte da Ucrânia, de nove indicadores de reforma, como indicado no comunicado do organismo europeu.

    A Presidente da Comissão partilhou a notícia nas redes sociais, notando que, na totalidade, o pacote pode chegar aos 12 mil milhões de euros. “A UE continua a apoiar firmemente a luta da Ucrânia pela liberdade e o seu caminho para a UE”, escreveu Ursula von der Leyen no X.

  • A Ucrânia e o "sonho": o que falta para a paz?

    O que quer, realmente, a Ucrânia? Poderá a Rússia permitir o “sonho”? Luís Tomé sublinha: “Afinal, todos os avisos devem ser levados a sério”. Em Gaza, permanece desconhecido o número de reféns.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    A Ucrânia e o “sonho”: o que falta para a paz?

  • Alemanha vai diminuir o apoio à Ucrânia para metade

    Depois dos 8 mil milhões de euros que Berlim entregou a Kiev este ano, esse valor vai passar para 4 mil milhões em 2025. O corte para metade está previsto num rascunho do orçamento alemão para o próximo ano, a que a Reuters teve acesso.

    “O financiamento à Ucrânia está assegurado durante o futuro próximo graças aos instrumentos europeus e aos empréstimos do G7”, argumentou hoje o ministro das Finanças alemão. Os mais recentes apoios do G7 e da NATO foram motivados pelos EUA, antecipando uma possível reeleição de Donald Trump, que os líderes ocidentais temem que retire ou diminua a entrega de fundos a Kiev.

    O arsenal alemão ficou diminuído depois de décadas de financiamento insuficiente e das múltiplas entregas à Ucrânia, incluindo os três sistemas Patriot — que representam 25% do stock alemão destes sistemas de defesa. Ainda assim, o governo comprometeu-se a cumprir a meta de investimento em defesa da NATO, de 2% do PIB.

  • Donald Trump diz que não gosta de sanções

    Donald Trump disse que “não gosta de sanções” quando, numa entrevista à Bloomberg publicada ontem, o jornalista lhe perguntou se o levantamento das sanções à Rússia faria parte de um potencial plano de paz do candidato republicano às eleições de novembro.

    “O que estamos a fazer com as sanções é obrigar toda a gente a afastar-se de nós. Por isso, não gosto de sanções”, disse o ex-Presidente dos Estados Unidos.

    “Achei que eram muito úteis com o Irão, mas nem sequer precisava tanto de sanções com o Irão. Disse-o à China, e a Rússia está numa posição semelhante”, referiu.

  • Países bálticos desligam-se de rede de energia partilhada com Rússia e Bielorússia

    A Estónia, a Letónia e a Lituânia vão desligar-se da rede de energia da era soviética, BRELL, no dia 8 de fevereiro de 2025. Neste momento, os fornecedores de energia dos três países ainda dependem dos operadores russos para controlar as frequências e equilibrar a rede.

    “Sempre soubemos muito bem que, tal como nos tornámos parte da União Europeia e da NATO , também íamos fazer parte do sistema de energia europeu”, escreveu ontem o ministro da Defesa da Lituânia, numa publicação no Facebook, em que anunciou a assinatura dos acordos para a saída da rede BRELL.

    Os países Bálticos chegaram a um acordo com a União Europeia para estabelecer ligação em 2018. Incorporar três novos países na rede europeia representa um esforço de 1,2 mil milhões de euros, dos quais 75% vão ser assegurados pelos fundos comunitários, relatou a empresa Litgrid, citada pela Reuters.

  • 95 prisioneiros de guerra ucranianos já regressaram a casa

    Volodymyr Zelensky anunciou hoje que mais 95 prisioneiros de guerra “já foram libertados do cativeiro russo”. Tinha sido noticiado que seriam libertados 90 soldados de cada lado, mas o número acabou por ser mais alto.

    “Continuamos a trazer as nossas pessoas para casa. Estes são guerreiros das Forças Armadas, da Guarda Nacional e das guardas fronteiriças”, escreveu o Presidente ucraniano nas suas redes sociais, onde partilhou imagens dos 95 homens e um vídeo da sua chegada à Ucrânia.

    “Estou agradecido à nossa equipa responsável pelas trocas e aos Emirados Arábes Unidos por mediarem esta libertação. Não importa o quão difícil é, procuramos todos os que possam estar prisioneiros e temos de os trazer a todos de volta“, acrescentou.

  • "Memória eterna a todas as vítimas da agressão russa": Zelensky lembra 10 anos da queda do voo MH17

    “O mundo inteiro testemunhou aí quem veio fazer a guerra contra a Ucrânia e que o mal russo é uma ameaça não só para nós, mas para todos. Foram mortas 298 pessoas, incluindo 80 crianças, cidadãos de uma dúzia de países de diferentes partes do mundo”, escreveu o Presidente ucraniano na rede social X.

    “A responsabilização da Rússia por esta atrocidade é inevitável. Todos os culpados deste e de outros crimes de guerra russos ouvirão os veredictos que merecem. Memória eterna para todas as vítimas da agressão russa”, continuou Zelensky, partilhando ainda um vídeo com vários momentos e reações internacionais ao ataque.

