Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • China aumentou importações de petróleo russo

    As importações chinesas de petróleo russo atingiram em maio o nível mais elevado desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, segundo dados oficiais divulgados esta terça-feira em Pequim.

    No mês passado, o gigante asiático comprou cerca de 9,71 milhões de toneladas de petróleo à Rússia, de acordo com os dados citados pela agência francesa AFP. Este volume foi quase o dobro do registado em fevereiro de 2022, quando a China comprou 5,4 milhões de toneladas de petróleo russo.

  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog sobre a guerra na Ucrânia, mas não deixámos de acompanhar em direto tudo o que se passa no cenário deste conflito armado. Neste 482º dia da guerra pode seguir tudo neste novo liveblog, aqui. Até já.

    Ucrânia diz ter destruído 5 companhias e 13 tanques russos no sudeste em 24 horas

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O ministro da Defesa ucraniano elogiou hoje o discurso da presidente do Parlamento Europeu na Assembleia da República em Portugal, sublinhando as críticas de Roberta Metsola à posição do Partido Comunista Português (PCP) sobre a guerra;

    • O Presidente ucraniano fez ao final da noite mais um dos seus pontos de situação diários sobre a invasão. Num dia em que Kiev reconheceu que a situação no leste do país (onde os russos estão a contra-atacar), Volodymyr Zelensky garantiu, ainda assim, que a Ucrânia continua a alcançar os seus objetivos militares;

    • A Ucrânia fez uma avaliação da sua contraofensiva e anunciou que, ao longo das últimas duas semanas, reconquistou oito aldeias;

    • O opositor político russo, Alexei Navalny, anunciou hoje que pretende levar a cabo uma campanha na opinião pública para fazer os russos mudarem de ideias relativamente à guerra na Ucrânia;

    • Três pessoas ficaram feridas em Beryslav, na região sudeste de Kherson, na sequência de um ataque feito pelas tropas russas, indica o Kyiv Independent, citando uma publicação do administrador regional no Telegram;

    • Pelo menos 30% das amostras retiradas de corpos de água e áreas recreativas em Kherson, Odesa e Mykolaiv não cumprem os critérios de higiene após o ataque à barragem de Kakhovka, anunciou o Ministério da Saúde da Ucrânia;

    • O principal comandante das Forças Armadas ucranianas afirma que a Rússia está a reforçar a sua presença na região com o envio de reservistas e a colocar minas no território.

  • Ativista anti-guerra russo morreu na prisão. Polícia diz que foi suicídio, mas há acusações de tortura

    Anatoly Berezikov poderá ser o primeiro ativista político anti-guerra na Ucrânia a morrer sob custódia da polícia russa. O registo de suicídio é rejeitado por alegações de tortura.

    Ativista anti-guerra russo morreu na prisão. Polícia diz que foi suicídio, mas há acusações de tortura

  • Zelensky garante que contraofensiva continua a correr bem. "Não perdemos posições"

    O Presidente ucraniano fez ao final da noite mais um dos seus pontos de situação diários sobre a invasão. Num dia em que Kiev reconheceu que a situação no leste do país (onde os russos estão a contra-atacar), Volodymyr Zelensky garantiu, ainda assim, que a Ucrânia continua a alcançar os seus objetivos militares.

    Não perdemos posições. Apenas libertámos [território]. Eles têm apenas baixas. No geral, a situação é de pressão, pressão nossa, que nos permite abrir caminho para içar a nossa bandeira. As cores azuis e amarelas vão voar sobre todo o nosso sul e leste. E o estado maléfico não tem quaisquer fortificações ou reservas que parem a Ucrânia. Porque estamos na nossa própria terra, e isso é a nossa maior força”, declarou na sua mensagem em vídeo.

    O dia de Zelensky foi ainda marcado por uma conversa com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, a quem o chefe de Estado agradeceu pelo apoio militar prestado e, em particular, pela decisão hoje conhecida em Londres, segundo a qual os bens russos no país permanecerão congelados até que a Ucrânia seja compensada pela guerra – algo que Zelensky diz ser “justo”.

    O Presidente ucraniano recuperou ainda a missão de paz africana à Ucrânia e à Rússia, a propósito de uma conversa mantida hoje com os primeiros-ministros dos Países Baixos e da Dinamarca. “Cada um destes passos só nos convence mais que o mundo deve trabalhar mais ativamente com a Fórmula de Paz [ucraniana]. Porque esta é a única Fórmula que responde por inteiro a cada aspeto da loucura russa” disse Zelensky, numa aparente crítica à posição neutral adotada pelos líderes africanos.