    No dia 17 de julho de 2014, um avião civil que fazia um voo entre Amesterdão e Kuala Lumpur — MH17 — foi abatido na região do Donbas, na Ucrânia, por forças separatistas russas. No final de 2022, o Tribunal Internacional de Justiça condenou três suspeitos a prisão perpétua, mas, até hoje, a Rússia recusa responsabilidades pela morte dos quase 300 civis.

  • João Oliveira votou contra a resolução de apoio à Ucrânia, Catarina Martins e Tânger Corrêa abstiveram-se

    Os eurodeputados portugueses votaram, de forma esmagadora, a favor da resolução de apoio à Ucrânia, mas houve exceções.

    O eurodeputado do PCP, João Oliveira, votou contra. Do lado do Chega — que tinha de lidar com a crítica do documento a Viktor Orbán — houve divergência na própria bancada. António Tânger Corrêa também se absteve na votação e Tiago Moreira de Sá votou a favor.

  • Rússia impede civis de entrarem em 14 localidades na fronteira com a Ucrânia

    A Rússia não autoriza que civis entrem em 14 vilas e aldeias na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia. A decisão foi anunciada pelo governador Vyacheslav Gladkov, devido à situação “extremamente difícil” que se vive na região, para onde Kiev tem dirigido grande parte dos seus ataques.

    “Espero que concordem que é inaceitável deixar mulheres e crianças em povoações que estão a ser bombardeadas diariamente. Já perdemos muitos civis, muitos estão feridos”, declarou Gladkov no vídeo publicado, citado pela Reuters. As novas medidas incluem ainda a obrigatoriedade da utilização de equipamento como capacetes, coletes à prova de bala e veículos blindados, para circular nas zonas bloqueadas.

    O governador acusa a Ucrânia de ter disparado 76 mísseis e 29 drones contra Belgorod, só durante o dia de ontem, ferindo quatro pessoas e explica que as medidas de segurança são uma forma de fazer frente aos ataques ucranianos.

  • Parlamento Europeu aprova resolução que garante continuar a apoiar a Ucrânia e que é crítica da ida de Orbán a Moscovo

    O novo Parlamento Europeu acaba de renovar o apoio a Kiev a0 aprovar uma resolução sobre a “necessidade de a UE apoiar continuamente a Ucrânia”.

    A mesma resolução deixa claro que o desconforto pelas “visitas [de Viktor Orbán] inesperadas e não coordenadas à Federação da Rússia e à República Popular da China, em 5 e 8 de julho de 2024, respetivamente”. E acrescenta que “estas reuniões não tiveram o apoio de nenhuma instituição da UE nem dos Estados‑Membros”.

    495 deputados em 679 votantes (720 no total) votaram a favor da proposta, 137 votaram contra e 47 abstiveram-se.

    *Em Estrasburgo

  • Kiev indica que mais de 42 mil cidadãos ucranianos estão desaparecidos

    Mais de 42 mil cidadãos ucranianos estão dados como desaparecidos pelas autoridades devido à guerra, à ocupação de territórios por parte da Rússia ou a catástrofes naturais, indicou hoje o Governo de Kiev.

    O Ministério do Interior da Ucrânia, equivalente ao Ministério da Administração Interna, citado pela agência Ukrinform, refere que desde o estabelecimento do registo sobre pessoas desaparecidas, as autoridades ucranianas identificaram um total de 51 mil cidadãos “com paradeiro desconhecido”.

    Dmitro Bogatiuk, funcionário do ministério, disse à Ukrinform que a maioria das pessoas encontradas “com vida são prisioneiros de guerra” acrescentando que, entretanto, “quatro mil cidadãos que estavam desaparecidos foram encontrados mortos”.

    Atualmente, o registo oficial de Kiev indica que “42 mil cidadãos são considerados desaparecidos”.

    As autoridades de Kiev têm reiteradamente acusado a “falta de transparência da Rússia” quanto a informações sobre soldados ucranianos capturados no contexto da guerra.

  • Medvedev avisa: adesão da Ucrânia à NATO será vista pela Rússia como declaração de guerra

    É mais uma mensagem truculenta do anterior primeiro-ministro e Presidente russo: se a Ucrânia entrar para a NATO, haverá guerra.

    “Isto, na sua essência, seria uma declaração de guerra — embora com um atraso”, referiu.
    “As acções que os adversários da Rússia têm vindo a tomar contra nós há anos, expandindo a aliança levam a NATO a um ponto sem retorno.”

    E avisa: “Se isto vai despedaçar o planeta inteiro depende apenas da prudência do lado (da NATO)”.

  • “Zelensky já está a sentir o regresso de Trump à presidência”

    José Filipe Pinto fala da “perda de terreno” de Zelensky para negociar e do apoio que continua a chegar a “conta gotas”. O politólogo lembra a posição de Putin: “É ele que decide quem pode dar opiniões”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Zelensky já está a sentir o regresso de Trump à presidência”

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