  • Ministro da Defesa ucraniano elogia críticas à "hipocrisia" do PCP feitas por Roberta Metsola 

    O ministro da Defesa ucraniano elogiou hoje o discurso da presidente do Parlamento Europeu na Assembleia da República em Portugal, sublinhando as críticas de Roberta Metsola à posição do Partido Comunista Português (PCP) sobre a guerra.

    “Exemplo brilhante de Roberta Metsola a combater a hipocrisia e o ‘apaziguamento’ com honestidade e verdade”, destacou Oleksii Reznikov numa publicação na rede social Twitter.

    Reznikov agradeceu ainda o “compromisso e apoio” de Metsola “à Ucrânia e à democracia”, numa publicação com um vídeo onde é apresentada a posição da presidente do Parlamento Europeu e da deputada comunista Paula Santos em discursos proferidos na Assembleia da República em Lisboa.

    Roberta Metsola desafiou na sexta-feira a deputada comunista Paula Santos a falar no Parlamento de Kiev perante os deputados ucranianos.

    “Eu decidi falar no Parlamento da Ucrânia no dia 01 de abril de 2022. Peço-lhe [deputada Paula Santos] para que diga o que disse aqui em frente aos deputados ucranianos. Para falar com esses deputados que não falam com as mulheres durante semanas, cujos filhos não podem ir à escola (…). Isto não se trata de ficar sentado à mesa e fazer com que as pessoas negoceiem, isto é sobre fazer com que a Rússia saia da Ucrânia. Nem mais nem menos”, disse Metsola dirigindo-se à deputada do PCP.

    A líder parlamentar comunista reiterou que “é preciso parar de instigar e alimentar a guerra na Ucrânia e abrir vias de negociação”, e considerou que “a UE que mobiliza e disponibiliza milhões de euros para o armamento é a mesma que recusa a valorização dos salários e das pensões”.

    O PCP respondeu no domingo à presidente do Parlamento Europeu considerando que “na Ucrânia o que existe é um simulacro de Parlamento, de cuja composição foram banidas e ilegalizadas as forças democráticas, de esquerda e progressistas”.

    “O PCP rejeita e repudia as expressões de arrogância e ingerência que a presidente do Parlamento Europeu decidiu exercitar na sua passagem pela Assembleia da República”, lê-se na nota, que acrescenta que “Metsola deve saber que em boa verdade na Ucrânia o que existe é um simulacro de Parlamento, de cuja composição foram banidas e ilegalizadas as forças democráticas, de esquerda e progressistas”.

  • Kiev: Rússia está a minar zonas no sul e a enviar reservistas para a região

    O principal comandante das Forças Armadas ucranianas afirma que a Rússia está a reforçar a sua presença na região com o envio de reservistas e a colocar minas no território.

    “O adversário está a tentar impedir o avanço das nossas unidades. Para conseguir isto, instalaram um sistema de fortificações com campos de minas e um número significativo de reservistas”, disse o general Valeriy Zaluzhnyi.

    A Rússia está a resistir à contra-ofensiva ucraniana no terreno, segundo os relatos que chegam daqueles locais. Kostiantyn Denysov, membro da Legião da Liberdade pró-ucraniana, descreveu às televisões da Ucrânia as defesas russas, que incluem “trincheiras e zonas minadas”.

    “Temos de admitir que o inimigo se entrincheirou bem. Trouxeram soldados profissionais do exército e há alguns mobilizados, incluindo da região de Moscovo”, contou.

    “O inimigo tem muita artilharia. Estão a atacar os nossos homens de todo o lado. Usam drones para ajustar o ataque.”

  • Ministério da Saúde diz que amostras de água de Kherson, Odesa e Mykolaiv não cumprem critérios de higiene após ataque a barragem

    Pelo menos 30% das amostras retiradas de corpos de água e áreas recreativas em Kherson, Odesa e Mykolaiv não cumprem os critérios de higiene após o ataque à barragem de Kakhovka, anunciou o Ministério da Saúde da Ucrânia.

    O relatório, que é citado pelo jornal Kyiv Independent, avança que Odesa é a zona com amostras que suscitam maior preocupação, por excederem de forma significativa e constante os indicadores sanitários e toxicológicos.

  • Três civis feridos em Beryslav, em Kherson

    Três pessoas ficaram feridas em Beryslav, na região sudeste de Kherson, na sequência de um ataque feito pelas tropas russas, indica o Kyiv Independent, citando uma publicação do administrador regional no Telegram.

    Pelo menos cinco edifícios residenciais, duas residências e ainda um edifício administrativo foram atingidos.

  • Ucrânia diz que reconquistou oito aldeias nas últimas duas semanas

    A Ucrânia fez uma avaliação da sua contraofensiva e anunciou que, ao longo das últimas duas semanas, reconquistou oito aldeias.

    A informação foi dada pela vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, depois de ter confirmado a tomada da aldeia de Piatykhatky.

    “Ao longo das duas semanas de operações ofensivas nas direções de Berdiansk e Melitopol, libertámos oito localidades”, confirmou a ministra no Telegram.

  • Navalny promete campanha para "virar os russos contra a guerra"

    O opositor político russo, Alexei Navalny, anunciou hoje que pretende levar a cabo uma campanha na opinião pública para fazer os russos mudarem de ideias relativamente à guerra na Ucrânia.

    Num comunicado publicado no seu site a propósito do novo julgamento de que é alvo, Navalny explicou a sua ideia.

    “Quero apelar à ação de todos e usar este dia para anunciar o nosso novo e muito importante projeto. Grande máquina de agitação. Máquina de verdade”, afirma o político.

    “Vamos conduzir uma campanha eleitoral contra a guerra. E contra Putin. Exatamente. Uma campanha longa, teimosa, extenuante, mas fundamentalmente importante para virar as pessoas contra a guerra”.

  • Sondagem demonstra popularidade de Zelensky

    Mais de 70% dos inquiridos defende continuidade do presidente “após a vitória” da Ucrânia na guerra. Ainda neste episódio, a discussão em torno da adesão à NATO e o novo apoio do Banco Mundial a Kiev.

    Ouça aqui o novo episódio de Guerra Traduzida, versão Ucrânia

    Sondagem demonstra popularidade de Zelensky

  • Rússia evita "série de ataques terroristas" da Ucrânia

    Os serviços secretos afirmam que estes ataques visavam territórios sob controlo militar da Rússia. Ainda o soldado russo que admite: “Começo a perceber que não estamos do lado certo”.

    Ouça aqui o episódio de Guerra Traduzida, versão Rússia

    Rússia evita “série de ataques terroristas” da Ucrânia

  • Ponto de situação. O que aconteceu esta manhã?

    A manhã ficou marcada pelas acusações em torno da barragem de Nova Kakhovka. Para além disso, há intensificar de combates na zona leste da Ucrânia, com uma contra-ofensiva russa. E voltaram a registar-se ataques em território russo, na zona de Belgorod.

    • A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa a Rússia de estar a impedir que chegue a ajuda humanitária à região afetada pela destruição da barragem de Nova Kakhovka, há cerca de duas semanas.

    • Uma imagem de drone publicada esta segunda-feira pela agência Associated Press mostra que terá estado parado ao pé da barragem de Nova Kakhovka um carro, que se acredita estar armadilhado com explosivos, perto da barragem que foi depois destruída.
    • Os serviços de segurança russos (o FSB) dizem ter evitado uma série de “planos terroristas e de sabotagem” por parte da Ucrânia, planos que incidiam em zonas na Ucrânia que estão sob controlo militar russo.
    • O Exército ucraniano indicou hoje ter reconquistado a cidade de Pyatykhatky, situada na “frente sul” do conflito com as forças russas que invadiram o país em 2022.
    • A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, reconheceu hoje que a situação no leste do país é neste momento “difícil” para as tropas ucranianas. A Rússia está a levar a cabo um contra-ataque nas zonas de Lyman e Kupyan.
    • Pelo menos sete pessoas ficaram feridas na sequência de ataques à região russa de Belgorod esta segunda-feira.

      Hoje registaram-se também ataques de artilharia na região de Kursk, também próxima da fronteira com a Ucrânia. Não há feridos a registar.

    • Um responsável pró-russo da região de Zaporíjia ficou ferido na sequência de uma explosão no seu carro, registada quando viajava na península da Crimeia.
    • A China renovou a promessa de não fornecer armas à Rússia para usar na guerra contra a Ucrânia, afirmou hoje em Pequim o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
    • O secretário-geral da NATO confirmou que a Ucrânia não vai receber um convite formal para se juntar à Aliança na próxima cimeira, em julho.
    • Volodymyr Zelensky, o Presidente ucraniano, diz que “tudo vai ser reconstruído” no país, assim que que a guerra terminar”. A declaração surge em vésperas de se iniciar a conferência conjunta do Reino Unido e da Ucrânia, para se falar na reconstrução do país.

    • Ainda a propósito dessa conferência, Zelensky falou com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e voltou a pedir ao Reino Unido armamento de longo alcance.
    • O governo ucraniano acusou a Hungria de estar a impedir-lhe o acesso a onze prisioneiros de guerra que foram entregues ao país pela Rússia.
    • O opositor russo Alexei Navalny enfrentou hoje o primeiro dia de um novo julgamento. A acusação é de apoio ao extremismo e pode valer mais 30 anos de prisão.
    • O Supremo Tribunal da Moldávia anunciou hoje que declarou inconstitucional o partido pró-russo Shor, que há meses lidera protestos contra o governo pró-ocidental do país.
    • Portal noticioso anti-Putin cita fontes do Kremlin que garantem que foi duplicada a dose de vodka, conhaque e vinho que é diariamente distribuído pelos altos funcionários do governo de Moscovo.

  • Ucrânia acusa Hungria de estar a impedir-lhe acesso a prisioneiros de guerra

    O governo ucraniano acusou a Hungria de estar a impedir-lhe o acesso a onze prisioneiros de guerra que foram entregues ao país pela Rússia.

    “Todas as tentativas dos diplomatas ucranianos ao longo dos últimos dias para estabelecer contacto direto com os cidadãos ucranianos não foram bem sucedidas”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Oleg Nikolenko.

    Os onze prisioneiros foram transferidos da Rússia para a Hungria no início do mês, através da intervenção da Igreja Ortodoxa Russa.

    Os soldados são da região da Transcapátia, uma região ucraniana na fronteira com a Hungria em que muitos cidadãos são etnicamente húngaros.

  • Responsável pró-russo de Zaporíjia ferido em explosão no seu carro

    Um responsável pró-russo da região de Zaporíjia ficou ferido na sequência de uma explosão no seu carro, registada quando viajava na península da Crimeia.

    Vladimir Yepifanov é assistente do vice-primeiro-ministro de Zaporíjia na administração pró-russa colocada na região.

    “Esta manhã cedo, por volta das quatro da manhã, um carro explodiu na auto-estrada Yevpatoria em Simferopol, onde viajava o assistente do vice-primeiro-ministro para o desenvolvimento económico da região de Zaporíjia e também candidato ao parlamento pelo partido Rússia Unida Vladimir Yepifanov”, afirmou um responsável pró-russo de Zaporíjia.

    Os três passageiros que seguiam no carro ficaram feridos com queimaduras, algumas graves.

  • Ucrânia reconhece situação "difícil" no leste do país. Rússia reage à ofensiva em Lyman e Kupyan

    A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, reconheceu hoje que a situação no leste do país é neste momento “difícil” para as tropas ucranianas. A Rússia está a levar a cabo um contra-ataque nas zonas de Lyman e Kupyan.

    “Regista-se uma atividade elevada de ataques inimigos. Batalhas intensas continuam”, admitiu a vice-ministra no Telegram.

    O objetivo russo, diz a ministra, é “chegar às fronteiras das regiões de Donetsk e Lugansk”. “Concentraram um número significativo de unidades no leste, em particular unidades de assalto aéreo”.

  • Alexei Navalny enfrenta novo julgamento. Pode receber mais 30 anos de prisão

    O opositor russo Alexei Navalny enfrentou hoje o primeiro dia de um novo julgamento. A acusação é de apoio ao extremismo.

    Navalny está atualmente a cumprir uma pena de quase 12 anos de prisão. Se for condenado neste novo julgamento, pode ter uma pena adicional de 30 anos de prisão.

    O juiz presente nesta sessão — onde se registaram problemas no áudio para os jornalistas presentes — decretou que o resto do julgamento irá decorrer à porta fechada.

  • Sete feridos em ataque a Belgorod

    Pelo menos sete pessoas ficaram feridas na sequência de ataques à região russa de Belgorod esta segunda-feira.

    A informação foi dada pelo governador local, Viachelav Gladkov. “Segundo dados preliminares, sete pessoas estão feridas, entre elas um menino que uma clavícula fraturada”, afirmou o governador russo.

    Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia, tem sido alvo de vários ataques reivindicados pelos voluntários russos pró-Ucrânia da Legião pela Liberdade da Rússia.

    Hoje registaram-se também ataques de artilharia na região de Kursk, também próxima da fronteira com a Ucrânia. Não há feridos a registar.

  • Supremo Tribunal da Moldávia baniu partido pró-russo

    O Supremo Tribunal da Moldávia anunciou hoje que declarou inconstitucional o partido pró-russo Shor, que há meses lidera protestos contra o governo pró-ocidental do país.

    Com a decisão do tribunal, o Shor é automaticamente banido. O Ministério da Justiça irá agora criar uma comissão para dissolver legalmente o partido.

    Os deputados eleitos pelo partido poderão continuar no parlamento como deputados independentes.

    O Shor tem organizado manifestações contra o governo há quase um ano, pedindo a demissão da Presidente Maia Sandu. Esta acusa o partido de fazer parte de uma ofensiva russa para desestabilizar o país.

1 de 2